Eu te odeio!
Clair não ousou dizer uma palavra sobre sua mãe, parece que aquele menino loiro percebeu, mas teve piedade e mudou de assunto.
- Pois bem. Meu nome é Escórpio. Escórpio Malfoy. Você já deve me conhecer. –O menino dizia com um tom muito snobe.
-Não te conheço, Malfoy. Mas conheço seu pai. Apaixonei-me pela Sonserina por influencia dele.
-Como... Como, você conhece meu pai?
-Livros. Seu pai foi famoso. –Clair tentava enganar Escórpio, não poderia dizer nada até então sobre sua vida.
-Claro que ele é.
A conversa foi cortada pelo monitor da Sonserina, Igor Bonn Chase.
-Alunos do primeiro ano da Sonserina, me sigam.
-Acho que é hora da pirralha ir dormir. –Malfoy ria ironicamente.
-Se levante Malfoy. Não é porque você está no quarto ano, que você deixa de ser um pirralho. E falando nisto. Temos a mesma idade. Desculpa estragar sua fantasia.
-Nojenta. –Disse Malfoy bem baixinho.
Clair apenas sorriu e se levantou junto com Escórpio e com os alunos da Sonserina, foram andando até as masmorras. Chegando ao salão comunal da Sonserina, Hugor Bonn Chase disse.
-Esse ano faremos diferente. Tenho ordens do diretor Alvo que irei selecionar um aluno do 4°, 5°, 6° ou 7° ano para ser um dos monitores, e escolherei um aluno do primeiro ano para ser.
Clair sentou se na poltrona, e estava torcendo para que ela fosse escolhida para ser monitora, adoraria conhecer a Hogwarts, ainda mais a noite.
Hugor sorriu maliciosamente, (ou quase isso) para Clair e disse.
-Que tal você, novata. Qual seu nome? Clair Mcdonnell? Pois sim. Você é a monitora do primeiro ano.
Clair apenas sorriu, tentando esconder o quanto estava feliz, mas logo sua felicidade acabou.
-Malfoy. Acho que você deverá guiar a Mcdonnell, por Hogwarts. Eu vi você conversando com ela, na mesa. Aproveite então. Estará sozinho com a Mcdonnell. –Hugor riu, e logo surgiu burburinhos sobre Malfoy e Mcdonnell vigiando Hogwarts a noite. Mas Malfoy cortou os burburinhos.
-Você acha que irá acontecer alguma coisa Bonn Chase? Francamente. Não me relaciono com meninas do primeiro ano.
Clair estava com muita vergonha, mas seu orgulho falou mais alto.
-E eu nunca teria nenhum tipo de contato com pirralhos, ainda mais pirralhos com o ego super inflável. Você precisa de um Engogio em seu ego? Eu acho que não né? Porque daqui dá pra ver ‘O MUNDO DE ESCÓRPIO’ dentro da sua cabeça. Francamente, Malfoy. Você não é de nada.
Os alunos da Sonserina começaram a rir, e caçoar de Malfoy. Até que Malfoy, com raiva disse.
-Você precisa de vestes novas, Mcdonnell? Ou talvez de um pouco de dinheiro? Olha se te quiser do um pouco de dinheiro para comprar pelo menos roupas decentes. Ah, esqueci. Não do dinheiro para lixo.
- REPETE DE NOVO, ESCÓRPIO! –Clair tinha se levantado e empurrado Escórpio para a parede e colocou sua varinha em sua face.
- PAREM! VOCÊS DOIS. –Hugor gritava. Comecem a monitorar Hogwarts, Logo. E agora. Andem.
-Você me paga, sua nojentinha.
-Dá próxima vez, você sai daqui morto, Malfoy.
E assim saíram os dois do salão comunal da Sonserina. Clair achava que Escórpio iria guiá-la por Hogwarts, mas, na primeira oportunidade, ele desapareceu. Clair então seguiu sozinha pelos corredores. De vez enquanto encontrava algum fantasma. Ou pirraça. Que gritava que tinha alunos fora da sala. Até que Clair apontou a varinha para ele e disse –‘’ Quieto, seu idiota. Eu sou a monitora chefe da Sonserina. Suma daqui antes que eu chame o Barão Sangrento. ‘’ Mas não adiantava, Pirraça continuava a atormentá-la até que ele desapareceu. Clair por curiosidade pensou ter visto uma pessoa perto de uma árvore, saiu do castelo de Hogwarts, como não encontrou ninguém se encostou a na árvore. Ficou olhando a lua, e o castelo. Ainda não achava que isso tudo era verdade. Derrepente viu um bilhete na grama, apanhou o e começou a ler.
Clair vejo que entrou para a casa Sonserina. Isso mesmo. Honre sua família. Seria uma vergonha se você entrasse pra Lufa-Lufa. Vejo que também conheceu o filho do doninha quicante. Sim, Escórpio Malfoy, é tão insuportável quanto Draco Malfoy foi para mim, acredite. Mas você se acostuma. Eu não me acostumei com Draco de jeito nenhum, mas eu o entendia. Aprenda a entender o Escórpio, às vezes as pessoas mais odiáveis, são as que mais precisam de amor. Reflita.
Com amor. CH, Hazel Boots.
PS: Escreva uma carta para seu pai. Ele já deve está com saudades.
Clair ficou tentando entender quem seria CH, Hazel Boots. Só sabia até então de uma coisa. Hazel Boots é onde Clair morava. E porque esta pessoa quer que Clair entenda o nojento do Escórpio? Draco era totalmente diferente, ele mesmo sendo um garoto ignorante, snobe. Ele tinha um pouco de coração. Parece que nem isso Escórpio tem. E como essa pessoa sabe destas coisas?
Clair guardou sua carta, e ficou pensando até que uma pessoa atravessava o lugar, em direção a Clair. Clair primeiro pensou que fosse algum professor, ficou assustada, mas n se moveu. Achou que poderia ser algo lobisomem que tinha fugido da Floresta Proibida, mas não... Era pior. Era Escórpio.
-O que você tá fazendo aqui? Eu to te procurando por Hogwarts, inteira. Por Merlin... Você é louca?
-Malfoy. Eu terminei a minha ronda. E resolvi ficar olhando a lua. Simples.
-Não, não! Você não pode fazer isso. Se algum professor te pega aqui, é menos pontos para a Sonserina. E ninguém quer perder ponto por causa de uma novata estúpida.
-Não sou você, Malfoy. Desculpa.
Escórpio derrepente não respondeu, chegou mais perto de Clair, quase a altura de seus lábios e colocou a mão em seu colar, Clair ficou meio paralisada, mas logo, se recuperou e o empurrou.
- Você é louco? Como ousa?
- Eu não quero te beijar, sua idiota. Você está usando o amuleto de Salazar Slytherin. Ele pertence à Sonserina. Como conseguiu isto?
-Bem... Não lhe interessa.
-Interessa. Diga.
-Minha mãe, o enfeitiçou e me deu.
-Não sai do seu pescoço, então?
-Exatamente.
-Qual nome da sua mãe? Você não me respondeu. E eu te vi chorando na mesa. Conte. –Escórpio sentou se encostado-se à árvore perto de Clair.
-Eu não sei exatamente o nome dela. Ela fugiu. Ou... Não sei. Eu não sei quem ela é. Mas, acho que o nome dela é Helene Clair Clark.
Malfoy em um susto, disse.
-Helene Clark? A batedora da Sonserina. Foi uma bruxa digamos que legal. Só uma pena ter se juntado com os idiotas da Grifinória. Aquela Rowling era insuportável. Meu pai dizia que as histórias que ela fazia eram ridículas, e que ninguém iria ler. E eu concordo plenamente. Ela era uma sem cérebro.
-Eu li todos os livros dela. E foi por isso que eu conheço seu pai. Pelos livros da Rowling.
-Pelo menos algo bom ela fez. Colocar os magníficos feitos da Família Malfoy em seus livros.
-Conte mais sobre a Helene, Malfoy.
-Não. Não deveria nem ter falado com você, eu ainda te odeio. Tomara que este amuleto te mate aos poucos.
-Tomara que você morra em Azkaban, você não presta. Seu estúpido.
Clair se levantou e foi para o salão comunal, não sabia o porquê, mas estava chorando. Acho que era a vontade saber mais sobre sua mãe ou porque não agüentava as coisas que Escórpio dizia para ela. Mas, ela ia se acostumar.
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