Cap. Único



Olhos Fechados



Só o via como um amigo, o melhor, mais ainda assim puramente amigo, nada a mais ou a menos.

Como se os meus olhos estivessem travados, lacrados, para que não conhecessem de ‘verdade’ os dele. Encontravam-se, se entendiam, se comunicavam e se gostavam... Mas só.

Aí tudo mudou...



Meu bem-querer

É segredo, é sagrado

Está sacramentado

Em meu coração



A voz dele... Amaciava minha alma e acalmava meu coração, que esses dias andava inquieto. Minha boca queria gritar seu nome toda vez que se sentia em perigo. Meus olhos desejavam ocultos, que os dele olhassem uma vez pra mim sem aquele afeto fraternal. Meus ouvidos, ah... Eles só queriam ter a voz dele para mim. Minhas mãos pediam constantemente que acariciassem seus cabelos revoltos. Minhas pernas e braços queriam apenas, enlaça-lo. Meu nariz, só sentir sua essência.

Cada membro meu o desejava e de certo, flertava com ele, sem que eu percebesse... Se isso é possível? Eu não sei, não quando se trata de meus sentimentos e emoções. Pode até parece estranho, me apontam como conselheira e agora não entendo o que se passa dentro de mim.



Quando eu descobri isso?

Não foi há muito tempo... Só sei que um dia acordei e não encontrei mais o Harry sempre amigo, encontrei em seu lugar algo que ainda não sei como julgar, se uma benção ou uma maldição, contudo estava lá e para mim, achei um rapaz de dezessete anos que era a ternura em pessoa, a verdade e que não tinha idéia que eu o imagina de uma forma diferente, como um... Um príncipe encantado.

Algo nos olhos dele que me pareciam mais brilhantes, a sua boca parecia sorrir só pra mim. Na verdade, não consigo imaginar sorriso mais lindo que o dele, bem, para ser mais franca, eu nem me importo muito com seu sorriso quando olho para os lábios dele...

Esse era o tipo certo de príncipe encantado, em que, quando criança, eu sonhava.



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Eu só queria salvar as pessoas que mais amava... Mal sabia do que se passava a minha volta. Meus amigos encontravam-se em alguns conflitos evidentes, mas nenhum deles se abria comigo.

Rony parecia estar achando que eu era um vírus, toda vez que o olhava ele virava o rosto ou quando eu sorria, ele parecia querer arrancar meus dentes com socos, ou coisas mais dolorosas.

Hermione não era assim, não demonstrava estar distante, mas eu sabia, tinha alguma coisa diferente nela que ainda não conseguia entender, e isso mais do que tudo, me incomodava.

Não me importava muito com as maluquices e surtos do Rony, logo passariam, mas Hermione...



Meu bem-querer

Tem um “quê” de pecado

Acariciado pela emoção

Meu bem-querer, meu encanto

Tô sofrendo tanto



Sentia falta dos conselhos e dos momentos em que ela apenas ficava me fitando e escutando tudo que dizia com a maior atenção (sei que sugestiona egoísmo, mas não é. Acho que posso ser considerado um carente. Existe carência de um só amigo? Ou melhor, de uma amiga? ), não importava se eram dez da manhã ou duas da madrugada (Se não existir esse tipo de carência, estou bem encrencado). Ela ainda estava assim, às vezes tudo voltava ao normal, no entanto em outras ocasiões (umas em que seus olhos brilhavam tanto que eu poderia ficar olhando-a, hipnotizado, pois seus olhos eram mais deslumbrantes que a lua. Só precisava tomar o cuidado de Hermione não perceber, o que ela acharia se me pegasse a admirando? Não, não era admirar, era um estar encantado), ela parece perdida na sua própria mente. Queria ajudá-la (ou abraçá-la), mas não tinha idéia de como. Com Rony não poderia contar, ele está agressivo nesse tempo, e pra variar, o problema era comigo... Temo que o problema de Mione também seja.



Um minuto, não é para eu me preocupar com esses meus pensamentos, certo? Porque eu não devo pensar, imaginar, confundir ou nada que a envolva, por simplesmente, Hermione ser minha mais preciosa amiga, um ‘ente’ querido.



Amor

E o que é o sofrer

Para mim que estou

Jurado pra morrer de amor?






O Rony, eu acho que sei quando ele passou a me olhar feio...



Hermione, eu e Rony estávamos no salão comunal, sozinhos. Hermione dava conselhos para como Rony deveria tratar a Luna, pela qual parecia estar apaixonado.



-Seja romântico. Qualquer garota gosta de ser tratada bem.



--É Rony, por exemplo. – Harry disse, tentando ajudá-lo. – Luna, - disse olhando Hermione. – Você é tão linda... – ele falou com os olhos penetrantes, sem ousar afastá-los dos dela. Rony começou a rir e Harry o acompanhou.



Hermione sorriu meio boba. – Harry!



-É eu sei, esse já é ultrapassado... – ele falou pensativo. – Deixe-me ver... Ah! Sim. – ele segurou a mão da jovem. – Hermione, seus olhos são os mais verdadeiros e intensos que já tive o prazer em ver. – então ele olhou Rony. – Só que você usa Luna e diz alguma coisa sobre seus olhos serem misteriosos. Pode dar certo. – Harry deu uma piscadela. – Não acha Mione?



-Po...Pode dar certo.




Ele pareceu não ter gostado da brincadeira que tinha feito...



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Vou contar-lhes uma história. Para uns, pode ser triste e para outros um conto quase de fadas...

Apaixonado pela minha melhor amiga, eu era. Mas, infelizmente as coisas nem sempre saem como queremos. Ela... Bem, gostava de outra pessoa, precisamente meu melhor amigo, Harry Potter.

O completo, o amigo, melhor amigo, o inteligente, o carinhoso, atencioso, talentoso e herói... Cara perfeito não é mesmo?

Eu não acho. Isso parece estar me consumindo, sei que ele não tem culpa, mas só de vê-la suspirar por ele, fervo de raiva, e ainda mais porque ele não percebe o que está havendo!



Meu bem-querer

É segredo, é sagrado

Está sacramentado

Em meu coração



Descobri isso por acaso. Tive um plano onde faria ciúmes nela (não deu certo, só pra constar). Hermione me deu maior apoio quando me viu dar em cima, descaradamente, da Luna. Ela me deu até conselhos (coisas, por exemplo, para ser mais romântico)! E no meu da conversa me perguntou, parecendo distraída com outra coisa, se Harry estava interessado em alguém. Disse que, pelo que eu sabia, não. Ela deu um sorriso tão radiante que até corou quando perguntei o que estava havendo.

Perguntei para ela se sentia algo ‘maior’ por Harry, oh! Coisa idiota... Ela negou veemente, obviamente. Disse que eu estava enlouquecendo. Se Hermione percebesse que a cada movimento que ela dá, eu capto... Se ela soubesse que não consegue mais me enganar... Ela não faria mais isso.

Claro que eu preferi que mentisse, me sentiria mais verme do que já me sinto por saber que ela não gosta de mim. Imagine se ela me pedisse ajuda para confessar a Harry que o amava? Acho que me mataria.

Era um triângulo estranho. Eu gosto dela. Ela, dele e Este estava mais preocupado em salvar o mundo...



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~



Meu bem-querer

Tem um “quê” de pecado

Acariciado pela emoção

Meu bem-querer, meu encanto

Tô sofrendo tanto





-Tome cuidado Harry. – Hermione pediu mais uma vez enquanto via Rony e Harry partirem novamente. – Por favor, tenha cuidado. – ela o abraçou. – Quando melhorar, juro que vou correndo ajudá-los. – Ela se levantou (contra as instruções de Madame Pomfrey) da cama na ala-hospitalar do castelo.



-Espero que não precise. – ele a olhou.



Harry e Rony haviam a trazido de volta, Hermione estava desacordada e muito ferida. Harry só saiu da vigília, onde observou a jovem, quando a mesma acordou.



Amor

E o que é o sofrer

Para mim que estou

Jurado pra morrer de amor?



-Não se sinta culpado por isso. – ela disse mostrando os cortes, curativos e a perna quebrada. – Vou sentir sua falta.



-Eu também. – Ele lhe beijou o rosto. – Não esquece que amo você. – Disse tocando o nariz dela e sorrindo docemente.



-Eu também amo você. Não preciso pedir que tenha cuidado mais uma vez, não é?



-Não. Só me dá outro abraço?



Ela sorriu e o abraçou. – Boa Sorte. E para você também Rony. – Ela abraçou o outro rapaz.





~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~



Quatro anos depois:





-Hermione, essa é Layla, uma amiga. – Harry apresentava, Layla parecia não ter gostado muito de ser chamada de amiga, pelo que Hermione percebeu. – E Layla, essa é a Hermione, minha melhor amiga. – Ele disse com um sorriso, grande.



Layla olhou Hermione estranhamente, depois entrelaçou suas mãos na do homem. – É um prazer conhece-la, Hermione. – Claro que a outra mulher não diria que Harry sempre falava dela. Como ela era, a inteligência e pensamento rápido dela... Hermione pra lá, “ah! Mione faria isso”, Hermione pra cá. Achava que sabia toda a vida de ‘Mione’ e depois de tantos detalhes que Harry dava sobre ela, não se espantou quando a viu, na verdade, o homem havia a descrito perfeitamente, aliás, perfeitamente demais...



-Sente-se conosco, Mione! – Harry disse sentando em uma das mesas do restaurante trouxa.



-Eu, ah. Eu tenho que comprar umas coisas e...



-Você não faria essa desfeita conosco, não é? – Harry perguntou se levantando novamente e indo a sua direção. – Por favor...



Ela suspirou. – Tudo bem... – ele puxou uma cadeira pra ela. – Obrigada, Harry. – ela disse sorrindo fraco.



A conversa deles durou bastante, até Layla dar uma desculpa que precisava ir para casa por ter diversos trabalhos e aquilo não poderia deixar para depois. Não que Harry ou Hermione tenham se importado, até foi bom, assim poderiam enfim, conversar como antes.

Poderiam conversar em paz, contando suas histórias e como andava a vida, depois de três anos sem se verem diariamente.



Preciso dizer que te amo

Quando a gente conversa

Contando casos, besteiras.



-Aceita mais uma taça de vinho?



-Aceito sim. Sabe, pelo jeito que você e Layla estavam, achei que vocês fossem mais que amigos. – Hermione disse e depois bebeu um pouco para disfarçar a curiosidade.



-Ah. Não, não tem nada a ver. Layla é uma amiga muito carinhosa, só isso.



-Ou você ainda é tão desligado quando no nosso colegial. – Hermione disse sorrindo.



Harry a observou. – É. Eu acho que continuo desligado.



-Só nesse sentido... – Hermione cantarolou baixinho, segurando sua taça perto da boca.



-Oi? Eu não ouvi.



-Estava pensando alto...



Tanta coisa em comum,

Deixando escapar segredos.



-Não ria, mas fiquei cheia de ciúmes dela, da Layla, com você, sorrindo daquele jeito... – “Melhor parar de beber, e agora!”



Ele não riu, a fitou e depois acariciou o rosto da mulher. – Ninguém vai substituir você aqui. – ele apontou pro próprio coração. – Não conseguiriam, você sempre terá um cantinho especial. É minha melhor amiga, afinal.



Hermione tinha suas dúvidas, seu olhar meio duvidoso, então ela levou a mão à boca, parecia horrorizada, depois suas feições amenizaram e ela deu um sorriso leve, antes de um ataque de risos, quase que em tons nervosos.

Era tão óbvio! Tão claro se fazia agora... Os ciúmes, o medo, o apego, os sonhos... Oh! Sim, os sonhos.

Como pôde demorar tanto pra perceber novamente o que estava na sua frente há tanto tempo? Estava apaixonada por ele e... Novamente. Ou melhor, a distância maquiou seus sentimentos. Pôde se iludir pensando ter... Esquecido? Não, ‘esquecer’ não é bem a palavra. Ela havia superado...

Bem, realmente não tinha ‘superado’, como pensava (ou esperava).



-Mione, o que foi?



-Nada... Só uma antiga ‘nova’ descoberta. – Ela declarou um tanto confusa.



-Algo sobre nosso trabalho?



-Não diretamente... – ela falou o olhando de lado.



-Então? – ele perguntou.



-Nada Harry. Não é nada. – Hermione murmurou.



E eu não sei que hora dizer

Me dá medo, (que medo)...




O que ela faria com essa descoberta? Contar seria uma boa escolha, mas... Nossa! Como estava se sentindo uma adolescente...

Era algo que Harry libertava nela.



-Então? O que fez nesse período de férias?



-Ah. Não muito... As coisas de sempre: reorganizar algumas tarefas do trabalho, relativamente saindo bastante e muitos telefonemas. – Hermione respondeu quase automática.



-Rony perguntou por você. Não sabia o que dizer, você sumiu esses dias. E não tenho idéia do por quê ele ter vindo perguntar isso pra mim. – Harry comentou a olhando diretamente.



“Harry Potter! Você precisa se controlar mais. Daqui a pouco ela vai pensar que você quer devorá-la com os olhos!

Não que você não queira, né mesmo?

Isso não vem ao caso agora!”



-Estava viajando, para descansar, queria um tempo para mim. – Ela disse sem saber onde por as mãos. – Rony deve achar o mesmo que os outros... Nós trabalhamos juntos, somos amigos, é comum que você saiba mais de mim que ele...



“Por que ele fica me olhando?

E é proibido olhar por algum acaso?

Não, não é. Mas... Ai! Está me deixando nervosa...

Ele não tem culpa se você acha que isso é perseguição, Harry é seu amigo. E também o que tem demais olhar para você enquanto fala? Isso é o normal de pessoas de boa índole.

Seria normal se eu não estivesse apaixonada por ele. Se quando eu o olhasse não mergulhasse nos seus verdes maravilhosos. Preciso sair daqui”.



-Não tinha pensado nisso.





Eu preciso dizer que te amo

Te ganhar ou perder sem engano

Eu preciso dizer que te amo tanto...



-Lembra de quando estávamos ajudando o Rony a conquistar a Luna? – Harry perguntou repentinamente.



-Claro que sim. Ele nem tentou não é mesmo?



“Como poderia esquecer... Tenho que dizer que sonhei tanto com aquela noite, mudando algumas coisas, claro... Por exemplo, quando você pegava minha mão, o Rony já não estava mais lá... E você nem se lembrava da Luna...”.

Hermione deu um sorriso.



-Sim.



-Por que se lembrou daquela noite?



Os olhos de Harry pareciam faróis depois da pergunta da amiga.



-Bem, é até infantil falar disso, mas naquele momento me senti verdadeiramente um adolescente comum... Sabe, sem aquela história de guerra. Só tentando ajudar um amigo numa coisa comum... No amor. – Ele falou sorrindo sem graça. - Nós passamos de adolescentes para adultos sem querer, fomos obrigados. Ainda sinto falta...



E o tempo passa arrastado

Só prá eu ficar ao teu lado




Eles saíram do bar. Estavam sorrindo e brincando.

Ela sabia que poderia ficar olhando para ele o quanto de tempo quisesse e não se cansaria, precisava, mais que tudo, tomar cuidado para que Harry não percebesse. Mas era surpreendentemente difícil parar de encarar aquele mar verde e intenso e tão sozinho... Hermione nunca tinha visto brilho mais fascinante.

Há quanto tempo estavam ali? Tinha perdido a noção de tempo, não só de tempo, de coerência e razão, não que estivesse muito ligada nisso agora...



-Quando volta das férias?



-Daqui a duas semanas. – Disse colocando as mãos nos bolsos do casaco.



-Não precisa sumir novamente, não é?



-Vou tentar... – Ela disse.



Você me chora dores de outro amor

Se abre e acaba comigo




-Sei que com companhia a srta. deve esquecer dos amigos... – Ele brincou.



-Companhia? – Ela franziu a testa sem entender.



-Ainda não soube do que estão falando?



-Não tenho idéia, mas se você me esclarecesse ficaria grata. – Ela disse parando.



Ele chegou mais perto. – Estão falando. – Ele olhou pros lados. – Que você, - Ele ergueu uma sobrancelha. – Está saindo com o Jonas.



-Do escritório?! O meu assistente? – Ela perguntou com a boca meio aberta.



-Ele mesmo. – Harry sorriu ao perceber que era mentira.



-Meu Deus, Harry! Ele só tem dezessete!



-Hermione, gosto não se discute. – Ele disse brejeiro.



-Você não... – Ela o olhou espantada. – Não acha que eu... – Ela se aproximou um pouco. – Não acha que isso é verdade, não é? Eu não estou saindo com...



-A vida é sua. Não precisa dar explicações... Você sai com que quer.



-Escute. – Ela pediu se aproximando mais. – Eu não estou saindo com ele, Por favor! É quase uma criança.



-Até parece que você tem mais de vinte e cinco.



-Você sabe que...



-Mione, eu estou brincando.



Hermione o olhou feio por alguns segundos, até se dar conta do quão perto estavam, seus olhos voltaram-se pros dele e estes também pareciam cientes da situação. Ela umedeceu os lábios sem consciência. E Harry achou um trabalho árduo não fitar a boca da mulher, tinha uma cor tão bela, será que era tão saborosa quando aparentava?



-Harry... – sua voz não passou de um sussurro rouco.



E sem prestar muita atenção, seus lábios se atingiram. E rápido como o toque, eles se separação e se olhavam abismados.



E nessa novela eu não quero

Ser teu amigo, (que amigo).

Que eu preciso dizer que te amo

Te ganhar ou perder sem engano



O nervosismo deles parecia palpável, mas ainda não ia além de suas respirações que estavam rasas e irregulares, apenas com a surpresa do toque leve e áspero de seus lábios. A boca de Harry estava seca e Hermione, ela não estava conseguindo distinguir cores...



Harry, num súbito momento de falta de palavras se aproximou mais da amiga, um de seus braços segurando a cintura de Hermione, o outro acariciando sua face e seus olhos emanavam chispas de ternura e desejo. Hermione não conseguia se mexer e nem mesmo queria sair dali, seus olhos fecharam enquanto Harry beijava e afagava seu rosto.

Seus lábios se tocaram novamente e sem nenhum vestígio de arrependimento e surpresa. Uma das mãos de Harry foi elevada para as costas da mulher e a outra segurava o rosto da mesma. Hermione estava perdida demais no momento para se lembrar que estava no sereno, na rua e só lembrava que estava beijando quem sempre quis beijar e antes, não podia, não devia.

Ela esperava que aquele beijo, que estava significando mais que um desejo saciado, se repetisse várias e várias vezes nesses próximos dias, meses e anos...



Se separaram e Hermione ainda permaneceu alguns segundos com os olhos fechados, como se estivesse guardando cada momento mais íntimo compartilhado por eles.



-Mione. – Ele chamou no seu ouvido. – [i] (Que) eu preciso dizer que te amo... Tanto. [/i]



Fim^^



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

O que acharam?

Legal, chato, horrível?

Comentem tá? Isso me incentiva muito...

B-jos,

Yasmin



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.