The Most Stupid Duel Ever
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Capítulo 6 ou "The Most Stupid Duel Ever"
O Salão Principal estava arrumado de forma muito diferente da do jantar, há poucos minutos atrás. As cinco grandes mesas haviam sumido, e um palco dourado havia sido montado num canto do salão. O teto encantado mostrava a tempestade que caía novamente.
Os alunos dos quintos, sextos e sétimos anos estavam animadíssimos, cochichando entre si sobre suas expectativas para a noite.
Letras de fogo encantadas flutuavam no ar com os dizeres “Bem-vindos ao Clube de Duelos”.
Lilly, Marlene, Dorcas e Emmeline conversavam com Alice Merywheather e Frank Longbottom. Marlene estava ali apenas porque as garotas a haviam obrigado a aparecer no salão. Por ela, ela não encontraria com Richard enquanto fosse possível evitá-lo.
Logo os marotos chegaram, fazendo festa como sempre. Ninguém sabia ao certo porque participavam do Clube de Duelos, se já eram muito habilidosos na arte de duelar. Com exceção de Peter, é claro.
-Hoje a noite vai ser ótima. – disse Sirius, se aproximando de Frank e das garotas
-Ah, com certeza. Eu ouvi dizer que o professor Wentworth é muito bom em duelos. – Frank concordou, com um sorriso animado
-É mesmo? – Sirius ergueu uma sobrancelha, misterioso – Vamos ver.
Dali a alguns minutos, Richard surgiu com um sorriso.
-Boa noite. – cumprimentou ele – É bom ver que há bastante gente aqui hoje à noite. A primeira parte do encontro de hoje, será quase uma aula livre. Vocês se dividirão em pares e duelarão, para eu ter uma noção da habilidade de vocês. E depois, eu sortearei algumas duplas para virem duelar aqui no palco com um número limitado de feitiços à minha escolha.
A primeira parte da aula transcorreu tranquilamente. Quando Richard subiu ao palco novamente, para anunciar as duplas que duelariam à frente de todos, ele foi interrompido por um aluno que levantara a mão para dizer algo. Richard ergueu as sobrancelhas, contrariado, quando viu que era Sirius que queria falar. Seus olhos rolaram imediatamente para onde Marlene estava.
-Pois não, Sr Black? Algum problema? – perguntou o professor, controlando a voz
-Nós ouvimos falar que o senhor duela muito bem, professor. – disse o aluno em alto e bom som – Acho que todos nós gostaríamos de uma demonstração disso, não é?
Um vozerio empolgado rapidamente concordou com Sirius.
-E qual é a sua sugestão, Sr Black?
-O que acha de duelar comigo, professor? – perguntou o maroto, com um sorriso convencido – Acho que não represento muito perigo para um professor, não é?
Richard hesitou perante a animação dos alunos. Estava claro que Sirius planejara convidá-lo para o duelo de forma que não pudesse recusar. Recusar pareceria covardia para muitos.
-Você acha que pode duelar comigo, Black? – questionou o rapaz mais velho
-Sim. – afirmou o maroto, erguendo as mãos e se dirigindo ao palco
Alguns alunos aplaudiram.
-Então vocês querem que eu duele com o senhor Sirius Black? – disse o professor aos alunos que responderam com gritinhos, vivas e mais aplausos - Tudo bem. Mas devo avisá-lo que talvez não possa evitar feri-lo, Black. Eu me empolgo facilmente.
-Não tenho medo. – retorquiu Sirius, assumindo sua posição
Marlene estava pálida no meio dos alunos. “Ah, meus deuses, agora o Richard vai matar o Sirius!”
O duelo começou e ambos os lados davam o melhor de si. Sirius era rápido, mas Richard era mais experiente. Fagulhas voavam para todos os lados.
Os alunos assistiam em êxtase.
-Marlene, isso não vai prestar! – anunciou Lilly
-Tá brincando? As garotas dessa escola só estariam mais animadas se eles estivessem fazendo um strip-tease! – disse Emmeline, sem desviar os olhos do duelo
-Lilly, o que eu poderia fazer? Sirius desafiou o Richard e ele aceitou! Não está em minhas mãos decidir o que vai acontecer! – Marlene falou, aflita
Sirius voou pelo salão, indo cair em cima de uma armadura, por conta do ataque de Richard. Suas costas se machucaram, e pareciam estar sangrando um pouco. Apesar disso, ele se levantou rapidamente e contra-atacou. Richard foi ágil e conseguiu se proteger antes que o feitiço o atingisse.
O aluno correu novamente para o palco, atacando novamente. Richard contra-atacou.
A platéia mal respirava, com medo de perder um detalhe sequer do duelo.
Em certo momento, Sirius havia se equiparado a Richard, que estava ferido também. Ambos estavam furiosos, e não desistiriam tão fácil de ganhar do outro.
Sirius atacava com os melhores feitiços que conhecia, Richard o bombardeava com um feitiço atrás do outro.
De repente, uma espécie de explosão aconteceu. Os dois haviam lançado o mesmo feitiço ao mesmo tempo, o que fez com que as varinhas não conseguissem controlar o feitiço, que resultou numa explosão, atirando Sirius e Richard para lados opostos. Os dois pareciam desacordados.
Alguns alunos gritaram, entre eles Marlene, que parecia prestes a desmaiar.
Lilly saiu correndo para chamar Madame Pomfrey e a professora McGonagall.
Os marotos correram para socorrer Sirius.
Vendo que Sirius sendo amparado pelos amigos, Marlene correu na direção de Richard, que jazia no piso frio do salão. Dorcas e Emmeline a seguiram.
-Richard! – ela chamou, se ajoelhando ao lado dele – Rick! Acorde! Fale comigo!
O professor não demonstrou nenhuma reação. Sangue escorria de sua cabeça, além de um filete que escorria do canto de sua boca.
Dorcas tentou ver o pulso de Richard.
-Tem pulsação, Mars. Está vivo. – informou a loira à amiga. Marlene respirou mais aliviada.
-Richard! – chamou Marlene mais uma vez, mas sem resultados
No instante seguinte, madame Pomfrey apareceu, levitando duas macas atrás de si, seguida por Lilly e uma professora McGonagall muito séria.
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Richard abriu com certo esforço os olhos. Sua cabeça latejava um pouco. Tentou se lembrar do que acontecera, mas sua última lembrança era do duelo com Sirius Black.
Percebeu-se numa maca, provavelmente na ala hospitalar do castelo. Teria ele perdido o duelo para aquele garoto imbecil?
Tentou se levantar, mas mãos gentis o empurraram de volta para o travesseiro.
Era Marlene. Ele contemplou seu olhar preocupado, os olhos um pouco inchados e vermelhos.
-Marlene? – chamou – O que aconteceu?
-Que bom que acordou. – disse ela quase num sussurro – Você está aqui há três dias. Amanhã já é sábado!
Ele franziu a testa.
-Eu estou inconsciente desde terça a noite? – perguntou ele, intrigado
-Sim. Você e o Sirius quase se explodiram. Ele também está aqui, ainda não acordou. – respondeu ela – Acho que isso classifica o duelo de vocês como um empate. – ela forçou uma risadinha
-Eu...não me lembro. – confessou ele
-Foi uma confusão. Mas o professor Dumbledore já resolveu tudo. Ele entendeu que foi apenas um acidente, e que num clube de duelos isso é muito aceitável. Agora está tudo em ordem. Madame Pomfrey disse que vocês ficarão bem, assim que superarem os efeitos da explosão do feitiço.
-Por que você está aqui? – ele falou encarando profundamente os olhos castanhos de Marlene
-Oras, agora seria a minha aula de DCAT. Fomos dispensados da sua aula, já que você está aqui, né? – respondeu ela, fugindo à verdadeira pergunta
-Eu quero saber por que você está aqui comigo. Por que não está com o Black? – ele reforçou a pergunta
-O Sirius tem sempre um monte de amigos em cima dele. Eu também fico lá, às vezes, afinal, ele é meu amigo também. Mas fico aqui a maior parte do tempo. Não que não apareçam várias candidatas a sua enfermeira. - ela desviou o olhar para responder
-O Black é só seu amigo? – Richard questionou, os olhos brilhantes
Antes que Marlene pudesse responder, Remus apareceu falando animado:
-O Sirius acordou, Marlene! O Sirius acordou!
Ela sorriu para Remus e disse:
-Irei até lá em um minuto.
O maroto monitor sorriu de volta, e retirou-se para a maca a certa distância.
-Eu vou lá saber como ele está. Depois eu volto. – anunciou ela
-Marlene. Somos amigos agora? – perguntou Richard atento à reação dela
Ela olhou para baixo, respirou fundo. Com uma voz baixa e controlada, ela respondeu:
-Não sei, Richard. Está tudo confuso. Mas eu não vou deixar de cuidar de você. E você ainda é amigo do Adam.
Ele suspirou, fechando os olhos.
-Descanse. – disse ela, e saiu com passos silenciosos.
Marlene aproximou-se do grupo que cochichava animado ao redor de uma maca. James, Remus, Peter, Dorcas, Emmeline, Alice e Frank estavam ali.
Sirius franziu a testa quando a viu se aproximar.
-Então você acordou, mesmo? Já tava com esperanças de que você não me encheria mais a paciência. – brincou a morena, postando-se ao lado esquerdo da maca.
-Você andou chorando, Marlene? – perguntou Sirius sem rodeios.
Ela rolou os olhos e os adolescentes ao redor desviaram o olhar, desconfortáveis.
-É que eu tive que fingir chorar para convencer seu fã-clube de que você estava morto. Sabe como é, elas são emotivas demais. Quando me viram chorando, de mentira, é claro, todas começaram a chorar ao mesmo tempo.
-Como você é boba, Marlene. – disse Sirius mostrando a língua
-Brincadeira. Mas até que enfim você acordou! O James quase enlouqueceu eu e o Dean no último treino! – Marlene passou a mão pelos cabelos negros de Sirius
-Quando eu vou sair daqui, Lene? O Remus tá me enchendo com uma conversa de ficar de repouso, em observação.
-Ah, isso é um mistério. Tente cantar a Madame Pomfrey, quem sabe ela cai na sua. Vai ver ela tem um fraco por morenos em roupões hospitalares.
Sirius resmungou mais algumas coisas, e Marlene se esforçou para rir junto aos outros adolescentes que faziam companhia a Sirius. Madame Pomfrey provavelmente fora subornada para deixar tantos estudantes juntos na enfermaria ao mesmo tempo.
Depois de cerca de uma hora e meia, Marlene disse que ia até às cozinhas.
-Você vai voltar, Lene? – perguntou Srius, com cara de pidão
-Como você é egocêntrico, Sirius! Tanta gente aqui com você, e você quer ainda mais atenção!
-Vou te esperar! – prometeu ele
-E se eu tiver muitos deveres e não puder voltar?
-Você pode fazê-los aqui. Mas hoje é sexta-feira, Marlene, você pode fazer os deveres no fim de semana! – argumentou ele
-Não prometo nada.
Ela riu e saiu da ala hospitalar.
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Depois de um lanche reforçado preparado pelos elfos domésticos nas cozinhas, Marlene voltou ao dormitório para tomar um banho e descansar um pouco.
Nos últimos dias tinha passado todo seu tempo livre se revezando aos pés das macas de Richard e Sirius. Por um momento pensou que seria a culpada pela espécie de coma em que eles estavam.
As outras garotas entraram no dormitório e conversaram sobre algumas futilidades com Marlene. Elas vinham tentando distrair Lene do acidente de terça.
Quando Lilly apareceu, estava com um sorriso no rosto.
-Então os dois acordaram, hein? Viu, Marlene? Eles vão ficar bem!
-É, acho que sim, Lilly. – Marlene sorriu levemente
-Vamos jantar? – convidou a ruiva, sentando-se na beirada da cama de Marlene
-Hm, não, obrigada. Comi um lanche há um tempinho. Estou sem fome.
-Você não vai voltar para a ala hospitalar, vai? – perguntou Lilly, desconfiada
Marlene hesitou um pouco para responder e, com um suspiro, disse:
-Vou, sim, Lilly.
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N/A:
Oi!
Bom, só justificando: tenho demorado pra postar porque minha faculdade está me enlouquecendo! Estou fazendo História lá na USP e tenho um zilhão de coisas para ler e trabalhos para entregar!
Mas vou postando conforme for possível!
Espero que gostem do capítulo e de toda a fic! O objetivo principal é que vocês leiam o que se passa nessa minha cabeça não tão criativa mas bastante maluca.
Perdoem meus erros de digitação, às vezes tento digitar tão rápido quanto penso na história e acabam aparecendo umas caquinhas... E como eu não tenho beta, conto com a paciência de vocês. :)
Beijos
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