Capítulo I
Capítulo I
"_Sete anos, e isso ainda me assusta..".
(Hermione Granger)
_Harry James Potter! – o moreno abriu os olhos com o susto, pulando do sofá.
_Corre... – a bela ruiva sentada na poltrona com os olhos verdes escondidos por trás de um grosso livro disse a ele, em um murmúrio, sem se dar o trabalho de pausar a leitura.
Harry obedeceu imediatamente ao conselho da irmã e correu para seu quarto, onde estava outra mulher de cabelos cor de fogo, aparentando irritação.
_Olá, mãe... – ele sorriu amarelo – Eu...
_Harry Potter, - ela massageou as têmporas enquanto o menino ensaiava uma expressão de inocência nada inerente a sua personalidade – nem pense em fazer essa carinha de cachorro sem dono! – ela cortou a intenção do menino, que riu de canto – Faça já as suas malas! Nem mesmo Amy está mais atrasada que você! – sim, isso era um agravante.
_Pode deixar, linda mamãezinha! – ele riu, beijando o rosto da mãe com um estalo antes de entrar no quarto, deixando os olhos verde esmeralda sendo categoricamente revirados do lado de fora.
_Não demore! – ela gritou, descendo as escadas – James! – Harry ouviu ela mudou de alvo – James, por favor! Pare de ler esse jornal e preste atenção no que está acontecendo no resto da casa!
Harry riu de leve, sentindo pena do pai.
“Pena de James Potter?” – deu uma risada leve considerando melhor o pensamento. Não havia ninguém mais letrado em como acalmar Lilian Evans Potter do que ele. E era a ele que os dois filhos deviam todo o arsenal de desculpas que tinham contra a mãe – James tinha sido extremamente solidário, repartindo-o por completo com sua prole marota: Harry e Amy.
_Santos 17... – ele sorriu, pegando a varinha de dentro do bolso das jeans. Finalmente podia usar magia fora da Escola...
Com um aceno da varinha, Harry abriu o malão e direcionou tudo o que levaria para Hogwarts para dentro dele: roupas, uniformes, livros, um saquinho de galeões... Enfim, começou a procurar suas preciosidades: a capa de invisibilidade e o Mapa do Maroto.
_Accio Capa... – ele murmurou, para que ninguém ouvisse (e este “ninguém” se limitava a Amy, que não sabia da existência da capa, e Lilian, que certamente azararia o marido se soubesse que, desde os 11 anos de idade, Harry percorre os corredores de Hogwarts com extrema tranqüilidade para cometer qualquer contravenção). A capa de invisibilidade imediatamente saiu do fundo de uma pilha de roupas, e pairou sobre o malão de Harry, esperando por um aceno da varinha para se acomodar – Accio Mapa... – sussurrou, mas nada aconteceu – Sirius, cachorro... – deu uma risada de leve, certamente o Mapa estava em posse do melhor amigo.
_Harry Jam...
Antes que pudesse terminar de ouvir seu nome, o garoto fechou a mala com um feitiço, pegou a gaiola de sua coruja, Edwigs, e aparatou no andar de baixo.
_Pronto, mamãe... – ele sorriu candidamente, após fazer com que Lily pulasse do outro lado da sala devido ao susto.
_James... – ela chamou o marido, que atendeu prontamente – Por favor, pegue a mala de Amy...
_Obrigada, papaizinho! – Amy disse saltitante, dando sua típica risada que fazia qualquer um num raio de 30km rir junto.
_De nada, princesa... – ele sorriu, revirando os olhos – Maldita hora que desejei ter filhos Marotos... – completou em tom baixo.
Lilian deu uma risada, rolando os olhos.
_Todos prontos? – perguntou, e após receber um aceno positivo dos três, deu a mão à Amy, para que aparatassem na estação King’s Cross.
_Aiiii... – o resmungo da ruiva mais nova foi ouvido assim que colocaram os pés no chão – Eu acho que vou tirar uma licença para dirigir um carro trouxa, pai... – suas feições denotavam enjôo – Certamente, fará muito melhor ao meu estômago e meu labirinto...
Harry deu uma risada, abraçando a irmã pelos ombros enquanto os pais iam atrás, rindo de uma das freqüentes tiradas da ruiva. A família andou até a pilastra entre as plataformas 9 e 10, encostando-se despretensiosamente na barreira mágica que, em instantes, os levou ao outro lado da plataforma.
_Sirius Black, seu cachorro! – o grito se fez audível assim que os quatro se viram em meio à pequena multidão de bruxos e bruxas que, preocupados, davam aos filhos – ora envergonhados, ora entediados – suas últimas instruções. Amy desprendeu-se do abraço do irmão e passou ventando pela estação.
Os dois morenos que riam de algo imediatamente estacaram, encolhendo-se. Arriscando uma espiadela para o lado, o mais velho deles deu uma risada leve.
_Você não, Tio Six! – Amy aproximou-se correndo dos padrinhos e do amigo, e abraçando Sirius fortemente – Fica tranqüila, tia Lene. Eu tomo conta dos dois. – ela piscou para a mulher morena, que riu da irreverência da menina. – Sirius Black, seu cachorro! – ela pareceu lembrar-se do outro integrante da família, e voltou para ele sua atenção, armando um biquinho de irritação.
_Dèja vu... – o menino murmurou, rindo – Diga, amor da minha vida...
_Amor da sua vida? – ela se soltou do abraço do padrinho, que gargalhava junto a Marlene – Agora eu sou amor da sua vida, não é, seu descarado? – ela tentava não rir da expressão do moreno.
_Posso perguntar o que eu fiz, pelo amor de Merlin? – ele mordeu os lábios, contendo um sorriso e segurando os braços da ruiva, irritando-a ainda mais, como planejava.
_O que você fez? – ela estreitou os olhos – Eu te mando uma coruja e você simplesmente não responde?
_Cuidado, Six... – James aproximou-se, rindo abertamente, piscando para Sirius, que já levava uma das mãos à nuca – sinal claro de estar procurando uma desculpa – Só eu sei o que pode fazer uma ruiva quando estressada.
_Eu que o diga... – Harry aproximou-se, indo também em socorro do amigo.
_Tá vendo, amor, só você que foge à lógica dessas famílias. – Sirius riu, abraçando a morena Marlene.
_Psiiiu! É complô? – Amy virou-se para os quatro homens – Sirius Black Junior...
_Desculpa, minha linda... – ele a abraçou, mesmo que a morena relutasse – Eu não podia responder na hora, e a carta acabou ficando em cima da estante. – ele observou os olhos verdes o esquadrinharem com uma sombra de sorriso – Não foi, mãe? – ele sorriu para Lene.
_Foi sim, Amy... Dessa vez eu concordo com os meninos. – ela sorriu de canto para a ruiva.
_Se a tia Lene disse, então eu confio. – ela sorriu – Senti sua falta, seu idiota. – ela finalmente pulou no colo do garoto, passando as pernas em torno da cintura dele.
_Eu também, sua ruivinha estressada. – ele sorriu para ela, que retribuiu.
_Hermione! – a garota focou um ponto atrás de Sirius e pulou do colo do rapaz, andando até onde estava a menina de olhos e cabelos castanho claros.
_Amy! – ela sorriu, abraçando a caçula dos Potter – Harry, Sirius... – ela sorriu para os meninos – Srs. Black, Srs. Potter... – ela sorriu timidamente.
_Mione! – Lilian sorriu – Me chame de Lilian, por favor!
_E eu sou Lene, por Merlin! – Lene exibiu um belo sorriso – No máximo McKinnon, se for pra lembrar os velhos tempos... – ela deu uma espiadela para o lado, enquanto Sirius emburrava – Brincadeira, meu amor... – ela soltou uma gargalhada.
_Certo... – Mione sorriu para as mulheres.
_Hermione, você viu a Ginny? – Harry perguntou, ansiosamente.
_Harry, sem quicar, por favor... – Sirius disse, com falsa discrição, rindo de canto da expressão irritada do moreno de olhos verdes.
_Há.Há. – Harry revirou os olhos, olhando, em seguida, para Hermione.
_Não vi ainda, Harry... – ela respondeu sorrindo brandamente – Acho que eles não chegaram...
_Vamos entrando? Quero pegar uma cabine próxima à do Malfoy... – Sirius deu um sorrisinho sarcástico, recebendo um olhar reprovador de Hermione, e uma risada da parte de Amy.
_Vamos... – Harry concordou – Pai! – ele chamou a atenção de James – Estamos entrando. – o moreno informou, enquanto os adolescentes se aproximavam para a despedida.
_Ohh, venha cá, Amy... – Lily abraçou a filha com os olhos cheios de lágrimas – Estude bastante, não se meta em encrencas, tome conta do seu irmão, tenha juízo, não pegue detenções, não se meta com o Filch, e me mande cartas todas as semanas! – ela disse à menina, que, entre risonha e assustada, a abraçou.
_Pode deixar, mamãe. – Amy sorriu.
_Harry! – Lilian chamou o filho, enquanto James abraçava Amy – Pra você eu não digo mais nada... – ela revirou os olhos – Por favor! Que arrume qualquer confusão, mas não deixe de estudar! – Harry soltou uma gargalhada, e abraçou a mãe preocupada.
_Venham cá vocês. – James chamou os irmãos Potter, abraçando-os e dizendo em tom baixo, para que Lily não os escutasse – Não deixem que o Filch pegue vocês, tome cuidado com o Seboso, e estudem, pra que sua mãe não diga que eu os deseduquei.
Os Potter deram uma risada, e esperaram Sirius, que ainda estava preso no abraço preocupado de Lene.
_Pelo amor de Merlin, Sirius Black Junior, tente ser um pouco menos como o seu pai esse ano! – ela disse quase implorando.
_Não peça o impossível, mamãe querida... – Sirius riu, soltando-se de Lene e abraçando o pai.
_Juízo, e divirta-se. – Sirius riu alto.
_Pai, uma coisa ou outra. – o filho revirou os olhos, rindo.
_Então divirta-se. – o pai emendou, dando um tapinha nas costas do menino.
_Boa viagem! Escrevam toda semana, por favor, meninos! – pediu Lene enquanto todos se afastavam.
_Harry Potter, seu mal educado! Sua irmã que se vire pra carregar esse malão, não é? – a menina revirou os olhos, tentando, a todo custo carregar as malas, já que Harry ocupava-se com as de Hermione.
Sirius revirou os olhos pegando as bagagens da menina com a mão livre.
_Muito obrigada, Six, meu anjo, por exibir seus lindos músculos à minha pessoa. – ela deu uma risadinha.
Sirius riu, avançando em um átimo para cima da garota, e mordendo a bochecha dela de leve.
_Odeio seus instintos caninos! – ela disse após pular de susto – Freqüentemente eles acabam por me comprometer, de uma forma ou de outra... – Amy riu, enquanto embarcavam, logo atrás de Harry e Hermione.
Andaram até mais ou menos a metade do trem, quando encontraram uma cabine vazia. Acomodaram-se em pouco tempo, e enfim puderam se sentar: Sirius e Amy de um lado, Harry e Hermione de outro. Continuaram conversando por alguns minutos, até que a porta da cabine foi subitamente aberta.
_Não, Rony! – Ginny rolava os olhos – Não, eu não coloquei o Pítchi pra bagunçar o seu quarto! – ela disse, irritada, jogando-se na poltrona, ao lado de Hermione – Bom dia, gente! – ela sorriu amigavelmente para os outros, que sorriram amarelo, sem saber o que dizer. Rony, bufando, jogou-se ao lado de Amy.
_Então... – Sirius disse, procurando quebrar o gelo – Harry, o que acha de irmos dar uma rondada no trem? – o conhecido sorriso maroto brincou no canto dos lábios do moreno.
_Daqui a pouco a gente volta, galera... – Harry riu, seguindo o amigo pelos corredores do trem.
_Sete anos, e isso ainda me assusta... – Hermione suspirou, arrancando risadas de Rony, Amy e Ginny.
_Eu não me impressiono mais, Mione... – Amy disse revirando os olhos – Mas minha convivência é quase o dobro da sua... Depois de 16 anos, era de se esperar que nada mais nesses dois fosse suspresa pra mim. – a ruiva riu alto.
Durante a meia hora seguinte ao início da viagem, Sirius e Harry permaneceram sumidos pelos vagões, até que, entre gargalhadas, eles abriram a porta da cabine, jogando-se sobre os amigos nas poltronas.
Hermione revirou os olhos, prevendo a primeira marotice do ano letivo dos garotos.
_O que vocês fizeram, por Merlin? – Amy não conseguia deixar de sorrir frente às gargalhadas escandalosas do irmão e o amigo.
_Nós? – Harry parou de rir por um segundo – Até que algum monitor consiga provas contra nós dois, nada. – o moreno sorriu.
_Então o que o trem inteiro estará debitando na conta de culpa de vocês assim que descermos? – a ruiva insistiu.
_Hipoteticamente falando, ruivinha? – Sirius riu de canto – Digamos que os Sonserinos terão certa dificuldade pra abrir a porta do vagão... Quem sabe não façam um bem à humanidade e os mandem de volta pra Londres? – ele fingiu considerar seriamente a opção.
_Vocês os trancaram? – Hermione tirou os olhos do livro que folheava furiosamente – Ronald! Pare de rir! – ela bateu com o pesado exemplar de “Hogwarts, Uma História” na cabeça ruiva do garoto – Eu não acredito!
_Vai demorar até alguém descobrir, Mione, relaxa... – Harry riu de canto, acomodando-se na poltrona mais confortavelmente.
_Agora sim... – Sirius suspirou, fechando os olhos com uma expressão satisfeita no rosto.
_Trancados no vagão... – Hermione revirou os olhos– Eu só quero ver o que vão dizer disso quando perceberem...
_Mione. – Amy chamou, até que a garota desse atenção a ela – Relaxa. – a garota riu.
_Agora tudo está começando da forma correta... – Sirius cantarolou alegremente – Hogwarts que aguarde...
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N.A.: Êêê! Meus babies ganhando vida! hahaha
Espero que gostem, comentem e acompanhem! :s
Beijoos! <3
Comentários (3)
Adoreeiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!! Vou ja a correr ler o proximo capitulo. Bjinhos :D MónikaBlack
2011-10-13Adoreeiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!! Vou ja a correr ler o proximo capitulo. Bjinhos :D MónikaBlack
2011-10-13Adoreeiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!! Vou ja a correr ler o proximo capitulo. Bjinhos :D MónikaBlack
2011-10-13