Festa - Parte 1
Eu pisquei novamente tentando entender se aquilo realmente não era fruto de minha cabeça. Como? Ele estava na escadaria, olhei novamente para lá e me virei para a pessoa a minha frente, dessa vez tendo um ataque de tosse por conta da bala mal engolida.
- Lily?! – O garoto loiro ainda me encarava.
Definitivamente eu deveria ter tomado suco de maracuja demais em casa aquela manhã. Nota mental para tomar cuidado com aquilo, poderia ser altamente prejudicial a minha saúde, pelo menos a mental. Suco de maracuja produz alucinações, bizarras alucinações.
- Remo?
Eu disfarcei mal a minha total distração e Remo me deu aquele sorriso cheio de compreensão que as vezes eu odiava nele. Ele fazia parte de nossa turma de Ciências Humanas, que faziamos uma vez por semana naquele semestre. Uma espécie de integração com outros cursos, que para gosto ou desgosto nosso, era obrigatório para os cursos.
- Entretida? – ele se sentou ao meu lado e seu olhar pousou na pequena aglomeração ao pé da escadaria.
- Ouvindo música.
- Ah… - ele disse pegando meus fones e colocando-os nos ouvidos. – Jessica e Cecilia parece que gostam bastante..
- Quem não gosta? – eu tirei uma casquinha, eu tinha quase certeza de que ele se interessava o bastante por Cissa, embora minha amiga ignorasse essas por assim dizer investidas de nosso colega.
Não que Remo fosse de se jogar fora, muito pelo contrário. Bem nascido, bonito, charmoso, simpático, educado e de uma atitude impecável vinte e cinco horas por dia.
Remo Lupin era o bom partido, literalmente falando.
Porque eu ainda não o tomei para mim? Uma boa pergunta. Desperdicio um rapaz loiro, olhos azuis, forte, alto e de um sorriso de causar inveja a um anjo… sozinho por ai! Remo era simplesmente meu melhor amigo, e isso tudo em menos de dois meses.
Eu tenho uma maneira estranha de fazer amizades, geralmente eu primeiro tenho uma impressão errada e depois eu me vejo enganada. Foram raras as ocasioes em que isso aconteceu, mas ganhei amigos para a vida toda pelo menos.
Não é que eu acredite que não haverão ilusões, eu sei que é possivel que ocorra, não é ingenuidade… Mas, eu acredito que devemos ser antes de termos, pelo menos de minha parte eu farei o possivel para que seja a vida toda.
Remo me levantou a sombrancelha descrentemente para a minha afirmação.
- Quem é você e o que fez com minha amiga?
- afff… - eu bufei em falsa indignação.
- Wow… - ele levantou as mãos para mim – Paz homem cara pálida!
- Você anda vendo filme de faroeste demais… - eu ri de meu amigo, apenas tentando me provocar. Acho que como as minhas amigas ele não colocava tanta fé em minhas palavras.
- E você muitas comédias romanticas…
- Pelo menos não sou eu quem anda ouvindo Britney Spears e vendo amigas para sempre… - Remo se tingiu de um leve tom de rosa, engolindo em seco. Cissa havia me contado dessa semana passada, vê como eu sempre tenho razão em minhas acertações?!
- Você jogou baixo…
- E você não sabe jogar!
Eu joguei meu caderno nele que como sempre mostrara a lingua para mim, rindo de nós mesmos como perfeitos idiotas.
- Acho que vou andando…
- Já? – eu disse ao ve-lo de pé, pelo menos Remo era uma ótima companhia.
- O fã clube esta se dispersando… - eu vi Cissa e Jess sairem andando em nossa direção. Só não entendi realmente o motivo por tras disso.
- Posso fazer trabalho com vocês?
- Remo! Isso lá é pergunta? Você já esta no nosso grupo de trabalho, desde já… - Eu disse em falsa irritação, Remo as vezes era muito obtuso; não que ele realmente estivesse de fora de algum grupo. Ele deu um sorriso particularmente charmoso, juro que se eu fosse menos moralmente correta me atiraria nele!
- Já vou Lily! – ele disse me mandando um falso beijo apaixonado e saindo em direção ao café ao mesmo passo que minhas amigas se aproximavam de mim.
- Vai não... – eu fiz manha e ele somente sorriu indo embora. Recoloquei meus fones e voltei a me abstrair, ou pelo menos tentei já que menos de dez segundos depois eu estava sendo literalmente sacudida com a animação “pulante” de Cissa e Jess.
-Você nem acredita!!! – Elas diziam ao mesmo tempo e eu me perdi sem saber pra quem olhar. Só o que faltava eram elas dizerem que Daniel Radclif (sei la o nome daquele ator!!! Amantes dele me perdoem! kkkkkkkkk) ligara finalmente pedindo a mão de Jess em casamento! Aleluia, diga-se de passagem.
- Nem consigo.. – eu disse levemente surpresa – Qual de vocês me quer como dama de honra?
- Antes fosse – Jess disse decepcionada. Menos mal que ela não estivesse sonhando hoje também.
- Ele é tão lindo... – Cissa suspirou e eu decidi não alongar o papo me pondo de pé e começando a caminhar sem sequer as esperar, esperando fervorosamente que elas seguissem a minha deixa.
- E tão simpático, e tão foofoooO – eu ouvi-as dizendo bem ao meu lado agora. – Ele não era a coisa mais linda do mundo?!!
A voz chegava a nausear até, que isso, elas mal o conheciam e já se desmanchavam toda!
“Ele vai estar em Lienar até o fim do ano”
“Dizem que ele esta fazendo o filme no papel de Jason”
“Ele é tão atencioso, você não acha?!”
“E todas aquelas atiradas que estavam dando em cima dele?!”
Atiradas?! E minhas digníssimas amigas eram o que então? Fechei minha boca e nem comentei nada. Estávamos no carro agora, graças a Mérlim aquele estacionamento era próximo o bastante!
- Que horas é seu jantar?
- 8 da noite – eu disse meio de mal humor para Jessica.
- Só estou perguntado! – ela disse provavelmente percebendo pelo meu tom que eu não estava muito a fim de brincadeiras.
- E que horas as cinderelas vão ao baile? – eu indaguei irônica – Não esqueçam as sapatilhas na escadaria.
- Engraçadinha – Cissa se virou a minha frente do banco de passageiro enquanto Jess entrava na avenida principal. – Podíamos ir a praia este fim de semana...
- Ótima idéia. – Jess disse animada. – Quem sabe não vemos o Sirius por lá?
- OH Claro. Como nos esquecemos desse detalhe Cissa? Sem Sirius, sem praia!
- Fala sério Jess – eu bati palmas a minha amiga.
- Que milagre alguém concordar comigo!
- Amiga, fala sério! A Jess não parar de falar um segundo sequer desse Sirius. A cada duas palavras uma é o nome dele!
- Isso porque você não o conheceu ainda! – ela disse cheia de si a Cissa.
- Nem é tudo isso... – eu alfinetei.
- Você que tem um grande problema de lapso mental. Só pode!
- RArararararara! Sem graça meninas – eu disse vendo as duas rirem de mim. – Só porque eu não fico vendo a mesma beleza em tudo o que vocês vêem...
- Lily! Ta com dó de dizer que você só acha bonitos homens feios?
- E você Jess, só acha bonitos homens “bombados” – ela sorriu ainda mais “eu posso!”, santa paciência! E me virando para Cissa – E a senhorita só os inalcançáveis!
- Hei... Que culpa eu tenho se eles não convivem tempo suficiente comigo para me apreciarem corretamente?
- Sei!
Já estávamos na rua de casa, o tempo voava com minhas amigas. Não que isso fosse de todo bom, tínhamos nossas diferenças, de opiniões divergentes principalmente, mas nos dávamos super bem, eu adorava o bom humor das duas, o jeito meigo e cativante com que Cecília as vezes se parecia com uma pequena criança crescida e o extrovertido e estravagante modo de Jessica ao encarar a vida.
E eu, onde me encaixava? Eu era o ponto neutro entre minhas amigas, éramos perfeitamente equilibradas e perfeitas em nosso triangulo de amizade!
- E então, que dia faremos o trabalho? – eu perguntei assim que desci com Cissa na porta de casa.
- Semana que vem?
- Muito em cima – Cissa disse, ela decorava todas as aulas desse professor – Que tal a segunda depois da aula?
- Eu tenho que avisar o Remo... – eu disse tentando me lembrar onde enfiara o pedaço de papel em que anotei o email dele na semana passada.
- Você chamou Remo Lupin para fazer trabalho com a gente? – Jess indagou cheia de compreensão.
- Ele é nosso amigo, e estava sem grupo – eu disse a verdade, pelo menos a que ele me disse.
- Aham. Ele e aqueles amigos dele, sem grupo? – ela indagou descrente.
- Vai ver ele estava querendo novos ares – Cissa completou – Remo as vezes é bem imprevisível.
- Você que o diga... – eu disse e Jess riu.
- Eu passo mais tarde para irmos Cissa... – ela disse se despedindo – Tchau Amoras!
- Tchau! Não esqueça de mandar meu beijo para Sirius! – eu disse zoando literalmente o barraco, havia a pequena possibilidade de que ele não estivesse presente a festa. Fato que eu, logicamente, omiti. – Me contem tudo depois...
- Bom jantar – ela disse com pena de mim. Até eu, lá no fundo estava com pena. Tomara que não fosse mais um jantar chato e entediante como em alguns que fui com meus tios.
Eu entrei em casa com a chave que andava com ela. Meus tios ainda demorariam umas duas horas pra chegar em casa do hospital e só então eu começaria a me arrumar para esse jantar.
A casa estava impecavelmente limpa. Sinceramente eu não conseguia ver de onde Lisa arrumava tempo para ser tão organizada. Ou vai ver eu que decididamente deveria prestar mais atenção. Eu passava a maior parte do tempo na faculdade que era integral, até os sábados de manhã eram ocupados e para meus tios fim de semana era dia de descanso então não mexíamos muito com a casa naqueles dias.
Tentei localizar o meu rabisco pela minha penteadeira, nas gavetas, no armário, minhas bolsas. Onde eu havia colocado?
Estava quase desistindo quando o encontrei no bolso de uma calça que estava para lavar.
Que sorte eu ter estado com preguiça e não as ter batido ontem a noite. Tomei um banho demorado na ducha, fazia calor naquela tarde e iria aproveitar para usar o computador. Matt estava viajando e demoraria um tempo para voltarmos a teclar. Já haviam se passado dois dias, e vergonhosamente eu estava com saudades.
Havia trocado de servidor recentemente e o novo era muito melhor. Pelo menos não ficava travando a cada vinte minutos.
Novo email
A mensagem apareceu assim que acessei minha conta com que logava o chat. Era uma mensagem de lá... Será?
Sou uma criança em vestes de adulto
Sou um adulto com muito de criança
A mim falta crescer, esperar e aprender
E a ele esperar o tempo e as suas transformações
Sou o que sou, embora gostasse de trocar as coisas que vivo
Não sou o que gostaria que os outros fossem,
Embora não persiga suas aspirações, sou no final…
Apenas o espectro do que sou de verdade
Sou criança, sou uma pessoa que ama o que faz
Faço o que quero, falo o que penso, sou apenas eu ao despertar
E ao espelho me olhar…
Ganho e perco com a mesma facilidade com que a correnteza leva
As folhas que caem da margem em seu leito
Ao pôr do sol, apenas a passar todos os dias a mesma cena
Sob a mesma correnteza, constantemente renovada
Caio, me levanto, eu caio no pranto
Mas… Logo me esqueço e torno a recair…
Se sou forte sou invencível
Se sou fraco sou ternamente envolvido pelas mãos ao meu redor!
Sou tão sábia quanto a natureza em dias sombrios
E tão volúvel quanto a terna maresia
A embalar os sonhos em uma tarde de verão…
Se entro no meio sou sempre o mais forte
Sou sempre o melhor
E sempre esqueço tudo ao meu redor
Quando desperto ao outro dia…
Sou difícil, eu birro
Mas sei ser amigo, leal, companheiro
Acima de tudo sei ser verdadeiro
Até quando choro, sou apenas o que sou…
Sou apenas mais alguém, sou apenas um ponto a ver passar o tempo
Apenas uma criança a ver passar o dia
Um adulto ao ver chegar a tempestade sobre a tarde
Um ancião a observar o céu estrelado…
Ps: Inspirado em minha querida amiga, tão suave como o bater de asas de uma borboleta e tão delicada como o som da chuva sob a pele...
Desculpa a demora, Matt.
15 minutos atrás...
Será que ele ainda estaria on?
Abri a tela de chat e digitei uma mensagem, nada. Pelo menos poderiamos tc amanhã...
Jess25: Amanhã, mesmo horário??? Amei a poesia, porque não se dedica a isso??
Um grande beijo e abraço virtual!
Depois de coisas assim, qualquer garota normal se desmancharia. Não a ponto de passar qualquer tipo de informação confidencial, apesar de aparentar ser um cara diferente (no bom sentido) sempre tem que haver aquela pequena percentagem que desconfia e que sabe que pode haver decepções.
Peguei o endereço de Remo e digitei. O que eu poderia dizer a ele?
“Remo! Quanto tempo!
Vamos nos reunir segunda após o almoço na sala de café! Cissa manda abraços e diz que o filme Crossover ainda dá pra verem amanhã a tarde... kkkkkkkk
O que os homens não fazem quando apaixonados???
Conta pra ela!
Com carinho,
Sua Lilian...
Ps: brincando! Kkkkkk Que Cissa nao me escute!
Bjo”
Eu ri do que escrevi. Ele não iria se importar de qualquer forma.
- Lily? Lily? – Eu escutei alguem me chamar de longe... Abri meus olhos e vi Lisa da porta me chamando. Droga, tinha dormido na escrivaninha e a dor no meu pescoço não dava margens de dúvidas as minhas indagações. Olhei meu relógio, eram 5 da tarde. Droga, droga, droga. Eu estava além de com dor, atrasada.
- Querida? – ela me disse em seu tom maternal – Tome um banho e se vista, deixei a sua roupa na cama. To indo me arrumar.
Ela fechou a porta e eu encostei minha cabeça na madeira fria. Não adiantava enrolar mais de qualquer forma.
Lavei meu cabelo e demorei uns 15 minutos os secando. Talvez um coque não fosse uma má idéia, decidi colocando meu longo “vermelho” enrolado por cima da cabeça. Em cima da cama havia um pote do hidratante que Lisa usava e duas caixas. Passei-o e abri as caixas para ver que surpresa eu encontraria. Não que eu achasse que seriam boas surpresas de qualquer maneira.
Abri a maior. Era um tecido lindo, um amarelo envelhecido, parecia tão leve... Deveria ser de alguma loja que trabalhava com tecidos organicos como a grife que minhas amigas amavam e que acabara de lançar uma linha em algodão organico. Ecologicamente correto.
Era um vestido, de mangas curtas. Estas eram drapeadas em um bonito bordado, assim como demarcando o busto, caindo solto até um pouco abaixo do joelho. Ao fundo haviam sandálias baixas que pareciam ser feitas com bambu, em cor creme.
Na caixa pequena para meu espanto havia um estojo. Pregado a ele econtrei uma pequena nota:
“Sua avó teria gostado que ficasse com isso.
Lisa.”
Minha avó? Só poderia ser avó paterna, minha mãe foi órfã e eu cresci sem muitos contatos com minha familia paterna. Era um lindo cordão de ouro com um pingente que se assemelhava a uma gota do oceano, todo azul, deveria ser uma ótima imitação de Safira. E como par, dois brincos em formato de pequeninas lágrimas.
Eram lindos. Mas eu não poderia aceitar.
Me vesti e fui procurar Lisa para dizer isso a ela.
- Tio? – eu indaguei ao vê-lo na sala de estar do topo da escada.
- Se arrumando... – ele me disse em um tom baixo afastando o celular do rosto. Sem nem eu ter perguntado nada...
Lisa estava terminando de se maquiar quando entrei no seu quarto com o estojo nas mãos.
- Lisa, é lindo – eu comecei e ela se virou para mim – mas eu não posso aceitar...
- Claro que pode – ela me reprendeu – Sua avó teria querido isso, se tivesse te conhecido...
Ela disse me sentando com ela ao seu lado na cama.
- Eu nem a conheci...
- Ela morreu ao dar a luz a seu pai – ela me explicou compassivamente – Sei que você não teve uma vida fácil até agora... Mas eu e Tom somos sua família de agora em diante...
- Eu sei – eu já estava começando a sentir umidade em meus olhos, eu devia tanto a eles, tanto... Que nem se vivesse mil anos seria capaz de pagar todo aquele amor que eles me dedicaram sempre. – Eu também amo vocês, como se fossemos uma verdadeira família.
- E somos... – ela me disse com os olhos cheios de água. – E a senhorita vai usar sim as jóias que foram da sua avó. Sua mãe as guardava pra quando você se tornasse maior de idade... Eu só estou te adiantando um presente...
- Obrigada Lisa – eu disse a abraçando.
- Agora chega de choro que minha maquiagem vai borrar – ela disse e nós rimos da situação. – E a senhorita? Quer que eu te ajude?
Eu fiz que sim com a cabeça, apesar de não querer, lá no fundo eu sabia que momentos assim eram preciosos demais para serem simplesmente jogados fora.
- Lisa, Lilian? – Meu tio chamou no que eu achei serem milhões de horas depois da porta. – Estamos quase na hora...
- Quase acabando... – ela disse passando o blush em mim. – Prontinho! Agora pode se olhar no espelho...
Eu me levantei e caminhei até a entrada do closet de Lisa em que havia um espelho enorme. Eu estava... bonita... Meus cabelos estavam trançados e caiam graciosamente sobe os meus ombros presos em uma fita que laceava com um arco o começo do cabelo e descia contornando a minha trança terminando em um bonito laço.
Parecia natural minha maquiagem, levemente rosada com blush, batom rosa que dava a impressão de ser a cor natural da boca e os olhos delineados com iluminador e esfumaçados levemente de rosa.
- Ual... Vou ter que viajar as duas a noite toda. Vai ter um monte de babões em cima! – Meu tio brincou bravo. – Estão lindas!
- Você é tão gentil! – Lisa disse dando um pequeno selinho nele.
- Prontas?
- Claro. Vamos Lilian?
Eu assenti e saimos de casa. O caminho todo levou cerca de uma hora, era uma propriedade afastada da cidade, e linda. Magnifica era a palavra correta. Descemos do carro na porta enquanto o manobrista estacionava o mercedes amado de meu tio. Eu quase ri de sua expressão desolada ao entregar o carro.
Haviam empregados vestidos com perucas na porta de entrada. Em um traje que lembrava os serviçais do século XVI. Lisa e Tom entraram a frente e eu em seguida.
“Moça a procura do seu cavalheiro” O moreno que estava a minha direita praticamente gritou e eu o olhei assustada vendo um razoavel número de pessoas olharem em minha direção. Eu corei, sabia que estava vermelha, meu rosto estava muito quente. Abaixei o olhar, incapaz de me mover com o senhor segurando meu braço. Lisa e Tom olhavam divertidos em minha direção.
- Eu faço companhia a adorável Lady. – uma voz em tom grave se apresentou. Estranhamente eu reconheci essa voz. Era a do mesmo tom gentil, simpático... A não...
De novo não... Eu nem tomei suco de maracujá hoje...
Na: UFAAAA!!! Saiu!!! Sorry, demorei pra postar! Obrigada pelas rewiews! Amei!!!
AHHH tbm quero um Thiago pra mim! kkkkkkk
Posto mais assim que der, espero que ate domingo agora!
A não resisti!!! Tem que ter Remo!!! kkkkkkk
BjoO
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