# Cartas e mensagens
É conveniente lembrar que Rony já está com 16 anos completos nesta fic, assim como todos os seus amigos ^^ Espero q gostem
-- RONALD WEASLEY!! OU VOCÊ DESCE AGORA PARA TOMAR CAFÉ, OU EU VOU FAZER VOCÊ DESCER!!
A voz de Molly Weasley ecoava por todos os aposentos d'A Toca. O relógio que indicava cada Weasley estremeceu no mesmo lugar. Rony, muito mal-humorado, desceu correndo as escadas, cada passo batendo forte no piso de madeira que rangia. O garoto chegou ao térreo da casa com uma expressão fechadíssima, ao ver quase todos os membros da família na mesa para o café. Molly não gostou.
-- Posso saber o que você estava fazendo de tão importante lá em cima? -- Perguntou a mãe de Rony, mas tudo o que o garoto fez em resposta foi um resmungo:
-- Tava dormindo.
-- Eu vi você acordado no meio da noite, Rony. NÃO MINTA PARA MIM! -- A voz de Molly já se elevava outra vez quando a porta lateral da casa bateu, evidenciando a entrada de um cansado Arthur Weasley. Carregava na mão uma pasta pesada e alguns papéis.
-- Aquele Ministério da Magia está impossível!! E a Ordem, então? Um terror, um horror, ninguém faz absolutamente NADA para ajudar, será que só eu e Lupin trabalhamos naquele lugar?
-- Eu lhe disse que teria sido uma boa idéia continuarmos por lá, Arthur -- replicou a sra. Weasley. -- Poderíamos ajudar em alguma coisa.
-- Não, não precisamos de ajuda. -- Contradisse o sr. Weasley, agora devorando a primeira torrada que encontrou sobre a mesa. Enquanto engolia com vigor, o sr. Weasley entregou três envelopes para Rony. O garoto passou um olhar rápido por dois dos remetentes, em seguida pegou o último envelope. Seus olhos castanhos se arregalaram e um levíssimo sorriso se desenhou em seu rosto. Em seguida, o garoto fez menção de subir novamente as escadas. Molly Weasley disparou a pergunta:
-- De quem são as cartas, Rony?
-- Han.... Harry e Mione, como sempre, mã! -- Disse o garoto, dando um sorriso maior, que beirava o cinismo.
-- E o outro? Estou vendo três envelopes aí.
-- Ahh -- Rony escondeu atrás da camisa, sabendo que não seria suficientemente rápido, e foi andando de costas em direção às escadas novamente. -- É comercial.
-- Deixe-me ver isso, Rony! -- Exigiu a sra. Weasley, enquanto o garoto corria de volta ao seu quarto. Rony disparou para os andares superiores da Toca com a maior velocidade que suas pernas compridas permitiam, e fechou a porta do quarto com estrondo, na pressa em que estava. Ouvia os passos da mãe se aproximando nas escadas, e escondeu o último pergaminho dentro da gaiola de Pichitinho. Quando a sra. Weasley abriu a porta, Rony lia atentamente a carta que Harry lhe mandara.
-- Cadê o outro pergaminho? -- Perguntou a sra. Weasley abruptamente.
-- Eu falei, é lixo. Joguei fora. -- Disse Rony em um tom de voz pouco convincente.
-- É carta de garota? Porque eu achei que você estivesse apaixonado pela menina Granger. Uma boa menina, Rony, muito inteligente, acho sinceramente que você não deve...
-- Não é carta de garota, mãe. -- Disse Rony, aborrecido e de orelhas vermelhíssimas. -- É lixo, já te falei!
-- Eu não acho certo que você magoe aquela menina, ela é muito boazinha, muito direita, nunca...
-- MÃE! Dá para parar com isso? Eu estou tentando ler a carta que eles me mandaram!
-- Ah, sim, claro, Rony. -- Disse Molly dando risadinhas -- Não quer mesmo tomar café? A tarde vamos ao Beco Diagonal fazer as compras de Hogwarts.
-- Eu já vou.
-- Ótimo. -- Disse a sra. Weasley, em um tom muito doce. Abriu a porta para sair, mas na saída virou-se, dizendo:
-- E quando quiser falar sobre qualquer coisa comigo, sabe que eu estou aqui, né? Principalmente quando for um assunto de gar...
Rony quase pulou da cama de tanta irritação. A sra. Weasley deixou o quarto, ao som de inconfundíveis risadinhas que vinham dela mesma. Rony suspirou, dobrou as duas cartas dos colegas, e, emburrado, enfiou comida para Pichitinho entre a gaiola da coruja, resmungando:
-- Apaixonado pela menina Granger.... até parece! Eu! Grof.. -- Ia resmungando Rony, quando um barulho alto bem em cima do seu quarto o fez grunhir ainda mais. Era o vampiro baterista do sótão. Rony pegou alguns livros pesados do malão, e começou a atirá-los no teto.
-- Dá pra parar com o barulho, seu... -- O livro de feitiços, excessivamente pesado, bateu e furou o teto alaranjado do quarto de Rony, e, abismado, o garoto viu o vampiro cair, sentado, bem no meio do piso do quarto do garoto. Rony engoliu uma risada ao ver o vampiro limpar-se de sujeira e fuligem, e comentou, com ar debochado:
-- Tanto bateu que caiu. Dá para parar de fazer esse barulho horrível, por favor?
Rony engoliu em seco ao mirar-se nos olhos vermelhos e irritados do vampiro, que ainda segurava algo que parecia um pedaço fino de cano metálico. O vampiro continuou a olhar para o garoto, que agora não achava mais nenhuma graça no ocorrido; deveria haver uma razão para o vampiro ficar trancafiado tanto tempo no encanamento, e não era uma idéia muito inteligente tentar descobrir o porquê. O vampiro veio mancando até Rony, que sentou-se na cama, tentando se esquivar da criatura, mas o vampiro disse-lhe, em voz muito rouca:
-- Não vou lhe fazer mal. Para falar a verdade, é a última coisa que quero no momento. Bato nos canos para lhe alertar de um perigo que há muito os Weasleys estão correndo; e finalmente tenho a oportunidade de lhe contar.
CONTINUA....
Comentários (1)
Uolllll Gostei do capitulo...Quem mandou a terceira carta? Lavander? Tô curiosa. Amoooo a Sra. Weasley *-* se eu pudesse ser algum Weasley seria ela. O capitulo foi muiiiito bom *-*
2012-05-12