Prefácio.
Bem, como todas as histórias, essa tem um começo. Mas não seria vantajoso levar vocês ao começo dos fatos, quando não conhecem as coisas fantásticas que cercam esse mundo.
Ora, é verdade que Valence não é aqui, e tampouco é lá. Como irei explicar? Você já leu algum livro de contos de fadas? Não, não aqueles que as princesas mais parecem sacos de batatas e esperam por seu príncipe a vida toda. Estou falando dos verdadeiros contos de fadas, onde por trás da magia há sempre valores reais. Onde o som das espadas de guerreiros que lutam para proteger o que amam são escutados, e o rei é louvado. É desse tipo de conto de fada que estou falando. Bem, se você já leu algum, saberá que eles não são constituídos apenas de sonhos.
Existem batalhas, e na maioria das vezes há a morte. Não que a morte seja algo a temer, pois uma vez um velho bardo cantou sobre os deuses que hão de nos esperar do outro lado, qualquer que sejam eles.
Bem, esse conto (ainda não sei se pode ser considerado "de fada"), trata de três jovens que se tornaram senhores de seus próprios destinos, e contribuíram para salvar aquilo que amavam. Transformaram-se em verdadeiros guerreiros, pois sim!
Combateram a sombra – mas não a extinguiram completamente, é fato, pois sem sombra não há o sol ou a luz – e ajudaram Valence, (qual amavam e juraram proteger), a sair de um destino cruel.
E vocês conhecerão tais cavaleiros, que eram, na verdade, três crianças que enfrentaram muito mais do que poderia ser pedido.
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