A casa dos gritos



- Eu andei pensando, poderiamos envadir a sala comunal da sonserina- falou Lúcio
Olhei para ele chocada
- Você quer nos matar?
Ele riu e falou:
- Eu queri irritar meu irmão, só isso.
- De jeito nenhum - falou Jamie - eu não quero ser expulsa e voltar para a escola para trouxas!
Lúcio revirou os olhos
- O que você acha Hugo?
- Lúcio, ia ser realmente legal, mas iamos ser expulsos, com certeza.
Lúcio olhou para  chão derrotado.
- Então vamos à casa dos gritos- ele falou
- E morrer esmagado pelo salgueiro lutador? Não obrigada- falou Jamie
- Olha, se você vão recusar todas as ideias que eu dou, é melhor a gente não fazer nada mesm...
- Eu topo - falei interropendo Lúcio.
Ele me encarou por um tempo e perguntou:
-Sério?
Fiz que sim com a cabeça. Fuzelei Hugo com o olhar e ele falou:
-Eu também
Olhei para a Jamie e falei:
- Olha, foi você mesma que disse, a escola para trouxas era chata, sem graça, e essa logo vai ficar também se você não fizer nada, afinal, é uma escola não?
 Jamie pensou por um tempo e finalmente falou olhando para o chão:
- Quando vamos?

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Já era meia - noite quando deixamos a sala comunal monitorando os corredores com o Mapa do Maroto que novamente havia sido roubado de Tiago.
Não demos nem 10 passos quando eu parei bruscamente.
-Tem alguém vindo.
Jamie olhou amedrontada para mim.
-Quem? - ela perguntou
- Não sei, não tem nome- falei
- Talvez seja o fantasma de alguma casa- falou Hugo
- Não- respondi- os fantasmas tem nome, olhe só, aqui está a Dama Cinzenta, o fantasma da corvinal, e aqui o nick, e ali o Barão e logo ali o Frei Gorducho.
- Talvez seja o Pirraça- falou Hugo
- Não, ele está aqui.- Hugo já ia abrir a boca denovo e eu falei- e Ali está a Murta-que-geme e o professor Binns. Essas pegadas sem nome não são os fantasmas.
Jamie olhou para mim novamente. Eu sabia mais ou menos como ela se sentia, ela fora obrigada a ir conosco e poderia ser expulsa por isso.
- Jamie, se você quiser voltar para o dormitório pode ir.
Ela hesitou por um momento e falou:
- Não, eu vou continuar.
Sorri e puxei ela e Hugo para uma sombra e Lúcio os seguiu
-Os passos então chegando, apaguem as varinhas!
-Nox- falamos nós quatro
Esperamos ouvir o barulho de passos ou ver alguma luz de alguma varinha acesa, mas nada aconteceu. Esperei mas um tempinho e falei:
-Lumus-  e fiquei encarando o mapa.
Ele dizia que os pés já estvam longe agora, na sala comunal da grifinória provavelmente, mas por que um aluno da grifinória estaria andando sozinho no meio da noite e totalmente no escuro? E pior ainda, por que ele não tinha nome?
- Vamos logo, to começando a ficar com medo- falei
E os outro três re-acenderam as varinhas.
Caminhamos em silêncio por um longo tempo, até que eu não aguentei e comecei a rir.
Jamie me encarou e colocou a mão nos lábios me mandando ficar quieta, mas eu não conseguia me controlar, ver todos os três, principalmente Hugo que não podia ficar cinco segundos sem falar alguma coisa, tão quietos e concentrados me dava vontade de rir, o que é meio rude, mas não consegui segurar.
Depois de um tempo, nós quatro estávamos rindo.
Chegamos no lado de fora da escola e fomos nos dirigindo devagar para o salgueiro que se balançava.
- E agora, como entramos?- perguntou Jamie
- Tem um botão em algum lugar por aqui, Lúcio, pegue aquele galho- falei
- Toma- disse ele me entregando.
Cutuquei alguns lugares até achar o botão. Precionei-o e a árvore parou de se debater.
Corremos até a passagem e entramos um de cada vez pela estreita porta que havia na árvore.
- Ok, e agora, o que vamos fazer?- perguntou Hugo
- Que tal um duelo?- perguntou uma voz fria que vinha de algum lugar a frente.
 Jamie encarou Lúcio como se o culpando. Ele pegou a varinha apontou-a para a escuridão e gritou:
- Petrificus totalus
Houve um barulho, algo como uma pessoa caindo logo a frente.
- Lumus- falou Scorpius se aproximando de nós- ops, parece que vocês acertaram a pessoa errada.- então ele apontou a varinha para o chão, para a tal pessoa petrificada, e a reconheci na hora.
-Alvo!- gritei me aproximando dele.
- Como os alunos do primeiro anos são idiotas, meu irmão não o matou Potter, ele apenas o petrificou, agora ele não poderá ajudá-los.- Disse Scorpius sorrindo triunfante.
Dei um passo a frente e dei um soco no seu nariz qua ainda estava um pouco vermelho pela varinha que eu havia enfiado nele alguns dias antes.
Ele cambaleou e colocou a mão no nariz.
- Quem você está chamando de idiot...- comecei a dizer, mas vi 3 sombras atrás de Scorpius e comecei a me afastar.
- Vingança, o doce vingança- murmurou Scorpius enquanto desviava o feitiço que Lúcio atirava nele.
Hugo e Jamie atacavam os três homens atrás e bem, eu estava arrastando o Alvo para um lugar seguro atrás dos meus amigos.
Peguei a minha varinha e comecei a atáca-los também, e foi quando Jamie caiu no chão. Primeiramente eu realmente achei que ela estivesse morta, mas ela começou a se mover, a se contorecer e por fim se levantou e começou a atacar Hugo.
Hugo só teve tempo de desviar o feitiço, mas de qualquer forma, ele foi forte e Hugo cambaleou.
Assustada olhei para a Jamie que estava com a varinha apontada para o meu peito.
Ela já ia começar a fazer o feitiço quando Lúcio a atacou e confirmou o que eu estava pensando:
- Ela está sendo controlada pela maldição imperius.

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