hold on to your friends.



Cinco dias haviam se passado desde que eu havia descoberto que toda a minha vida era uma mentira. Tudo bem, eu vou tentar lidar com isso de uma forma menos pessimista: Cinco dias haviam se passado desde que eu havia feito a maior descoberta da minha vida. Cinco dias para tentar esvaziar minha cabeça de pensamentos horríveis.


Eu havia faltado o resto das aulas da semana, deixando o jornal no encargo de Sirius e deixando Lily e Dorcas muito preocupadas. Sirius me disse que havia explicado para elas que eu não estava bem, mas que elas não precisavam se preocupar. Aliás, a única pessoa com quem eu estava conversando era Sirius, quando ele vinha me passar a matéria do dia e eventualmente ficava um pouco para conversar comigo.


Mas não só de assimilar essas mudanças minha vida estava cheia. Aquele seria o dia que Maggie descobriria a verdade sobre o nosso pai. Ela chegaria às cinco da tarde e eu não parava de olhar no celular para ver que horas eram.


- Você pode parar de olhar que horas são? – Sirius disse. – Está me irritando.


Sirius estava lá porque eu havia pedido, para que ele me distraísse e eu não ficasse louca.


- Eu não consigo. – Falei.


- Você comeu seus dedos? – Ele perguntou pegando na minha mão.


- Só os cantos das unhas. – Falei envergonhada.


- Que nojo, Mac! – Ele disse.


- Eu faço isso quando eu fico nervosa. – Expliquei.


- Pare de ficar nervosa então. – Ele me disse. – Isso não vai adiantar nada.


- É inevitável. – Falei. – Mas me conte, como anda a escola?


- Igual. – Ele disse. – Exceto o fato de que inventaram milhões de motivos pelos quais você está faltando às aulas.


- Deixe-me adivinhar... Rehab para drogas, Rehab para distúrbios alimentares, enjôos porque estou grávida. Qual dessas?


- Todas. – Sirius disse rindo.


- Eu fico imaginando quem seria o pai dos meus filhos na cabeça dessas pessoas. –Falei.


- Aquele cara com quem você estava rolando na grama naquela festa. – Sirius disse rindo.


- Lucas? – Falei rindo. – Não mesmo.


- Admita, estava rolando um clima entre vocês.  – Sirius disse.


- Eu admito isso, só não digo que eu ficaria grávida dele. – Falei.


Sirius começou a rir.


- Porque você está rindo? – Perguntei.


- Eu esqueci que você é virgem. – Ele falou.


- Você podia me respeitar. – Eu falei envergonhada. – Eu não quero falar sobre esse assunto.


Sirius permaneceu olhando para mim, com um sorriso safado no rosto.


- Pare, é sério. – Falei. – Ninguém nunca te ensinou a ser um cavalheiro?


- Apenas com damas. – Ele me disse.


- E você está dizendo que eu não sou uma dama? – Perguntei nervosa.


- Sim, estou. – Ele respondeu. – Mas não se preocupe, é um elogio.


- Pare de dizer frases de “...E o vento levou”. – Falei.


- Eu nunca vi esse filme. – Ele falou.


- Absurdo! – Eu disse. – Eu vou te emprestar meu dvd e você faça o favor de assistir.


- Não, obrigada. – Ele me disse. – Não é o tipo de filme que me agrada.


- Você devia aprender a apreciar os clássicos. – Falei.


- Eu aprecio. – Ele me disse. -Alguns.


- Não sei por que teimo em tentar te convencer de algo. – Falei antes de me levantar e ir até a cozinha. – Fome?


- Gula. – Sirius gritou da sala. – O que temos pra hoje?


- Torta de frango congelada. – Falei.


- Eu aceito.


Coloquei a torta no micro-ondas e me sentei na bancada. Logo Sirius apareceu e se sentou ao meu lado.


- Posso te perguntar uma coisa? – Perguntei.


- Pode. – Sirius respondeu.


- Sua mãe é viva? - Sirius olhou para mim estranhando a pergunta. – Ela não estava na casa do seu pai, você mora com seus tios... – Expliquei.


- Minha mãe está internada. – Ele me explicou. – Dentre os inúmeros problemas que ela tem, um deles é uma doença com a qual meu pai não quer conviver e que eu não tenho condições de lidar.


Fiquei calada. Não sabia o que dizer e não imaginei que ele fosse me dizer aquilo, então fiquei calada por um bom tempo.


- Não fique assim. – Ele me disse. – Primeiro porque você não tem culpa, e segundo porque minha mãe não tem culpa. Coisas assim acontecem, infelizmente.


- E eu reclamando da minha vida. – Eu falei.


- Nossas vidas são péssimas em diferentes maneiras. – Ele falou.


- Por quê? – Perguntei. – Não é justo. Minha vida toda eu fui a filha exemplar, apesar de não ser a preferida.


- A vida é injusta. – Ele me falou. – A única coisa que a gente pode fazer a respeito disso é...


- Comer. – Falei, ouvindo o apito do micro-ondas.


- Era exatamente isso que eu ia falar. – Ele disse.


Coloquei a torta na bancada, Sirius colocou os pratos e talheres na mesa e, enquanto eu caminhava até a geladeira para pegar a coca-cola, ele pegou dois copos.


- Maggie não saberia onde estão os copos. – Falei antes de me sentar.


- Ela não morava aqui? – Sirius perguntou.


- Sim. – Falei comendo um pedaço da torta.


- Você sente um pouco de mágoa dela, não é?


- Mais da minha mãe. – Falei. – Às vezes eu penso que se nós tivéssemos pai à atenção ia ser mais dividida. Ela sempre disse que Maggie precisava mais...


- Essa torta está muito boa! – Ele falou. – Onde você comprou?


- Ah... A mãe de uma enfermeira que trabalha com a minha mãe faz. Quando eu voltar a conversar com a Addie eu peço o telefone dela pra você. – Falei.


- Ainda sem conversar? – Ele me perguntou.


- Só o necessário. – Falei.


Terminamos de comer e voltamos para a sala. Estava quase na hora de Maggie chegar e eu já estava impaciente de novo.


- Pare de olhar para o relógio! – Sirius disse novamente.


Ele mal disse isso e Maggie abriu a porta da casa.


- Querida, cheguei! – Ela disse.


Eu caminhei até ela e a abracei.


- Saudades. – Falei.


- Muitas. – Ela me disse.


Soltei-me do abraço e sorri para ela.


- Como você está? – Perguntei.


- Bem, eu acho. – Ela falou. – Minhas notas melhoraram já que eu não tenho nada melhor que estudar para fazer lá...


Maggie parou de falar quando percebeu a presença de Sirius.


- Oi. – Ela disse caminhando até ele e me deixando parada sozinha.


- Olá. – Ele respondeu, sem dar muita atenção.


- Maggie, esse é Sirius, Sirius, Maggie. – Apresentei.


- Prazer. – Sirius disse educado.


- O prazer é todo meu. – Ela falou.


Eu fiquei estática. Eu não sabia se era impressão minha ou se Maggie estava dando em cima de Sirius.


- Você está com fome? – Perguntei tentando ser atenciosa com Maggie.


- Sim. – Ela falou se sentando ao lado de Sirius. – Faz alguma coisa para eu comer?


Eu respirei fundo e contei até dez.


- Claro. –Respondi e caminhei em direção à cozinha.


Esquentei um pedaço da torta de frango, coloquei no micro-ondas, coloquei coca-cola em um copo e, assim que a torta ficou quente, coloquei tudo em uma bandeja para levar para ela na sala.


- Aqui, Maggie. – Falei.


- Você sabe quando a mamãe chega? – Ela me perguntou antes de colocar um pedaço da torta na boca.


- Não. – Falei. – A gente não tá exatamente conversando...


- Novidade. – Ela falou.


Sirius olhou para mim e para a escada.


- Mac, pega aquele livro pra mim? – Ele pediu.


- Qual... Ah, certo, vem cá. – Eu disse após entender que o livro é uma desculpa para ele falar comigo.


Eu e ele subimos as escadas e caminhamos até meu quarto.


- O que? – Perguntei.


- Nunca mais me deixe sozinho com sua irmã. – Ele falou.


Eu ri.


- Por quê?


- Ela estava me dando indiretas. – Ele falou. – Não gosto disso.


- Porque não? Ela é bonita. – Falei.


- É, bonita, arrogante e... Desculpe falar, mas acho que ela é um pouco burra. – Ele disse.


Eu tive que me sentar na cama de tanto que eu ri.


- Ela não é das mais inteligentes, eu sei. – Falei. – Mas ela não faz por mal. Ela é bonita, ela nunca precisou ser nada mais que isso.


- É, eu percebi isso em cinco minutos de conversa com ela. – Ele falou. – Nunca imaginei que você fosse a irmã suportável.


- Obrigada. – Falei irônica.


Sirius riu e se sentou ao meu lado.


- Que tipo de coisa ela te perguntou? – Perguntei curiosa.


- Disse que eu devia ser novo na cidade, porque ela teria reparado em mim... Coisas assim. – Ele falou.


- E o que você disse?


- Eu disse para ela que eu tinha namorada. – Ele falou.


Fiquei quieta.


- Olha, eu espero que essa namorada imaginária não seja eu. – Falei. – Uma coisa é a gente mentir para a sua ex, outra pra minha irmã... Falando nisso, você é gay?


Sirius começou a rir.


- Primeiro, eu não sou gay. Eu poderia provar isso pra você, mas aí entra na primeira questão, que é a história da namorada. Eu e a Hillary voltamos. – Ele falou.


Eu fiquei boquiaberta.


- Você me traiu? – Falei batendo nele com uma almofada. – Com a biscate?


- Não chame ela assim. – Ele pediu.


- Você esclareceu que eu não sou sua namorada né? Que nunca fui? – Falei. – Se aquelazinha achar que você me largou por ela... Eu sou um partido muito melhor que ela.


- Eu não duvido disso. – Ele falou rindo. – Mas eu preciso ir. E hoje você não adianta fugir... Oito e meia eu vou estar na sua porta, nós vamos sair e você vai conversar com a Lily e a Dorcas. Elas estão muito preocupadas com você. E eu quero comer pizza.


- Sim senhor. – Falei me levantando e pegando um livro chamado “Orgulho e Preconceito”. – Tome. Maggie é burra, mas nem tanto.


Sirius riu e pegou o livro.


- Oito e meia, Mac! – Ele me disse saindo do meu quarto.


- Oito e meia, Black! – Respondi.


Já eram seis horas e, me conhecendo fui tomar banho. Não demorou muito Maggie apareceu no meu quarto.


- Quem era aquele cara? – Ela me perguntou ao entrar no banheiro.


- O Sirius? – Perguntei enquanto lavava a cabeça.


- Esse é o nome dele? – Ela perguntou. – O que será que significa?


- É uma constelação. – Expliquei. – Mas se o nome dele é por causa da constelação, eu não sei.


- Hm... Constelação. - Maggie disse.


- Ele tem namorada, Maggie. – Falei.


- E daí? – Maggie disse.


- Maggie! – Falei brava.


- Eu aposto que eu sou mais bonita que ela. – Maggie disse.


Eu saí do banho ignorando o que Maggie havia dito.


- Você vai sair hoje? – Maggie perguntou.


- Vou comer pizza com as meninas. – Falei, sem citar Sirius.


- Só as meninas? – Ela perguntou. – Ninguém de meu interesse?


- Sirius só vai me dar uma carona. – Menti. – Quer ir?


- Talvez. – Ela falou.


- Vou secar o cabelo. – Falei.


- Vou para o meu quarto. Me avisa um pouco antes de você ir? – Ela pediu.


- Aviso. – Falei.


Maggie saiu do quarto e eu vesti meu roupão. Comecei a secar meu cabelo, como de costume após todo banho. Quando terminei, sentei-me na cama e comecei a pensar quando foi que Maggie, a minha irmã, pessoa que eu provavelmente mais amava no mundo, havia se tornado tão... Irritante? Eu não conseguia achar nem uma palavra para definir aquela atitude dela. Eu só sabia que aquilo me irritava.


Eu olhei no relógio e vi que eram sete horas. Fui me vestir e, como sempre, embora meu armário estivesse cheio, eu não tinha o que vestir. Resolvi colocar um vestido preto, com um cinto largo que marcava minha cintura. Calcei minha sapatilha vermelha, coloquei minha carteira e a chave de casa dentro da minha bolsa. Fui até o banheiro para me maquiar e passar perfume. Base, corretivo, pó, muito rímel, blush rosa e batom cor de boca. Passei meu perfume e resolvi me deitar na cama. Já eram oito horas e eu estava no auge do tédio e sempre que isso acontece eu começo a pensar em coisas que eu não deveria pensar, como por exemplo, o namoro de Sirius, Luke ter desaparecido depois do nosso quase beijo e, é claro, toda essa história de eu ter um pai. Eram tantas coisas na minha cabeça para pensar a respeito, que quando olhei, já eram oito e vinte e cinco. Levantei-me e já estava caminhando até a porta, quando Maggie a abriu, chorando.


- Sua egoísta! – Ela me disse. – Como você pode procurar esse problema.


- Egoísta? – Perguntei confusa.


- Se você tivesse ignorado ele, nada disso estaria acontecendo! – Maggie gritou.


- Desculpe se eu queria saber a verdade, Maggie. – Eu gritei de volta.


- Verdade? Nossa vida finalmente estava voltando ao normal e você descobre que um cara pode ser nosso pai? – Maggie disse.


- Ele é nosso pai! – Gritei.


- Ingrata! – Maggie gritou. – Por tudo que mamãe fez por nós.


- Por você! – Gritei. – A vida toda, tudo para a frágil Maggie. Até eu abdiquei de coisas para você ficar feliz! Eu fui infeliz grande parte da minha vida porque você precisava ser protegida! Doce e frágil Maggie, fugindo a noite enquanto eu ficava em casa fazendo tarefa que você copiaria depois.


- Isso não é verdade! – Maggie disse.


- Mentirosa! – Gritei.


Nesse instante eu vi no meu celular que eram oito e meia. Desci as escadas enquanto Maggie ainda gritava comigo, abri a porta e lá estava Sirius.


- Vamos! – Eu saí e fechei a porta, trancando-a, antes que Maggie tentasse abrí-la, sem sucesso.


- O que foi isso? – Sirius perguntou assustado.


- Minha doce irmã. – Falei. – Vamos, eu odeio essa casa.


Entramos no carro dele e logo ele pegou o Ipod e colocou The Smiths para tocar.


- Obrigada. – Eu disse.


- De nada. – Ele me respondeu.


Logo chegamos à pizzaria onde Lily, Dorcas, James e Remus estavam. Claro que todos ficaram assustados ao me ver.


- Surpresa. – Falei.


- Eu disse que eu a traria. – Sirius disse.


- Como você desaparece uma semana inteira e não me atende e não me retorna nenhuma ligação? – Dorcas disse.


- Eu conheci meu pai. – Falei.


- Quê? – Todos disseram em uníssono.


- É. – Eu me sentei do lado de Lily.


Contei toda a história para eles, sem chorar. Tirei a parte de Maggie gritando comigo antes de ir para lá, mas o resto expliquei tudo.


- E... Se vocês ainda forem jornalistas eu precisava muito da ajuda de vocês para encontrar ele. – Falei.


- Claro. – Lily disse. – Conte-nos o que você sabe.


- Ele fez faculdade com a minha mãe, então eu achei algumas fotos e pelo que eu descobri, ele se chama Keith Morrisson e eu só sei isso dele.


- Ele não mora aqui, então ele deve ter ficado em algum hotel. – Remus disse.


- Foi isso que eu pensei. – Eu disse. – Mas quando eu liguei em todos os Hotéis da cidade e ele não estava hospedado em nenhum.


- Será que ele já tinha viajado de volta para a cidade dele ou que ele não ficou em hotel? – James perguntou.


- Não sei. – Falei. – Eu honestamente só sei isso dele.


-Pergunte para a sua mãe. – Dorcas disse.


- Fora de cogitação. – Falei. – Nem ela nem Maggie querem conversar comigo.


- Isso faz minha família parecer boa. - Remus disse.


- Eu ando escutando muito isso. - Falei, olhando para Sirius, que sorriu em resposta.


- Entãoa única informação que nós temos dele é o nome Keith Morrisson. - Lily disse. - Que ótimo.


- Ele fez faculdade com a minha mãe antes de ela ser transferida para Yale. - Falei.


- E qual faculdade foi? - Remus perguntou, pegando um micro-notebook em sua mochila.


- UCLA. - Falei.


Ele digitou algumas coisas.


- Em que ano sua mãe formou? - Ele me perguntou.


- Não sei, mas deve ter escrito algo no site do hospital. -Falei.


Remus continuou digitando, enquanto o resto de nós esperávamos anciosos.


- Ele por acaso seria essa pessoa? - Remus perguntou antes de virar a tela do notebook para mim.


- Como você conseguiu? - Perguntei. - Sim, esse é ele! Remus, você é um gênio!


- Eu só peguei a data em que sua mãe entrou na faculdade, o tempo que ela ficou na UCLA, coloquei uma margem de 5 anos a mais e a menos e procurei nesses anos ingressantes com o nome de Keith Morrison e... "Presto". - Remus disse.


Todos ficamos olhando para ele sem entender o "Presto".


- Ah! "Presto" igual os mágicos falam? - Lily perguntou.


- É... - Ele respondeu envergonhado, ao perceber que ninguém havia entendido a "piadinha" dele.


- Ah! - Todos nós dissemos ao entender o "Presto".


Voltei a me concentrar na imagem de meu pai na tela do computador.


- O que mais nós podemos achar sobre ele? - Perguntei à Remus.


Ele pegou o computador e digitou o nome completo de meu pai.


- Ele se formou na UCLA, estudos voltados para Literatura... Espere. - Remus parou de falar. -Ele escreveu um livro e está em tourne. Por isso ele estava aqui, ele veio apresentar o livro dele em uma livraria da cidade.


- Onde é que é a próxima parada dele? - Perguntei eufórica.


- Amanhã ele vai estar em uma cidade que é a 400 Km aqui. - Remus falou. - Ele estará na Livraria Cultural à cinco horas da tarde.


Fiquei estática.


- Não se preocupe. - Sirius disse. - Eu te levo lá amanhã.


- Eu acho que eu consigo ir sozinha. - Falei.


- Dirigindo que carro, Mac? - Lily disse.


- Além do que, você não conhece ele, e se ele for um... Serial Killer? - James disse.


- James não diga isso do pai da Mac! - Dorcas disse.


- Ele está certo, Dorcas. - Remus disse. - Nós não sabemos quem é ele e se ele é de fato o pai da Marlene.


- Nós todos devíamos ir. - Lily disse.


- Seis pessoas? - Sirius perguntou.


- É! Pode ser até divertido, a gente consegue distrair a Mac no caminho, meu pai viajou e deixou o carro dele aqui, e ele é bem confortável para seis pessoas. - James disse.


- Seria bom perguntar para a Mac que que ela acha disso. - Dorcas disse.


- Eu... Adoraria. - Falei sorrindo. - Obrigada, de verdade.


A pizza que nós havíamos pedido chegou e nós, enquanto comíamos, começamos a planejar a rota da nossa primeira fuga de Capeside. Iríamos dizer que passaríamos o dia na casa de campo de James, que ficava na metade do caminho entre Capeside e nosso destino final. Eu estava, ao mesmo tempo assustada e ansiosa. 
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Eu peço mil desculpas pela demora... Juro que é culpa da faculdade! hahaha
Bem, espero que vocês tenham odiado tanto a Maggie quanto eu. Eu ainda não sei se ela vai melhorar ou continuar chata, mas de início, é isso aí! Ah, eu vou atualizar os personagens, viu? hahaha É que se eu estou com falta de tempo para escrever a fic, que dirá para editar fotos! Espero semana que vem voltar a postar todo final de semana direitinho... 
Beijos queridos leitores e, por favor,
COMENTEM! 
xoxo

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