Erro
- Ah, Marlene, você mima demais o meu filho! - Reclamou Lílian sorrindo e pondo as mãos na cintura. - É para isso que servem as tias, não é, Harry? - Respondeu Marlene escovando o cabelo do bebê pela quinta vez em duas horas. Harry dava risadinhas enquanto brincava distraído com os óculos do pai. - Você tem sido tão boa para nós. Tendo uma "tia" tão prestativa Harry nem precisa de uma babá ou de um elfo doméstico. - Tiago entrou conversando com Remo pela porta da sala da sede da Ordem da Fênix. - Paaa!!! - Guinchou Harry, derrubando os óculos e acenando com as mãozinhas. Tiago abriu os braços para o filho, que se esticou tanto que escapou dos braços firmes da "tia" e quase caiu de cara no chão, mas flutuou pouco antes de bater no solo. - Ahhhh!!! O primeiro ato de bruxo dele! Que lindo! - Escarneceu Sirius, aparecendo do nada do lado de Marlene. Ninguém ligou para seu comentário, estavam ocupados vendo se Harry estva bem, se tinha contusões ou coisa parecida. - Harry vai passar essa noite lá em casa, não é? - Perguntou Marlene mirando o bebê empolgado agora nos braços do adorado "paaa". - Eu acho que essa é a noite de você tirar uma noite de folga, Agridocicada. - Disse Tiago tentando colocar os óculos sem que o filho os arrancasse. - Ah. - Disse Marlene virando o rosto. Ela não ia adimitir, mas sentia tanta falta de Harry nas noites que ele não estava em sua casa que chegava a perder o sono. Talvez Tiago tivesse razão, talvez ela precisasse mesmo de uma folga do papel de tia onipresente e se dedicar ao relacionamento com Sirius, que continuava perfeito, na medida do possível. Ou talvez, e ela tremia com essa hipótese, fazer uma visitinha a Rabastan... Não, isso não. - A reunião vai começar em pouco tempo, talvez... - Começou Remo, Marlene sorriu. Ele era extremamente empático. - Claro, acho que devemos ir para a sala de reuniões e sentar... o Professor chegará em pouco tempo. - Disse levantando. Rabicho já estava encolhido em uma das cadeiras, falando sozinho e mordendo o nó dos dedos como se quisesse rompê-los. Ele era o maroto que Marlene menos gostava, mas naquele momento estava tão perturbada que se jogou em uma cadeira ao lado dele. - Oi, Rab...icho. - Na tentativa de criar um apelido para aproximá-los, Marlene usou o apelido de Rabastan e se corrigiu. - Oi, Mar...lene. - Brincou ele sem olhar para moça. Marlene riu. - Engraçado, você não está com Harry no colo. - Ah, bem... Preciso deixá-lo com a mãe de vez em quando, não acha? - Tentou ironizar. - Acho que sim. Marlene, posso perguntar uma coisa? - Isso já foi uma pergunta. - Rabicho fez um esgar. - Desculpe, essa é velha. Mas, faça a pergunta. - Onde você consegue todas aquelas informações do Lorde das Trevas? - Ah. Minha fonte é bem próxima dele. - E quem é essa fonte? Avery, Mulciber, algum dos Lestrange, Malfoy, Snape...? - Uau! Está bem informado do nome dos Comensais, Rabicho. - Pedro riu desconfortável. - É. A Ordem tem esse efeito em mim também. - Disse Marlene, Rabicho pareceu suspirar aliviado. Ouviu-se um pequeno choramingo de Harry, algo como: "Maaaêe", que era como ele chamava Malene. Harry apontava para Marlene do outro lado da mesa, no colo da mãe, e depois para Sirius com uma insistência absurda. - Ele gosta muito de você. - Disse Rabicho. Marlene o olhou, sem saber de quem ele falava (Harry ou Sirius) - Você também gosta dele, tanto quanto Lílian. - Claro. Harry é quase um filho para mim. Eu daria a mataria qualquer um que tentasse machucá-lo. - Mesmo? Sabe, isso torna você um alvo para o Lorde das Trevas. Tipo, você é da Ordem da Fênix, traidora do sangue, espiã e ainda por cima protege o... - O quê? - Perguntou Marlene confusa. - Nada. Quer bolinhos? - Disse Rabicho parecendo triufante, mal sabia Marlene a enorme traição que se escondia atrás daquele sorriso.
Comentários (1)
Nojento. Rato. Traidor. Miseravel. Malvado... Que ser asqueroso. Nossa, odeio traição, uma das coisas que mais prezo é a lealdade aos amigos e ele foi um nojento vaco miseravel...Bjoos!
2013-02-07