Mr. Teddy e Srta. Neném.

               



Eu estava cansada e com sono; não dormi muito bem na noite anterior, e acho que foi a pressão de volta a Hogwarts novamente; não que eu não amasse minha casa, minha mãe meu pai, até o chato do meu irmão, pelo contrario; mas é que eu estava ansiosa pra rever outras pessoas que eu também amava como minhas amigas e mais alguns por ai...

Levantei correndo, meus olhos estavam grudados não conseguia nem abri-los direito. Tanto que logo dei de cara coma porta do meu quarto; sempre acontecia quando eu não dormia bem.

- Mãe – gritei desesperada quando percebi que minha malas não estavam no lugar em que eu tinha deixado – você pegou as minhas malas?!

Ouve um silencio, e então escutei passos subindo as escadas.

 

- Como assim Katheryn? Pensei que já tinha arrumado as malas, não vai dar tempo de arrumar agora.

- Mas eu arrumei!

E era verdade, mas aquilo só podia ser coisa de uma pessoa, e  com certeza ela vai morrer. Scorpius sempre foi um metido atentado, que adora me provocar, e essa situação é bem a cara dele.

-SCORPIUS!

Desci correndo as escadas pra encontrar aquele traía de uma figa.

- Fala drogada – disse ele sentado na mesa tomando café com meu pai – qual você pegou dessa vez: Maconha, ou cocaína?

Palhaço.

 

- Scorpius... – repreendeu meu pai tomando mais um gole de seu café e olhando torto pro meu irmão – não é necessário usar exatamente essas palavras; seja mais educado, e apenas pergunte se ela cheirou.

Eu mereço!

- Um de vocês dois – eu disse apontando furiosa pra eles – se não foi os dois, pegaram minha malas; por tanto gostaria que fizessem o favor de devolver, porque eu quero me arrumar.

Meu pai olhou pra Scorpius e depois olhou pra mim.

 

- IDIOTA! PALHAÇO, não posso ser sua irmã panaca – disse batendo no braço de Scorpius – pai diz pra mim que esse negocio, é adotado!

- Porque esse estresse todo, eu não disse que foi seu irmão.

Bom, ai muda muita coisa mesmo.

 

- E quem foi então?!

- Fui eu, neném – neném era o apelido que meu pai colocou em mim quando eu era menor; eu era a neném e ele o Mr., Teddy era idiota fofo na época, mas agora... – estão no meu carro, pronto pra fazer uma viajem daqui a estação King cross.

Mais calma me sentei-me à mesa com o olhar irritado de Scorpius sobre mim; eu não tava nem ai, que manda não dizer que não foi ele.

- Porque no seu carro Draco? Vai dizer que você vai nos acompanhar hoje – disse zombeirenta me servindo de café preto e torrada com geléia de amendoim.

- Isso mesmo querida; faço questão desse ano acompanhar vocês até a estação.

- Draco já disse que isso não é necessário; alem do mais vai perder a reunião sobre as ações da empresa com os bruxos da comissão.

- Ast, eu quero acompanhar vocês hoje até a estação, não posso?

Eu sabia o porquê ele estava fazendo isso, e achava idiotice;

- Pai eu já disse pra você que não estou namorando!

- E o que você esta fazendo então neném – disse ele com a boca cheia de bolo.

Revirei os olhos; eu tinha que ser adotada, não é possível.

- Eu e George estamos apenas ficando, mais nada.

- Com licença – disse minha mãe – mas o que significa ficar?

- Ficar mãe – respondi casualmente, eu tava com uma vergonha; dessa vez minha crista tava totalmente baixa – é estar com uma pessoa sem compromisso algum.

A cara do meu pai murchou, e da minha mãe ficou levemente divertida; como se... Como se ela estivesse zuando com a cara do meu pai.

- Isso significa – disse o intrometido – que é só da umas pegadas.

Meu pai largou o guarda - napo na hora; e acho que nem engolir o bolo ele tava conseguindo. Tomou um gole o café, mas na hora acho que estava quente demais, porque ele se assustou e colou o café na mesa, com os olhos lagrimando, e cara totalmente virada numa pimenta.

Eu tava é lascada.

- Super Diver isso – disse ele tentando ser o mais calmo possível – francamente Astória, essa geração de hoje é muito estranha.

- Relaxa, está bem? Não é preciso se preocupar; meu lance com George é fraco.

Meu irmão caiu na gargalhada, meu pai não tirava os olhos de mim; por sua vez minha mãe enfiava uma bolacha inteira na boca, pra não rir.

- Mas me diga Kathy – disse Draco fazendo cara de desinteressado – como é o nome deste tão sortudo rapaz?

- George Finnigan, pai.

Ele arregalou os olhos pra mim.

- Um Finnigan?! A Meu Deus você escutou o que ela disse Ast?! Merlin, o que você tem na cabeça de se envolver com um...

- Pai da pra para de gritar um pouco?

- Ok Ok! George não é? – há essa hora ele já estava voltando ao seu normal – George an? Interessante! George, hm George; certamente um... George! Um...

- É amor, já sabemos que o nome do rapaz é George.

- Não é isso Astória, mas perceba. George – ele disse o nome com muita calma, para quem ainda não tinha percebidos suas silabas – não é um nome em que você queira gritar durante um orgasmo.( só pra minha cara mesmo!)

- Maria mãe de Jesus! – disse minha mãe tapando a boca, ainda não acreditando no que meu pai tinha acabado de dizer – você está delirando Draco!

Bom, eu não tinha mais nada a fazer; não conseguia nem defender o coitado do George, pois não conseguia parar de dar risada.

Sabe quando a besteira é tão estúpida que te faz rir, rir, rir?Então eu tava nessa; e meu irmão também.

Meu Pai tinha mudado muito depois que meu irmão nasceu, mas minha mãe diz que mudou mais ainda depois que eu nasci, foi como colocar um pouco mais de açúcar na vida amarga dele.

Todo dia ele acordava com uma piada e voltava com uma piada. Meu pai era uma pessoa muito especial pra mim.

- É pai – respondeu Scorpius ainda se recuperando do baque idiota do meu pai – nessa você se superou.

E num toque de mãos bem estranha que incluía: Um toque nas mãos, coraçãozinho, e saudação especificamente alemã dos nazistas; terminaram aquilo que os dois chamavam de “maneiro”. 

UHAAH.

- Chega garotos está na hora de ir. Você vai mesmo ir, Sr. Malfoy?

Meu pai olhou pra mim como se coubesse a eu responder; eu não queria que ele fosse não pelo motivo na qual ele queria ir.

- Eu preciso ir?

- Não por esse motivo. – eu sai da cozinha indo direto pra sala para pegar meu celular – tchau pai!

- Onde pensa que vai mocinha – o indagou assustado – andou se esquecendo de alguma coisa, não acha?

- Ah pai, isso não é realmente necessário.

- Você não sabe como, Katheryn.

Derrotada andei com passos lentos te ele; sabendo o que ele iria fazer, adiantei seus atos e puxei meu cabelo pra trás.

De vagar ele se aproximou dele, e cheirou lentamente; essa foi a vez que ele mais demorou.

- Qual cheiro dessa vez, Mr. Teddy? – perguntei sorrindo carinhosa.

Ele franziu o cenho, como se estivesse decifrando o cheiro de um vinho muito difícil de decifrar. Eu diria um... Francês!

- Cheiro de menina que está crescendo – seu olhar era estranho; talvez cabuloso, mas nada que cobrasse algo de mim.

-Isso é bom?

- Bom, acho que não pra mim.

Eu sorri para o meu velho, e lhe depositei um beijo na bochecha.

- Amo ‘ocê Mr. Teddy.

- Amo também, Srta. Neném.                 

Peguei meu celular e corri direto para o carro;

 

Talvez tudo mudasse como deveria mudar.

- Pronta docinho? – perguntou aquele louco, que diziam ser meu irmão.

Se eu estava pronta, eu sabia que sim; afinal, Hogwarts era a minha segunda casa.


- Como sempre... – olhei pra ele sorrindo torto – macaco louco.





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Bom gente é isso por enquanto; acho que ficou pequeno, mas esse "primeiro capitulo" era mais pra deixar claro as mudanças feitas ao decorrer dos anos...
Espero que tenham gostado, agora entrei de férias, vou poder postar pra caramba e tals.

o Proximo caps fala sobre a mudança de um (ex) ficante de Kathy,e como ela ficou decepsionada com a super mudança dele

E OBRIGADÃÃAÃO mesmo Caderninho azul, você é a primeira leitora sim, ameei seu coments e espero que goste da fic floor, muito obg mesmo pelo coments :)

é isso ai peoples, leiam, não tenham preguiça.


 E COMENTEM por favor, pra mim saber a opnião de vocês.

Xoxo pra vcs *---*

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