Indiretas
N/A: Olá gente! Bom este capítulo é dedicado aos leitores que não comentam, nas acompanham a fic! Valeu!
Laura, eu sinceramente não sei quantos capítulos terá a fic, creio que 11, massss tudo pode mudar. Menina, que implicância com a Ava, eu vou começar a te chamar de Gina... Olha, se ponha no lugar dela, Ava não é boba, ela sabe que a Mione ama o Ron (todos sabem...) imagina o que você não faria no lugar dela... Não é começar um casamento com mentiras, e sim garantir, ao menos o começco do casamento. Entendeu? Bom, e quanto ao Ron ficar com a Ava... Está indefinido, isso eu só vou definir no fim da fic; por enquanto, todos (tirando Ron) fingem não saber de nada, por isso como ele pode escolher? Mas, quem garante que Mioneterá a cara de pau de contar a verdade? Acima de tudo ela é uma pessoa sensata. E... Você não está de maneira alguma se intrometendo na fic... Eu pedi que os leitores fizessem isso, eu gosto disso, me ajuda a refletir alguns pontos... Bom, continue comentando e prostestando e dando tua opinião! Um beijo!
No outro dia, Mione foi para o Ministério passar as milhas que tinha para o nome de Rony, em seguida foi para a sua sala, ver o que tinha de trabalho, Arthur apareceu na sua sala:
- Mione? O que faz trabalhando? Eu acho que a família Weasley ganhou uma semana de folga...
Mione sorriu:
- Eu não sou da família Weasley... - Disse separando papéis.
Arthur entrou e fechou a porta:
- Posso me sentar?
- É claro...
Ele franziu a testa como se tivesse ensaiado esta conversa:
- Mione, bom, eu e Molly estávamos conversando, há uns minutos sobre... - A porta foi aberta bruscamente, um memorando entrou e caiu no colo de Arthur, era um recado para ele. - Tenho que ir... Nos falamos depois.
Mione ficou imaginando o que ele e Molly estavam conversando. Mas logo esqueceu e foi para A Toca, lugar onde estava passando a maior parte da semana e lugar onde queria estar o mais longe possível.
Ao aparatar lá Mione viu Molly correndo com coisas na mão, eles haviam improvisado um altar. Mione tirou o chapéu bruxo e andou até Ron:
- Oi Ron.
- Ah! Oi Mione! Estávamos mesmo precisando de você... Só você faltava, para ensaiarmos, Gina fará o papel de madrinha de Ava, junto com Gui, porque os padrinhos dela só vêm sábado, mesmo.
- E onde está Ava?
- Ah! Não sei... Deve estar lá dentro com Penélope e Lauren. Lauren não quer ensaiar, se eu pudesse também fazia a birra que ela fez, ensaiar é muito chato...
Mione riu, logo Ava já estava lá. Harry e Gina, também, e então puderam ensaiar:
- Rony, acho melhor você esperar lá dentro com sua mãe... - Disse Joshua. - O certo seria, Arthur entrar com Beth, depois Potter e Granger, depois os padrinhos de Ava, você e sua mãe... e por fim... Daqui á uma hora, Ava e eu, aonde a pequena Lauren irá à frente - Finalizou sorrindo:
- Não vamos esperar uma hora, vamos? - Perguntou Gui:
- Ah! Não... - Disse Elisabeth. - Acho que o casamento só será realizado às 20:00h... Porque até todos chegarem, e o noivo entrar, demora um pouco... -
Gui revirou os olhos.
- Papai, não é melhor Rony entrar com a Sra Weasley, depois o Sr Weasley com a mamãe, os padrinhos e por fim nós dois?
Rony sorriu:
- Eu também acho melhor.
Joshua pareceu desapontado:
- Então que assim seja.
O ensaio começou, e Harry quase teve que carregar Hermione, que ao ver Rony no altar sorrindo para ela, quase desmaiou:
- Mione, eu sei que temos que ir devagar, mas se continuarmos assim eu acho que chegaremos no altar quando forem casar os bisnetos de Rony... - Disse Harry pelo canto da boca.
Mione permaneceu calada, tudo ocorreu bem, até chegar a vez da noiva, Lauren entrou correndo e abraçou Rony:
- Lauren, você teria que ir devagar... - Disse Rony com a sobrinha no colo:
- Mas é chato, não correr...
Depois de muito ensaio eles desistiram de fazer Lauren andar, e contaram com o bom senso da garotinha para o dia da cerimônia.
No fim da tarde eles se sentaram lá fora e conversaram por longas horas, Fred ligou o som, e começou a dançar com a namorada, logo não eram os únicos dançando. E então Mione ficou sozinha na mesa com Elisabeth:
- Você é muito amiga de meu genro, não é? - As palavras meu genro, arderam no ouvido de Mione, que respondeu polidamente:
- Sim, desde os meus onze anos...
Elisabeth olhava para o marido dançando com a filha:
- Você, e Ron nunca, tiveram um caso?
Mione olhou assustada para Elisabeth, mas continuou respondendo polidamente:
- Não, só amigos...
Elisabeth franziu o cenho e encarou Hermione de maneira desafiadora:
- Então, eu suponho que você não sente nada por ele...
- Só amizade, um forte carinho...
- De carinho para amor, é menos que uma piscada...
Mione chegou a apertar a varinha no bolso, mas continuou fingindo não entender:
- Onde a senhora quer chegar com isso...?
Elisabeth se aproximou de Hermione:
- Quero dizer que está óbvio que você ama Rony... Ava é ingênua, só ela não percebeu isso... Quero dizer que eu não a quero perto de minha filha, nem de meu genro, que é um homem de ouro... Depois desse casamento voltaremos para a América, e se você puder se manter longe daquele continente seria melhor para todos...
Hermione ficou sem palavras, sua vontade era de amaldiçoar a velha na sua frente com a maldição Cruciatus mas se controlou o bastante para dizer:
- A senhora está equivocada... Está desequilibrada, melhor dizendo...
Elisabeth sorriu deixando a mostra dentes de ouro:
- Eu queria ter certeza disso, criança. Nós duas sabemos quem está enganado quem, nesta mesa. Com licença. - E levantando-se foi para o interior da casa.
Mione nunca desejou tanto sumir, naquela semana. Aquilo tudo estava sendo muito difícil para ela, e despedindo-se de todos, Mione foi embora o mais depressa que pode. Talvez Arthur quisesse a alertar disso, Harry e Gina sempre a alertavam sobre isso, e, até Katie e Angelina a alertavam sobre isso, talvez fosse a hora de esquecer tudo isso, fazer uma viagem, não comparecer ao casamento... Em sua casa Hermione procurou trabalhar, para esquecer a conversa que teve com Elisabeth.
Sexta-feira Hermione ficou apenas no Ministério, estava com muito trabalho por isso não conseguiu pensar muito em Rony, na hora do almoço Arthur, para o espanto de Hermione pediu para almoçar com ela:
- Tudo bem, me deixe apenas pegar a minha pasta, e almoçaremos juntos...
E os dois seguiram para o restaurante do Ministério. Lá Arthur pareceu um pouco constrangido:
- Bom, eu ia falar sobre isso com você ontem, mas tive que voltar, é sobre Ron...
Hermione sentiu que eles iam começar a mesma conversa que ela teve com Elisabeth:
- Sr Weasley, eu quero dizer que eu não sinto nada por Rony, e se eu estou deixando transparecer isso, não é amor, é só um carinho muito forte que eu sinto por ele, acho que está na minha hora de montar uma família é só isso...
Arthur franziu o cenho e a olhou confuso:
- Mione, o que está acontecendo? Eu ia falar sobre as milhas que você passou para Rony, eu ia pedir para que você repassasse pois não receberam, falaram para eu falar com você... Deram este recado pela Molly.
Mione teve vontade de se jogar do Monte Everest, teve vontade de entrar em um ninho de basiliscos, vontade de se matar, melhor dizendo, em sua cabeça ela pegava uma varinha e fazia um feitiço de memória em si:
- Ah! Me desculpa é que ultimamente eu ando tendo alguns problemas... Ah! Sim, as milhas, eu passarei novamente... - E levantou-se apressada, ela só queria sumir dali. - Boa tarde Sr Weasley, mas eu preciso trabalhar, vejo o senhor amanhã... no casamento... - As duas últimas palavras ela disse sussurrando:
- Hermione! - Arthur a chamou, Hermione virou-se. - Nunca é tarde para ler velhas correspondências.
Hermione não entendeu, e aparatou logo em seguida no seu escritório.
Mais tarde quando foi para a casa, Hermione, que jantava comida japonesa sozinha, lembrou-se do que Arthur falou, e com um salto procurou por onde colocava as velhas correspondências.
Procurou por todo o apartamento, e não achou, já exausta, sentada no chão do quarto onde guardava as coisas velhas, a morena, coberta por poeira, desistiu, e foi aí que se lembrou que deixou algumas no Ministério, as correspondências que havia recebido nos últimos meses, mas como ela entraria no Ministério às 22:00h?
Sua pergunta só foi respondida quando Percy apareceu na sua lareira perguntando se ela poderia no outro dia de manhã comparecer ao Ministério para assinar alguns documentos:
- Bom, amanhã eu estarei o dia inteiro ocupada... - Mentiu. - Eu poderei ir hoje, apenas me fale onde estão os documentos...
Percy ergueu as sobrancelhas:
- Mione, você sabe que ninguém pode estar no Ministério há essas horas, a não ser o ministro...
Mione deu de ombros:
- Ah Percy! Então seus pergaminhos vão ter que esperar até mês que vem, porque você sabe, você mesmo marcou a minha viagem para a Irlanda para segunda-feira, e domingo eu descansarei...
Percy pensou e falou:
- Tudo bem, vamos ao Ministério, saiba que se você não fosse de minha inteira confiança eu não te acompanharia... Te vejo lá em meia hora, use a entrada para visitantes.
Mione sorriu.
Em meia hora Mione já estava na porta do Ministério, digitando os números da entrada junto ao Percy:
- Função? - Perguntou a voz da cabine, pela segunda vez:
- Ministro. - Respondeu Percy com um certo ar de importância.
Dois crachás saíram e uma porta se abriu. Mione olhou para Percy e falou:
- Vou até a minha sala, também preciso pegar alguns pergaminhos... Nada importante, é claro. - Acrescentou ao ver o rosto do ministro. - Mas já que estamos aqui, por que não aproveitar?
- Mione seja rápida, Penny quase me matou quando soube que eu viria.
Hermione subiu, aparatando em sua sala, abriu uma gaveta que usava para correspondências pegou todas, e foi ao encontro de Percy, na sala dele:
- Hum... São documentos sobre as irregularidades do antigo ministro... - Disse Percy corando. - Bom, eu sempre achei Fudge um ótimo ministro, mas... Ele ainda conservava coisas erradas, sabe? E eu fiz um dossiê quanto a isso, para, hum... Me prevenir, e... Apresentar aos membros da Confederação Internacional da Magia...
Hermione sabia que Percy pretendia ganhar a Ordem de Merlin segunda classe, pois como ministro, ele garantia a terceira classe:
- Muito bem. Onde eu assino? - Perguntou a morena interrompendo o discurso que provavelmente vinha pela frente:
- Aqui, são apenas duas páginas. O seu departamento é o último.
No próximo capítulo:
Mione percebeu que metade delas estava com o carimbo do Ministério, e todas vinham do mesmo setor: Quartel dos Aurores.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!