Revelações



Revelações


 


 


Hermione bateu na porta do quarto de Rony, colocando a cabeça para dentro, assim que o ouviu mandá-la entrar.


 


O garoto terminou de colocar a camiseta apressado, se virando para encarar a garota que acabara de entrar em seu quarto.


 


- Oi – ela disse envergonhada notando que ele estava se trocando. Nunca havia confessado a ninguém, mas sempre tivera curiosidade em saber se Rony tinha tantas sardas no resto do corpo quanto tinha no rosto e nos braços. Corou violentamente com o próprio pensamento.


 


- Oi – Rony sorriu notando que ela estava com as bochechas coradas.


 


- Er... vim apenas te dar boa noite. – Hermione havia chegado naquela tarde, e passaria os últimos dias das férias na Toca. No entanto, mal havia se falado desde que ela chegara.


 


- Você não quer... er... ficar um pouco aqui? Digo, a gente tem tido tão pouco tempo juntos, você ficou com seus pais e agora vai voltar para Hogwarts. – Pediu sem desviar os olhos azuis dos dela. Havia ansiedade na voz do garoto.


 


Hermione acenou com a cabeça, andando em direção a gaiola de Pitchí.


 


- Senti sua falta – Ele se aproximou, mas Hermione deu alguns passos como se quisesse fugir. Tinha medo de que ele a beijasse e colasse seu corpo quente e forte ao dela, segurando-a pela cintura de forma possessiva, a deixando fraca e sem ar. Se Rony a tocasse, ela simplesmente não responderia pelos seus atos.


 


- Podemos ouvir música – sugeriu, notando a recusa de Hermione, mas decidiu ignorar; pegou o velho rádio que estava sobre o criado mudo, ligando-o em seguida.


 


- Ele ainda funciona? – Ela perguntou sorrindo.


 


- Parece que sim. – Disse, finalmente sintonizando o velho rádio em uma estação.


 


- Essa música – Hermione parou, prestando atenção ao som que preenchia o quarto.


 


- O que tem? – Perguntou Rony sem entender.


 


- É a música que dancei com Harry. – Ela disse sorrindo, parecendo feliz com a lembrança.


 


- Dançou com o Harry? Quando? – Rony pareceu confuso, algo estranho se contorceu de forma desagradável em seu estômago.


 


O sorriso de Hermione desapareceu, e ela sentou na beirada da cama de Rony.


 


- Bem, foi quando você foi embora – lembrar que ele havia ido embora era sempre doloroso, e ela evitava o assunto.


 


Talvez Hermione tenha percebido, mas a revelação definitivamente acertou Rony como um balaço errante.


 


"Quando eu fui embora?" 


 


Ele repetiu baixinho para si mesmo, o pânico de repente começava a se alastrar por todo o seu peito, fazendo-o arder.


 


A visão de Harry e Hermione dançando, rindo e se divertindo enquanto ele estava sozinho enfrentando saqueadores e lutando contra o pesado fardo de tê-los abandonado, fez seu corpo tremer involuntariamente. 


 


Hermione permaneceu imóvel, encarando-o com as sobrancelhas levantadas.


 


- Ron, você não está com ciúmes, está? – Perguntou hesitante, temendo a resposta ao notar a expressão no rosto do garoto.


 


Rony permaneceu em silêncio por alguns instantes, se perguntando o que mais eles teriam feito durante a sua ausência. 


 


Harry havia lhe dito que ela tinha chorado por semanas, quando foi embora. E agora Hermione lhe revelava que eles haviam dançado?


 


Será que Harry havia lhe dito aquilo apenas para fazê-lo se sentir melhor? Para não lhe ferir mais do que aquele pedaço maldito de alma de Voldemort já havia ferido?


 


Fechou os olhos, revivendo o horror que passara ao destruir o medalhão naquela noite, meses atrás.


 


- Ron – Hermione o chamou com a voz calma, talvez presumindo o que ele estava pensando.


 


- Ciúmes? Não, claro que não, Hermione! – Esbravejou em tom irônico, andando de um lado para o outro. – Por que eu estaria? Qual o problema em você ter tido um caso com Harry enquanto eu estive fora e nunca ter contado? – Seus olhos estavam injetados, e seu tom de voz se tornava cada vez mais agressivo.


 


A boca de Hermione escancarou-se em descrença.


 


- Um caso com o Harry? Francamente, Ronald, você está se ouvindo? – Ela se levantou indignada. Não admitiria tamanha ofensa. Rony não tinha o direito de duvidar dela e do seu melhor amigo.


 


- Você dançou com ele, não dançou? E essa música não me parece o tipo de música que permita que duas pessoas dancem separadas. – Ele apontou para o rádio furioso, enquanto a música tocava, deixando-o ainda mais frustrado e irritado.


 


- Ronald, você está sendo um completo idiota. – Hermione sentiu seus olhos arderem. Depois de tanto tempo não podia acreditar que estavam mais uma vez brigando, e mais uma vez por culpa do ciúmes tolo de Rony.


 


Mas Rony não parecia ouvi-la, continuou esbravejando frases desconexas.


 


A enxurrada dos piores sentimentos que o atormentaram quando estava usando aquele medalhão parecia estar devastando mais uma vez sua capacidade de ser racional.


 


- Eu sei bem o que significa dançar com uma garota, sei o quanto a proximidade dos corpos pode causar sensações inexplicáveis.


 


- Ah! Você sabe é? Com quantas garotas você já dançou Ronald para falar sobre isso com tanta propriedade? – Ela retomou o tom irônico, lutando contra as lágrimas.


 


- Eu sei as sensações que VOCÊ me despertou quando dançamos no casamento do meu irmão, e sei o quanto elas eram incontroláveis. – Ele praticamente cuspiu as palavras no rosto dela.


 


- Mas Harry é apaixonado pela sua irmã! Francamente!


 


- Maldição! Harry tinha acabado com a minha irmã se você não se recorda! - O tom jocoso de Rony, fez o sangue de Hermione ferver!


 


- E você sabe muito bem o porquê! Você está sendo patético!


 


- O que mais vocês fizeram? Um jantar romântico? Dividiram a mesma cama? - Rony definitivamente estava fora de si, desprovido de qualquer resquício de bom senso. Não parecia mais pensar ou ponderar o que estava dizendo.


 


Se parasse para pensar com calma, saberia que seu melhor amigo e Hermione jamais fariam isso.


 


- RONALD! CHEGA! PARA COM ISSO! - Hermione gritou de forma quase histérica, o rosto manchado por grossas lágrimas, que ela não foi capaz de impedir que caíssem.


 


Rony pareceu despertar dos seus devaneios, e ficou estarrecido ao vê-la chorando, embora o monstro do ciúme continuasse rugindo dentro do seu peito.


 


- Você é um cretino! Um completo imbecil – Ela se aproximou e esmurrou Rony com as mãos, tentando causar nele a dor que sentia por ser injustamente ferida e agredida. – Eu chorei por semanas quando você foi embora, eu... eu... não era nada além de um corpo vazio e sem vida.


 


Rony segurou as mãos dela, impedindo que continuasse lhe batendo. O peso da culpa o faz se sentir miserável.


 


- Hermione – tentou com a voz rouca, mas ela o interrompeu.


 


- Eu fiquei arrasada, era como se estivesse mutilada, tentando sobreviver sem um pedaço, sem o pedaço mais importante. 


 


Rony soltou suas mãos, se afastando alguns passos. Era a primeira vez que tocavam naquele assunto. Tudo que ele sabia era o que Harry havia lhe dito, e queria ouvir dela, saber de fato o que Hermione havia sentido, mesmo que isso o machucasse tanto.


 


- Todos os dias, eu acordava implorando para que tudo não tivesse passado de um terrível pesadelo. Eu nunca havia me sentido tão fria, tão vazia. Eu sequer sabia se você estava vivo. Faz ideia do quanto isso doía?


 


Ele não disse nada, mas fazia ideia sim. Temeu cada dia e cada noite que algo pudesse ter acontecido aos dois enquanto tentava encontrá-los novamente.


 


- E se eu tivesse perdido você para sempre? Eu tive tanto medo... – Ela limpou as lágrimas que escorriam pelo seu rosto com as mãos, parecendo desolada e fraca.


 


Rony sentiu um nó se formar em sua garganta. 


 


- E você acha que eu era única que estava sofrendo ali Rony? Harry estava destruído. Você sempre foi a coisa mais importante para ele. E ele me viu chorar todas as noites, sem poder fazer nada. E sabe por que, Rony? Porque ele partilhava da mesma dor que eu estava sentindo.


 


Rony engoliu o bolo que estava preso em sua garganta, mas não ousou interrompê-la. Ficou imóvel, ouvindo tudo que ela dizia.  


 


- Quando eu carregava o medalhão me sentia ainda mais vazia e desolada, e Harry sabia que eu estava sofrendo, ele sabia o que eu sentia, Rony. Eu passei a ouvir esse rádio todos os dias – ela apontou para o objeto com raiva –, eu temia ouvir seu nome através dele, mas eu precisava ouvir para saber que você continuava vivo.


 


Rony sentiu seus olhos arderem, e continuou a observá-la em silêncio.


 


- Uma noite tocou essa música, e Harry andou até mim e sem dizer nada me puxou para dançar, e eu me sentia tão triste, tão sozinha... Harry não estava apenas tentando me alegrar, ele estava tentando alegrar nós dois, porque estávamos há dias sem sequer falar um com o outro. Cada um preso na sua dor.


 


- E você se sentiu melhor? – Perguntou num sussurro, a respiração pesada.


 


- Rony - Hermione suspirou, exasperada. – Nada poderia me fazer sentir melhor. Mas se quer saber, sim, eu fiquei feliz em saber que Harry me entendia, que ele também sofria, e que eu tinha um amigo ao meu lado.


 


- É... Vocês tinham um ao outro, eu estava sozinho!


 


- Rony, VOCÊ nos deixou! – Ela jogou essa verdade na cara dele.


 


- Eu mereci, é isso que você está dizendo? – Perguntou, sentindo mais uma vez a familiar sensação de raiva corroer-lhe as entranhas. No fundo, sabia que havia sido um cretino, que havia magoado Hermione mais do que qualquer pessoa.


 


- Rony, o que estou dizendo é que seu melhor amigo tentou me ajudar! – Ela esbravejou, jogando as mãos para o ar como se desistisse.


 


Rony suspirou, franzindo o cenho, parecendo tenso. Em parte, sabia que deveria ser grato a Harry por ele ter tentado animar Hermione, afinal se ela estava sofrendo, o único maldito culpado era ele mesmo!


 


Mas era difícil aceitar que tivesse sido Harry o responsável por acalmar o coração dela.


 


- Bem, devo agradecer ao Harry por tê-la animado, então?! – Sua voz soou sarcástica e fria.


 


- Rony, por favor - Hermione tentou, sua voz suplicante.- Por que está fazendo isso comigo? – Ela perguntou derrotada, um soluço escapou da sua garganta.


 


- E porque você não me respondeu o que aconteceu depois que dançaram? – A voz acusadora voltou a ecoar pelo quarto.


 


- Porque não aconteceu nada, Ronald, pelo amor de Merlim! Eu apenas me afastei, me jogando na cama e escondendo o rosto nos travesseiros para que Harry não me visse chorar mais uma vez.


 


Rony abriu a boca para dizer alguma coisa, mas as palavras não saíram, morreram na sua garganta. Ele começou a sentir sua raiva lentamente se dissipar.


 


- Eu não entendo, eu simplesmente não entendo, por que...


 


- Droga, Hermione, eu tenho medo... Eu...


 


- Medo? Do que está falando? – Ela o interrompeu mais uma vez, sem entender do que ele estava falando.


 


Rony sentiu as orelhas queimarem, e se virou de costas para ela, como se encarar os olhos castanhos fosse doloroso e constrangedor demais.


 


- Droga, Hermione, ele é Harry Potter! O que eu sou comparado ao famoso Harry Potter? – A humilhação deslizou como ácido pelo seu estômago.


 


Hermione olhou para o ruivo de costas, os ombros tensos. Ela não podia acreditar que Rony pensasse isso de si mesmo.


 


- Ron...


 


- Até aquele medalhão estúpido sabia que eu nunca seria a escolha de ninguém! Durante todo o tempo que o usei, aquela maldita coisa ficava me mostrando como você e o Harry eram próximos, o quanto ele era melhor para você. De repente tudo parecia tão claro para mim. Vocês dois estavam apaixonados, e eu não era mais que um estorvo naquele acampamento.


 


- Mas Ron, isso nunca, nunca foi verdade. - Hermione ergueu as sobrancelhas confusa.


 


- Mas essa era a verdade que eu via, Hermione. O medalhão despertou em mim os meus piores sentimentos. E quando eu encontrei o Harry, quando voltei... Quando destruí o medalhão...


 


Hermione o incentivou com um breve aceno de cabeça.


 


- Quando eu fui destruir o medalhão... – Rony repetiu mais uma vez, ficando mudo a seguir, como se alguma coisa o impedisse de falar, como se estivesse diante dos horrores daquela noite mais uma vez.


 


- O que aconteceu, Ron? Harry disse que o medalhão gritou, mas não foi apenas isso, não é mesmo?


 


Rony se virou, vendo os olhos castanhos o mirando, cheios de perguntas.


 


- O medalhão me torturou, Hermione, e de uma forma cruel e impiedosa. – Confessou, sentindo-se cada vez mais humilhado.


 


- E por que nunca me contou?


 


- Porque é embaraçoso, humilhante... E doloroso.


 


- Oh, Ron! Você não precisa guardar isso só pra você. - Hermione suspirou, sentindo seu coração apertado vendo o quão difícil havia sido para Ron destruir aquele medalhão.


 


Rony desviou os olhos dos dela, mirando o chão como refúgio.  


 


- Mas se você não quiser falar sobre isso tudo bem.


 


- Ele conhecia meus pontos-fracos - disse Rony inesperadamente, ainda olhando para o chão.


 


- Ele disse que podia ver meu coração. E de fato ele podia. – O suspiro triste de Rony fez Hermione gelar. – Disse que tudo que eu mais temia era verdade.


 


Hermione observou-o em silêncio.


 


- Ele disse que minha mãe preferia que o Harry fosse filho dela, que ela faria essa troca sem hesitar, porque eu não tinha nenhum talento especial. Que eu era uma vergonha para a minha família.


 


- Ron, mas isso não é verdade...


 


- Hermione, eu sempre fui o menos brilhante da minha família, então era de certa forma uma verdade.


 


- Não, Ron, sua mãe e sua família te amam, e todos eles têm muito orgulho de você.


 


Hermione notou Rony limpar a garganta antes de continuar.


 


- Mas isso não foi tudo. Quando esta prestes a perfurá-lo com a espada, o Harry saiu do medalhão, e em seguida você também estava lá.


 


- O quê? – Ela pareceu assustada.


 


- Sim, vocês dois estavam lá, seminus, andando na minha direção de mãos dadas. Eram réplicas perfeitas de vocês dois, era assustador.


 


- Isso é tão insano, é tão descabido – ela exclamou perplexa.


 


- Estamos falando de Voldemort, Hermione, aquela criatura era completamente insana.


 


- E o que aconteceu depois?


 


- Harry disse que eu não deveria ter voltado, que vocês estavam melhor sem mim, que eu não passava de um fardo.


 


Hermione pôde ver a dor que essas lembranças despertavam em Rony.


 


- E você concordou, e disse que Harry era muito melhor do que eu em tudo. E que ninguém poderia preferir ficar comigo tendo o Harry como escolha. E...


 


A voz de Rony falhou, e ele contorceu as mãos uma na outra, tentando impedir que elas tremessem.


 


- Você disse que eu não era nada. NADA, Hermione! – Ele sentiu uma pontada familiar no peito, e a imagem de Harry e Hermione se beijando se materializou vividamente diante dos seus olhos.


 


- Ron...


 


 - Você disse que eu não era nada. Nada, nada, NADA. - Ele pareceu não ouvir o chamado dela, cego pelas lembranças dolorosas.


 


Hermione sentiu os olhos arderem, e uma lágrima escapou pelo canto do olho. Ela balançou a cabeça freneticamente, e sussurrou aflita:


 


- Não é verdade...


 


- Era uma imagem perfeita de vocês Hermione, e foi mais do que eu podia suportar, você dizia com tanto desdém que eu não valia nada e que você preferia o Harry. - Rony estava ofegante, aquelas lembranças pareciam estar sufocando-o lentamente. Ele tremia e seus olhos estavam lacrimejando.


 


- Ron, por favor, não se torture mais, não precisa dizer mais nada, apenas lembre-se de que passou, de que não é verdade, eu estou aqui com você... - Hermione disse angustiada, segurando a mão dele com força.


 


Rony puxou a mão, se afastando dela. Segurou com força na cômoda, sentindo seu corpo tremer.


 


- Ron, por favor! - Hermione, se aproximou, puxando-o pelo braço.


 


Rony se virou, encarando-a com o rosto manchado de lágrimas.


 


- Então você o beijou. – Confessar aquilo, era como cravar um punhal no próprio peito.


 


Hermione o largou como se tivesse levado um choque.


 


- Você o beijou diretamente na boca. Um beijo intenso, desesperado, era como se você estivesse faminta e quisesse devorá-lo – havia nojo e dor no tom de voz dele.


 


Hermione fez o que quisera fazer desde entrará naquele quarto, puxou Rony para si, e o beijou, abriu passagem entre os lábios do ruivo, e deslizou sua língua de encontro à dele.


 


Rony precisou apenas de meio segundo para envolvê-la com os braços e apertá-la contra seu corpo, de forma possessiva e desesperada.


 


Hermione continuou o beijando, sugando seus lábios, língua e dentes, como se precisasse fundir seu corpo ao dele.


 


Quando se afastaram ofegantes, Rony parecia completamente esquecido das lembranças do medalhão.


 


- Ron – Hermione sussurrou com a testa colada a dele – Esse é o único beijo que quero que lembre daqui para frente, entendeu?


 


Ele sorriu, roçando seus lábios nos dela. – Impossível, Hermione, eu quero e vou me lembrar de todos os beijos que já trocamos e de todos os que vamos trocar pelo resto das nossas vidas...


 


Hermione deslizou os dedos pelos cabelos vermelhos em busca de apoio quando Rony a beijou apaixonadamente, empurrando-a em direção a cama, sem desgrudar os lábios dos dela.


 


 
 


......................................................... 


N/B por Viviane Barreda


Sempre nos perguntamos como foi essa conversa, Hermione e seu super cérebro com certeza não aceitaram um “ele gritou um pouco” como resposta ao que houve antes de destruir o medalhão, nem sei como isso colou naquele momento, provavelmente a surpresa da volta do ruivo deixou ela bem desvirtuada... rs


Imagino que Ron só viria a abrir seu coração e falar sobre a destruição da horcrux em algum momento de muita angústia, e a revelação da dança deve ter sido imensamente dolorosa para ele que sofreu tanto com a insegurança, e Hermione deve ter entendido que ele teve motivos para se sentir assim...


Deixem-nos saber suas opiniões, no Menu da Fic


Mil Bjs,


Vivi

.... 


N/A: Obrigada a todos que leram. E um super agradecimento a Viviane por ter betado a fic!


Beijos!

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Comentários (11)

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