Cartas



Um garoto, de cabelos pretos e rebeldes, olhos verdes com óculos, roupas gigantes para o seu tamanha estava estirado no Jardim da Rua dos Alfeneiros número 4.Uma coisa chamava atenção neste garoto, uma cicatriz em forma de raio em sua testa.

_HARRY, já pra dentro agora _ Gritava sua Tia Petúnia.

Esta tinha um pescoço enorme, mas este assombroso tamanho servia para algumas coisa, como espionar a vida de seus vizinhos, que era a única coisa que Petúnia sabia fazer muito bem, além de atormentar a vida de Harry.Ela era casada com Valter, que era um homem gordo, e diferente de sua mulher quase não tinha pescoço, adorava colocar defeitos em Harry.Tinham um filho chamado Duda, que mais parecia um porco.O ano passado estava fazendo regime, e neste ano Harry sofrera muito, pois sua tia diminuiu sua comida para alegrar seu querido filho, tentando mostrar que seu primo comia menos que ele.Mas seu regime foi cortado pela própria mãe, porque esta ficou com do de seu filhotinho de porco..

_HARRY!!!! _ Gritou com mais intensidade do que a outra vez.

Fez um grande esforço para se levantar do conforto que estava entre as violetas bem cuidadas do jardim, que sua tia cuidava com o maior carinho e mataria alguém que as destruísse, Harry já tinha pensado nisso mas não queria correr o risco.Levantou-se vagarosamente e foi andando pelo extenso jardim, o mais cuidado da rua, pelo menos os jurados achavam isso, pois sempre os Dursley ganhavam o concurso de melhor jardim.Já estava entardecendo e lembrou-se que os Dursley estavam esperando visitas e como sempre teria que ficar dentro de seu quarto sem fazer nenhum barulho. Chegando a cozinha, que era pequena mais muito confortável, limpa, que o brilho da luz reluzia nas paredes, estava com um delicioso aroma de ensopado, que saberia que nunca iria senti o delicioso gosto.Entrando na cozinha se deparou com sal tia com um vestido florido e rodado que não combinava muito com seus sapatos e brincos.

,p>_Coma logo, que os Evin já devem estar chegando _ Falou apressadamente deixando-o sozinho .

Quando olhou para a mesa viu um mísero sanduíche de queijo, e olhando para cima da geladeira estava um lindo bolo de mousse que Harry nem se atreveu chegar perto.Sentou-se na mesa e tentou se satisfazer com o lanche, mas este estava seco e sonso, nada apetitoso.Levantou-se e pegou um copo d’água para conseguir terminar de jantar.A cada mordida tinha que tomar um gole de água, ou se não se engasgaria.Terminou a ultima mordida e ficou parado pensativo, levantou-se e foi direto para a pia lavra seu prato, tirou a toalha.....

_Harry, venha aqui rápido – Agora era Valter que gritava estrondosamente que qualquer vizinho que estive-se em silêncio escutaria.

Harry com a mesma paz de algum tempo atrás foi andando até a sala vagarosamente.Valter deu o mesmo sermão de sempre quando vinha alguma visita em sua casa, que Harry ficaria em silêncio, sempre o ameaçando que ficaria de castigo o resto das férias se algo acontece-se de errado, qualquer coisa, ele sempre concordando com tudo para não haver nenhuma discussão.Harry começou a subir a pequena escada que avia na casa quando ouviu um carro parando em frente a casa, apertou o passo e foi direto para seu quarto, que diferente da casa estava uma zona.Roupas para um lado, livros em cima da mesa e da escrivaninha, sua Firebolt estava no armário, não se encontraria nada naquele quarto.


Mas nas horas que não estava andando perdido entre as ruas, ficava pensando em seu padrinho, que a pouco tempo morrera.Ele ainda se culpava pelo acontecimento, mesmo todos tentando dizer que não era, ficava pensando que se não tivesse acreditado na visão e não tivesse dado uma de herói seu querido padrinho ainda estaria com ele.Seu único parente que o amava .Diziam que Sirius foi para salva-lo, mas mesmo que nada disso tivesse acontecido, ele iria encontrar alguma aventura para participar, pois não conseguia ficar parado em sua casa sem fazer nada, vendo os outros e grandes missões e ele ter que cuidar só da cede da Ordem.

Harry se martirizava pela perda, mas em alguns momentos parava e pensava em tudo que seus amigos diziam e conseguia controlar seus sentimento,mas em momentos de solidão as lembranças vinham a tona e já ia ele começar a se culpar novamente.

Parou um poço de pensar em Siriu, isso não estava fazendo bem para si e então ficou admirando a beleza de sua coruja, Edwiges, branca como a neve, que acabara de chegar da caça e estava com um rato preso entre suas garras.Mas perdeu logo a concentração com as gargalhadas que vinham do andar de baixo, escutava oi final da piada sem graça que Valter estava contando, logo depois novamente os elogios feitos por Petúnia, como sempre ela fazia e Duda querendo se mostrar, coisa que conseguia fazer bem , pois era tão grande que sempre estava chamando atenção dos outros principalmente do Sr e da Sra Evin que em uma hora fizeram comentários de pessoas gordas, o quanto era ruim para ficar na sociedade, e nessa hora Harry pensou que Duda ficara vermelho e nervoso.

Quando se cansou de ficar ouvindo a conversa levantou-se da cama e foi para a janela, janela que a poucos anos tinha grades mas fora destruída pelos gêmeos quando o vieram buscar.Observou como a noite estava linda, totalmente escura coberta, inundada por belíssimas estralas que estavam brilhando muito nessa noite.Quando muito seu ponto de visão viu algo se movimentando entre as poucas nuvens que existiam, logo percebeu que era uma coruja minúscula que fazia um grande esforço para conseguir sair do lugar, logo a reconheceu, era Pich a coruja de Rony, que foi dada por Sirius, não gostou nada da breve lembrança, mas consegui apaga-la de seus pensamentos.

A coruja entrou desabando em cima da cama, a carta que ela carregava deveria ser o dobro de seus tamanho.Harry a segurou na mão e desamarrou cuidadosamente a carta que estava presa em seu pé.logo ela já estava sobrevoando e toda alegre, por ter frito mais uma entrega.Foi para a gaiola de Edwiges e tomou um poço d’água.

Harry pegou a carta e um pequeno pacote de doces:



E aí cara, tudo bem? Espero que sim!Então minha mãe mando eu perguntar se você quer vir aqui pra casa.Nem sei pra que perguntar não é, como se eu não soubesse a resposta, poderia só mandar o dia que iremos te buscar.Bem ela também mando você falar com seus tios e mesmo que a resposta for sim ou não iremos te buscar as 18h .Ta vendo ela pede pra perguntar, mas já impõe que você vai, vai entender a minha mãe.A e avise seu primo que meus irmão falaram que vão fazer-lhe um visitinha, brincadeirinha..

Rony.


Harry abriu um longo sorriso quando terminou de ler a carta, sairia daquela casa em dois dias, nada poderia ser melhor, pela primeira vez passaria suas férias fora de sua prisão.Ficou rindo por um bom tempo do que Rony falara.Mas não pensou, sabia que não precisaria responder a carta mas fazia questão.Foi até o seu malão que quase estava vazio, pegou um pergaminho, sua pena e um frasco de tinta, foi até a escrivaninha sentou-se e pensou no que iria escrever, nada de mais só uma simples resposta:



Rony

Claro que aceito ir pra sua casa, fiz questão de responder de tão feliz que estou, por abandonar isto que chamam de casa.Espero por vocês aqui então as seis horas e pode deixar que aviso ao Duda que seus queridos irmãos farão uma pequena visitinha.




Harry.



Leu novamente a carta, depois a enrolou e amarrou, deixou a carta em cima da mesa e foi até a gaiola onde estava Pich e Edwiges.Fez de leve um carinho em sua querida coruja, que levou bicadinhas de satisfação.

_Pich tenho uma entrega para você.

No mesmo momento essa fez um estardalhaço, parecia que nunca tinha feito um entrega, Rony tinha bronca dele por causa disso.Pegou-a na mão e a levou até a mesa, onde pegou a carta e amarou em sua perna.Foi até a janela e a soltou.Ficou observando que agora ela conseguia voar com mais facilidade, mas mesmo com peso não demonstrava cansado, uma bela coruja, Harry não sabia como Rony não gostava muito dela.Ficou mais um tempo observando o céu quando viu que um carro estav saindo e percebeu que era o carro do Sr Evin, ficou pensando que a companhia da família Dursley não estava muito boa.Pois nunca nenhuma visita fora embora tão cedo, riu um pouco de seus pensamentos.Harry parou de rir quando começou a ouvir as reclamações de Petúnia dizendo que eles eram ignorantes, e porcos, que sua casa nunca ficara tão suja que nem aquele dia,que ela não deixaria eles voltarem em sua casa, falou pra Valter que ainda bem que eles tinham ido embora, pis ela não agüentava mais fazer elogios para eles, pois não mereciam nenhum.

Cansou de ficar ouvindo tudo que sua tia estava falando, então resolveu pegar um livro, foi até sua estante e começou a escolher o que iria ler.Mas na hora que estava subndo em sua cadeira para pegar o livro um coruja negra que se mesclava com a noite entrou por sua janela, está também carregava uma carta e uma caixa.Na hora descobriu que era de Hermione ela sempre mandava doces.Abriu a carta e se confirmou que era ela, por causa da letra delicada:



Oi Harry!

Não sei se Rony te avisou mas vou amanhã pra casa dele.




Harry lembrou de como ele era esquecido, acabara de receber uma carta de Rony e ele nem mencionara que Hermione iria pra casa dele passar as férias.



Eu sei que ele é meio esquecido.Tomara que você esteja bem, e vou repetir mela milésima vez, Não se culpe por nada, está me entendendo!



Nesta hora veio um aperto no coração, ele achou que estava engasgado, que perdera todo o ar de seus pulmões, mas conseguiu se recuperar.



Eu sei que não é bom lembrar desse assuntou, mas eu te conheço, te conheço muito bem, e seu que ainda não conseguiu tirar isso da sua cabeça que mais parece uma pedra pois não consegue entender que o culpado não é você.

Te mande alguns doces pra até sexta feira, e te vejo então depois.

Atenciosamente Mione.




Harry terminou de ler a carta com lágrimas nos olhos, lembrou de seu padrinho, como sentia falta dele, mesmo o conhecendo tão pouco, já lhe fazia falta.As cenas do acontecimento vieram neste momento a tona, seu padrinho sendo atingindo, vendo o cair para trás do véu, seu grito por Sirius e finalmente Lupin dizendo que não mais iria vê-lo, um grande choque para Harry.Essas imagens vieram tão rapidamente a memória de Harry, que sofreu uma leve tontura.Sentou-se na cama.O que sentia na hora é que se não tomasse cuidado seu coração sairia por sua boca de tão acelerado que estava.Tentou se acalmar.Ficou pensando que logo sairia daquela casa, isso o alegrou um pouco, fez as imagens se esvaírem.Mas a lembrança continuava, mas pensou um pouco e ficou feliz pelos bons momentos que os dois tiveram.

Uma coruja cinza vinha em direção novamente a sua casa, deixou uma carta cair , que só estava sendo segurada por suas garras, e logo saiu voando em plena liberdade.Ficou imaginando de quem poderia ser, Rony e Hermione já tinham mandado suas cartas, Hagrid mandara na semana passada, uma caixa de doces feitos por eles, que Harry resolveu não experimentar.Ficou curioso em lê-la ,mas não saberia se estava pronto por alo que poderia vir dentro daquela carta, então resolveu esperar um pouco para lê-la.

Saiu de seu quarto e desceu rapidamente as escadas, parou no último degrau e viu seus tios assistindo televisão, mas viu que não o tinham percebido, como acontecia já a algum tempo.Pigarreou para chamar atenção:

_Só queria avisar que sexta feira virão me buscar.

_E quem disse que eu vou deixar?VocÊ não vai sair daqui, como eu devia ter feito a muito tempo atrás.

_Não vou?A tudo bem , vou subindo para o meu quarto e mandar um coruja avisando que você não me deixou ir e também fazer uma pequena citação do modo que você estão me tratando nestas últimas semanas.Acho que eles não vão gostar nada disso _ Disse com uma cara de debochado.Neste momento todos ficaram em silêncio, só se ouvia a respiração dentro daquela casa.Então começou a subir as escadas:

_Tudo bem , pode ir sim.

_Ok.Ah e Duda, Rony me avisou que Fred e Jorge virão aqui te fazer uma breve visitinha.

Duda engoliu em seco, agarrou o braço de sua mãe, que de até pra ouvir um gemido por causa da força.

Virou as costas novamente e continuou subindo as escadas, se segurando para não rir da cara que seu primo fez depois do pequeno aviso, terminou de subir os últimos degraus e entrou em seu quarto onde deu boas gargalhadas, o tirando de seu estado.Enquanto lá embaixo seus tios tentavam acalmar seu primo que entrara em estado de desespero.

Quando se acalmou olhou para cama e viu a carta desconhecida em cima de suas cama, resolveu lê-la logo pra não ficar ancioso.Pegou a carta e ficou a segurando por um bom tempo.

Caro Harry!



Aqui é o Lupin, lembra-se de mim?Eu sei que não é uma boa hora para tocarmos neste assunto tão delicado, mas é melhor resolvermos tudo agora do que deixarmos para depois e ficarmos guardando toda essa mágoa.Sinto muito pelo o acontecido, sei muito bem o que você está sentido, convivi muito anos com seu padrinho e agora que nos reencontramos tudo isso acontecem , mas são destinos da vida, mas temos que superar tudo isso.Temos que pensar como uma frase diz, que não devemos chorar pelas coisas terem acabado e sim sorrir por elas simplesmente terem existido.Temos que pensar que Sirius foi um bom companheiro, mas agora se foi, mas ele pode sempre estar conosco, é só pensarmos nele que sempre estará conosco em nossos corações.Não devemos nos prender no passado, devemos seguir em frente tentar esquecer e deixar que tudo o que aconteceu seja uma lembrança boa, que quando ficarmos mais velhos podemos contar um para o outros dos feitos que fizemos juntos ou sozinhos.Mas se ficarmos no passado ficaremos sofrendo eternamente, e nossa acabará morrendo, mesmo estando vivos.Você me entende não é?Passa podemos dizer que são grande lembranças de grandes feitos, que seus padrinho teve muitos, se um dia quiser que eu os conte pode me pedir que contarei com o maior prazer.

Mas temos outros assuntos para discutir, primeiro de tudo pare de se culpar por tudo o que aconteceu, você não tem culpa de nada, seu padrinho era muito aventureiro, não agüentava ficar sem fazer nada, ele não ficaria mas por muito tempo trancado naquela casa, faria outra maluquice, como te disse você ainda tem muito o que conhecer seu padrinho.O outro assunto é que seu padrinho me fez seu tutor, eu disse que não precisava, que nada aconteceria, parecia que ele sabia de alguma coisa.Me confiou cuidar de você se algo acontecesse a ele.Ele queria que alguém de confiança e que fosse igual a ele cuidasse de seu querido afilhado, queria que fosse uma maroto, e só sobrou eu, pois sou o último maroto que ainda existi.Mas como você sae muito bem, não poderá vir morar comigo por causa da profecia e Dumbledore já te contou, mas fiquei sabendo que esse ano sua permanência será pequena ai, não concordo muito,mas ficara seguro com os Weasley.Irei te visitar, para conversar, só não irei se tiver muito atarefado.

Quando precisar de alguém ara tirar dúvidas, precisar de um ombro amigo alem de seus outros pode contar comigo, me mande uma carta que tentarei ajuda-lo.Sei que esse ano será difícil com grande mudanças, mas você superará tudo e ficará bem..



Atenciosamente

De seu novo tutor, Aluado




De novo ficou com o coração apertado,mas pensou bem no que Aluado disse e ficou muito mais aliviado Remo tinha muita razão, sobre tudo que dissera.Ficou muito feliz por Remo ser seu novo tutor, ele era um grande amigo de seu pai e padrinho.



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e ai o que acharam, comentei fale como está o cap , mas cometein falando bem ou mal

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