Capítulo 3
A garota levou Harry até uma enorme árvore onde, lá no alto, embrenhado entre os galhos, havia um cavalo alado preso.
“Chefe! Não consigo me soltar!” dizia o cavalo. Espera um pouco aí... dizia o cavalo?
- Você ouviu isso?
- Ouvi o que?
- O cavalo! Ele... ele falou!
- Percy, chega de gracinhas! Você sabe muito bem que pode falar com os pégasos por telepatia!
Como assim, telepatia?! Ele podia ouvir os pensamentos de cavalos? Seria mais um dos poderes que Voldemort havia transferido para ele na noite da cicatriz?
- Espera aí! Mas como assim? O que você quer que eu faça?
- Fale com ele! Diga para ele ficar calmo!
“Pra você é fácil falar, menina! Não é você que está presa aqui!”
- Ei, ãhn... pégaso... Qual seu nome?
“Zuke, Chefe!”
- Zuke, você tem que ficar calmo! Pare de se debater! Vamos tirá-lo daí de cima!
“Tem certeza, Chefe?”
- Confie em mim! – foi o que Harry disse, mas, na verdade, ele não fazia idéia do que estava fazendo.
O pégaso parou de se debater em cima da árvore enquanto um homem, com aparentemente 40 anos, subia e começava a tentar soltá-lo.
- Muito bem, Cabeça-de-Alga! Agora vamos. Quíron quer falar com a gente.
- Não, não! Espera um minuto aí! Primeiro você vai me explicar quem é você, que lugar é este e como eu vim parar aqui! – disse Harry. Ele estava começando a ficar irritado com aquilo tudo.
A garota olhou-o com desconfiança:
- Você realmente não sabe quem eu sou e onde você está?
- Não! Eu não faço a mínima idéia de como vim parar nesse lugar!
A garota estudou-o com os olhos por alguns segundos. Então, estendeu-lhe a mão.
- Olá, meu nome é Annabeth e seja bem-vindo ao Acampamento Meio-Sangue!
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