Flores do Campo



Teddy estava no seu quarto se revirando na cama. Estava estressado e magoado. Tivera uma discussão feia com sua avó Andrômeda. Tudo por que ele insistiu no mesmo assunto.


***********************Flash Back***********************


 Andrômeda estava sentada no sofá assistindo televisão. Ela herdara esse habito desde que seu marido falecera. Ele era nascido trouxa então adorava e tinha o habito de assistir televisão. Ela estava bem quieta quando Teddy surgiu na sala e se sentou ao seu lado. Ele estava com os cabelos desgrenhados e o pijama amarrotado, ela sorriu com essa imagem, mais logo ficou preocupado. Teddy só acordava no meio da noite quando tinha pesadelo. E era sempre o mesmo.


– Querido o que houve?– perguntou Andrômeda já prevendo a resposta.


Teddy passou as mãos nos cabelos de um modo nervoso. Esse movimento fez Andrômeda se lembrar de Remo, ele sempre passava as mãos nos cabelos quando estava nervoso.


– Eu... Tive pesadelos de novo. – falou ele com os olhos brilhando de lagrimas.


– O mesmo?– perguntou sua avó preocupada.


Ele só assentiu. Depois deu um forte abraço em sua avó. Ela carinhosamente alisou os seus cabelos.


– Eu não agüento mais vó. É sempre o mesmo. Primeiro minha mãe cai, depois o meu pai se ajoelha ao lado dela e ele também cai. Eu sei que eles morreram por meio da maldição Avada Kedavra. Eu já vi esse jato verde.


– Filho, você tem que para de sonhar com isso. Não pense mais na morte dos seus pais, pense na vida que eles tiveram. Na vida que eles tiveram, na vida que eles aproveitaram.


  Teddy saiu do abraço apertado de sua avó e olhou bem nos olhos dela. Sua avó começou a lagrimar, e Teddy secou suas lagrimas.


– Eles morreram para ajudar a construir um mundo melhor para você meu filho. E eu sei que onde eles estiverem eles querem o seu bem, eles querem ver você alegre e com muito orgulho deles.


Teddy pensou nessas palavras e ele pediu novamente para sua avó, um pedido que ela sempre recusava a aceitar.


– Vó, me deixa eu visitar o tumulo deles. Deixa eu ficar perto deles.


Andrômeda respirou fundo como sempre fazia quando seu neto teimava com esse pedido. E falou a resposta de sempre.


– Eu já disse que não Teddy! Pare de fazer essa pergunta.


Teddy se levantou bruscamente e sem perceber começou a gritar: – POR QUE NÃO? EU QUERO VERO TUMULO DOS MEUS PAIS! EU QUERO FICAR PERTO DELES.


– Você tem que entender Teddy, que você é muito...


– EU NÃO SOU NOVO, EU JÁ TENHO DESESSETE ANOS! EU TENHO IDADE SUFICIENTE.


– Acabou esse assunto. Vai para o seu quarto agora.


–mais...


– sem mais Teddy, anda. Vai logo.


Teddy foi pisando duro em direção a escada e bateu com estrépito a porta do quarto.


  Andrômeda foi em direção a cozinha e pegou um copo de água, depois de beber ela foi em direção ao jardim. Sentou-se em um banquinho branco incrustado de rosas vermelhas. O banco que Ninfadora gostava. Andrômeda começou a passar a mão sobre as rosas e olhou para o céu. Soltou uma exclamação de surpresa ao ver a lua cheia. Ela pensou na discussão que acabou de ter com Teddy e suspirou. Ela não queria que seu neto visse o tumulo de Dora e Remo. Ela sabia que ele não ia suportar a dor. Ela não suportou.


*****************fim do flash back************************


********************outro flash back*********************


  Eram cinco da tarde, Godric´s Hollow estava coberta de neve. O céu estava cheio de estrelas e para surpresa de todos, uma lua cheia o completava. Todos estavam muito abatidos. Mais não mais que Andrômeda. Ela estava desesperada. Molly a abraçava com lagrimas nos olhos, e os outros contemplavam as mulheres. Várias cadeiras estavam dispostas do lado da igreja do cemitério. Dois túmulos simples estavam na frente da igreja. Eles eram brancos e simples. Andrômeda saiu do abraço de Molly e foi em direção aos túmulos. Ela carregava um bebê no colo. Ela não se controlou, assim que viu sua filha ela começou a chorar novamente. Ninfadora estava pálida, com os lábios brancos, carregava no rosto uma expressão de tranqüilidade. Seus cabelos rosa - chicletes faziam contraste com sua pele branca. Do seu lado estava Remo Lupin, seus cabelos castanhos, os lábios sem cor e a mesma expressão de tranqüilidade no rosto. Ambos continuavam com suas alianças. Andrômeda voltou para sua cadeira e ficou observando o resto das pessoas. Molly estava ao lado de Arthur os dois continuavam chorando, do lado deles estavam Jorge, Gina, Rony, Hermione, Percy e Harry. Mais adiante estava Kingsley, ele estava calmo mais não conseguia conter as lagrimas, ao seu lado estavam Gui e Fleur que parecia não acreditar no que estava vendo. Um número surprendente de pessoas ainda estava lá, mais Andrômeda não queria ver. Logo depois dos corpos serem enterrados, as pessoas começaram a ir se dispensando aos poucos, mais Andrômeda continuou lá.


  Teddy não sabia por que sua avó não o deixava ir ao cemitério de Godric´s Hollow. Ele já tinha dezessete anos, poxa. Mais a avó continuava a tratá-lo como se ele ainda fosse aquele garotinho de sete anos que viu pela primeira vez a foto dos pais. Ele se lembra como se fosse hoje.


Sua avó tinha saído e pensava que Teddy estava dormindo. Ele com espírito de abelhudo foi em um quarto que sua vó mantinha sempre trancado. Ele deu um pulo no quarto dela e pegou a chave, depois caminhou silenciosamente até o quarto, colocou a chave e girou. A porta abriu e ele se surpreendeu com o quarto. O quarto tinha vários pôsteres pelas paredes, tinha uma cama de solteiro, um guarda-roupa bem desorganizado e uma mesinha- de – cabeceira aonde tinha vários retratos. Teddy foi em direção a mesinha e viu que os retratos continham pessoas que se movimentavam. Em um retrato particularmente grande aonde tinha uma moça bem alegre com os cabelos rosa, e a mão pousada na barriga, do seu lado estava um homem um pouco mais velho que ela, cabelos castanhos, olhos simpáticos e um sorriso feliz. Sua mão estava pousada em cima da mão da moça. Teddy percebeu que tinha os olhos da moça, o sorriso do homem e a capacidade de mudar a aparência herdada da moça.


– Teddy! Onde você está querido?- Teddy ouviu sua avó o chamando. Antes que pudesse correr ou se esconder ela adentrou no quarto. Sua expressão mesclava surpresa e irritamento. Teddy pegou o retrato de cima da mesinha e ficou com ele nos braços, depois de um longo silencio ele perguntou.


– Eles são os meus pais, não são?– Teddy não percebeu que estava com lagrimas nos olhos.


Sua avó só fez assentir. Ele correu para o seu quarto com o retrato na mão.


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 Teddy levantou da cama e pegou o retrato que agora estava em sua mesa. Ele ficou observando o pai abraçar a sua mãe e ela começar a rir. Ele riu com sua mãe, ela era linda, pensou ele. O que ele mais queria era ficar perto deles, mesmo que eles estivessem mortos. Toc, toc, toc. Teddy abriu a porta e se deparou com Andrômeda, ela se encaminhou até a cama dele e se sentou.


– Sente-se aqui. – ela falou dando um tapinha no lugar ao lado dela.


Ele se sentou ao seu lado de má vontade, sabia que ela iria recomeçar a discutir. Mais para sua surpresa...


– Querido eu pensei muito, e decidi que você está bem grandinho para...


– sério?


– sim meu filho, você pode ir.


Teddy abraçou sua avó, dizendo.


– É muito importante para mim vó. Ver eles, tentar sentir a presença deles e...


– Eu sei meu filho, eu que estava sendo infantil em negar isso pra você.


Ela o abraçou e levantou dizendo: – Você pode ir amanhã se quiser, agora volte a dormir.


 


Na manhã seguinte Teddy acordou mais cedo do que o normal. Ele queria ir a Godric´Hollow mais ao mesmo tempo não sabia se estava preparado para ver o tumulo dos seus pais. Ele desceu as escadas e viu que sua avó não estava na sala nem na cozinha. Provavelmente está dormindo, pensou ele. Ele saiu da casa e aparatou em frente a uma Praça em Godric´s Hollow. No meio da praça tinha um memorial de guerra, aonde Teddy sabia que se transformava em Lílian, Tiago e Harry Potter, seu padrinho. Ele foi andando e logo viu um portão para a entrada do cemitério, ele passou pelo portão e foi caminhando em direção as lápides, procurou o nome Lupin em praticamente todas as lápides, até que achou. O tumulo dos seus pais estava perto da igreja, ao lado do tumulo de outras duas pessoas. Tiago e Lílian Potter. O tumulo de Ninfadora Tonks e Remo Lupin estava praticamente coberto de neve, a não ser pelo nome que ele pode identificar. Ele se abaixou e limpou a superfície do tumulo. Ele não sabia se estava se sentindo bem. Estar perto dos pais pela primeira vez era bom, mais ele sentiu uma tristeza tão grande, um aperto no coração que ele não pode evitar. Ele rapidamente pegou sua varinha no cós da calça e conjurou algumas flores do campo, as preferidas da sua mãe segundo Andrômeda. Logo depois dividiu as flores e colocou em cima do tumulo dos dois, mais antes não pode evitar as lagrimas que se fizeram presente.


– Eu estou aqui, eu consegui vim pai, mãe.


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 Oi galera.


Bem eu já estava a um tempão com vontade de fazer essa fic, ai veio uma idéia e eu comecei.


Eu quero deixar claro que a Andrômeda não deixava o Teddy ir a Godric´s Hollow por que ela não queria que ele sofresse vendo o tumulo dos pais. Assim como ela sofreu.


Eu acho que o Teddy pode ter saído bem sentimental nessa fic, comentem ai falando se o Teddy ficou ou não sentimental. Eu achei que fiz ele bem fofinho, eu imagino ele assim.


Façam uma garota feliz, enviem comentários J.


Kiss, Kiss, Kiss.


 


 


 

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Comentários (2)

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