Visita para o chá
- Hermione! - Ela ouviu a mãe lhe chamar, do andar de baixo.
Ela estava em seu quarto, lendo um livro durante a tarde. Deitada sobre a cama tentava ler enquanto revivia memórias do tempo que vivia em Helstone. Desde que falara com Luna e seu pai, nunca mais os viu. Esperava ir vê-los ainda naquela semana, mas a mãe ficou ainda mais adoentada, tossindo muito, e ela, preocupada, resolveu ficar por perto para ajudá-la. Nos últimos dias, a mãe teve uma pequena melhora, mas a tosse não passara.
O senhor Weasley aparecera em sua casa naquela semana, mas ela não saíra do quarto, pois não queria encontrá-lo. Seu pai não gostou disso e disse à ela que aquilo era falta de educação e que da próxima vez que ele fosse até a casa deles, ela iria descer para, pelo menos, cumprimentá-lo. Hermione concordou e não dissera mais nada sobre aquilo. Já tinha um desgosto pelo senhor Weasley e estranhou como o pai poderia simpatizar tanto com aquele senhor, que para ela, não passava de um ruivo convencido e grosso. Não se esquecera do que o senhor Lovegood falava, quando disse que o tal Diggory mereceu perder o emprego por fumar na fábrica. Compreendeu que fumar ali, em meio ao algodão, deveria ser mesmo muito arriscado a vida de todos. Mesmo assim, não gostou da atitude do Weasley perante a situação. Às vezes, ela achava estar exagerando quanto às impressões que teve do senhor Weasley, mas logo depois voltava atrás em seus pensamentos. Naqueles últimos dias, ela percebera que, simplesmente, não gostara daquele ruivo e ponto final. Provavelmente, isso não iria mudar. Parecia, porém, que esse sentimento era recíproco, o que era bom, pois assim não seria forçada a manter uma conversa amigável com ele, toda vez que ele fosse a casa dela.
- Estou indo, mamãe. - Disse ela se levantando. Deixou o livro sobre a cama e saiu do quarto.
No andar de baixo, na sala, encontrou a mãe olhando pela janela. Ela se aproximou e olhou também. Uma carruagem muito bela estava parada à frente de sua casa. O condutor estava ajeitando um degrau de madeira, que estava preso a lateral da carruagem, e em seguida ele abriu a porta. Uma mulher ruiva, já aparentando certa idade, desceu da carruagem. Usava um belo vestido preto e um coque elaborado, prendendo os cabelos.
- Quem será? - Perguntou a mãe dela.
Hermione teve uma ideia clara de quem era aquela mulher. Não esperava realmente que ela viesse, como o tal Weasley dissera, mas ela veio. Além do mais, sendo ruiva só poderia, senão, ser a mãe dele.
- É a mãe do senhor Weasley. - Hermione respondeu, observando quando a mulher se afastou um pouco da entrada da carruagem, quando uma jovem, igualmente ruiva, saiu.
- Então, aquela deve ser a irmã dele. - A mãe dela disse.
Hermione concordou. Depois ficou imaginando se todos os Weasley eram ruivos. Não se via muitos ruivos em Helstone, mas ali também, só vira os Weasley. A irmã dele, trajava um belo vestido verde claro, de belo corte e os cabelos muito bem presos no penteado elegante que usava.
Elas viram quando as duas mulheres ruivas se dirigiram para a porta e no segundo seguinte, ouviram a campainha tocar.
Hermione e a mãe se ajeitavam para receber as visitas. Sentaram-se no sofá, arrumando as dobras dos vestidos. Ela não sabia bem o que esperar da mãe e da irmã do senhor Weasley. Seriam tão inconvenientes quanto ele? Ou pior?
Ouviram algumas vozes desconhecidas junto às de Annie, vindas do andar de baixo. Logo após, passos na escada e em seguida, no corredor.
Assim que as mulheres apareceram à porta, Hermione e a mãe levantaram, sorrindo.
- Boa tarde. - Disse a mulher ruiva, mais velha, que sorriu em seguida.
Hermione, no primeiro instante, não soube dizer se aquele sorriso era sincero ou pelos bons modos. Ela própria não estava recebendo as visitas com contentamento.
- Boa tarde, sejam bem vindas. - Disse sua mãe, parecendo ansiosa em receber as primeiras visitas em casa, desde que chegaram a Milton. - Me chamo Mary Granger.
A ruiva mais jovem cumprimentou sua mãe.
- Sou Ginevra Weasley. - Falou a ruiva mais jovem. - Irmã de Ronald.
- Prazer, Hermione Granger. - Ela disse beijando Ginevra no rosto, cordialmente. Depois se virou para a outra ruiva.
- Molly Weasley, mãe de Ronald. - A mulher disse. Ela repetiu o gesto e depois todas se sentaram nos sofás da sala. Annie ficou parada, de pé, perto da porta. - Creio que já conhecem o meu filho?
- Certamente. - Disse sua mãe. - Meu marido leciona e seu filho é um de seus alunos particulares.
- Sim, ele o faz aqui, porque nossa casa se localiza ao lado da fábrica, onde há muito barulho. - Falou a senhora Weasley sorrindo. - O que não condiz com o silêncio necessário para o estudo.
- Concordo plenamente. - Disse sua mãe, que pareceu já ter simpatizado com a mãe dele, para desespero da própria Hermione. - Meu marido me contou que seu filho é muito dedicado aos estudos...
- Sim, influência minha. - Disse a senhora Weasley orgulhosa. - Ele sempre foi bom aluno e sempre prezei pelo estudo. Hoje em dia há de ser instruído. Necessidades do mundo dos negócios.
- Tem absoluta razão, senhora Weasley. - Falou sua mãe sorrindo.
- Por favor, chamem-me de Molly. - Disse a senhora Weasley.
- Claro, como desejar. - Falou sua mãe. - Annie, pode, por favor, trazer-nos o chá?
- Sim, senhora. - Annie disse e saiu da sala.
- Gosta de música senhorita Hermione? - A irmã dele perguntou. Hermione ficou um pouco surpresa ao vê-la lhe dirigindo a palavra.
- Gosto, mas não sei tocar nenhum instrumento muito bem. - Ela respondeu sinceramente. - Vendemos nosso piano antes de nos mudarmos para Milton.
- Gosto igualmente de música. - A ruiva disse. Hermione percebeu que tanto Ginevra, quando a mãe, pareciam sinceras e alegres em estarem ali. - Tenho um piano em casa... gostaria de aparecer qualquer dia e ver-me tocar?
- Certamente. - Ela respondeu. Estava começando a simpatizar com a jovem.
- Será muito bem recebida por meus filhos e por mim, senhorita Hermione... e leve sua mãe, quando for. - Disse a senhora Weasley. - Vosso pai, já esteve em nossa casa, poderá lhe indicar o caminho.
- Já estive na fábrica, conheço o caminho, obrigada. - Falou Hermione.
- Esteve na fábrica? - Indagou Ginevra parecendo curiosa.
- Sim, foi logo após chegarmos a Milton, mas foi só de passagem. - Ela rapidamente disse, após perceber que ela e senhora Weasley nada sabiam sobre o dia em que ela estivera lá. O Weasley não dissera que ela fora até lá, pelo menos uma coisa ele havia feito certo.
Annie apareceu com o chá e as serviu, depois saiu novamente.
- Estão apreciando morar em Milton? - Perguntou a senhora Weasley bebericando o chá.
- Bom... Milton é um pouco diferente de Helstone, cidade que morávamos. - Respondeu a mãe dela. - Mas estamos nos acostumando aos poucos.
- Há muitas coisas interessantes para ser ver aqui. - Disse Hermione, tentando passar mais confiança na resposta da mãe. - Muitas novidades.
- Sim, isso é bom em Milton. - Falou a senhora Weasley. - Nunca pára, está sempre em movimento, assim como meu filho. Sempre pensando nos negócios.
- Em casa só se fala em vendas, produção, prazos e preços. - Completou Ginevra, parecendo infeliz. Hermione notou. Talvez ela não gostasse de viver naquela cidade ou do negócio da família. A junção dos dois, talvez.
- Ronald é dedicado a nós e ao trabalho, como meu falecido marido era. - Disse a senhora Weasley parecendo triste. - Desde a morte do meu Arthur, Ronald é o homem da família e o administrador dos negócios.
- Agora somos só mamãe, Ronald e eu. - Completou Ginevra tristemente.
- Bom, aqui somos só meu marido, Hermione, Annie, que é como se fosse da família e eu. - Disse sua mãe, compadecida da história da família Weasley.
- Hermione, gostaria de comparecer a um baile que haverá aqui na cidade? - Perguntou Ginevra, com um leve sorriso, mudando completamente o assunto.
- E quando será? - Ela perguntou educadamente. Não gostava muito de bailes, mas queria ser cordial e parecer interessada.
- Na primavera. Sempre há bailes aqui em Milton, no começo da primavera. - A ruiva respondeu. - É uma ótima oportunidade para vocês serem apresentadas às pessoas dessa cidade.
Eles ainda estavam no começo do inverno, então o tal baile iria demorar um pouco. Hermione pensou que um baile, talvez a deixasse um pouco mais alegre. Pois além de ver pessoas novas, poderia rever Ginevra. Não queria dar o braço a torcer, mas havia simpatizado completamente com as duas mulheres ruivas.
- Já fui à alguns bailes em Londres. - Disse Hermione. - Com minha prima, Dora.
- Então será bom ir a esse, Hermione. - Ginevra disse. - Também irei.
- Ginevra, não é bom uma moça solteira ir a um baile desacompanhada, já que não tem marido. - A senhora Weasley disse. - Somente se um homem da família estiver junto.
- Então minha nova meta é convencer Ronald a me levar. - Ginevra disse com convicção. - Hermione, pode ir com seu pai.
- Claro, irei. - Hermione respondeu. Ficou descontente ao saber que Ronald Weasley estaria no tal baile.
- Eu não vejo motivo para tanto, em Ronald me acompanhar... - Ginevra falou parecendo irritada, mas contida.
- Com certeza Ronald irá lhe levar. - Disse a senhora Weasley depois de beber mais um pouco de chá, enquanto a filha sorria. - Ele preza sua reputação, e vendo sua empolgação não a deixará ir sozinha. Além do mais Ronald é um homem requisitado na sociedade, além de muito conhecido. Muitas jovens o consideram um bom partido.
"Nem todas" - Pensou Hermione, sem tirar o sorriso falso do rosto.
Hermione logo pensou que Ginevra, assim como Luna, de modos diferentes, não se enquadravam aos costumes das moças da sociedade. Ela própria sabia não se encaixar no padrão social. Ficou feliz em perceber que havia encontrado alguém, que como ela, desrespeitava os bons costumes. Tais costumes, para ela, desnecessários. Agora iria ao baile de qualquer maneira.
- Será maravilhoso! - Disse Ginevra. - Haverá muitas moças lá, com quem conversar!
- Sim, será excelente. - Falou Hermione sorrindo.
- Bom, senhora Granger, creio que já tomamos demais o seu tempo. - Disse a senhora Weasley colocando a xícara e pires, sobre a mesa de centro.
- Não, de forma alguma. - Disse a mãe de Hermione. - Fiquem mais um pouco.
- Não, eu agradeço. - Falou a ruiva se pondo de pé.
- Voltem então, num outro dia. - Falou Hermione sinceramente. - Adoramos visitas para o chá.
- Sim, certamente viremos outra vez. - A senhora Weasley disse sorrindo.
Hermione acompanhou as duas ruivas até a porta.
- A esperarei em minha casa, Hermione. - Disse-lhe Ginevra após lhe beijar no rosto.
- Sim, eu irei. - Falou Hermione. - Obrigada pela visita.
As duas ruivas sorriram e saíram para a rua. O condutor da carruagem as esperava. Ajudou-as a subir na carruagem, que em menos de dois minutos, partia pela rua.
Hermione fechou a porta da casa e se dirigiu para a sala.
- Muito agradáveis, não acha filha? - Perguntou a mãe, sorrindo.
- Sim. - Respondeu simplesmente. - Vou para meu quarto, com licença.
Ela tinha que admitir que a mãe e a irmã do senhor Weasley eram completamente diferentes de como imaginara no começo, quando elas chegaram. Pareciam ótimas pessoas, completamente opostas ao tal Ronald, que era impetuoso e convencido. Poderia até acreditar que ele não dividia laços consanguíneos com as duas ruivas que acabaram de sair dali. Talvez fosse mais parecido com o seu falecido pai, pois com a mãe, ele não se parecia nada além dos cabelos ruivos. A irmã, Ginevra fora uma surpresa a parte. Parecia que lhe conhecia a anos. E como ela, a jovem ruiva parecia demonstrar aversão as regras sociais, que ela considerava completamente desnecessárias.
Hermione entrou em seu quarto. Feliz em semanas, por finalmente ter conhecido pessoas agradáveis, e parecidas com ela, naquela cidade fria e cinzenta, que era Milton.
Já em seu quarto, lembrou-se de Luna e que havia dito que visitaria sua casa. Resolveu ir, então, no dia seguinte.
***
Hermione andou pela viela suja e escura. O cocheiro disse que o tal bar chamado Dragão Dourado, ficava para aqueles lados da cidade. Como erra um lugar íngreme, com escadas e curvas e cheio de pequenas ruas, a carruagem não poderia levá-la até lá.
À porta de uma casa, ela viu uma mulher de aparência simples e pobre, que segurava um bebê nos braços. Ao lado, segurando na barra da saia da tal mulher, uma menininha chorava. Seu rosto estava sujo, do que parecia ser fuligem, e os cabelos estavam desarrumados.
- Desculpe-me, procuro Luna Lovegood. - Falou Hermione para a mulher.
- Ela vive ali. - A mulher disse indicando uma casa que estava mais a frente.
Hermione observou a menina, que ainda chorava. A pequena a olhava com certo interesse, enquanto lágrimas marcavam sua face.
- Ela não está com medo de você. - Disse a mulher com naturalidade. - Ela chora, porque tem fome.
Hermione, sensibilizada, abriu a bolsa em busca de uma moeda para dar a mulher. Assim, ela poderia comprar algo e dar para a menina comer.
- Luna mora logo ali. - A mulher disse com rispidez. Parecia ofendida com a possibilidade de receber dinheiro de Hermione.
Ela decidiu não importunar mais a mulher e foi até o lugar indicado. Bateu na porta e ficou esperando.
Uma garota, bem mais jovem do que ela, atendeu a porta. A garota era loira e tinha expressivos olhos azuis. Trajava roupas remendadas e simples.
- Desculpe, pensei que aqui vivia Luna... - Disse Hermione se virando para ir embora.
- Espere, senhorita. - Disse a garota, abrindo espaço, de modo a deixar Hermione passar. - Luna mora aqui.
Hermione entrou na casa, que era pequena e muito simples. Logo notou que havia somente um cômodo. A um canto estavam duas camas de casal e no outro extremo, uma mesa comprida com bancos longos, ambos de madeira e de aspecto antigo. Ao lado, uma espécie de lareira, que servia para preparar alimentos, além de aquecer o lugar.
Luna estava sentada à mesa e se levanta para recebê-la.
- Desculpe não ter vindo antes. - Disse Hermione entregando a cesta à Luna. - Não sabia se seria bem vinda.
A garota loira foi até a chaleira e começou a preparar chá.
- Sente-se. - Disse Luna, após colocar a cesta sobre a mesa. Da cesta, ela tirou os alimentos que Hermione levara e os colocou na mesa.
- Pensei que os alimentos poderiam ser ofensivos. - Falou Hermione se sentando ao banco. - Mas se tivesse vindo sem nada...
- Se houvesse uma remota possibilidade de nós acharmos ofensivo. Pode ter certeza, que acharíamos. - Disse Luna sorrindo. - Somos muito bons nisso em Milton.
Hermione sorriu.
- Está é minha irmã, Layla. - Disse Luna, quando a garota lhes serviu chá. Luna começou a tossir e cobriu a boca com um lenço. - Desculpe.
A porta foi aberta e o senhor Lovegood entrou na casa.
- Ela tinha razão. - O homem disse. - Luna disse que você viria.
- Como foi a reunião, pai? - Luna perguntou, quando o homem se sentou à mesa.
Xenófilio a olhou com curiosidade. Hermione logo percebeu que ele não queria contar o que acontecera na tal reunião. Pelo menos, não na frente dela.
- Não se preocupe comigo. - Falou Hermione. - Não tenho ninguém para quem contar segredos.
- Seu pai foi visto confraternizando com os patrões. - Xenófilio disse.
- O senhor Weasley é seu aluno e ele, certamente, não é meu amigo. - Disse ela segura. Não simpatizava com o senhor Weasley, portanto não haveria motivo para contar-lhe possíveis segredos das tais reuniões do senhor Lovegood.
- Seu pai ensina no Liceu, não é mesmo? - Perguntou Xenófilio, mudando um pouco o rumo da conversa.
- Sim. - Hermione respondeu. - Nas tardes de domingo.
- Haveria como conseguir uma das salas do Liceu, para uma reunião? - O homem perguntou.
- Reunião? - Indagou Hermione.
- Uma reunião para falarmos das condições de trabalho nas fábricas da cidade.
- Talvez seja possível... - Falou Hermione pensativa.
- Estamos reunindo representantes de todas as fábricas da cidade, para discutirmos melhores condições de trabalho. - Falou Xenófilio, enquanto a filha mais nova lhe servia chá. - Novas máquinas que diminuem a quantidade de fibras do algodão. Você deve ter visto quando visitou a fábrica, ao chegar à cidade.
Hermione concordou. Ela se lembrava das fibras brancas pairando no ar, quando esteve na fábrica do senhor Weasley.
- Se essas máquinas já estivessem em uso, minha filha não estaria doente... - Disse Xenófilio se referindo a Luna. - As fibras são aspiradas, durante a fabricação, e se instalam nos pulmões.
O homem olhou com ternura para a filha. Hermione compreendeu a gravidade da situação. Pensou se seria fácil conseguir um dos salões, que eram usados para as aulas, no Liceu, para que Xenófilio e os outros trabalhadores pudessem fazer a tal reunião.
- O que farão se os patrões não aceitarem o uso das novas máquinas? - Questionou Hermione.
- Greve. - Xenófilio respondeu e bebeu o seu chá, em seguida.
***
N/A: Olá leitores! Promessa feita, promessa cumprida!
Aqui está o quinta capítulo da fic.
Me desculpem pela demora, mas como disse no "Aviso" a faculdade estava tomando todo o meu tempo. Finalmente terminei e entreguei o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e agora só falta a apresentação, que será essa semana. Terminou meu trabalho como monitora e a carga de trabalho das disciplinas, começam a diminuir, Agora as coisas começam a voltar ao normal. No início de dezembro, acabam as aulas, o semestre e o curso! Depois de quatro anos estudando, estarei me formando! Assim, terei mais tempo livre para escrever minhas fics.
Bom, postarei o capítulo seis o mais rápido o possível, para compensar o tempo sem atualização.
Quero agradecer aos leitores e aos comentários! Isso deixa qualquer autor feliz e com mais vontade de escrever para vocês!
Beijos a todos
E espero que gostem desse capítulo também.
Krys
Comentários (4)
Olá Krys... Finalmente conseguir ler o novo capítulo.. desculpe a demora .. Mas amei ... estou ansiosa para saber o que acontecera, como disse : Amo Fics de época :D Por favor poste logo o próximo capítulo .. quero saber como será o tal baile rsrsrs bjos
2011-11-30está ótima a fic!!!parabéns pela formatura!!!
2011-11-21Quais personagens principais, ainda vão aparecer na fic? A Hermione "odiando" o Ron é muito engraçado. Gostei da idéia da irmã da Luna e do pai dela metido em "greves". Posta logo o capitulo 6!!
2011-11-21Adorei o capítulo! Não demora pra postar o 6!
2011-11-21