Lágrimas Incontáveis e Papéis

Lágrimas Incontáveis e Papéis



N/A:Oi, geeeente! Olha, vou falar uma coisa, nem sei por que eu to postando essa fic, ela foi uma ideia que me veio na cabeça um dia desses e ai eu começei a escrever que nem uma louca e...enfim, deu nisso. Só vou continuar se vcs gostarem qqr coisa se ngm ler eu excluo. Eu não acho que tá verdadeiramente boa, me digam o que acham tá




Valeu!



Se quiserem que eu continue, deixem comentários, se não vu achar ruim e excluirei. Até mais, L.



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FIC HP: Presságio.



*Época atual... *



1 de Agosto de 1999...Nos destroços de uma casa...



“Não sei por que estou escrevendo aqui, no meu velho diário depois de tanto tempo... Quer dizer, acho que já fazem anos. As folhas foram arrancadas e queimadas (tudo por culpa dele, é claro) então eu nem existo aqui. Vou ter que começar de novo. OK, Eu era só uma simples garota bruxa... Até aí nada de anormal, se é que ser uma bruxa é algo normal...Bem, o problema é que as coisas mudaram. Ontem. Ontem. Ontem foi o pior dia da minha vida. Talvez o caos de tudo. A causa de eu estar escrevendo aqui novamente. A propósito, não sei se você se lembra, mas, vou me garantir, meu nome é Hermione Jean Granger, e hoje, sem alternativas, eu sou prisioneira dessa casa. Tenho 19 (embora em breve eu faça 20) anos, olhos e cabelos castanhos, etc. Eu acabo de descobrir algo que pode mudar minha vida pra sempre. Sé é que eu vou ter muita vida já que.., eu acho que vou morrer. 



Além disso, nem sei por que perdi meu tempo contando sobre minha aparência. Não sei por que estou escrevendo aqui como uma garota de quatorze anos. Algo vive dentro de mim nesse exato momento. E eu estou evitando a morte. O que mais importa agora?



 Tudo o que o Harry me falou a exatamente dois anos atrás, a propósito, Harry Potter, era (ou é) o meu melhor amigo,se você não se lembrar. Sobre essa guerra começar. Sei lá, eu nunca achei que seria algo tão perigoso... Sempre achei que seria... Fácil. Ah... Grande engano. Há dois anos atrás a minha vida, era a melhor coisa do mundo. Eu não poderia imaginar que estaria nessa situação, sozinha, com medo, frio, sem poder sair daqui e me sentindo uma inútil. Há dois anos atrás, eu não poderia imaginar a que ponto tudo conseguiria chegar. 



Eu sou um mistério para mim mesma também. 



Não sei o que fazer agora, solidão me angustia e a possibilidade algo grave acontecer me atormenta, e mesmo assim eu não posso fugir. Estou aqui, rezando para as pessoas erradas não me acharem e rezando para acabar. 
 

E nesse exato segundo, eu quero fazer algo importante nesse pergaminho. Eu quero assoalhar minha história. Se um dia, caso eu não sobreviva, alguém encontrar esse último pedaço de folha, esse alguém poderá saber que eu existi. Não que isso importe, mas... Imagino que morta, iria ficar feliz em encontrar alguém, independente de quem seja, que pudesse me conhecer, e enterrar harmoniosamente as minhas lembranças, para que tenha valido a pena tudo isso. 



Talvez eu até possa ser uma lenda.Afinal, todos esperavam pela volta dela, mas nunca esperavam que ela fosse eu. A Grande Dona de um enorme presságio. 



  Eu vou mostrar tudo o que aconteceu comigo há dois anos. Toda a história, a origem de tudo. Escrever, para me destrair dessa tormenta, a respeito de tudo que enfrentei para chegar até aqui. E o choque que foi saber o que isso na verdade significava.



 Vou escrever tudo como se eu tivesse tirado cada momento meu de uma penseira. Vou me reviver outra vez.



 Eu quero que alguém saiba do meu maior grande segredo, porque mesmo morta, cada linha estará registrado em meio de todos esses pergaminhos. Talvez isso alivie o remorso de não ter sido quem eu deveria ser, mesmo que grande parte da minha vida não tenha sido uma questão de escolha.



É, eu sei que isso parece confuso, diário. Mas eu vou contar tudo o que você não soube enquanto esteve longe, e reescrever tudo o que lhe foi queimado. Vou mostrar... Como cheguei até aqui...Entre essas Lágrimas Incontáveis & Papéis queimados.”

...

**~~Presságio~~**



Capítulo 1 - O primeiro dia do sétimo ano.



...



Exatamente a dois anos atrás. 



1 de Agosto de 1997... Sexta-Feira...



O dia de embarque para a maior escola do mundo bruxo da Grã-Betanha, ou simplesmente Hogwarts, havia sido antecipado, para o desapontamento de muitos e felicidade de alguns, com a justificativa de que assim, os alunos estariam mais seguros ou algo do tipo, devido aos ataques de comensais terem se intensificado. Ao invés de primeiro de setembro, todos estavam indo até lá com um mês de antecedencia. Primeiro de agosto.



 As risadinhas eram cantadas, e as conversas de sussurros, tornavam-se altas exclamações, dentro dos vagões do expresso de Hogwarts, pelos alunos antigos, e principalmente pelos novos. Mas uma garota ali, ela não tinha nada de novo. Uma Hermione Granger de dezessete anos, que estava prestes a cursar o seu sétimo ano, vagava por dentro do trem. 



Os pensamentos em todas as expectativas e emoções que poderiam ser reservadas para seu último ano, já que o anterior tinha sido realmente sem muitas emoções.



Na verdade, havia sido doloroso e cheio de desapontamentos para ela, pois foi o ano em que mais ficou presa no ciúmes que sentia de um certo garoto ruivo, seu amigo, que resolvera entrar na onda de namoros, com uma garota chata, conhecida como Lilá Brown. Bom, esse ano ela esperava não se descabelar tanto com isso, e pelo contrário, as férias n'A Toca tinham sido tão felizes e as conversas com ele tão empolgantes e recheadas de sorrisos, que dentro de seu coração a castanha guardava algumas esperanças de que finalmente, em seu sétimo ano, Rony Weasley ficaria com ela.



Andou por lá até chegar a uma cabine em que dois garotos, um moreno e um ruivo, conversavam animadamente. Tinha acabado de receber um distintivo e exibia um sorriso feliz no rosto.



-E aí Mione? – Questionou o certo ruivo, quando a castanha, sentou-se ao seu lado no vagão, como de habitual. Harry percebeu sua estranha alegria, e retribuiu o sorriso dela.



-To bem, e você? – Retrucou, um tanto amarga, já que queria aparentar ser díficil. Bem, pelo menos essa tinha sido a dica de Gina como estratégia de sedução para os garotos. Fingir indiferença. Não sabia se funcionaria, mas...



-Também.



Fez-se um silêncio até ela se inquietar. 



-Ei, eu já contei para vocês? – Perguntou ajeitando os cabelos castanhos no rosto e com postura de orgulhosa. 



-Contou o quê???? – Harry inquiriu, curioso.



-Acabei de ser nomeada monitora-CHEFE, oficial, da Grifinória. – Gabou-se, sem modestidade, exibindo o distintivo de suas vestes de Hogwarts que ela já havia colocado.



-Sério???? Monitora chefe?- Perguntou Rony, analisando o distintivo com os ohos faiscando. – Eu só fui nomeado monitor, mas que demais, Mione! – Exclamou, com uma certa invejinha, que não deixou perceptível.



-Eu sei. – Concordou, com o mesmo jeito prepotente de sempre.



-Isso é realmente muito bom, Mione. – Concordou Harry simplório. A castanha assentiu. 



-Obrigada...!



Os três trocaram olhares divertidos, e Harry voltou a debater algum assunto com Rony, em que a garota sem prestar atenção, ficava olhando através do vidro embaçado, perdida em seus próprios devaneios .



 Depois de alguns segundos quietos, Harry tocou violentamente sua cicatriz. 



-Harry! – Exclamou ela, assim que percebeu a nítida agitação do melhor amigo e preocupando-se com ele. – Qual é o problema?? – Perguntou, mordendo o lábio aflita, embora ele já tivesse deixado de tocar. Aparentemente havia sido apenas uma pontada.



-Nada... Bem... É que...Voldemort...Deve estar tramando alguma coisa. – Comentou, dando de ombros. Os amigos arregalaram os olhos. – Às vezes eu até fico com medo dessas pontadas.



-Você? Com medo? – Questionou Rony surpreso e com um leve arquear de sobrancelhas que demonstrava deboche.



-Ninguém é perfeito, Rony. – Afirmou, os olhos verdes o fuzilando com algo de ilegível. – Quando A GUERRA estourar aqui, quantos amigos eu não perderei? – Perguntou pensativo, apoiando o queixo nas mãos.



Um segundo de silêncio foi-se feito. Todos sabiam da história de Harry. Todos sabiam que Voldemort voltaria. Mas nada parecia preocupá-los tanto assim. Como se isso fosse um futuro muito distante. Como se a batalha já estivesse vencida e nenhuma guerra tivesse de ser ganha um dia.



Os três puderam sentir o trem estacionando. 



Hermione interrompeu o silêncio constrangedor:



-Bem, Harry. Estaremos com você. – Confirmou, com um leve sorrisinho de canto de lábio . – Eu... Acho que chegamos. –Disse, desviando do assunto.



Os três se levantaram do compartimento em que estavam , segurando seus pertences. Todos já vestidos e cobertos de expectativas.



-Eu ainda tenho que cumprir minhas obrigações de monitora... – Murmurou Hermione levemente empolgada. 



Depois de saírem em silêncio do trem, e avistarem Hagrid conduzindo os garotos do Primeiro ano, a castanha sentiu uma breve inquietação, quando mirou uma garota loura correndo na direção de Rony.



-Uon-Uon! – Exclamou, toda feliz, abraçando o ruivo com uma empolgação do tamanho de júpiter. -Vem comigo? - Perguntou alegre, fazendo seus lábios se tocaram ligeiramente. Hermione revirou os olhos com nojo, e procurou se afastar um pouco do casal.



Harry seguiu os passos de distância da amiga, por que não gostava de vê-la triste, e queria pensar numa maneira de consolá-la. Ele sabia muito bem sobre o que ela sentia por Rony, e entendia como era péssima a sensação de ter um amor não correspondido. Segurando suas coisas, Hermione sentiu seus olhos lacrimejarem de leve. Lágrimas de ódio, e não de tristeza.



-Mione, eu, er, ahn... Posso ficar com você para irmos até o Salão Principal para o banquete? ... – Perguntou, tentando tirar a atenção da amiga do casal que se abraçava. A pergunta chegava ser idiota de tão óbvia a sua resposta.



-Claro. – Respondeu, por educação. Apontando a carruagem com a cabeça, para que ela e Harry pudessem ir até lá. Andaram bem rápido. Na verdade Hermione andava, quase como se quisesse descontrar suas frustrações nos passos, e Harry não tinha opção senão segui-la.



Rony, se separou de Lilá depois de um tempo e foi correndo atrás dos amigos.



-Ei, gente, eu vou com vocês! – Exclamou o ruivo.



Seguiram em silêncio depois que Rony os alcançou. Subiram na carruagem com alguns outros Grifinórios. A carruagem começou a andar levemente, segurada pelo Testrálio meio - invisível. 



Hermione convenceu-se que não deveria se deixar afetar pelas atitudes de seu amigo, que ela até agora amava, Rony Weasley, porém não se recuperou facilmente.



Após chegarem em Hogwarts e deixarem suas bagagens na entrada, seguiram juntos para o Salão Principal, e a cerimônia de seleção das casas já estava começando. Hermione fitou uma garota lourinha de olhos bem azuis ir rumo ao chapéu depois de o nome “Joanna Deeny” ser pronunciado pela Prof.ªMcgonagall. Sentou-se no seu lugar habitual, observando, e esperando pela notícia de qual casa a garotinha loura do primeiro ano iria cair.



-Sonserina! – Emitiu o chapéu com clareza. Todos aplaudiram, inclusive Hermione, já não muito entusiasmada.



“Tantas casas boas para essa lourinha cair, e tinha que ser SONSERINA...”



Depois veio um garotinho, “Ryan Evans”, Lufa- Lufa, “Ângela Sonteen”, Grifinória, “Lara Karsten”, Corvinal, e assim por diante. Hermione assistiu com pouca empolgação a cerimônia, aplaudindo sempre que a casa de algum novato era selecionada. 



E assim que Dumbledore anunciou o banquete à garota mal mexeu na comida, e rezou para que pudesse ir logo receber suas instruções como monitora chefe.



Quando o banquete terminou, ainda sem tocar na sobremesa, Hermione foi informada de que os monitores chefes teriam de se apresentar na sala da Prof.ª Minerva para receber as devidas instruções, e ela também lhes entregaria seus horários de aulas.



 Algo a deixou mais feliz nisso saber que teria um quarto só pra ela e seria monitora-chefe.



“Ainda bem...”Pensava Hermione indo em direção da Sala da Professora... “Que alguma coisa boa aconteceu esse ano. Não bastasse o idiota do Rony continuar a sair com aquela garota idiota...!”



Imersa em seus pensamentos ela nem reparava que alguém vinha caminhando no mesmo corredor que ela, em direção à sala de Minerva. Se trombaram. A castanha caiu no chão com o impacto.



-Ai!Quem foi o idiota que... – Começou, erguendo a cabeça para ver no que tinha batido, um garoto louro, limpava as vestes com nojo..- TINHA QUE SER O ARROGANTE DO LOIRO de quinta e sua distração medíocre...- Começou entoando a voz. E se levantando do chão, como se seu traseiro não estivesse dolorido.



Bem, seu orgulho era mais importante do que isso, não era?



-Tinha que ser a RÍDICULA DA SANGUE-RUIM... – Devolveu o loiro, esboçando uma expressão de nojo extremado, ainda limpando as vestes.



-O que faz aqui, Malfoy? – Questionou a castanha, olhando para ele com desprezo.



-Eu é que te pergunto, Granger. – Disse o garoto entediado. – Caso você não saiba...EU, fui nomeado MONITOR-CHEFE...- Gabou-se, quase como se quisesse afetá-la .



-Ah, é...Ah, me desculpe senhor eu não sabia...!- Caçoou. – GRANDE MERDA! EU TAMBÉM FUI. – Afirmou, sorrindo debochada, e exibindo o distintivo para o loiro.



-Não acredito...Tsc...Tsc...Que decepção...Não acredito que estão escolhendo sangues-ruins para um cargo como este...



-Eu é que digo...Não acredito que estão escolhendo Malfoy’s idiotas para monitor-chefe...



-Como se não bastasse ter que respirar o mesmo ar que você... –Comentou o loiro, apontando para ela, enquanto os dois começavam a seguir juntos para a sala da Minerva. – Ainda tenho que ouvir essa sua voz irritante, e me infectar com esse seu sangue-sujo...



-Ele não parece tão sujo quanto a sua dignidade...Projeto de Comensal. – Desafiou, Hermione, com risinhos. Os dois haviam enfim se estacionado em frente à preta e majestosa, sozinhos. Ainda estava fechada e nenhum ruído era audível de lá de dentro.



-Escuta aqui Granger...Se acha mesmo que eu vou ficar ouvindo as suas graçinhas e não fazer nada...- Iniciou ele, ameaçador, tirando a varinha das vestes. – Não vá se iludindo.



-Hashashauishauish....Acha mesmo que eu tenho medo de você, Malfoy? – Disse, rindo, debochada. - 



-É melhor ter. – Aconselhou, com um olhar cinzento acima de tudo intimidador.



-Aff, Faça-me rir, você não passa de um bajulador que nem saiu da saia do pai... Não sabe nem pronunciar um feitiço direito... 



-E você não passa de uma sabe-tudo de sangue-imundo...Não é a toa que o Weasley prefere pegar a Brown do que pegar você...Uma sujeitinha tão feia, insignificante e rídicula. – Afirmou o loiro, desdenhando os comentários dela e sorrindo sarcasticamente. Hermione afetou-se levemente com o dito pelo louro. Não gostava de pensar em Rony. Em ele com Lilá. Aquilo lhe causava nauseas. E um irritante ódio profundo.



-Cala a boca, louro-de-farmácia.



-Vem calar, sangue-ruim!



-Grr... – Rosnou impaciente, já que o loiro lhe deixava nervosa. 



-TPM? – Ridicularizou Draco.



-NÃO! E vê se esquece da minha existência por pelo menos 5 segundos, ok??? – Perguntou furiosa, fuzilando-o, e desejando internamente ter a visão de calor do super-homem.



-Você deve saber que eu nunca lembrei, Hermione. – Falou, dando uma leve piscadela para ela. A garota ignorou o fato dele tê-la chamado pelo primeiro nome, e daquele sorriso nojento estar estampado naqueles lábios sem cor, por que sabia que tudo aquilo tinha apenas a finalidade de provocá-la.



-Eu te odeio, Malfoy!



-Sério? Nossa, vou chorar a noite inteira por essa...– Emitiu entre risos. 



A castanha revirou os olhos e bufou. Cruzando os braços, e decidida a não perder mais seu tempo trocando palavras com aquele loiro sem cerébro. Depois de alguns minutos em silêncio, Cho Chang, e Zacarias Smith, chegaram, e a professora Minerva recebeu os monitores com um sorriso eventual.



Pediu com delicadeza para que se sentassem, a sala dela era bem confortável e possuia um aroma citríco. Olhando para as poltronas, a garota percebeu que como se destraira observando a sala a única que sobrara era uma ao lado daquele arrogante. Sentou-se perto de Draco, à contra gosto. Ele apenas sorria sarcasticamente, quando desviava os olhos para a expressão de ódio remoído dela. 



-Olá monitores...!Primeiro gostaria de parabenizar-vos, Sr. Draco Malfoy, Srta. Hermione Granger, Srta. Cho Chang, e Sr. Zacarias Smith. Conseguir o cargo de monitor-chefe é uma grande responsabilidade, e um privilégio para qualquer bruxo que decidir tomar rumos pós- Hogwarts, além disso as obrigações de um Monitor-chefe são claras, em administrar gradualmente... – Minerva ia discursando, mas tanto Draco quanto Hermione pareciam não dar a mínima para o que ela dizia, simplesmente pelo fato de que o que a professora falava não tinha nada haver com suas aflições...



Vagavam em seus próprios devaneios...



“Esse Malfoy é mesmo um idiota. Como ele ousa ficar me comparando àquela Brown-sem-neurônios, ridícula? Ta, me custa admitir mas ele pode ta certo. O Rony é mesmo um tapado por ficar saindo com aquela loura-burra ridícula (é impressão minha ou os loiros me perseguem)?, e NUNCA TER REPARADO na vida inteirinha que eu gosto dele. E NÃO, A BROWN NUNCA VAI SER MAIS BONITA QUE EU. Ok, isso pode ser egocentrismo, mas a Brown não é MESMObonita (só um cego acharia isso). Talvez eu que seja o problema... Tanto faz. Não acredito que to debatendo as atrocidades que o retardado do Malfoy me fala. Vejamos, ele é o Malfoy: loiro de quinta, doninha quicante, perfeitamente irritante, convencido, idiota, arrogante, semi-comensal, cara-de-pau, estúpido, galinha, e...[Ta, voltando a minha crescente onda de pensamentos insignificantes...Eu não posso ficar tão afetada com o que um ser, semi-comensal inútil me diz, quer dizer, é só o Malfoy. Ele não tem nada haver com a minha vida. NÃO TEM NADA HAVER COM OS MEUS PROBLEMAS. Ele não pode ta certo com seus argumentos confinadores. NÃO QUANDO SE TRATA de mim. E é muito idiota isso de toda hora a gente ficar se xingando que nem criançinhas do Segundo Ano. Mas o fato, é que ele é irredutível, e eu não posso ficar parada deixando ele me chamar de sangue-ruim como se eu fosse rebaixada. NÃO MESMO. Um dia esse idiota vai ver quem é Hermione Granger...”



“Essa Granger é mesmo uma sem noção. Não dá pra acreditar que ela se atreveu a me chamar de “projeto de comensal”. Eu não sou um projeto de comensal. E nem pretendo ser. Eu não vou ficar me rebaixando à alguém. Tá legal, ele quer destruir o Potter (até que ia ser legal não ter o Super- Potter – Maravilha pra encher o saco), o idiota do Weasley (to nem aí pra ele) e a estúpida da Granger (quem sabe ele não me deixa ficar com ela de brinde, torturar essa garota ia ser o máximo, e até que ela não é de se jogar fora *isso não muda o fato dela ser uma sangue-ruim convencida). Mas, e se eu for um comensal? Será que a Granger saberia? Será que ela não pratica legilimência?Aff, que porra de pensamento é esse? Se ela pudesse ler pensamentos já teria me dado um murro só porque eu pensei em me aproveitar dela. HSUIHSAUSHAIUSHA’ E aí Granger? Como vai? Você consegue ler o que eu penso? Viu, se eu me tornar um comensal, e o Lorde das Trevas te pegar eu vou pedir pra ele me dar você de brinde, para que eu possa te usar, sangue-ruim. Capitou? AHASHAHSAIHSAUIHS’ Que coisa mais tosca...! Ta, recapitulando, a Granger (sangue-ruim, mandona, chata, convencida, arrogante, estúpida, sabe-tudo), não sabe nada sobre eu querer ser ou não um comensal. E daí que todo mundo ta me incentivando? Se eu não quiser ser eu não sou e pronto. Uma sangue-ruim não pode se precipitar sem saber minhas escolhas. Eu faço o que eu quero. Sou Draco Malfoy. E quanto a isso eu não vou me preocupar, essa garota é mesmo uma afobada. E provavelmente, se as coisas tomarem os rumos que estão ameaçando tomar, vamos ficar um contra o outro. Um dia ela vai ter a vingança que merece por me provocar...”



-Srta. Granger? – Começou Minerva.



Silêncio absoluto.



-Srta. Granger?! – Perguntou novamente. – SRTA. GRANGER!!!



-Hã...Oi, professora... – Disse Hermione acordando de seus pensamentos. Draco forçou para não rir dela.



-Srta.Granger, você prestou atenção em alguma palavra do que eu disse?



-Hmm...Er...Sim, a Sra, estava falando da enorme responsabilidade que os monitores-chefes assumem em Hogwarts, conforme seu poder autoritário e interdisciplinar, sobre seu comprometimento com a própria casa e em advertir regras infligidas e também sobre os privilégios em Hogwarts, quando se é um monitor, a honra que é manter o distintivo de monitor-chefe preso nas vestes e os benefícios futuros quando se relata no currículo que a pessoa já foi um monitor-chefe. – Respondeu Hermione, satisfeita com a resposta, empurrando uma mecha de cabelo castanho atrás da orelha.



A Prof.ª Minerva, Draco e os outros alunos olharam para uma Hermione sorridente, estupefatos.



Minerva ajeitou os óculos.



-Muito bem, Srta. Granger. -Confirmou, exultante.



Em seguida, a professora retirou alguns pergaminhos da gaveta de sua escrivaninha, cada um deles possuia uma cor diferente. Colocou um, que possuia o brasão da Grifinória, e nele estava escrito seu nome seguido de uma tabelinha de horários. Depois Hermione se preocuparia com eles, já que agora percebera que a professora ainda tinha algo a dizer.



-E vou anunciar agora mesmo as parcerias de rondas, diárias e noturnas. Os monitores-chefes de Corvinal e Lufa-Lufa farão juntos as rondas noturnas nos dias de semana, e os Monitores de Grifinória e Sonserina, rondaram juntos nos fins de semana. Os monitores comuns apenas advertiram nos períodos diários, independente de qual casa sejam. Vocês também tem de ficar atentos a cada momento, e acada possível infração. 



Hermione e Draco olharam-se com arrogância quando souberam que fariam as rondas noturnas dos fins de semana juntos, como se aquilo fosse uma catástrofe mundial. Bem... No fundo, só poderia ser uma mesmo.




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