Um dia, Um adeus
N/A: Eu tive essa idéia no Dia dos Namorados, logo na semana que eu vi "Harry Potter e Prisioneiro de Azkaban". Ouvi essa música na rádio e amei. Resolvi passar para o meu casal favorito . A fic é meio que nada a ver com o título, mas esse é o nome da música, então... Espero que gostem, essa é a 1ª fic que eu faço de Rony/Hermione, então não esperem muita coisa, tá . Bem é melhor eu parar de falar tanto, senão vocês perdem a vontade de ler. Boa leitura .
.:.:.Um dia, Um adeus.:.:.
Rony estava em seu quarto olhando pela janela. Só fazia alguns meses que havia terminado Hogwarts, mas parecia que fazia um século. Sentia falta de seus amigos, mas uma em especial: Hermione Granger. Ele não sabia o que fazer, estava sem rumo, seu mundo estava sem cor, sem felicidade.
Só você
Pra dar à minha vida a direção
O tom
A cor
Me fez voltar a ver
A luz
Se ele soubesse que a amava tanto desde o início, tudo seria diferente.
- Ah, Hermione... Se você soubesse o quanto eu sinto a sua falta...
- Falando sozinho, maninho?- Gina entrou no quarto e Rony deu um pulo de susto.
- Não, Gina. Só pensando alto demais.
- Ah, tá. Está tudo bem mesmo, né?
- Claro, Gininha. Não se preocupe.- Gina deu um sorriso. Achava engraçado quando o irmão a chamava assim. Ela se sentou na cama, como quem não queria nada, e perguntou:
- Rony, você não tem falado com o Harry nem com a Mione?- Rony deu um suspiro.
- Não, Gina. Não tenho notícias deles à quatro meses...
- Bem... então acho que agora vai ter...- Gina pegou uma carta e ficou olhando.
- Gina, de quem é essa carta???- já quase se jogando em cima da irmã.
- Depende de quem você quer que seja...- disse com ar misterioso.
- Me dá isso!- tomou a carta da mão de Gina, mas teve um leve desapontamento ao ver que a carta era de Harry.
- Já vou indo, maninho.- Gina saiu do quarto e Rony nem ouviu. Estava lendo a carta que Harry havia lhe mandado:
"Olá Rony, Quanto tempo, não é mesmo? Poderíamos marcar de nos encontrar para matar as saudades. Tenho muitas novidades para lhe contar. E a Hermione? Tem falado com ela? Eu não. Parece que ela evaporou, nunca mais falei com ela. Você pode ir ao Caldeirão Furado amanhã? Se puder, me mande uma coruja imediatamente. Abraços do seu amigo, Harry Potter."
Rony logo pegou um pergaminho e uma pena e escreveu a resposta:
"Olá Harry, Faz mesmo muito tempo. Eu posso ir ao Caldeirão Furado amanhã sim. Às 10:30 está bom pra você? Se a resposta for sim, não precisa me mandar outra coruja, mas se for não, me mande dizendo a melhor hora. Até amanhã, Rony Weasley."
Mandou a coruja e ficou esperando, para ver se Harry respondia, mas não respondeu, sinal de que o horário estava bom.
- Rony!!! Vem jantar querido!!!
- Já vou mãe!!! Rony desceu as escadas correndo. Estava morto de fome e feliz porque iria encontrar com o amigo no dia seguinte.
- Mãe, amanhã eu vou no Caldeirão Furado. Vou encontrar com o Harry.
- Oh, que bom querido! Depois vocês podem vir aqui em casa!- Gina estava bebendo seu suco e cuspiu tudo em cima dos gêmeos.
- AAAAAAHHHHHH!!!!!!- os gêmeos gritaram de raiva
- O que aconteceu, querida???- Molly ficou preocupada.
- Acho que ela ficou nervosa com o fato do Harry vir aqui amanhã.- disse Fred.
- Depois de tanto tempo, ainda tem vergonha dele!- continuou Jorge.
- ISSO NÃO É VERDADE!!!!!- Gina levantou raivosamente e derrubou a cadeira.
- O que houve, Gina?- deixou Molly mais preocupada ainda.
- Nada mãe! Fred e Jorge que ficam inventando histórias!- saiu da mesa e subiu para o seu quarto.
- Ora... o que será que aconteceu com essa menina?- todos saíram a deixaram Molly pensativa.
Rony vestiu seu pijama e se deitou na cama. Estava pensando em Hermione, pra variar. Talvez esse reencontro com Harry o ajudasse em algo.
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Dormiu tanto que acordou às 10:20. Ficou desesperado. Se vestiu rapidamente e só tomou um gole de leite. Desaparatou para o Caldeirão Furado, onde Harry acabara de chegar.
- Rony!!!- Harry deu um abraço no amigo.
- Harry!!!- retribuiu o abraço.
- É tão bom te ver, meu amigo!
- É mesmo! Vamos sentar e conversar.
- Tudo bem.- foram para uma mesa.
- E aí, Harry, como vão as coisas?
- Ah, vão indo. Eu estou morando num apartamento aqui perto. Arrumei um estágio no Ministério! E você?
- Ah... eu não tenho feito nada... não tenho nenhuma novidade...
- Hummm... e a sua família? Como vai?
- Ela tá ótima. Vai indo tudo perfeitamente bem. Gina ainda está em Hogwarts, mas está de férias. Fred e Jorge estão trabalhando numa loja no Beco Diagonal. Só isso...
- Hummm... E a Mione? Tem falado com ela? Parece que ela evaporou! Não consigo achar ela em lugar algum!
- Er... Harry... eu tenho que te contar uma coisa...
- O que Rony? Pode falar, eu estou aqui para ouvi-lo!
- Bem, mas aqui não.
- Tudo bem, vamos para outro lugar.
Pagaram a conta e foram para um lugar onde ninguém ia (não me perguntem onde, porque eu não sei!).
- Pronto Rony. Agora você pode falar.
- Er... bem... é que... que eu... eu am... eu descobri que eu... que eu amo a Hermione!
- Até que enfim você assumiu!!!
- Hã?
- Desde sempre eu soube que o que você sentia pela Mione era mais do que uma simples amizade. Toda aquela implicância com ela às vezes, revelava os seus verdadeiros sentimentos, só que nenhum de vocês dois enxergava isso.
- Ma... mas... como você reparava nisso?
- Oras, Rony, eu sou muito observador às vezes, sabia?
- É... pode ser. Mas como eu vou encontrar a Hermione para dizer a ela que a amo? E se ela não me amar e amar outro? Eu não quero me machucar mais e nem machucá-la também.
- Isso, Rony, você só vai saber no dia em que encontrá-la.- Rony ficou fitando o horizonte pensativo.
Estrela no deserto
A me guiar
Farol no mar
Da incerteza
Um dia um adeus
E eu indo embora
Depois de um tempo eles foram para 'A Toca'.
- Mãe, chegamos!!!- berrou Rony assim que chegaram na porta. Gina, que estava descendo as escadas, parou e ficou olhando Harry assustada. Já estava ameaçando dar meia-volta e subir de novo para o quarto, mas Harry a chamou:
- Olá Gina! Tudo bem?
- Er... tu...tudo bem, Harry, e você?- tomou coragem e continuou a descer as escadas.
- Tudo bem! Como vai em Hogwarts?- se sentaram no sofá e ficaram conversando enquanto Rony ia na cozinha buscar alguma coisa. Ele tinha até tentado esquecer um pouco de Hermione, mas não conseguia nem por um minuto. E foi num desses minutos que ele se assustou com a coruja que acabara de pousar na pia.
- Ahn? Que coruja é essa?- e reparou que trazia uma carta em seu bico. Ele pegou e viu que não tinha remetente, só o endereço de onde vinha, que ele não sabia de onde era, e o destinatário: Rony Weasley. Abriu a carta e começou a ler:
"Olá Rony, Você deve estar se perguntando porque eu não coloquei o remetente, mas eu só queria fazer um mistériozinho. À essa altura você provavelmente já deve saber quem eu sou, não é mesmo? Se não souber, aqui vai uma dica: sua melhor amiga. Claro! Sou eu! Hermione! Estou com muitas saudades, de você e do Harry, mas mandei a coruja só para você porque eu não sei onde o Harry está morando. Eu estou morando aqui no mundo dos trouxas ainda, mas brevemente morarei no mundo dos bruxos. Enquanto isso, poderíamos marcar de nos encontrar! Nós dois, o que acha? Mas no momento eu não posso sair daqui, só se você vier para cá. Marcamos na estação de trem, eu vou lá te buscar. Se você souber do Harry, peça para ele ir também! Seria como nos velhos tempos! Então é só isso no momento, Rony. Se você gostou da idéia, mande uma carta de volta com a minha coruja. Provavelmente ela ainda está aí do seu lado, esperando que você a mande fazer alguma coisa. Tchauzinho! Beijos da sua amiga, Hermione Granger."
Rony já estava com lágrimas de felicidade nos olhos. Hermione estava com saudades dele! Claro que do Harry também, mas quase não falou nele! Decidiu que iria visitá-la, mas não tudo combinado, iria fazer uma surpresa. Mandou a coruja ir embora com apenas um bilhete:
"Também tenho muitas saudades de você, Hermione."
Não deixou escapar mais nada. Foi para a sala sorridente, e levou um susto quando viu Harry e Gina se beijando. Fingiu que estava limpando a garganta e Harry e Gina rapidamente desfizeram o beijo.
- Estou atrapalhando alguma coisa?- Rony disse com um tom zombeteiro.
- Er... bem... é que...- Harry começou a tentar explicar, Gina não conseguia pronunciar nenhuma palavra devido à vergonha, mas Rony logo interrompeu:
- Tudo bem. Não precisam se explicar.- disse sorrindo e Harry e Gina se entreolharam interrogativos. O que será que aconteceu com ele?
- Rony? Você está se sentindo bem?- Harry levantou do sofá e colocou sua mão sobre a testa de Rony, fingindo estar vendo se ele estava com febre.
- Estou me sentindo super bem, Harry!- disse com um sorriso de orelha-a- orelha.
- E qual é o motivo desse alegria toda, Rony?- ele não disse nada, apenas deu a carta para Harry ler.
- Aaaahhhh!!! Então é por isso!!! E o que você pretende fazer?- Rony se sentou no sofá e começou a explicar o que ele havia planejado. De vez em quando Harry ou Gina soltavam um "Será que vai dar certo?" ou um "Você tem certeza disso?", mas Rony não ligava e continuava contando. Depois de tudo explicado, Gina perguntou:
- Pode até ser uma boa idéia, Rony, mas será que vai dar certo mesmo?
- Claro que vai dar certo, Gininha!
- Você tem todo o meu apoio, Rony! No que você precisar, pode contar comigo!
- Obrigado, Harry!
Passou o dia e Rony estava se aprontando para partir no dia seguinte. Harry pediu Gina em namoro e estavam super felizes. Foram dormir, bem, Rony só cochilou um pouco, porque estava muito ansioso. Acordou mais cedo do que todos, seis da manhã em ponto. Tomou banho e se arrumou, desceu, tomou café e se despediu de todos, que estavam desejando-lhe boa sorte. Foi direto para a estação pegar o primeiro trem que saísse para o mundo trouxa. Mas enfrentou um problema: chegou na estação às 6:30, e o primeiro trem só sairia às 8:00. Mas não teve problema, comprou logo o bilhete e ficou esperando num bar. Pegou a carta que Hermione lhe havia mandado no dia anterior. A única pista de onde ela estava era o endereço que estava escrito no envelope. Esperou até dar 7:50 e foi para o trem. Às 8:00 em ponto o trem partiu.
Agora estava na estação do mundo trouxa pedindo informação de para onde ficava aquele endereço, mas parecia que ninguém sabia, ou estavam fugindo dele, essa foi a impressão que ele teve. Até que apareceu uma 'alma caridosa' que sabia onde era aquela maldita rua e o levou até lá de carro. Quando chegaram na esquina da rua, Rony desceu do carro e agradeceu ao motorista. Foi andando pela rua procurando onde ficava o número, mas a rua era bem grande e ele demorou para achar. Até que chegou até uma simpática casa de dois andares e de paredes cor de pêssego.
- Até que enfim achei!
Subiu as escadas da frente e tocou a campainha. Nada. Tocou novamente. Nada de novo. Não havia ninguém em casa! - Como eu pude ser tão tolo de achar que Hermione estaria em casa o tempo todo?! Ainda mais depois da reposta na carta que eu mandei. Ela deve ter achado que eu não dei muita bola para a carta que ela me mandou!- ele sentou nas escadas e ficou pensativo, quase chorando.
Quanta loucura
Por tão pouca aventura
Agora entendo
Que andei perdido
O que é que eu faço
Pra você me perdoar
Estava olhando para o buquê de flores que ele havia comprado para dar à ela quando chegasse. Agora tudo o que podia fazer era levantar e ir embora para casa, tinha feito tanta loucura para nada. Quando estava se levantando, ouviu um miado, olhou para frente e viu um gato de pelagem meio alaranjada. Olhou mais para frente e viu uma moça de 18 anos, muito bonita, de cabelos castanhos e cacheados olhando para ele. Eles ficaram se olhando por um tempo, quando Hermione sorriu e correu para abraçá-lo. Ele ficou meio paralisado, sem saber o que fazer, mas retribuiu o abraço, sentindo o aroma refrescante que seus cabelos exalavam.
Ah, que bom
Seria se eu pudesse te abraçar
Beijar, sentir
Como a primeira vez
Te dar
O carinho que você merece ter
- Rony! É tão bom ver você! Senti tanto a sua falta! Pensei que você não tinha gostado da idéia de me ver novamente, porque depois da carta que eu te mandei a única resposta que você me mandou foi "Também tenho muitas saudades de você, Hermione."! Mas aqui está você! Na minha frente!
- Eu nunca iria deixar de sentir sua falta, Hermione. Toma, isto é para você.- disse erguendo o buquê.
- Que lindas, Rony! Obrigada!
- E tem mais uma coisa que eu preciso te falar.
- O que?
- Eu... eu te amo muito Hermione! Te amo como ninguém jamais te amou!- a única reação de Hermione foi sorrir e dizer:
- Eu também te amo muito Rony! Rony sorriu e a beijou como sempre quis, ali mesmo, na escadinha de entrada da casa de Hermione, com Bichento os olhando e todos que passavam na rua se admirassem com o amor dos dois jovens.
E eu sei te amar
Como ninguém mais
Ninguém mais
Como ninguém jamais te amou
Ninguém jamais
Te amou, te amou...
Como eu, Como eu
.:.:.FIM.:.:.
Acabou ficando maior do que eu imaginava, mas eu acho que ficou legalzinho, não é? Deixem reviews!
Obrigada £ilÿ, que me ajudou e foi a 1ª a ler a fic.
Bjoks, Niana-chan.
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