Plataforma nove e meia
— CAPITULO UM —
Plataforma Nove e Meia
Emma Whining Bring Shuatz era filha de dois bruxos legítimos, Paulo Roque Shuatz e Ana Luiza Whining Bring Shuatz. Ela tinha cabelos castanho claros e lisos, olhos verdes e usava sempre um colar com a primeira letra de seu nome.
Era filha única, apesar de sempre querer ter irmãos, mas seu desejo nunca fora realizado. Ela morava na rua Abracadabra, uma rua habitada apenas por outros bruxos, na França, numero 7.
Quando finalmente completou 11 anos foi para a escola de Magia e Bruxaria de Beauxbaton, mas quando completou 13 anos teve que viajar para Londres,( Dumbledore à tinha chamado para uma “missão”) uma cidade chata, na opinião de Emma.
Foi para uma escola de trouxas por um bom tempo para aprender a falar inglês e então finalmente foi matriculada na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. As suas férias foram longas por ela estar tão ansiosa para voltar para o seu ninho, na rua onde ela morava agora (Rua Snow of Blast, numero 4) havia apenas trouxas, por isso ela não podia sair muito na rua pois seus pais achavam que os trouxas perceberiam. No último dia de férias Emma ficou imaginando o que aconteceria quando chegasse em Hogwarts, então arrumar as malas demorou mais do que o necessário.
“Será que vou estudar na mesma sala de Harry?” Pensava incansavelmente Emma “ Será que Harry vai falar comigo?” Emma sabia sobre a história de Harry e estava excitada para vê-lo.
Ela começou às duas horas e terminou apenas ás cinco. Uma coruja negra entrou pela janela de seu quarto trazendo uma carta. Emma pegou a carta e deu um pouco da ração de sua coruja Lára à ela e a coruja foi embora.
“Rua Snow of Blast, número 4
Sr. Emma Whining Bring Shuatz”
Era o que estava escrito no endereço da carta, Emma abriu a carta excitada, com o coração batendo à mais de mil.
Como era o seu primeiro ano em Hogwarts a carta era a seguinte:
ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS
Uniforme
Os estudantes do primeiro ano e matriculados este ano precisam de:
Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)
Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário
Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)
Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)
As roupas do alunos devem ter etiquetas com o seu nome.
Livros
Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:
Livro padrão de feitiços (5ª série) de Miranda Goshawk
História da magia de Adalberto Waffling
Guia de transfiguração para intermediários de Emerico Switch
Mil Ervas e fungos mágicos de Fílida Spore
Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger
Animais fantásticos e seu hábitat de Newton Scamander
As forças das trevas: Um guia de autoproteção de Quintino Trimble.
Outros equipamentos:
1 varinha mágica
1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)
1 conjunto de frascos
1 telescópio
1 balança de latão
Os alunos podem ainda trazer uma coruja OU um gato OU um sapo.
OS ALUNOS DEVERAM EMBARCAR NA PLATAFORMA NOVE E MEIA, ESTAÇÃO KING'S CROSS ÁS 10:30. EXPRESSO DE HOGWARTS
LEMBRAMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS PESSOAIS.
EMMA ESTEJA PRONTA PARA SUA MISSÃO.
PROFª MCGONAGALL
Emma guardou de volta a carta no envelope e desceu às escadas para mostrar aos seus pais que a carta chegara. Apesar de já ter tudo do que precisava, fora a várias lojas na semana passada.
— Mãe, mãe. A carta finalmente chegou. — Emma gritou das escadas grifando a palavra finalmente.
—Chegou eh? Ainda bem que compramos o que precisávamos comprar adiantado, ou iriamos nos danar! — Disse a mãe de Emma assistindo ao noticiário com o seu marido.
— Isso mesmo. Vou deixar a carta aqui se quiserem ver, OK?
— Tá, tá. Deixa ai.
— Ah, mãe. Me leve até a estação King's Cross plataforma nove e meia, às dez e trinta.
Emma deixou a carta encima da estante e saiu.
Seus pais nunca lhe deram muita atenção eles só ligavam para trabalhar e parecerem trouxas.
Por terem aprendido a falar inglês foi traçada uma regra: Falar inglês à todo momento. Emma gostava mais de falar francês, mas não tinha escolha, ou levava umas palmadas de sua mãe.
Emma subiu as escadas e entrou em seu quarto, limpou a titica de sua coruja e embalou sua vassoura em um papel pardo, ela tinha uma Nimbus 2000, ela ganhou esta vassoura por se comportar bem. Depois disso deitou na cama e ficou imaginando seu encontro com Harry.
Não queria parecer muito chata para ele nem muito “popular” mas queria arranjar amigos, e Harry era o primeiro na lista. E ela ficou imaginando e imaginando por horas, e viu o seu rádio-relógio marcar oito horas e cinquenta e dois minutos. Já estava desmaiando de sono então, foi apenas fechar os olhos e começou a dormir.
Durante a noite Emma teve um sonho meio confuso, onde havia um corredor com duas portas, mas as duas estavam trancadas.
Ela acordou às seis horas e vinte da manhã, e dês dessa hora não conseguiu mais dormir. Então resolveu esperar mais um pouco até dar umas nove horas da manha para poder levantar e se arrumar.
Então a contagem regressiva, até dar oito e cinquenta e nove. Emma se levantou, se arrumou e esperou sua mãe na sala impaciente.
Sua mãe apareceu com a chave do carro na mão e as duas sairam.
Emma queria ter um pouco de diálogo com sua mãe, e então puxou assunto.
— Mamãe onde fica a plataforma nove e meia?
— Entre a plataforma nove e a plataforma dez, quando chegarmos lá eu te ensinarei, Dumbledore me enviou uma carta com as instruções.
— Hum, está com o meu caldeirão no carro? Ele cabe?
— Cabe sim, ele está no porta malas.
Buzina
—Ah tá. — Emma olhou pela janela pensando em algum assunto, então o assunto que ela queria evitar veio em sua cabeça. — Mamãe acha que vou conseguir a missão com o Harry?
Ana olhou para traz e viu sua filha olhar ansiosamente para ela, estava meio vermelha.
— Emma, eu te disse para não falar sobre isso agora. Fale sobre isso apenas com Dumbledore. Eu nem aceito que você faça essa missão.Tem muito risco, mas como o ministério está no meio... Isso só para não comprometer o trabalho do seu pai, ou ficariamos na França e você na escola de Beauxbaton. Ah, esse Dumbledore, sempre o achei meio lelé da cabeça.
— Mère, Dumbledore est un homme bon
— Não fale francês, não estamos na França. E agora cale a boca acabei de acordar e estou cansada.
Um tempo depois chegaram na estação King's Cross.
—Acalme-se Lála. — dizia Emma tentando disfarçar a coruja aos trouxas, ela estava muito agitada.
—Acalme essa coruja, ou os trouxas irão perceber.
—Desculpe.
Não tinha nenhuma plataforma nove e meia na estação, entre a plataforma nove e dez havia apenas um vácuo.
—Não há plataforma nove e meia, mãe.
—É claro que não, menina. Nenhum bruxo deixaria assim, tão evidente. Está com tudo ai? Vou lhe ensinar.
Emma olhou para Ana, esperando a aula.
— É só correr entre a plataforma nove e a dez. Vai.
— Não sei não!
— Menina burra. Corra em direção a plataforma.
— Eu vou bater a cabeça!
— VAI LOGO, MENINA, VOCÊ JÁ ESTÁ ATRASADA!
Então quando ninguém estava olhando ela saiu correndo e fechou os olhos, estava prestes a colidir com a parede e derrepente... Ela continuou correndo. E lá estava a plataforma nove e meia.
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