O amor vem da forma mais inesp

O amor vem da forma mais inesp



O restante das férias de natal passou sem maiores problemas e logo eles estavam de volta a Brown. Infelizmente as coisas não estavam mais tão tranqüilas como antes.


As provas iriam começar em breve e os alunos, por todo o campus, não paravam de estudar.


Uma das pessoas que estava mais estressada com tudo isso era Hermione. Por mais que o marido dissesse que isso podia fazer mal ao bebê, ela passava todo o tempo livre na biblioteca.


- Finalmente eu consegui te achar Mione! - o moreno disse quando a viu saindo de dentro do prédio – Tenho grandes novidades para você.


- E qual seria essa grande novidade? - ela sempre foi muito curiosa e mal podia esperar pela resposta.


- Nós dois vamos para a pizzaria hoje de noite! - avisou – E não adianta você dizer que tem que estudar hoje.


- Será que adiantaria lembrar que minha primeira prova é na semana que vem? - sugeriu – Estava planejando chegar em casa, comer um sanduíche e estudar pelo resto da noite.


- Já disse que não vai adiantar Mione! - estava com um sorriso maroto no rosto – Já tem um mês que você não faz outra coisa que não estudar, desde que voltamos de Windsor.


- São as provas finais! - lembrou – Eu preciso estudar muito para poder me dar bem e passar com boas notas Você sabe muito bem que eu sou assim, me conhece há bastante tempo.


- E eu te conheço há bastante tempo para saber que você não precisa fazer isso tudo – completou – Sempre precisou só prestar atenção nas aulas e conseguia tirar a melhor nota da sala.


- Isso lá na escola de Windsor – lembrou – Aqui é a Brown University, é preciso ter uma responsabilidade maior quando se está na universidade.


- Eu sei muito bem disso! - concordou – Mas, não significa que você vai ficar sem vida social.


- Já percebi que qualquer coisa que eu fale não vai adiantar em nada – revirou os olhos – Então tudo bem, eu vou até a pizzaria com você.


- Perfeito! - deu um sorriso satisfeito – Eu tenho a minha última aula agora, assim que eu terminar, a gente vai lá.


- Eu vou estar lá na biblioteca – percebeu o olhar reprovador do marido – Não se preocupe, é só para ficar te esperando, prometo que não vou ficar enrolando para sair.


- Assim eu espero! - deu um beijo no topo da cabeça dela – Agora deixe-me ir que já estou atrasado para a aula.


Ela esperou até que o moreno entrasse no prédio do lado, antes que fosse em direção ao prédio da biblioteca.


Enquanto caminhava pela sala de estudos, encontrou Victor Krum sentado em uma mesa próxima a janela.


- Oi Victor! - sorriu assim que se aproximou dele.


- Oi Mione! - retribuiu o gesto – Parece que agora a gente só se encontra dentro da biblioteca.


- Tem razão! - concordou com a cabeça – Não nos vemos desde antes do feriado de natal. Mas também, esse inicio de ano tem sido uma completa loucura.


- E pelo jeito a suas provas também estão chegando – observou – Sente-se aqui comigo para estudarmos juntos – indicou a cadeira para que se sentasse.


- Na verdade eu só estou aqui fazendo hora! - explicou – Harry vai me levar para jantar e eu prometi que não iria ficar estudando.


- Claro, não poderia esperar outra atitude dele – parecia um pouco triste nesse momento – Afinal, hoje é dia dos namorados.


- É mesmo! - colocou a mão na testa, com todo esse estresse com a faculdade, tinha se esquecido completamente da data.


- Já que você não vai estudar, o que acha de irmos para a lanchonete? - sugeriu – Fica muito melhor para conversamos.


- Eu não quero atrapalhar os seus estudos! - explicou – Posso ficar aqui mesmo te vendo estudar.


- Nunca te mataria de tédio dessa maneira – riu levemente – Além do mais, estudo muito melhor em casa.


Ela mandou uma mensagem no celular do marido dizendo que estaria esperando por ele na lanchonete. Os dois sentaram-se em uma das poucas mesas vazias que tinha no local.


- Posso anotar o pedido de vocês? - a garçonete perguntou, já segurando o lápis pronta para anotar.


- Eu só quero uma água! - a morena respondeu – Já vou sair para jantar com o Harry e não quero perder a fome.


- E eu vou querer um café! - Krum avisou antes da mulher se afastar – Agora me conte as suas novidades.


- Eu não tenho nenhuma novidade! - deu de ombros – As coisas estão na mesma, como sempre.


- Não pude deixar de reparar que você está cada vez mais ... - olhou para a barriga dela enquanto pensava em algum adjetivo para falar – Grávida.


- Que bom que você não disse que eu estou gorda – não pode deixar de rir do próprio comentário – Ou iria ter que agüentar a fúria de uma mulher grávida.


- Então me conta como está o bebê! - pediu – Você já está com quantos meses mesmo?


- Cinco meses! - respondeu – Ainda não acredito em como está passando rápido. Em poucos meses estarei com o meu bebê nos braços.


- E você já sabe qual o sexo? - perguntou mais uma vez – Ou vocês não querem saber.


- Ainda não sabemos, mas é por que na última consulta, em que fizemos a ultra-sonografia, o bebê estava sentado – revirou os olhos – Mas a médica disse que, ele já pode ter mudado de posição no próximo mês. E eu espero que sim, estamos muito curiosos.


- Acho que não importa que seja menino ou menina! - deu de ombros – Vai ser um bebê lindo, igualzinho a mãe.


Passou a mão pelo rosto da morena. O primeiro pensamento que passou pela cabeça da garota foi se afastar, mas ela acabou deixando que ele continuasse.


- Sabe Hermione, desde aquele jantar em que eu fiquei sabendo o verdadeiro motivo do seu casamento, eu tenho vontade de fazer uma coisa – admitiu – Mas não posso fazer sem saber como está o relacionamento entre você e o seu marido.


- Harry e eu somos bons amigos desde antes de nos entendermos por gente – lembrou – Talvez isso seja o suficiente para construir uma vida como marido e mulher, mas nunca se sabe.


- Então nesse caso! - foi se aproximando perigosamente dela – Queria saber se você me dá uma chance de te fazer feliz.


Sem dizer mais nada, a beijou. Hermione se assustou com a ousadia, mas não podia negar que tinha gostado, então permitiu que ele aprofundassem o contato. Ficaram um minuto dessa maneira, até necessitarem de ar.


- O que você me diz, Mione? - perguntou.


- Ainda estou muito confusa com tudo isso – admitiu – Eu gosto de você, Victor. Mas também estou confusa em relação aos meus sentimentos pelo Harry.


- Eu te entendo! - suspirou pesadamente – Eu já devia imaginar que você iria preferir ele.


- Eu preciso de um tempo para pensar, para colocar os meus sentimentos em ordem! - disse – Pelo menos até o bebê nascer, então eu te dou uma resposta definitiva.


- Vou te dar esse tempo! - concordou antes de beijá-la novamente.


Quando se separaram, a morena não pode deixar de ver Harry vindo em sua direção. Não sabia se ele tinha visto o que acabou de acontecer.


- Oi Mione! - acenou para ela – Podemos ir?


- Claro! - sorriu antes de se levantar – Tchau, Victor. Eu adorei a companhia, espero que a gente possa se ver, novamente, em breve.


- Eu também tenho que te agradecer Victor – o garoto estendeu a mão – Você está sempre aqui para proteger a Mione quando eu não estou.


- Sem problemas cara – retribuiu o gesto – Estou sempre aqui se precisar.


O caminho até a pizzaria foi feito em completo silêncio. Durante o jantar também permaneceram, a maior parte do tempo, calados, conversando, apenas, sobre coisas casuais.


Quando chegaram em casa, Harry foi diretamente em direção as escadas, mas antes de virou em direção a esposa.


- Eu vou tomar banho e depois deitar – avisou – Imagino que você deva querer estudar um pouco, não vou te atrapalhar.


- Quero saber por que está agindo dessa maneira comigo! - pediu – Mais cedo você parecia muito animada, mas depois, quando nos encontramos na lanchonete, estava diferente, quase frio.


Ele apenas caminhou em direção ao sofá e se sentou bem no meio do móvel.


- Eu vi você e o Krum aquela hora na lanchonete! - explicou – Nem adianta tentar negar que vocês se beijaram. Posso ser míope, mas não sou cego.


- Realmente, eu não posso negar isso! - concordou – Mas você está entendo tudo errado.


- Não estou te pedindo explicações! - avisou – Afinal, nunca prometemos fidelidade um ao outro. Esse casamento nunca passou de uma troca de interesse para a Granger & Potter.


- Será que você não vai me deixar te explicar o que foi que aconteceu, de verdade? ´pediu – Antes que você tire conclusões precipitadas.


- É claro que eu vou ser fiel ao nosso acordo! - avisou – Mas vamos ter que esperar até completarmos um ano de casamento.


- Não, Harry! - ela praticamente gritou – Não é isso que eu quero, eu nunca te pedi o divorcio.


- Enquanto esperamos o bebê nascer, vamos parar de viver como marido é mulher – completou – A primeira coisa que vou fazer é me mudar para o quarto de hóspedes.


Hermione tentou falar alguma coisa, mas ele já tinha subido as escadas e a garota se jogou no sofá. Os próximos quatro meses seriam os mais difíceis da sua vida.


Logo, a temporada de provas na Brown University passou, assim os alunos não estavam mais tão tensos como antes. O relacionamento do jovem casal de morenos continuava da maneira mais formal possível, só passavam mais tempo juntos quando tinha que ver alguma coisa para o bebê. Assim que entrou no nono mês de gravidez, a morena começou a fazer as suas matérias em casa, os professores a enviavam as matérias que eram passadas para o resto da turma e ela sempre estava mandando os trabalhos pedidos.


Em uma manhã, Hermione estava sentada lendo um livro quando começou a sentir as dores das contrações. Sabia que o marido estava fazendo uma prova, então deixou uma mensagem para que ele fosse ao hospital o mais cedo possível, e ela, foi de táxi.


- Olá Hermione! - a médica entrou no quarto com um enorme sorriso no rosto – Como é que você está se sentindo?


- Acho que não tem como ficar bem com essas dores horrorosas – reclamou – Sem contar que nunca é bom saber que se está prestes a eliminar uma melancia de dentro do seu corpo.


- Só você mesma, Hermione – revirou os olhos – Você está prestes a dar a luz, é uma das experiências mais maravilhosos que uma mulher pode viver.


- Por enquanto eu não estou vendo nada de maravilhoso nisso! - fechou os olhos enquanto sentia mais uma contração chegando.


- Mas acho que eu tenho uma noticia que vai te fazer sentir melhor! - avisou – O Harry acabou de ligar para saber como você estava e para dizer que já estava saindo da Brown e vindo para cá.


- Ótimo! - suspirou pesadamente – Não estava com vontade de passar por toda essa situação sozinha.


Assim que o garoto chegou mandaram que ele fosse trocar de roupa, pois já iriam iniciar o parto.


- As contrações já estão vindo de um em um minuto e você já está com 10 cm de dilatação – a médica avisou – Assim que eu falar já, você começa a empurrar.


- Esta bem! - respondeu antes de se virar para Harry – Você segura a minha mão Harry?


- Claro que sim, Mione! - entrelaçou seus dedos aos dela – Estou aqui do seu lado e não pretendo sair daqui.


Algumas contrações depois, os dois puderam ouvir o choro de bebê e viram a mão da médica erguê-lo e enrolá-lo em um lençol.


- É um menino! - anunciou – E parece ser bem mais forte e saudável.


- Será que eu posso segura-lo? - a morena pediu, esticando os braços.


Então, passou o bebê para os braços da mãe, que logo parou de chorar. Eles ficaram admirando aquele pequeno garotinho.


- Ele é mesmo lindo! - disse com um sorriso bobo nos lábios – O nosso bebê. Nosso menininho.


- Sim! - Harry concordou, também estava com um sorriso bobo – E qual nome nós vamos dar para ele.


- Eu tinha pensado em chamá-lo de Willian! - ela respondeu – O que você acha desse nome, gostou?


- Para mim parece perfeito! - passou a mão pelas pequenas bochechas do filho – Willian.


- Willian Harry Potter! - completou – Vocês dois estão me fazendo a mulher mais feliz desse mundo.


- Eu é que tenho que te agradecer, Mione! - ele disse – Você está me dando um filho, um bebezinho lindo.


Nesse momento, ela já sabia que decisão tomar a respeito da conversa que teve com o Krum há alguns meses. Mas, esperaria mais algum tempo para comunicar isso.


Assim que a mãe foi mandada de volta para o quarto descansar, o bebê foi para o berceiro. E o moreno foi para a casa avisar a família sobre o mais novo membro da família Potter.


No dia seguinte, Hermione estava amamentando Willian quando o garoto chegou para visitá-la. Ele trazia um enorme buquê de rosas vermelhas.


- São para a mamãe mais linda desse mundo – explicou, enquanto colocava as flores em um vaso em cima do móvel.


- Você não precisa gastar esse dinheiro comigo! - avisou – Até por que, as flores vão morrer mesmo daqui há alguns dias.


- Você merece isso e muito mais, Mione – garantiu – Já ia me esquecendo, liguei para os nossos pais e eles disseram que estavam com as malas prontas para vir para cá.


- Eu não poderia esperar outra coisa! - ela riu – Devem estar doidos para ver o neto e a Lizzie também quer ver o sobrinho


Os dois ficaram se encarando por um tempo. A garota sabia que esse era o momento para ter a conversa com o marido.


- Olha Harry! - começou – Eu queria falar com você sobre aquele dia em que você viu o Victor me beijando.


- Eu já te falei que vou fazer tudo que tínhamos combinado com os nossos pais – respondeu – Já tivemos o nosso bebê e no início de agosto vamos completar um ano de casados. Assim que isso acontecer, vou começar a dar entrada nos papéis do divórcio.


- Quantas vezes eu tenho que te falar isso Harry! - revirou os olhos – Não quero me divorciar de você. Nem agora, nem nunca.


- Mas eu pensei que você quisesse ficar com o Krum! - pareceu um pouco em dúvida nesse momento – Não era isso que você estava querendo conversar comigo agora? Queria saber se eu iria cumprir a minha promessa e te dar o divórcio?


- Pedi para o Krum um tempo para pensar e agora eu já tomei a minha decisão – explicou – É você que eu quero Harry, é como você que eu quero ficar casada agora e para sempre.


Harry abriu a boca algumas vezes, como se quisesse falar alguma coisa, mas as palavras não saíram de maneira nenhuma.


- Eu te amo Harry! - disse logo de uma vez – Acho que eu te amo desde no beijamos pela primeira vez, quando tínhamos dez anos, mas eu insistia em pensar o Rony era o certo para mim. Só quando nossos pais nos obrigaram a casar e nós dois começamos a “ficar” que eu comecei a perceber um sentimento diferente em relação a você. Só depois que fiquei grávida e agora com o nosso filho nos braços, que eu percebi que era amor.


Mas uma vez, o moreno permaneceu em silêncio.


- Não sei se você sente a mesma coisa por mim! - ela deu de ombros – Mas tínhamos combinado em viver como marido e mulher até um de nós se interessar por alguém diferente. E eu queria que a gente continue assim, prometo que não vou ficar magoada se você se apaixonar por alguém e decidir se divorciar de mim para se casar com ela.


Tudo que ele conseguiu fazer nesse momento foi começar a rir. Mesmo recebendo um olhar inquisidor da esposa, não conseguiu parar.


- O que é tão engraçado para você está rindo dessa maneira – fez um biquinho e se fingiu de brava – Tudo que eu falei aqui é muito sério.


- Eu sei disso, Mione. E saiba que eu também sinto a mesma coisa – respondeu – Acho que eu também sempre te amei, mas só fui perceber isso quando eu te vi com o Krum. Fiquei desesperado com a possibilidade de te perder para aquele búlgaro todo malhado.


- Búlgaro todo malhado! - ela sorriu – Foi a melhor definição que eu ouvi dele até hoje.


- Acho que diante disso tudo, só tenho uma coisa para te falar – segurou a mão da esposa – Mione, você quer casar comigo?


- Nós já estamos casados, Harry – lembrou – Por mais que as leis dos Estados Unidos sejam diferentes, não podemos nos casar novamente.


- Tem razão! - concordou, revirando os olhos – Mas agora sabemos que esse casamento é de verdade. E agora, também, vai ser para sempre.


- Sim! - roçou seu nariz no dele – Até que a morte nos separe.


Harry separou a distancia que, ainda, existia entre eles e juntou seus lábios. Já fazia quatro meses que não se beijavam e no inicio apenas queriam sentir a pela um do outro, depois aprofundaram o contato. Estavam tão entretidos um com o outro, e nem repararam quando a porta do quarto foi aberta.


- Com licença pombinhos! - ouviram a voz de uma garota e se separam imediatamente – Mas o hospital não é o melhor lugar para se agarrar. Ainda mais na frente de uma criança.


Lizzie estava sorrindo para eles. Estava acompanhada do senhor e da senhora Potter e do pai de Hermione, deviam ter acabado de chegar da Inglaterra.


- Mas, vamos falar sobre a safadeza de vocês dois depois, agora eu quero ver o meu sobrinho – se aproximou mais para poder ver o bebê que agota dormia tranqüilamente no colo da mãe – Eu posso segurá-lo, Mione?


- Claro que sim! - concordou, passando, cuidadosamente o filho para a cunhada – Mas tenha muito cuidado.


- Pode deixar! - assentiu com a cabeça - Ele é lindo, ainda não acredito que já sou tia.


- Eu disse para você se cuidar, Lizzie! - Harry comentou, mantendo um sorriso maroto nos lábios – Mas você não me ouviu e agora ficou para titia.


- Não ligue para o seu pai, Will, ele é um bobo – fez uma careta para o irmão – Eu sou a sua tia Lizzie. Estava em dúvida se seus pais iriam me chamar para ser sua madrinha, mas como você não é uma menina e eu não vou poder te viciar em compras, quem sabe, não é?


- Você acha mesmo que eu poderia pensar em outra pessoa para ser madrinha dele que não fosse você, Liz! - a morena virou-se para ela – E ficaria muito feliz se você aceitasse o meu convite.


- Eu também concordo com a Mione! - Harry respondeu – O único problema é que eu vou ter que aceitar o Malfoy como padrinho do meu filho.


- É claro que eu aceito o convite de vocês – a outra respondeu sem pensar duas vezes – E tenho certeza de que o Draco vai responder a mesma coisa.


- E vocês! - virou-se para os três adultos, que ainda se encontravam na porta do quarto – Não vão mesmo vir conhecer o seu neto.


Eles se aproximaram de onde Lizzie estava para poderem ver o bebê de mais de perto.


- Ele é mesmo lindo, meu filho! - Lilian pôs a mão sob o ombro do garoto – Muito parecido com você quando tinha essa idade, embora também lembre um pouco a Hermione.


- E você pai, também está feliz? - perguntou – Afinal, esse é o herdeiro da Granger & Potter que vocês tanto queriam.


- Sabe de uma coisa, eu e Jonh tivemos uma pequena conversa nessa última semana – comentou, parecendo um pouco sem graça – Foi egoismo da nossa parte fazer com que vocês dois se casassem somente pelo bem da empresa. E achamos que não devemos pressionar o Willian a assumir a empresa quando for mais velho ele fará isso se for do seu interesse.


O jovem casal se entreolhou por alguns segundos. Acharam que nunca fossem ver seus pais admitindo que erraram.


- E queremos pedir desculpas a vocês dois por esse casamento! - foi o senhor Granger quem completou – Sabemos que vocês só fizeram isso para nos ajudar.


- Na verdade, pai, nós temos que agradecer a vocês por isso – a morena comentou – Graças a essa loucura de vocês, agora estamos juntos de verdade.


- No inicio era mesmo só para ajudar a empresa mesmo – Harry completou – Mas agora percebemos que no fundo sempre nos amamos.


- Eu disse para você que isso iria acontecer, lembra minha filha? - o homem deu um sorriso malicioso para filha.


- Tudo bem! - ela revirou os olhos – Dessa vez eu tenho que admitir que é verdade, você está certo.


Eles ainda ficaram no hospital por mais uma hora e foram procurar um hotel para se hospedarem. Já Harry, ficou com a esposa no hospital até ela receber alta, três dias depois.

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