Prólogo
Era uma manhã bem tranqüilo na cidade de Windsor. O sol não estava tão forte e o vento batia levemente. Duas crianças saíram correndo em direção ao parquinho.
- Fiquem aonde eu possa vê-los crianças – a mulher gritou enquanto se sentava em um banco que dava uma boa vista do local – Não estou com disposição para correr atrás dos dois.
Eles riram e foram se sentar, cada um, em um balanço. Então começaram uma competição para saber quem balançava mais alto.
- Sua mãe está com uma barriga enorme! - a menina disse repente – Parece até que ela comeu uma melancia.
- Minha mãe disse que é a minha irmãzinha que está lá dentro – ele respondeu revirando os olhos – E não deve demorar muito para ela nascer.
- Será que a sua irmã vai nascer em formato de melancia? - achou aquilo muito estranho.
- Também perguntei isso para a minha mãe – explicou – E ela disse que não, só parece que ela tem forma de melancia mais ela é igual a gente.
- E como será que ela entrou lá dentro? - fez uma careta.
- Meus pais tentaram me contar uma história sobre uma sementinha dentro da barriga dela – falou – Mas eu acho que eles só estavam tentando de enrolar.
Os dois começaram a rir. Aquela era mesmo uma idéia muito absurda.
- Eu sempre quis ter um irmão ou irmã! - a garota deu um suspiro triste – Mas eu pai disse que é impossível.
- Eu posso ser seu irmão! - ele sugeriu – E também posso tem emprestar a minha irmãzinha. Assim você vai ter dois irmãos.
- Mas não é a mesma coisa! - a menina deu de ombros – Você não é o meu irmão de verdade.
- E você não tem nenhum irmão de verdade! - lembrou – Precisa ter um emprestado. Ninguém melhor do que eu.
- Por que? - parou de balançar para poder encarar o amigo.
- Eu sempre te protejo dos garotos malvados do colégio – ergueu a cabeça para demonstrar a importância – É isso que os irmãos mais velhos fazem. E como eu sou mais velho que você.
- Somente por causa de dois meses! - mostrou a língua para ele – E uma vez eu também te defendi no colégio. Lembra?
- Aquela vez não conta! - explicou, rapidamente – Eu estava gripado e não estava conseguindo fazer nada naquele dia.
Então quer dizer que as irmãs mais novas não protegem os irmãos mais velhos? - cruzou os braços, parecendo triste.
- Podem sim! - balançou a cabeça afirmativamente – Mas são raras as vezes.
Os dois voltaram a se balançar em silêncio. Até que a garota parou, novamente, e ficou olhando para um ponto fixo antes de começar a rir.
- O que foi Mione? - ele também parou o que estava fazendo. Não conseguiu entender a atitude da amiga.
- Só me lembrei de uma coisa que o meu pai me falou outro dia – explicou antes de suspirar pesadamente.
- E o que foi? - o garoto também quis saber.
- Meu pai me disse, que como só moramos eu e ele lá em casa – começou a falar – Eu vou querer ter uma família grande quando eu me casar e tiver filhos.
Ele continuou a encará-la com aqueles profundos olhos verdes, como se estivesse pensando em alguma coisa.
- Imagina se nós dois nos casássemos! - comentou por fim – Poderíamos ter uma casa aqui na cidade e ter um monte de filhos.
- Poderíamos ter sete filhos – a garota resolveu entrar na brincadeira – Igual a família Weasley.
- É mesmo! - concordou com a cabeça – Ia ser legal.
- Mas ainda somos muito novos para casar – ela lembrou – Ainda nem sabemos ler e escrever.
- Não estava pensando em nos casarmos agora! - deu de ombros – Só quando formos mais velhos e tivermos, tipo, uns 18 anos.
- Parece justo para mim! - respondeu – Eu aceito me casar com você quando tivermos 18 anos.
- Então a partir de hoje nós somos noivos – mexeu no bolso da calça e tirou alguma coisa la de dentro – Toma!
Ele entregou para a amiga uma bala que vinha com um anel de plástico junto. A morena não pode deixar de sorrir.
- E essa vai ser o nosso anel de noivado – continuou – Igual o que a minha mãe guarda na caixinha de jóias.
- É muito lindo! - ficou encarando o seu novo presente – Eu, simplesmente, amei!
- Você promete que vai guardar até que a gente faça 18 anos e possa se casar? - pediu.
- É claro! - balançou a cabeça afirmativamente em resposta.
- Harry! Hermione! - a mulher os chamou – Está na hora de irmos embora.
- Ah não mãe! - o menino reclamou – Vamos ficar só mais um pouquinho?
- Eu preciso deixar a Hermione em casa em meia hora – continuou – E daqui a pouco é a hora de você jantar.
Contra vontade, os dois foram ao lugar aonde a mulher estava.
- Tia Lilian, o Harry me pediu em casamento – Hermione mostrou o anel de plastico no seu dedo da mão direita -E eu disse sim.
- É mesmo! - ele concordou – Vamos nos casar quando estivermos 18 anos.
- Mas que maravilha! - estava se segurando para não começar a rir na frente dele – Vamos marcar um jantar para comemorar o “noivado” dos dois.
Os três foram caminhando em direção ao estacionamento, aonde estava o carro.
Comentários (2)
Que lindo os dois são realmente muito fofos.
2011-03-15Ahh o Harry e Mione são tão fofinhos!!! Ate imagino eles pequinininhos to ansiosa p/ ver o que vai acontecer
2011-03-15