Todos os sentimentos que você
Capitulo 01
Todos os sentimentos que você me faz sentir...
Era uma noite fria e chuvosa, pelas ruas de Londres, ela corria sem direção, suas lagrimas eram levadas pela chuva fina que caia sobre o seu rosto, ela estava em completo desespero, como isso foi acontecer? Ela se perguntava. E quanto mais se perguntava o porquê menos sua mente parecia querer lhe oferecer uma resposta, ou talvez doesse demais e ela apenas não a quisesse enxergar.
Dor, apenas dor era o único sentimento que a movia naquele momento, por varias vezes ela se sentiu tropeçar e cair no chão, mas seu corpo se encontrava entorpecido e apesar das feridas que se formavam em seu corpo a cada queda, nenhuma machucava mais do que aquela que sangrava em seu coração.
Então ela apenas corria, queria se livrar daquilo, não agüentava mais aquela angústia, todo esse sofrimento estava matando-a por dentro.
Quando finalmente parou de correr percebeu que estava em frente à casa de seu melhor amigo, estava em Grimmauld Place, Número 12. A antiga Residência da Família Black apareceu em sua visão embaçada pelas lagrimas do espaço entre os números 11 e 13.
Não sabia como conseguira chegar até ali, mas isso já não era importante, pois mesmo à noite estando tão sombria ela sabia que sempre poderia contar com ele.
E enquanto caminhava em direção, a entrada da casa pela primeira vez pode sentir o frio invadir seu corpo.
As horas que ela passara correndo na chuva finalmente a estavam afetando.
****************
Harry olhava entediado para a chuva que caia do lado de fora da janela. Os olhos verdes cansados observavam as gotas de chuva tocarem o chão.A noite estava perfeita apesar do toque melancólico que a chuva lhe dava, definitivamente era uma noite perfeita para estar ao lado dela pensava ele.
Neste momento, penso em você
e então quisera me transformar
em vento.
Ele suspirou fundo e se afastou da janela, deixando-se cair no sofá, não queria pensar nela, mas isso era algo que ele já havia desistido de tentar fazer.
E se assim fosse,
chegaria agora
como brisa fresca
e tocaria leve sua janela.
Lembrava-se de seus momentos juntos, tão perfeitos, tão especiais que ele chegava a desejar que nada mais existisse, tudo parecia melhor quando ela estava por perto.
E se você me escuta
e me permite entrar,
em você vou me enroscar
quase sem te tocar.
Mesmo quando, Valdermont estava no poder e o mundo era repleto de caos, quando os conflitos e os sofrimentos nunca tinham um fim, e pessoas morriam sem um propósito, onde os sonhos eram esquecidos ou não passavam de meros desejos ela não o deixava desistir, ela sempre esteve ao seu lado.
***Flash back***
-Você tem certeza de que não tem escolha?
-É uma das poucas certezas que eu ainda tenho, não agüento mais viver com medo, ou melhor, já não agüento mais não poder viver por causa da sombra de Valdermont.
-Eu não quero te perder Harry. Dizia Hermione com lagrimas nos olhos.
-Eu vou voltar, prometo.
Sem pensar mais, ela se atirou em seus braços, chorando.
-Sabe Harry, eu sempre soube que esse dia chegaria, você teria que partir e eu não poderia te impedir. Eu tentei me acostumar com isso, mas a verdade é que só a idéia de nunca mais te ver me apavora, eu sei que eu deveria estar sendo forte e dizendo palavras corajosas para te ajudar, mas eu não consigo, não consigo ser forte se eu posso te perder, a única coisa que eu posso fazer é te esperar. Não esquece Harry eu vou sempre estar aqui por você. Hermione da mais um abraço apertado em Harry e coloca o rosto em seu ombro.
Harry enlaçou Hermione afundando seu rosto nos cacheados cabelos da menina, inspirando todo o cheiro de rosas que eles possuíam, queria poder levar com ele, todo aquele calor que a menina emanava e que aquecia o seu coração.
Foi por ela e apenas por ela que ele não tinha desistido, apesar de estar ensangüentado e de ter tido quase todas as suas forças sugadas por Valdermont, a imagem dela chorando não saia de sua mente. A batalha estava sendo mais dura do que ele tinha imaginado, muitos aurores já haviam perecido na batalha, corpos estavam espalhados pelo campo que antes verde agora se encontrava manchado pelo sangue das vitimas inocentes ou não daquela infame guerra.
Ele caminhava lentamente entre os corpos em direção a uma clareira. Lá estava seu destino, mas não apenas o seu o de todos o que ele amava também dependiam do seu desempenho naquele momento.
Uma parte dele queria seguir em frente e acabar logo com aquilo tudo já a outra desejava ardentemente poder escapar para bem longe de tudo, afinal ele nunca desejara lutar, por que ele o tinha que fazer? Não isso não importa. O que me adianta negar o meu destino se ele vai continuar a me perseguir, se lutar eu terei assim o farei, mesmo que seja apenas por aqueles que amo.
Quando chegou ao local encontrou um vulto encapuzado com uma longa capa negra de costas para ele e apreciando a carnificina que se encontrava aos seus pés. Corpos não só de homens, mas também carcaças de animais e plantas completavam o terrível cenário. Parecia que com um único feitiço ele havia obliterado toda a vida que naqueles corpos existira.
Ao perceber a presença do seu novo inimigo virou-se triunfalmente com um sorriso diabólico nos lábios, como se estivesse muito orgulhoso de toda aquela cena a sua frente. Na verdade ele tinha, a dor e a agonia causavam-lhe prazer, ele sugava cada pensamento ruim, cada emoção negativa, os medos mais profundos de cada um e os voltava contra eles próprios se tornando mais poderoso. Os gritos e os pedidos de misericórdia das pessoas o faziam ter ainda mais prazer em matar, a misericórdia côa era algo que aquele ser conhecia. Sim ele já não era mais um humano, era apenas uma criatura das trevas que semeava o caos e a desgraça. Mas esse título provavelmente lhe causava grande orgulho. Por que tanto ódio? O que lhe faz querer matar? A humanidade realmente merecia ser expurgada daquela forma tão cruel? O que pode corromper o coração de um ser humano dessa forma? Será que ele nasceu mal ou se tornou maléfico ao longo dos anos? Alguém realmente pode nascer mal ou é a sua criação que no final faz a diferença? Essas perguntas passavam pela mente de Harry, apesar de naquele momento tudo isso parecer irrelevante, ele não conseguiria obter as respostas do mesmo jeito seria insensatez continuar procurando-as.
-Finalmente você esta aqui? Disse a voz gélida embaixo do capuz.
-Esta na hora. Hoje apenas um de nos sairá vivo daqui. Disse decidido.
-Eu sei, afinal esta tudo escrito. Nossos destinos foram enlaçados. Mas há uma pergunta pendente. Você é capaz de me matar? Ehim? Você pode se tornar um assassino como eu e viver como peso de uma morte nas suas costas? Diga-me você consegue realizar tal feito. Perguntou maliciosamente.
-Se for preciso sim. Para poder livrar a humanidade da sua ameaça farei o que for preciso.
-Seus pais também eram corajosos assim como você menino, mas veja que triste fim eles tiveram. Assim também será o seu se você continuar a me desafiar.
-Não se preocupe com o meu destino, ele não é o seu interesse. Simplesmente não permitirei que você me tome mais ninguém que eu amo.
-Pelo que eu saiba já não te sobrou mais ninguém. Que eu bem me lembre eu já matei seus pais e seu padrinho e eles eram a sua a única família. Por acaso eu me esqueci de mais alguém? Perguntou forçando a memória. Ah! É verdade ainda tem aquele velho maluco, um lobisomem frustrado, um cabeça de fósforo e uma sangue ruim nojenta assim como a sua mãe não é mesmo? Concluiu diabolicamente. Mas não se preocupe assim que eu te matar eu termino o serviço e todos vocês vão poder viver ou será morrer? Disse pensativo. Que importa não é mesmo? Como eu estava dizendo todos vão ficar juntinhos nos quintos dos infernos.
-Cala boca maldito. Você fala demais. Cruccios! Gritou Harry com cólera na voz.
Valdermont foi jogado contra uma arvore e com um baque caiu no chão se contorcendo em dor, mas em pouco tempo voltou a se levantar como se nada o tivesse atingido.
-Menino eu já te disse uma maldição imperdoável só pode obter um bom resultado se lançada por um coração cheio de ódio ou corrompido pelo mau como o meu. Acho que vou ter que te ensinar mais uma vez. Cruccios! Brandiu Valdermont
Harry voou uns três metros acima do solo e foi jogado em uma pedra, cortando o lado direito do rosto e fraturando algumas costelas, antes de começar a rolar e a gemer de dor.
-Isso é só o começo Harry. Eu vou te fazer sofrer como nenhum ser humano já sofreu, você vai me implorar para morrer quando eu acabar de te torturar.
-Eu jamais imploraria perante você. Disse erguendo-se com dificuldade.
-É o que todos dizem antes da batalha.
-Estupefaça!!! Disse Harry, vidrado na “criatura” a sua frente.
-Maldito!!! Gritou. Não conseguindo evitar o feitiço que saiu como uma rajada de luz vermelha da varinha de harry e o atingiu em cheio no estomago, fazendo escorregar a túnica que escondia seu rosto na escuridão.
Um homem velho, de rosto longo e fino, grandes fendas vermelhas no lugar dos olhos, nariz pontudo e encurvado, pele macilenta e aparência um tanto doente surgiu por debaixo do capuz. Ele estava diferente, parecia estar definhando, ele em nada se assemelhava ao Valdermont que Harry conhecera no quinto ano.
-Surpreso Harry? Minha aparência de causa tanto nojo assim? Admito que não estou em minhas melhores formas. Mas tive que passar por mais algumas transformações mágicas.
-Hum!!! Sua aparência não me interessa. Disse seco e contorcendo o rosto em sinal de repugnância.
-Você tem razão. Mas agora chegou a sua hora de morrer.
-É o que veremos.
Ambos começaram a travar uma luta sem precedentes, relâmpagos azuis e feitiços de todos os tipos cruzavam os seu e explodiam nas estrelas a cada ataque que eles desferiam mais o “nada” aumentava. Agora eles estavam cercados apenas pelo vazio proveniente da destruição e da magnitude de seus poderes. Num futuro Harry jamais conseguiria imaginar de onde tirara tamanha força mágica. Parecia ate que quanto mais cansaço ele ficava mais seu poder aumentava e uma aura verde azulada já começada a emanar de seu corpo.
-Obliteriuss! Gritou Valdermont.
Uma energia amarela prorrompeu violentamente de sua varinha e seguiu em investida contra Harry, que não conseguiu pensar em nenhum contra feitiço tendo que se defender apenas com a sua própria varinha.
O feitiço forçou o máximo as varinhas e mais uma vez elas começavam a se ligar por um fio dourado.
-Droga! Priori Incantaten. Exclamou Valdermont.
Eles já começavam a serem erguidos no ar. Suas varinhas vibravam sob o pulsar uma da outra aumentado a intensidade a cada instante.
Harry não conseguia esboçar reação alguma, apenas segurava firme em sua varinha tentando agüentar a carga de energia que elas emanavam.
-Dessa vez não. Finite incantaten. Disse Valdermont quebrando o elo e causando uma grande explosão no local.
Dois corpos atravessaram o céu já escuro da noite envoltos em uma luz branca ofuscante e foram jogados com extrema violência contra o campo.
Harry caiu de costas contra o chão e o choque com o chão fez com que um filete de sangue começasse a escorrer de sua boca.
Com muita dificuldade ele tentou se erguer, apoiando-se ofegante sobre os joelhos e tentando conter a hemorragia do corte agora aberto em sua barriga.
-você esta um lixo. Disse uma voz fria a sua frente.
Ele lentamente levantou os olhos para a figura a sua frente. Valdermont parecia pouco ter sofrido com o ataque.
-Como? Como você... Perguntou surpreso.
-Eu já disse, passei por mais algumas transformações mágicas, tornei meu corpo mais resistente do que o de um simples humano, consigo controlar meus fluidos corporais e me curar rapidamente.
-Não importa, eu vou te derrotar nem que para isso tenha que... A visão de harry começou a escurecer rapidamente e ele caiu sob seus joelhos mergulhando em uma terrível escuridão que começou entorpecer a seu corpo por completo e de repente já não havia mais nada ao seu redor. Parecia inconsciente. Seus olhos apesar de permanecerem abertos adquiriram uma cor acinzentada como se sua alma tivesse abandonado seu corpo.
-Garoto tolo. Exclamou vitorioso. Achou mesmo que poderia sair vitorioso de uma batalha contra o grande Lord Valdermont, eu sou puro poder. Dizia ele enquanto caminhava lentamente com a varinha em punho na direção do corpo imóvel de Harry.
Aquele lugar estava extremamente frio. Ele parecia estar deitado sob uma poça de água gelada, mas pelo menos toda a dor havia abandonado seu corpo e ele apenas conseguia sentir uma sensação de leveza o dominar. Era como ele se sentia quando voava em sua Firebolt.
Um barulho de água pingando era o único som que se podia ouvir parecia ate lagrimas quando caiam sobre a água ou então o barulho de pequenas gotas de chuva isso ele não sabia distinguir.
Lentamente ele começa a abrir os olhos e a levantar o corpo daquele piso enregelado.
A escuridão dominava totalmente aquele lugar, porem o chão que era uma espécie de vidro transparente de água refletia um brilho inexistente no lugar.
-Será que eu morri Se questionou.
-Não você ainda esta vivo. Este é apenas o seu consciente. Respondeu uma voz no meio da escuridão.
-Mione? Perguntou ao perceber o quão familiar aquela voz lhe era. É você?
-Sim Harry, sou eu. O que aconteceu? Por que você esta desistindo?
-Eu não desisti Mione. Disse se virando para encara-la.
Ela estava linda, parada no meio de um lago trajando compridas vestes brancas, o rosto sendo iluminado por uma luz branca e de seu rosto lagrimas cintilantes escorriam.
-Então por que você não esta lá lutando?
-Eu não consigo ele é muito poderoso. Eu tentei o máximo que pude, outros mais fortes vão nascer e um dia vão poder derrota-lo já que essa tarefa eu já não sou mais capaz de realizar. Dizia enquanto andava na direção dela.
-Não se aproxime Harry, se você ate aqui chegar estará totalmente perdido na escuridão da sua mente. Disse o impedindo de dar mais um passo e deixando mais lagrimas caírem por seu rosto delicado.
-Mas Mione... disse aturdido.
-Ouça Harry, você lembra da promessa que me fez? Você disse que voltaria para mim são e salvo e agora você quer desistir.
-Diga-me como você quer que eu o derrote se ele é puro poder.
-Não, você esta enganado, o poder de um bruxo é medido por seu coração, pela bondade, justiça, e principalmente pelo amor. Ele não tem nada disso só conhece o ódio deixou de lado todo sentimento bom que os humanos são capazes de guardar e é por isso que você vai poder derrota-lo. É isso que te torna forte.
-Eu não sou tão bom assim... Eu estava disposto a mata-lo se preciso.
-Todos nos temos um lado obscuro no nosso coração. Isso nos torna humanos, não existem almas completamente puras, já que o bom pode se tornar mal e o puro ser corrompido o que faz a diferença são as escolhas que nos fazemos com o dom da vida que não foi dado.
-Eu tenho medo, não sou esse herói que todos vocês imaginam.. Disse cabisbaixo.
-Eu também tenho, mas eu acho que existe um herói dentro de cada um de nos e que os nossos medos mais profundos acabam nos tornando mais fortes se nos conseguimos enfrenta-los.
-Você vai estar sempre comigo?
-Eu sou vou te abandonar se você parar de acreditar, enquanto você acreditar ao seu lado eu sempre vou estar. Agora vá esse lugar não faz bem para você. Lute e não se esqueça que para mim não importa o que aconteça eu sempre vou estar ao seu lado.
-Antes eu quero saber uma coisa.
-Pode perguntar.
-Por que você parecia tão triste?
-Porque eu senti que seu coração estava se afastando de mim.
-?????
-Voce já não tinha mais esperanças, seu coração se tornou vazio.
-Desculpe, eu não queria te fazer chorar.
-Você não me fez chorar. Eu chorava apenas por ter que encarar meu maior medo.
-Não entendi.
-Não importa. Um dia quem sabe. Mas agora vá.
Hermione fez um gesto com a mão e uma luz azul tomou o lugar e com um assopro ele se sentiu voltando a realidade.
Quando seus olhos recuperaram o foco Valdermont já estava quase a sua frente e já murmurava as terríveis palavras.
Juntando as ultimas forças que possuía, Harry conseguiu recriar o escudo protetor de sua mãe e com a ajuda de uma força externa totalmente alheia a ele conseguiu refletir o Avadra kedrava este ricocheteou no campo de proteção e voltou na direção de Valdermont destruindo completamente o corpo que ele agora possuía.
Ele logo voltou a assumir forma de espectro.
- maldito! Sibilou.
Harry sabia que ele já não tinha mais humanidade o suficiente para poder morrer. Alem do mais as trevas que faziam parte de seu corpo acabariam dando lugar a um feiticeiro ainda mais cruel e poderoso se ele deixasse ela simplesmente se dissipar.
O único jeito seria absorver todos os poderes de Valdermont e encerra-lo dentro de si.
-Impedimenta. Gritou Harry e o espectro parou de se contorcer e ficou apenas flutuando no ar.
-O que você vai fazer?
-Acabar com você de uma vez por todas.
-Estas disposto a me matar.
-Não acho que ainda tenhas humanidade o suficiente para isso.
-Tem razão agora eu sou imortal. Ao importa quanto tempo passe eu voltarei.
-Dessa vez não. Disse se aproximando do corpo imóvel no ar.
-Não podes fazer nada.
-Quando eu tinha um ano e tu tentaste me matar acabei absorvendo parte de teus poderes e por isso consegui te impedi por dez longos anos de te apoderares de mundo. Hoje farei o mesmo. Com uma única diferença dessa vez não te sobrara poder algum.
-Você sabe o que isso significaria. Terias que desistir de parte de tua humanidade para o fazer. Ficarias com mais poder do que podes imaginar e tua alma poderia muito bem ser corrompida por mim.
-Eu morreria antes que isso acontecesse.
-Não seja tolo.
-Adeus Valdermont. Disse tocando na face macilenta da figura a sua frente.
Uma luz negra começou sair do rosto de Valdermont e a penetrar na pele de Harry, as mãos do menino vibravam a cada onda de poder que tomava seu corpo.
-Pare, você não saber o que isso significa.
-Eu sei sim, significa o fim para nos dois.
-Não eu não permitirei.
Em um acesso de fúria Valdermont consegue se livrar das mãos de Harry atirando-o contra o chão e começa a se afastar rapidamente do garoto tentando lhe poupa a pouca mágica que ainda lhe restava.
Harry tentou persegui-lo e assim para-lo de vez, porem antes que pudesse tirar toda a força de Valdermont, este possuiu nagani que surgiu no meio do campo após ser invocada por um feitiço convocatorio lançado pelo bruxo das trevas acabou fugindo. Harry tentou se levantar, entretanto sua visão tornou-se turva e sua cabeça pesada, acabando desmaiando devido os machucados que sangravam em seu corpo.
**********###*******###******
Harry sentia todo seu corpo doido e ainda não tinha forças para conseguir abrir seus olhos, ele sentia que estava numa cama macia, envolto por confortáveis lençóis. Será que tudo aquilo não passou de um sonho? Ou será que ele estava morto? Quanto tempo havia passado sem a sua percepção?
Não sabia mais o que era verdade ou fruto de seu cansaço, flashes da batalha iam e vinham em sua cabeça, ele tentou se mexer na cama, mas sentiu que seu corpo estava de certa maneira preso, então finalmente começou a abrir os olhos lentamente. Não conseguiu enxergar nada de inicio, tudo estava fora de foco (claro ele usa óculos, o que vocês esparavam, ele esta todo mal e ainda tem a obrigação de enxergar?), então ele tateou a mesinha que se encontrava ao lado de sua cama procurando por seus óculos, após coloca-los olhou para o lado e tentou ver o que o estava prendendo.
Ela estava lá, debruçada sobre seu corpo, tinha a expressão cansada e parecia que a um bom tempo não dormia, mas ao vê-la ali ele não pode evitar um sorriso nos lábios, pois ela cumprira sua promessa: Esperara por ele. Com esse pensamento ele deixou se afundar nos travesseiros voltando a dormir tranqüilamente.
-Obrigada por me salvar. Sussurrou já fechando os olhos.
As respostas que ele não tinha agora seriam respondidas no dia seguinte e agora ele só queria poder continuar ao lado dela.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!