Cap IV

 

Capítulo 3: Looooonga história... parte 2

 

Hermione estava calada desde quando Dobby aparatou.

O que a melhor amiga dela teria a ver com Malfoy e os outros?

 

- Já fechei todos os ferimentos. – disse Snape- Agora só precisamos que ele acorde.

- O que aconteceu? -perguntou Pansy

- Não sei. Voldemort disse que precisava testá-lo.

- Testá-lo? – perguntou Hermione considerado o fato de o professor ter falado “Voldemort” menos importante do que Dra... Malfoy.

 

- Isso. Draco ainda não foi testado.

- E essa missão dele é o que? – Pansy disse brava.

- Pam... – Blás começou

- Não Blás, eu quero saber! É simplesmente suicídio, não é? Só suicídio.

- Pam...

 

- Eu estou cansada disso. Meu melhor amigo está desmaiado! E nós podemos ser os próximos, Blás! Essa história de ser espião não é pra mim. Eu ‘tô fora! – ela estava um pouco irritada e parecia cansada.

 

- Não será preciso, Parkinson. – disse Snape – Eu conversei com Voldemort. Ele só colocou Draco no “círculo” dele por causa dos erros do Lúcio – a voz dele era cheia de desprezo – Os outros só serão chamados daqui a alguns anos, vocês são muito novos ainda.

- Você se tornou seguidor dele no quinto ano. – disse Pansy emburrada, surpreendendo Hermione. Ainda por cima, Snape sorriu.

- Eram tempos diferentes, Parkinson. Voldemort não tinha quase ninguém, e se interessou em mim por causa da Annie. Ele sempre quis que ela fosse Comensal, acho que só me deixou entrar por isso.

 

 - Por que você não diz Lorde das Trevas? Por que diz Voldemort? – perguntou Hermione, voltando à realidade. Snape sorriu para ela.

-Eu ao tenho medo dele. Nenhum dos Guardiões tem.

-Nenhum dos Guardiões? – Hermione estava confusa – Assim como a lenda?

- Não é uma lenda, Mione. Nós existimos – disse a ruiva, que havia acabado de entrar na sala.

- Gi, como assim, nós? – Gina sorriu

- Mione, o que você sabe sobre a lenda?

- A lenda diz que os fundadores de Hogwarts eram Guardiões da escola, por causa de uma profecia feita há mais de mil anos. Diz que eles tinham poderes como nenhum outro bruxo jamais teve.

- Bem, é essa a parte que está errada. – Gina sorriu. A sala mudou. Draco continuava onde estava, mas apareceram vários pufes confortáveis – Sente-se Mi, que eu vou te contar tudo. – As duas se sentaram e Gina olhou para os três em pé – Vocês vão ficar ou vão dormir?

- Nós vamos ficar – Disse Blaise por ele e pela namorada.

-Eu ficarei – disse Snape

- Então ta. Me ajudem, pelo menos. Mione, a história é a seguinte:

 

“Há cerca de mil anos, uma profecia foi feita logo que construíram Hogwarts. Ela que os escolhidos seriam os guardiões de Hogwarts. E assim aconteceu. Godric Grifinólia, Salazar Soncerina, Helga Lufa-Lufa e Rowena Corvinal se tornaram os fundadores e os guardiões da escola mais respeitada no mundo bruxo.”

“Naquela época, os bruxos estavam às vésperas de uma guerra. Mas a guerra acabou, e, quando morreram, os escolhidos levaram seus poderes junto com eles. Helga e Rowena sempre se identificaram pelo símbolo de um triângulo com a ponta para baixo, o que, você sabe, os trouxas dizem ser o símbolo da feminilidade, enquanto Salazar e Godric usavam o triângulo com a ponta para cima, o símbolo masculino. Mas, eles sendo combinados, formam o que eles chamam de “estrela de Davi”, que é o símbolo que os outros guardiões usam para se identificarem, assim como eles faziam.”

“Bem, esses poderes nunca haviam retornado antes, e mais nenhuma profecia foi feita sobre os ‘guardiões de Hogwarts’, até vários anos atrás. Molly Hilter, Andrômeda Black, Letícia Colt e Eillen Prince, desenvolveram seus poderes durante o primeiro ano aqui, o que felizmente aconteceu junto. Elas contam quem foram chamadas pelo Dumbledore, na época, o professor de transfiguração, e ele lhes falou sobre essa lenda. Elas passaram dias procurando livros que explicassem o que era isso. Até que Dumbledore descobriu que havia uma nova profecia, que tinha o nome das quatro. Naquela época, Eillen era da Lufa-Lufa, a Molly da Grifinólia, a Andy da Corvinal e a Lety da Soncerina.”

 

Hermione notou Snape sorrindo. Embora ela não soubesse, ele sorria ao se lembrar da mãe, da tia, da irmãzinha, dos tempos de Hogwarts.

 

 “Elas dizem que foi muito difícil controlar os poderes, que treinavam todos os dias. Era muito complicado, elas não tinham nada que ajudasse, só Dumbledore. E elas lutaram, elas quiseram lutar contra Voldemort. Ele ainda estava reunindo seus seguidores, mas elas faziam de tudo para impedir. Elas eram completamente contra esse preconceito, essa purificação do sangue. Mesmo elas sendo de famílias tradicionais e puras.”

 

“Depois disso, elas descobriram outra profecia. Nessa época, na nova profecia, havia 18 nomes. Para elas, foi uma surpresa imensa. As duas primeiras gerações só tinham 4 escolhidos. Agora seriam 18! E dois deles eram filhos delas, a filha da Letícia e o filho da Eillen.”

 

“Essa terceira geração eram muito mais poderosa do que a segunda. Eles treinavam muito. Eles se sacrificaram mais ainda, sacrificaram tudo, até ver Voldemort caído. Pelo menos por um tempo. Eles sabiam que seria por pouco tempo, mas precisavam tentar. A profecia sobre Harry e Voldemort foi feita nessa época. Eles fizeram o maior dos sacrifícios para facilitar a queda de Voldemort. Seus nomes nunca foram revelados, já que vários deles eram comensais.”

 

- Como assim? Eles estavam do lado de Voldemort?!

- Não – disse Snape – ser comensal não significa necessariamente apoiar Voldemort. Os espiões são muitos, você vai ver.

- Mas como ter certeza de quem está em que lado? – disse ela

 

- É a natureza, Mione, -disse Gina – os escolhidos são especiais, nenhum deles conseguiria trair os companheiros.

- É como um voto perpétuo instantâneo – disse Blaise – Nós não podemos trair, nós não queremos, mesmo que isso vá contra a nossa criação. Essa é a nossa Natureza.

- Como vocês podem acreditar nessa Natureza?

 

- Sirius é um exemplo disso, - disse Pansy – ninguém nunca o obrigou a ser “anti–anti–trouxas”. Mas a Natureza dele sempre foi mais forte do que a sua criação.

- Sirius?? – perguntou ela

- É, -respondeu Gina – e você saberá de outros em breve.

- Então, antes de se formarem em Hogwarts outra profecia foi feita. Assim como das outras vezes, foi assim que o escolhido mais velho foi gerado. Dessa vez, eram 19 novos Guardiões. A mãe do mais velho foi a que ficou mais surpresa, ela nem ao menos sabia que estava grávida.

 

“Os feitiços de proteção foram feitos novamente. Quem escolhe qual o tipo é quem o faz. Um deles faz com que o protegido só apresente seus poderes depois dos 11 anos. Outro, o que protegia a nós dois, só deixa os poderes aparecer depois da revelação da história completa. Esse foi o mais usado. Dos 16 novos escolhidos, 10 foram protegidos assim. Das quatro guardiãs da segunda geração, apenas uma está viva. Dos dezenove da terceira geração, treze então vivos e bem, dois estão incapazes, uma se retirou do mundo bruxo e quatro estão mortos. Dos treze vivos, cinco são espiões, fora o Draco, que já é da quarta geração, a nossa.”

 

Enquanto Gina falava, Snape mandou avisar Narcisa que ela deveria ir ver Draco.

 

- Desde quando você sabe disso, Gi? – perguntou Mione

- Desde quando Harry me salvou da Câmara Secreta

- E Blaise e Pansy? – ela disfarçava o que realmente queria saber

- Desde o natal do terceiro ano – respondeu Pansy sorrindo

- E o Dr... Malfoy?

- Desde sempre... – disse Snape, sendo interrompido

 

- Desde os 11 anos – disse Narcisa, que aparatou na sala- Mas eu sempre o criei para ser um Guardião. Os treinamentos para comensal de Lucius serviam como iniciação para os meus treinamentos, que eram bem diferentes.

 

Hermione estava boquiaberta. Três mulheres haviam aparatado na sala. Havia muito tempo que ela não chegava tão perto de Narcisa, e a bruxa continuava tão bela quanto há seis anos. Ela viu a mulher que adoraria chamar de “sogra” dar um beijo (“na boca” gritou o cérebro dela.). Aparatar em Hogwarts é impossível, mas ela se lembrava de que a lenda dizia que não para os Guardiões da escola. As outras duas bruxas cumprimentaram o professor enquanto Narcisa ia ver o filho.

 

 

- Hilary, Mellany, essa é a Mione – disse Gina, e elas a cumprimentaram.

 

- Já, já, conversaremos, garota. Espere só um pouco – disse a chamada Mellany. Hermione piscou duas vezes, pra ver se não estava sonhando. Ela conhecia as duas mulheres. Aurores maravilhosas, desapareceram logo depois da queda de Voldemort, foram dadas como mortas anos depois. Hermione sempre achou que fazia parte da lenda. Mellany Black era irmã de Sirius Black, e Hilary Lestrange sempre foi conhecida como namorada dele.

 

 

-Vai nos contando tudo, Sev. – disse Hilary

 

 

-Voldemort foi testar Draco hoje, mas não sei o que aconteceu. Hermione o socorreu. – disse ele. As três recém-chegadas a olharam, fazendo a bruxinha corar.

 

-Eu estava andando por aí quando vi ele o chão. Estava todo machucado. Viemos para a Sala Precisa, e eu cuidei dele. Estava com febre, eu abaixei com métodos trouxas. Não sei por que, mas nada bruxo funcionava. Ele voltou à razão, e eu precisava de ajuda. Ele me disse para chamar Zabini e Parkinson. Eu chamei Dobby aqui e pedi para ele chamar os dois. Eles chegaram, aí o professor Snape apareceu depois e acabou de curar os ferimentos dele.

 

-E o que ele tinha, Sev?

-Ele estava muito ferido, Cissa. Hermione já tinha abaixado a febre, mas não conseguiu fechar todos os ferimentos. É Magia Negra, Cissa. Alguns ainda foram feitos com objetos enfeitiçados.

-Ai Merlin... – Narcisa fechou os olhos – Gina, e o que você chegou a contar para ela?

 

-Basicamente tudo, Narcisa. Só não fui dizendo os nomes. – ela sorriu - Fiz do mesmo jeito que Hilary e Mellany me contaram. Tudo de uma vez, mas sem dizer os nomes. Acho que é o mais chocante.

 

- Muito bem, - diz Lary – Agora, Hermione, está na hora de você saber quais são os escolhidos. Por favor, não interrompa. Você saberá tudo que falta.

 

“Quando nós entramos em Hogwarts, Dumbledore nos chamou para conversarmos. Na sala estavam as quatro guardiãs da segunda geração. Assim que descobrimos a história, passamos a ver as diferenças em nós. Depois de uma semana, as quatro fizeram testes com a gente, para descobrirmos qual dos elementos chineses nós podíamos controlar. Depois disso, nós começamos a treinar. Não só o controle sobre nossos poderes. Nós treinamos arco e flecha, espadas, diferentes tipos de luta. E aprendemos a fazer magia sem as varinhas.

 

“Durante o tempo que estávamos na escola, perdemos muitos parentes e amigos. Uma das nossas foi embora do mundo bruxo. No nosso sétimo ano, descobrimos uma nova profecia e, com ela, que uma das nossas estava grávida. Das quatro guardiãs da segunda geração, apenas Molly estava com a gente. Ela ensinou a mim e a Mell a fazermos os feitiços de proteção. E nós o fizemos pela primeira vez. Molly já estava cansada, e quando soube que dois dos seus filhos, que ela nem tinha, iam ser os próximos, ela se afastou de nós. Assim que eles nasceram, ela os protegeu. Os poderes deles só apareceriam quando soubessem de tudo. Infelizmente ou não, Gina precisou saber muito cedo. Se não fosse os poderes, ela teria morrido na Câmara Secreta muito antes de Harry chegar.”

 

-Espera aí! Quando vocês dizem Molly, vocês estão falando da Sra. Weasley?

- Isso, - disse Gina – Molly Hilter Weasley é a única sobrevivente da segunda geração, ela controla a terra.

- E porque eu nunca soube disso?

 

- Ela preferiu se afastar, Hermione. Depois da quinta profecia, ela decidiu proteger sua família. Cada um de nós tem a sua história. Algumas delas, só quem viveu deve contar. Por exemplo, a história dessa nossa amiga, que é mãe do guardião mais velho da quarta geração, só ela deve contar. Gina, Draco, Blaise e Pansy poderão te contar algumas depois.

 

“Agora, vamos ao mais importante. Seus treinamentos e seus poderes. Nós vamos te testar, para descobrirmos seu elemento. Depois você terá aulas sempre que possível. Novamente, os quatro te ajudarão. Snape e Narcisa davam aulas para eles no início. Mas não acho que seja preciso agora. Eles irão te ajudar melhor do que nós. Você precisará treinar muito. Draco é o mais indicado a te ajudar. Lúcio sempre o treinou para ser Comensal, e Narcisa o treinava para ser um guardião. Bem, essa história quem deve te contar é ele, como eu disse. Ele é um dos melhores. Vamos ao mais legal agora. Gina, alguma sugestão?

-Acho que a madeira, Lary.

-É uma boa escolha. Snape demonstre para ela, por favor. – Snape se afastou um pouco do grupo, ele se concentrou em um ponto fixo a sua frente. Imediatamente, um tronco apareceu do seu lado. O tronco não era muito grande, foi voando até atingir a parede atrás dele, fazendo com que a parede caísse. Todos na sala riram, exceto Hermione, que estava perplexa de mais para rir. Como a sala era mágica, a parede se recompôs e, com um aceno do professor, o tronco parou do seu lado.

 

-Não precisava se exibir, Severo. – brincou Hilary – Hermione, vá até lá. – a garota obedeceu. – Como é um teste ainda, vamos deixar esse tronco ai, e você deverá fazer com que ele faça qualquer coisa. Você escolhe. – Hermione parecia apavorada – Não se preocupe, querida. Apenas feche os olhos e se concentre.

 

Hermione se concentrava, se esforçava, mas nada acontecia. Depois de dois minutos, Hilary a interrompeu.

- Acho que se enganou Gina. – Disse Cissa sorrindo. – Posso dar uma sugestão?

 

-Cissa, -chamou Snape – deixe-a tentar outra primeiro

-Vocês que sabem. – respondeu ela emburrada

 

- Que tal terra? – Disse Pansy

- Duvido – murmurou Gina

- Pode ser, - disse Mell – mas ninguém aqui poderá demonstrar.

 

Um monte de terra apareceu onde Hermione estava, e cada segundo ela ficava mais nervosa. O exercício se repetiu, mas nada novamente. Hilary interrompeu ao final dos dois minutos.

 

- Eu disse – cantarolou Narcisa baixinho, recebendo um olhar assassino de Hilary e um questionador de Hermione

- Cissa...

- Poxa Lary, é só uma idéia. Porque você não mostra a ela? – Hilary suspirou, e olhou para Draco - Será que acontece alguma coisa com ele? – perguntou para Snape.

- Duvido. – disse ele – Draco deve acordar a qualquer instante mesmo.

 

Hilary se afastou um pouco do pessoal, olhou novamente para Draco e suspirou antes de fechar os olhos. No mesmo instante, uma parede de fogo apareceu, fazendo Hermione se sobressaltar. Hilary abriu os olhos e o fogo sumiu. Ela sorriu para Hermione.

- Agora é a sua vez. – Mas Hermione não se mexeu.

 

- Não se preocupe menina – disse Cissa – Eu, Mell e Pansy poderemos apagar o fogo. E ele não te queimará. Não queimará nenhum de nós, se você não quiser.

- Como você sabe? – a voz de Hermione tremia

 

- Estou acostumada, -disse a bruxa – Draco controla o fogo. – Hermione abriu a boca e fechou, rapidamente. Assim como Hilary, ela olhou para Gina e para Draco antes de fechar os olhos (n/a: lembram do inicio da história? Do resumo? Pois éééé... espero que sim xD)

 

“Fogo... Fogo... Fogo... Draco Malfoy controla o fogo. Não acredi...”

 

Uma parede de fogo surgiu do lado da garota, para a alegria de Narcisa. Mas o fogo não parecia controlado, ele avançou para cima da garota, passou por ela, sem a queimar. Hermione sentiu o fogo passar por ela, mas não sentiu o calor dele. Ela abriu os olhos e se assustou.

O fogo avançava para os três, mas ninguém fazia nada. Ela estava desesperando, mas, quando chegou muito perto deles, Mellany estava pronta para apagar o fogo, mas ele sumiu do nada.

 

- Você precisa de aulas – disse Draco se sentando na cama onde estava – E eu vou te ensinar a colocar o fogo na palma da sua mão. – disse ele fazendo uma chama parecer na palma da mão dele.

 

Por mais arrogante que pudesse aparecer, ele sorria para Hermione, que se segurava para não correr e abraçar o garoto. E foi o que Narcisa fez. Hermione se sentou ao lado da amiga, ela estava fraca e meio tonta. Draco se desvencilhou dos braços da mãe e foi falar com a garota.

-Você está bem? – ele estava perto, muito perto.

- Não. Está tudo rodando. - a voz dela falhava

 

- Ela deve estar com fome, filho. Você sabe o quanto esses poderes cansam no inicio. – disse Cissa

 

-Sim, mãe, eu sei – ele sorriu para a bruxinha

 

-Vem comigo, Hermione. Vamos buscar alguma coisa para você comer, viu? – ele estendeu a mão para ela, que olhou para Gina.

 

-Vai lá, Mi. Você precisa comer. –Eu te encontro no dormitório. – disse a ruiva – Não se preocupe, ele não vai te fazer mal. – Gina completou, só com o movimento dos lábios.

Hermione segurou a mão do loiro e se deixou levar. Nos olhos dele, aquele cinza que ela não via há tempos. Que ela viu quando o conheceu.

 

Depois daquele dia, no Beco Diagonal, muita coisa mudou ali.

Draco Malfoy se escondia trás de uma máscara de maldade, mas se apaixonar por alguém, ainda mais alguém como ela, não estava nos seus planos.

 

Hermione Granger passou por muita coisa sozinha. Percebeu que o garoto bonzinho que conhecera no Beco Diagonal não era seu amigo, que ele não gostava dela. Mas alguma coisa dentro dela dizia que era tudo mentira, que o garoto era quem ela conheceu, não quem ele era na escola.

 

 

Eles foram para a cozinha conversando. Ficaram lá durante um bom tempo. Depois, Draco deixou a garota perto do salão comunal da grifinólia.

Ela tinha certeza que muita coisa mudaria a partir daquela noite. E que Gina estaria sentada na cama dela, esperando-a chegar e contar cada detalhe do “passeio” com Draco. “Não é preciso me lembrar de dizer Malfoy agora.”

 

 

Hermione estava certa. Gina a esperava. E nada mais seria igual.

 

 

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N/a: ei pessoinhas lindas!!!

Mil desculpas pela demora imeeeeeeeeeeeensaa!!!

E o tamanho. (leia-se a falta de tamanho)

Esse foi o penúltimo capítulo de “Uma história secreta”

Ou, como diz a Artemis, “Uma história pra lá de secreta”

ushuhasuahsuhasuhasuhas

Então, o próximo capítulo eu pretendo fazer bem legal.

Contado pelo Draco e pela Mione.

Espero que gostem xD

Aí depois tem outra fic (“Hey Stephen”) para fechar a trilogia

“Mean- Uma história secreta – Hey Stephen”

 

Espero que tenham gostado!

 

Não se esqueçam de comentar, viu?

 

Beijinhoz

 

Lary Lestrange Soares

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