Quarta
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Acordei em sudorese. Sentindo minha jugular latejar contra a pele. Um grito. Distante. Agudo. Porém não havia barulhos. Nem luz. Não havia nada. Vácuo. Era possível que eu estivesse suspenso no universo. No meio de nada. E uma horrível sensação vertiginosa fez meu estômago dar voltas. Percebi que me mover um único centímetro seria meu fim. Permaneci absolutamente imóvel. À exceção do meu peito. Arquejava quase que dolorosamente. As mãos gélidas espalmadas sobre o que quer que fosse. Mas não havia apoio. Um desespero crescente sufocava. Ensurdecia meus ouvidos. Cegava meus olhos vidradamente abertos. Não sentia se era frio ou excessivamente quente. Se houvesse qualquer coisa. Mas. Senti que existia contra qualquer força natural. Um todo incômodo e interrogativo. Aquela consciência absurda. De não saber. Ser engolfado por toda aquela escuridão. Permanecer aceso como uma lâmpada mínima. Então não existia. E tudo a minha volta forçava-se como verdade absoluta. Talvez nem fosse necessário. Crer. Já não tinha mais massa. Corpo. Forma. E então. Tentei. Apagar aquela luz mínima.
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N/A: Curta, uma msg em Código Morse do Frank. ^^. Eis a quarta sinapse. Comentem o q quiserem, esculhambem e diga o qnt eu viajo!
Amo tds vcs! Mesmo me deixando em saias tão justas (e eu n fico bem de saia)! xP
Bjos!
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