Matando a saudade



-Capitulo 6-Matando a saudade





Chegaram na estação já era tarde, Diana sem saber o que fazer apenas seguiu Harry e os outros, ao passar pela barreira viu um homem que reconheceu sendo seu antigo professor de DCAT – Olho-Tonto Moody – seguido de uma mulher, vamos dizer, diferente, logo seguiu Harry e os demais ao encontro deles.



-Oi!! Você deve ser Diana Laire? Estou certa? – perguntou a mulher sorridente.



-Fale mais baixo Ninfadora – a mulher apenas fez uma careta com o chamado de seu nome e começou mais baixo.



-Eu sou Ninfadora Tonks, mais me chame apenas de Tonks – e sorriu – não sei até hoje o que minha mãe teve na cabeça em me dar esse nome.



-Moody – começou Harry – e os outros?



-Estão espalhados – disse o homem resmungando – não podemos falhar em nada, vamos depressa – e o velho começou a andar para fora da estação arrastando os três mais Tonks junto. Quando pararam em um beco escuro.

-Esta quase na hora – disse o velho olhando o relógio.



-Para que? – perguntou a ruiva sem entender.



-Para a que a chave do portal seja acionada – disse tirando ao do bolso, que logo reconheceram sendo um binóculo – segurem – logo todos se espremeram para encostar no objeto – no três: um – ele fazia o número com a mão que estava livre – dois e já.



Todos sentiram um forte puxão no umbigo, logo estavam longe do beco e sentindo os pés voltarem ao chão a esquina de uma rua trouxa.



-Odeio isso – falou Diana com a mão na barriga – sempre da náusea! – e Tonks colocou uma mão no seu ombro.



-Já passa, sempre acontece comigo também – e as duas sorriram.



-Se apressem – falou Moody surpreendendo a todos, ninguém, imaginaria que aquela perna de madeira correria tanto. Não tardou a pararem, o velho tirou um objeto que parecia um “isqueiro” e apontou para os postes de luzes, puxando cada luz de uma vez, e entregou um papel na mão de Diana para que esta lesse. A ruiva pegou o papel respondendo um “Obrigado” e o abriu assim reconhecendo a letra caprichada do diretor e o lendo.



“A sede da Ordem da Fênix encontra-se no largo Grimmauld, número doze, Londres.”



Diana olhou para as duas casas a frente de si e não viu nenhum número doze, estranhou e começou a se virar para perguntar, mas algo distraiu sua atenção, uma porta começou a surgir entre as duas casas, revelando a número doze.



-Agora vocês sabem – disse Olho-Tonto os empurrando para a porta da casa – silêncio, a Sra. Black ainda não nos deixou.



Diana entrou logo após Rony, e Tonks logo em seguida fechando a porta com cuidado, Moody apenas indicou uma escada para que eles descessem, e assim fizeram, mal a ruiva entrou no local e foi abraçada por seu pai e sorriu.



-Que bom te ver papai!



-É bom te ver também querida, senti sua falta – disse o homem a abraçando mais uma vez – agora quero que se comporte, terei que ir resolver alguns problemas no ministério – deu um beijo na bochecha da filha e subiu as escadas, assim Diana passou a olhar melhor o local.



Estava em uma cozinha, com uma mesa longa e sentada no final desta estava ele, seu querido Cedrico, que com a troca de olhares levantou e foi até ela a envolvendo em um abraço.



-Estava com saudades – disse o loiro se aproximando do rosto dela.

-Eu também! – disse a ruiva recebendo o beijo, sem notar que estava sendo observada.



-Queridos! – disse uma ruiva baixinha que logo Diana detectou ser a Sra. Weasley – sinto informa-los que agora já é tarde e vocês precisam dormir.

-Sim Sra. – e Molly sorriu e a abraçou.



-É muito parecida com sua mãe.



-Conhecia minha mãe?



-Um pouco – e a Sra. Weasley sorriu – agora já para cama os dois – disse os levando para fora da cozinha – eu os levarei até seus quartos! – começou a subir as escadas com os dois à frente, assim, deixou Cedrico em seu quarto e Diana no quarto que ela deduziu ser o da parte mais alta da casa.



Com um ultimo agradecimento entrou no quarto e se jogou na cama. Ainda deitada começou a olhar o quarto, que apenas havia a cama que ela estava deitada, um armário e seu malão que com certeza alguém tinha deixado enquanto estava na cozinha. Tomou coragem e levantou o abriu e começou a despir as roupas e começou a colocar o pijama de frio, quando estava fechando seu ultimo botão ouviu um baque em seguida sentiu uma pessoa a abraçando por trás e lhe beijando a nuca.



-Acha que eu com você aqui conseguiria dormir? – e Diana virou para encarar aqueles olhos azul-acizentados e sorriu.



-Tinha esquecido que você sabia aparatar – e deu um selinho nele – da próxima vez espera um pouco, pois eu estava me trocando.



-Se eu soubesse teria vindo antes – sorriu malicioso.



-Ced! – a ruiva corou e deu um tapinha em seu ombro.



-Brincadeira – o loiro riu da atitude da namorada e pegou no ultimo botão perto do pescoço de Diana e o fechou – esqueceu deste.



-Obrigado – disse fechando sua mão sobre a dele e o encarando em seguida – eu te amo.



-Eu te amo também Di – ele respondeu e logo deu um beijo longo e apaixonado na ruiva até que ouvi um ranger de escadas – boa noite! – e desaparatou, Diana apenas sorriu e se enfiou debaixo das cobertas ouvindo os passos pararem a frente da sua porta, com certeza alguém viera ver se não havia ninguém no quarto, e não demorou muito para ela adormecer já que estava cansada.



Diana ouvia passos, mas não queria levantar, estava com sono demais, quando ouviu baterem a sua porta.



-Acorde querida – reconheceu ser a voz da Sra. Weasley – venha tomar café da manha.



A ruiva sem muita escolha se levantou e começou a colocar a primeira roupa que viu em seu malão, descendo para a cozinha logo em seguida. Ao chegar viu que todos já estavam lá inclusive seu pai, lhe dando um sorriso paternal de que ela tanto adorava.



-Bom dia filha – disse o homem sorrindo a olhando por trás do “Profeta Diário”.



-Bom dia papai – a garota foi e deu um beijo no rosto do pai sentando logo em seguida notando a falta de Cedrico.



-Ele ainda deve estar dormindo – falou o pai respondendo sua pergunta – ele sempre é o ultimo a acordar – sorriu – vai acorda-lo, quem sabe você não o coloca na linha.



-Já venho então – a ruiva sorriu para todos os presentes e subiu as escadas até o quarto de Cedrico.



-Ced? – Diana bateu na porta do quarto pela 3ª vez, estava virada de costas para se retirar quando a esta se abriu e ela foi levada para dentro – Cedrico!



-Que foi? – perguntou com cara de inocente a fazendo virar para si.



-Nada, é que... – a ruiva parou de falar ao notar que o loiro estava apenas com uma calça, e sem camisa, apenas corou com a situação e reparou na cara de sono do namorado – estava dormindo?



-Estava sim – disse abraçando ela com mais força – o que devo a honra de sua presença?



-Pediram para eu te chamar para o café – sorrindo sem graça.



-Então isso pode esperar – ele a abraçou mais ainda (se isso era possível) e lhe deu um beijo longo e apaixonado.



-Eles devem estar já estranhando a nossa demora – disse entre o beijo.



-Que estranhem – e começou a beija-la mais intensamente começando a acariciar as costas de Diana por baixo da blusa.



-Ced...Acho melhor a gente parar por aqui – já estava toda arrepiada com o toque do namorado, que tirou a mão das costas dela ao ouvir falar e parou o beijo.



-Esta bem, vamos – deu um selinho nela e pegou uma camisa e vestiu e os dois desceram para tomar café.

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