Epílogo



Epílogo


Avery e Mulciber andavam calmamente pelos extensos corredores de Hogwarts. Já se passara uma semana desde o incidente na Floresta Negra. Devido à influência de seus pais no Ministério da Magia, somado a sorte que tinham dado, escaparam por pouco da expulsão. Avery assobiava tranquilo, havia saído quase ileso, se não fosse pelo feitiço estuporante de Snape. Mulciber, por outro lado, estava bem mais magro e abatido, devido à enorme perda de sangue e a agradável estadia na Ala Hospitalar. Tinha as feições ainda mais carrancudas, assustadoras.


De repente, ouviram passos vindos de trás de um corredor que dava para a Sala de Feitiços, seguidas por uma voz fria, já conhecida:


– Ora, ora, vejamos quem acabei de encontrar. Estava mesmo procurando vocês.


A figura pálida de Lúcio Malfoy materializou– se logo após uma das armaduras. Sua face esbanjava desdém e o rapaz segurava em uma das mãos um pequeno diário. Avery, de tanto pavor, parecia petrificado. Já Mulciber, não esboçava nenhuma reação. Apena fitava o loiro, fixamente.


– Malfoy. – disse rouco.


O mais velho aproximou-se ainda mais dos garotos.


– Isso não lhe parece familiar? – questionou Malfoy, arqueando uma sobrancelha.


Avery parecia querer se esconder. Tremia. Mulciber continuou a fitar o loiro, como se nada tivesse acontecido.


Lúcio começava a se irritar. Apontou a varinha para o peito de Mulciber e disse entre dentes:


– Não me faça perguntar novamente, moleque.


– É o diário de Narcisa Black, não é? – arriscou Avery.


Lúcio Malfoy o agarrou pelo colarinho e gritou:


– EU SEI O QUE FIZERAM, DESGRAÇADOS! SEI TUDO QUE OBRIGARAM CIÇA A FAZER!


– Reunindo todas as suas forças, jogou Avery longe. O garoto saiu em disparada, deixando Mulciber sozinho com Malfoy.


Sem dizer mais nada, Malfoy meteu-lhe um soco no nariz, mas o garoto Mulciber não revidou. E por conta disso, apanhou como nunca apanhara na vida.


O dia estava ensolarado. Os belos jardins de Hogwarts abrigavam um par de jovens que se divertiam com um delicioso piquenique. A cabeça de Lily Evans repousava inocentemente no colo de Snape, que acariciava de leve seus cabelos cor de fogo, ainda mais radiantes à luz do sol. Com os olhos fechados, a ruiva disse:


– Sev, poderia me dar mais um morango?


Snape riu.


– E se eu não quiser?– provocou.


A garota se levantou.


– Bom... aí eu serei obrigada... a te encher de cócegas! – e dizendo isso, encheu o namorado de cócegas na barriga.


Os dois rolaram na grama, rindo sem parar. Snape resolveu parar a brincadeira com um beijo. Ao final, disse:


– Eu te amo, sabia.


– Sei, e nada pode nos separar, Sev.


– Nem Tiago Potter?


A garota riu.


– Nem Tiago Potter.


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É isso ai pessoal, a fanfic acabou


Espero que tenham gostado tanto quanto eu, que escrevi com muito carinho! Vou continuar fazendo fics, tenho uma short em andamento.


Não deixem de mandar reviews e comentarem o que acharam do final da história!


*Beijos a todos, especialmente para a minha beta Tati Cullen, que me ajudou muito.

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Comentários (2)

  • Anne Monic Bell

    Posso chorar? Pq se ñ puder é tarde! Casaal lindooooo! Amei o fim! Bjoos

    2011-10-06
  • Tah Snape

    AAAAAH, eu a-do-ro essa fic *-* Me prende sempre. Final perfeito. <3

    2011-10-06
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