Capitulo 4



Capitulo 4.



A promeça.



 



Eu acho que estou começando a ficar maluca. Primeiro eu estou morrendo de raiva e de curiosidade, ai depois estou toda feliz. Problemas vinham na minha cabeça. As veses eu tinha vontade de me jogar da torre de astronomia. Essa história toda com o Harry me deixou meio abalada.



 Mas ainda bem que a minha situação com o Harry se resolveu e viramos bons amigos. Meio rápido não acha?



Agora, nós andavamos juntos quando a grudenta daquela namorada dele não estava junta. Precisa ver, ela fica toda melosa e quando Harry não estava olhando, ela me lançava olhares que chega até eu me arrepio. É Harryzinho prá la, meu fofinho prá ca.



 Eca.



 Sinto pena de Harry que fica aguentando ela. Coitado ele nem conseguia respirar. Comentei isso com a Hermione e ela franziu o cenho antes de responder.



– Normal você ter ciume Mell, ja que vocês dois agora são amigos e passa o dia todo juntos. – Hermione fez sinal com os dedos indicadores juntandos os dois para eu entender os juntos que ela quis dizer. – E também depois daquela história toda de vocês se baijarem. Eu sei do que você esta falando. Também senti ciume pelo Rony com a Lilá quando eles namoraram...



Franzi a testa.



– Ciume? Desde quando? Sinto ciume não ta louca?So pode estar!! So estou falando do jeito que ela grudada nele. Você precisa ver é uma nojeira. E depois do modo que ela me olha quando eu estou por perto. – falei. Senti um caláfrio



– Ok, depois não diga que eu não avisei – disse ela e olhou para o rélogio – Preciso ir vou-me encontar com o Rony.



Sorri maliciosa.



– Ta namorando o ruivo agora é Mione?



A garota girou os olhos.



– Eu so estou o ajudando com os deveres de casa – falou com simplicidade.



– Sei estou sabendo desse “dever de casa” – falei fazendo sinal com aspas



– Nada Mell.



– Sim Mione.



A morena sorriu.



– Preciso ir – falou começando a correr pelo corredor – Tchau.



– Ei! Espera ai, me conta o que esta acontecendo – Falei alto correndo atrás dela, com os meus livros no braço.



Ouvi uma risadinha antes de ela desaparecer no meio de varias cabeças.



– MIONE! Volta aqui...



Mas fui impedida de continar a correr quando eu esbarrei em uma figura de um garoto corpulento, de cabelos loiros e olhos cinzentos.



– Não olha para onde... – começou com a voz ríspida.



– Desculpa – falei baixinho me abaixando para pegar os livros.



– Ah! Não esta tudo bem – disse o loiro se baixando para me ajudar.



– Obrigada.



– Denada. Meu nome é Draco. Draco Malfoy – falou oferecendo a mão.



– Mellody Sopsberry – falei aceitando.



Silêncio.



– Eeer... Desculpa pela grosseria?



– Hãn? – perguntei confusa



– Quando nos esbarramos.



–Ah, sim. Esta desculpado. – ele sorriu



Silêncio mais uma vez.



– Eai... – falou Draco se balançando com os pés. Impressão minha ou ele ficou vermelho? – Por que daquele alvoroço no salão principal? Aquele que você chegou correndo. – acresentou quando olhei para confusa.



Suspirei e comecei a contar. E quando eu vi ja estavamos conversando, andando pelo corredor e rindo.



– Louco – falei rindo do que ele acabará de me contar.



– Nada, você que é meio maluca – disse ele se aproximando de mim.



– Sei? E quem foi que bateu no coitado do menininho do primeiro ano so por que ele pisou sem querer no seu pé? – falei-me aparoximando dele também.



– Ah é? E quem é que fala sozinha? – sorri.



– Nada! E quem é que caiu em cima dá...



– Ok, Ok! Não precia continuar – falou. Eu ri.



–Mas voltando o assunto a-garota-maluca-que-foi-atacada – falou Draco tudo de uma vez só – E seus pais não estão sabendo do ataque.



– Só a minha mãe.



– E seu pai?



Olhei para baixo. Agora ele tocou em um assunto intimido.



– É que... – falei trêmula.



– Ah, se não quiser falar eu vou entender – disse.



Respirei fundo.



– É que meu pai me abandonou quando eu era pequena me deixando só com a minha mãe – falei com lágrimas escorrendo pelos meus olhos.



Draco não falou nada, apenas se aproximou e me abraçou. Fiquei meio surpresa, mas retribui o abraço.



 Alguem pigarreou atrás de Malfoy. Separamos-nos.



Virei-me e deparei com a figura de um moreno de olhos verdes nos encarando.



– Não queria atrapalhar a linda cena, mas será que eu posso falar com você? – falou Harry virando para mim.



– Mas... – falei



– Nada de mas você vem comigo – disse Harry bruscamente agarrando o meu braço e me puxando.



– Larga ela Potter – falou Malfoy.



– Não Draco, deixa – gritei quando Harry ja me levava, me afastando ainda mais de Draco – A gente se fala depois.



Ele olhou para Harry desconfiado e logo depois olhou para mim, concordou com a cabeça e foi embora.



 



Harry me levará para um corredor vazio exceto por nós. Largou-me e me encarou.



– O que deu em você? – Perguntei a Harry me aproximando dele.



Ele deu as costas para mim. Ele tremia e eu o conhecia muito bem para saber que algo o estava encomodando.



– Você esta bem? – perguntei me preocupando.



– Como... – começou ele, mas parou logo depois.



– Harry?



Ele respirou fundo e se virou. Seu rosto estava contraído.



– Por que você estava agarrada com o Malfoy? Você não sabe que ele é perigoso? Eu nunca pensei que você... – Eu o interrompi



– Primeiro: Eu não estava agarrada com o Draco – destaquei bem o nome do loiro – Segundo: Quem te disse que ele perigoso? Ele foi muito educado se você quer saber. Terceiro: Eu sei muito bem o que você quis dizer, e eu tenho tanto direito de falar com quem eu quiser.



– Se você não estava agarrada tava o que então? – perguntou Harry ríspidamente



– Abraçando, não é obvio? – falei irritada.



Foi o suficiente.



– O QUE? Você mal o conhece. Para sua informação ele vivi atazanando a minha vida, a do Ron e a da Mione. Ele xinga a Mione de sangue-ruim. Aposto que ele queria se aproveitar bem de você e você ia deixar e...



Comecei a ficar vermelha.



– COMO VOCÊ OUSA ME CHAMAR DE OFERECIDA? – gritei – VOCÊ ACHA QUE EU SOU COMO... COMO...



– COMO QUEM? – berrou ele.



– Olha, eu não vou discutir com você, pois a vida é minha e eu faço o que quiser com ela. Ainda mais, idai se eu estava agarrando o Draco ou não? Você não comanda na minha vida. – falei friamente. – Eu pensei que você fosse meu amigo.



Agora meus olhos começavam a larimejar.



Lavai a enchurrada de lágrimas.



– Eu so... – falou Harry baixinho.



– O que?



– Eu so me preocupo com você. Não quero que ele faça nada com você... Mell – disse ele se aproximando de mim.



Ok, agora fiquei meio tipo estatua. Meu queixo caiu, gelei e olhei para baixo. Era a primeira vez que eu ouvia ele me chamar de Mell.



Sim, é uma besteira mas eu acho fofo.



– Desculpe, eu fui um idiota. – murmurou Harry – É só que quando eu vi você la com o Malfoy eu... Eu não sei o que me deu.



Continuei parada.



– Desculpe se eu te magoei. Não quis fazer por mal – continuou ele se aproximando mais de mim.



Levantei a cabeça ainda estava desnorteada.



– Mell? – disse ele e se aproximou mais uma vez de mim, agora deixando o espaço que existe entre nois diminuir.



–Tisculpo – murmurei.



– O que? – disse Harry



– Está. Desculpado. – Falei pausadamente.



Ele sorriu. Minha respiração falhou.



– Você esta bem? Você esta um pouco pálida e esta tremendo – Quando ele falou isso eu notei que realmente estava tremendo e estava prestes a cair. Harry me segurou pela cintura.



– Eu estou sim – falei com a voz fininha. Comecei a andar cabeleando um pouco, isso fez com que eu tropeçasse nos meus proprios pés. Cai estancada no chão e não consegui me levantar.



– Mellody! – falou Harry correndo na minha direção. – Você esta bem?



– N-n-não é nada – falei tentando me levantar, mas meu pé doía de mais e novamente cai, so que agora foi de cara para o chão. Perdi um ponto no quesito equilibrio.



– Eu acho que você torceu o tornozelo – disse Harry – É melhor ir até a enfermaria.



– Como?



Harry pareceu um pouco pensativo.



– Eu te carrego.



– O que? N-não eu sou muito pesada. De jeito nenhum.



Mas Harry ignorou, ele ajudou a me levantar e pegando pela minha cintura ( nessa hora senti meu estomâgo se contorcer) me carregou nos braços tipo recém-casados, até a enfermaria da escola.



– Você sabe que não era necessario fazer isso. Olha que eu sou bastante pesada – disse eu com os braços no pescoço dele com um medo tremendo de Harry me deixar cair.



Ele rolou os olhos.



– Claro que sim! Não ia te deixar de mão. Além do mais você é leve como uma pena.



Esbocei um sorriso.



Então, como sempre para acabar com a minha alegria de esta me sentindo uma princesa sendo carregada por Harry, a grudenta da namorada dele apareceu.



– HARRY? OQUE ESTA ACONTECENDO? POR QUE TA COM ESSA DAI NOS BRAÇOS? COMO MEU NAMORADO VOCÊ NÃO ME CARREGA MAIS ELA VOCÊ FAZ QUESTÃO. – Todos estavam olhando para a nossa direção.



Arqueei as sombracelhas.



Abri a boca para responder, mas Harry me interrompeu.



– So estou levando a minha amiga para enfermaria, pois ela torceu o tornozelo. E não precisa fazer um escandalo para chamar atenção Gina – e dizendo isso saiu deixando uma Gina atonica.



Chegamos à enfermaria e falamos à Madame Pomfrey que eu tinha torcido o tornozelo. Ela me levou a uma cama mais próxima e curou o meu tornozelo, mas ela me informou que eu teria que passa a noite na enfermaria.



– Bom pelo menos você vai ficar boa – disse Harry.



– Mas vou atrasar com os estudos.



– Eu me preocupando com você e você se preocupando com livros.



Isso me fez sorrir.



– Olha, antes de ir eu quero conversar com você.



Estomago contorcendo.



– Sobre...? – falei com a voz trêmula.



–Nós.



Estomago contorcendo + bochechas ardendo.



– O que...



–Bom, é que ja é a segunda vez que brigamos, e eu acho que se acontecer uma terceira vez é capaz de acabar com a nossa amizade e eu não quero isso. – disse Harry e pegou minha mão.



Estomago contorcendo + bochechas ardendo = Mellody encabulada.



– Eu tambem acho isso – falei com a voz trêmula.



– Então, eu acho melhor prometemos que nunca mais isso vai acontecer – Harry falou a apertou e senti uma leve pressão na minha mão.



– S-sim, ainda bem que eu não vou precisar fazer o voto perpétuo. Ou vou? – falei preocupanda.



Harry riu.



– Não.



– Ufa, que bom.



– Bom, é melhor eu ir. Tchau – Harry me deu um beijo na bochecha.



– Tchau.



Harry ja estava na porta quando eu o chamei de volta.



– Harry!



– Sim?



Eu levantei os braços pedindo um abraço. Na mesma hora Harry veio na minha direção e me abraçou. Fiquei surpresa com a minha coragem. Geralmente Harry me abraça do nada como se ele precisasse do abraço, mas agora...



– E-eu tambem não quero que a nossa amizade acabe – susurrei – Nunca.



Harry acariciou o topo da minha cabeça.



– Nunca – ele disse.



Ele me soltou.



– É melhor eu ir agora – falou Harry.



Então, Harry tentou me dar outro beijo na bochecha, mas errou e acabou me dando um selinho.



Na mesma que nossos lábios se encontraram ele se afastou e me olhou de certo jeito que fiquei desconfortável.



Corei e tentei dizer algo para poder quebrar o gelo.



– Nossa, calcule seu trageto melhor.



Ele deu um sorrisinho culpado.



– Desculpe. – murmurou



– Tudo bem, foi um erro, não deveria ter acontecido. Mas foi um acidente.



– Eer... Um erro?... – Mas quando eu abri a boca para responder ele falou de novo – Agora, realmente tenho que ir. De manhã eu passo aqui para te buscar. – E saiu correndo.



Sorri e toquei meus lábios.


 


N/A : Sorry pela demoraa DD:


Taai o 4º capitulo espero que gostem (:


Beijos

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