Firts | Chapter
Reconstruindo
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Os cristais de gelo caiam levemente formando uma densa camada de gelo na rua, onde sete pessoas tentavam sem resultado se proteger da neve que caia naquele mês de dezembro. Os sete apressaram-se por atravessar a rua e chegarem rapidamente a seu destino, que seria o Lago Grimmauld, numero 12. A mui antiga e nobre casa dos Black, onde fora cinco anos atrás o local das reuniões da Ordem da Fênix.
Ao aproximarem-se de algumas casas trouxas que apresentavam ter uma arquitetura semelhante com as do sec. XIX. Precipitaram-se por fazer o encantamento, que ocultava a casa aos olhares dos trouxas e invasores, que seria ler uma pequena nota dada pelo fiel ao segredo, a um deles a anos atrás. Assim após ler, a casa tornou-se visível aos sete, por uma fenda que abriu-se no meio das casas numero treze e onze, mais ainda sim, oculta aos trouxas por algum feitiço de ilusão.
Vindos da rua, podia-se notar que os degraus de pedra, que estavam a um bom tempo bem gastos leva à uma porta pintada de preto, desbotada e cheia de arranhões, a qual por esta adentraram.
No Hall onde se encontravam, era um comodo amplo, com um enorme lustre que consistia em muitas teias de aranhas, papel de parede rasgado, tapete poluído e castiçais em forma de serpente. A escadaria que conduzia aos cinco andares superiores e também ao porão, possuía vários quadros tortos e escurecidos pelo tempo em suas paredes. Inclusive um deles em seu tamanho natural, estava oculto por cortinas de veludo, as quais haviam sido roídas pelas traças, era o tão perturbado e ofensivo retrato de Walburga Black. E neste mesmo comodo havia um porta guarda-chuvas feito com uma perna de trasgo.
— Vamos ter muito trabalho — disse Gui Weasley em um tom fatigado. Fazendo todos concordam com o mesmo.
— Nem fale, trabalho é pouco. Somente retirar o retrato dessa mulher, vai ser excessivo! — exclamou Rony Weasley.
— Que bom que você sabe, meu caro irmão. Por que este trabalho eu passo todinho a você. Sem ressentimentos — disse Jorge Weasley debochando do irmão. Fazendo todos rirem.
— Não muito, obrigado, esse eu dispenso. O dono da casa é quem vai ter essa tão gratificante tarefa — disse Rony.
— E por ser o dono da casa. Eu digo que o Neville, é quem devem fazer isso — disse Harry Potter, indicando Neville Longbotton que até então estava absorto com tanto desgasto na casa.
— O que!? Nem pensar, eu já sofro com a minha avó! — exclamou Neville num tom assutado. E mais uma vez naquele dia, começara a costumeira discussão sobre quem e como iriam retirar o retrato da sra. Black.
— Chega! Parem já com isso! — gritou Gina Weasley que assistia a briga dos irmãos e de Harry e Neville. — Vocês estão parecendo um bando de criancinhas. Não acham que já estão grandes o suficiente para entrarem em um acordo?
Alguns tentaram se pronunciar, afim de discordar ou voltar a discutir, abrindo a boca, levantando a mão. Tudo em vão.
— Ótimo. Por que eu e a Hermione, concordamos em fazer o seguinte. Mione...
— Bem, como todos sabem esse retrato tem como feitiço Adessivo permanente. O nome já diz, permanente. Não existe um feitiço que anule este. — explicou Hermione Granger, e logo pode-se ouvir os gritos de ofensas de Walburga Black “traidores de sangue, sangue ruins nojentos como se atrevem a entrar em meus aposentos. Suas almas vão apodrecer no inferno, por jubilo do nosso grandioso Lorde das trevas. Nenhum de nós terá piedade de vocês! Nem misericórdia. Seus corpos iram apodrecer...” com receio ao ouvir a ofensas da sra. Black, Hermione estremeceu sendo amparada por Rony.
— Tudo bem. Mal sabe ela, que seu tão amado Lorde caiu há muito tempo — disse Rony, e Hermione sorriu agradecida ignorando o retrato.
— Eu e Gina tivemos uma ideia, de como vamos tirar esse quadro. Mas todos vocês vão ter que participar sem sucessão e se possível com ajuda do Hagrid.
— E o que agente vai ter que fazer exatamente? — quis saber Jorge, que ora mandava alguns “cala a boca” para o retrato.
— Vocês vão ter que destruir a parede — evidenciou Hermione, e todos ficaram irresolutos.
— Como assim destruir a parede? — perguntou Neville, hesitante como os outros.
— Quebrar, reduzir a pedaços. Não deixar absolutamente nada — disse Gina.
— É o único jeito de retirar o retrato. Removendo a parede — e disse Hermione todos concordaram com a ideia delas.
— Então acho melhor, mandarmos uma coruja ao Hagrid. Por que vamos precisar de muita ajuda. Somos sete e o Hagrid conta por três então seremos... — disse Gui analisando a quantidade de pessoas, mais foi interrompido pela irmã mais nova.
— Serão oito — disse Gina, e todos fizeram uma cara de “comoassimoito?”.
— Não querendo ser um Hermione, Gininha... — falou Jorge, e Hermione lanço-lhe um olhar preeminente e ele continuou — ...Mais acho que, você perdeu a capacidade de calulo, por que pelas minha contas seriam dez pessoas.
— Não Jorginho, dez menos dois são oito.
— Menos dois?
— Sim, ou vocês acharam que eu e a Hermione íamos quebrar paredes? — todos fizeram que sim, e Gina começou a rir — Pois acharam errado, por que não vamos.
— Nós duas vamos arrumar a cozinha. E vocês vão quebrar paredes — disse Hermione, fazendo todos ficarem indignados.
— Isso é muito injusto! — exclamou Rony.
— Injusto nada. Somos mulheres Rony, ou vocês são tão fracotes que não conta de quebrar um paredinha? — debochou Gina, e todos começaram a objetar fazendo Hermione e Gina rirem.
— Vou mandar uma coruja ao Hagrid — disse Hermione, dando um beijo em Rony, e se retirando para o porão onde ficava a cozinha.
— Bom trabalho meninos — disse Gina, enlaçando Harry num abraço e dando-lhe um longo beijo, deixando-o estático, depois se retirando também seguindo Hermione.
— Se você não fosse você. Você estava ferrado — disse Jorge, com uma cara de poucos amigos, assim como os dois irmãos. Deixando o “herói do mundo bruxo” temendo os três cunhados.
— Er... Então, vamos esperar o Hagrid, ou vamos começar a quebrar agora? — quis saber Harry, num modo instintivo de fazer o três irmãos esquecerem o que se passou a poucos segundos.
— Hum, não sei. Vamos decidir isso, do modo mais rápido — disse Rony, e os cinco concordaram. E começaram a procurar alguma coisa em seus bolsos. Alguns segundos depois...
— Achei! — brandou Neville, fazendo todos se assustarem.
— Legal, então vai ser Hagrid/cara e agora/coroa — disse Gui, pegando a moeda de Neville e pronunciando “vingardium leviosa” fazendo com que a moeda levitasse a uma altura de quatro metros e depois deixando-a cair. Os cinco afastaram-se, e observaram a moeda cair e rodar no assoalho. Ao parar todos ficaram apreensivos. Até Jorge pegar a moeda e ver o lado em que esta estava e disser:
— Coroa — E todos resmungaram um “droga”.
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Caro Hagrid,
Estamos precisando da sua ajuda, para podermos resolver o problema do retrato da sra. Black. Espero não ter mandado esta coruja em momento oportuno. Mas estamos mesmo precisando de você. Com urgência.
Hermione.
Hermione dobrou a carta, com cuidado e colocou-a aos pés de Píchi a coruja do Rony. E abriu uma das pequenas janelas da cozinha que ficava no porão, e viu a pequena coruja voar pela neve. Com cuidado desceu de uma das bancadas, onde tivera que subir para alcançar a janela. E Gina já estava verificando as muito antigas louças da sra. Black, fazendo o feitiço Limpar, pois o fedor de decomposição era insuportável, e deveria ser por causa da criatura responsável por isso. Bandinhos. As duas começaram a fazer o feitiço rapidamente, pois essas criaturas poderiam se espalhar pela cozinha.
— Que ótimo! Odeio esses bichos — disse Gina, fazendo vários bandinhos sumir de uma só vez.
— O pior é que devem ter, muitos outros bichos piores que esse — disse Hermione, movendo a varinha com rapidez.
Após muitos feitiços de Limpar, Hermione e Gina, conseguiram acabar com todos o bandinhos da cozinha. Quando de repente houve um...
Bam! Bam! BAAM!
As suas se sobressaltaram e correram para ver o que estavam acontecendo. Os barulhos estavam vindo direto do Hall. Só podia está acontecendo alguma coisa! Uma densa fumaça branca estava pela casa toda. Deixando tudo branco e esfumaçado.
Bam! Bam! Bam! BAM!
Os barulhos eram tão fortes que tremiam todo o chão. Até mesmo os castiçais balançavam com a força contida pelos tremores. Hermione e Gina apressaram-se para ver o que estava havendo naquele Hall. Mas com a fumaça branca não conseguiam ver nada!
Bam! Bam! BAM!!!
Por certo as duas ouviram vozes dizendo varias vezes “Bombarda!”. Ao aproximarem-se mais puderam enxergar cinco pessoas realizando varias vezes o feitiço. Sem muito resultado, pois a parede parecia ser bem profunda. Podia-se ver muitos tijolos despedaçados e grandes partes pretas.
No entanto o resultado esperado seria ter a parede com varias aberturas com furos e orifícios. Mas havia apenas algumas partes pretas de fuligem.
— Mais o que é que vocês estão fazendo? — quis saber Gina, enquanto tossia por causa da fumaça.
— O que acha que estamos fazendo? Destruindo a parede! — respondeu Rony à irmã, ainda realizando os feitiços.
— Com Bombarda? — disse Hermione num tom irônico.
— Sim. Mas parece que essa parede é mais resistente do que pensávamos — disse Harry, também realizando os feitiços ao mesmo tempo que tentava desembaçar seus óculos por causa da fumaça branca.
— Então vocês estão perdendo tempo! Essa parede não vai cair nunca com esse feitiço, na verdade ela não vai cair com feitiço nenhum — contou Hermione para o espanto de todos.
— E agora que você diz isso!
— Desculpem, mais achei que vocês soubessem.
— Ah, claro assim como somos os melhores ex-alunos de Hogwarts — ironizou Jorge .
— E como agente vai quebrar a parede sem ser com feitiços Hermione? — perguntou Rony e Hermione olhou com receio para eles.
— Bem, vocês vão ter que fazer isso do modo tradicional.
— Modo tradicional?
— Isso, com machados, martelos e outras coisas.
— Você quer dizer com utensílios trouxas — disse Gui, e Hermione fez que sim com a cabeça.
E todos começaram a discutir. Até que aconteceu mais um...
BAAM!
E eles se sobressaltaram, pois haviam parado de fazer os feitiços. Só que este “Bam” veio direto porão. E todos ficaram assustados. Vendo o chão tremer mais uma vez. E uma enorme sombra vir de relance ao chão. E um homem meio-gigante aparecer.
— Então, me disseram que estavam precisando da minha ajuda — ele disse, sendo recebido por grandes sorrisos.
— Hagrid! — Harry exclamou o nome do amigo indo para abraçá-lo e logo recebendo um abraço quebra ossos.
— Que bom que você veio Hagrid! — disse Gui, logo depois que todos haviam cumprimentado o amigo.
— Bem, logo que recebi a carta de Hermione. Fiquei muito feliz em poder ver vocês. Mas no que é que vocês se meteram dessa veis?
Assim, Hermione explicou a Hagrid que eles resolveram dar uma reforma da casa do Lago Grimmauld e que por enquanto somente eles estavam ali. Pois os outros não puderam vir junto com eles. Explicou também a ideia dela e da Gina para poderem retirar o quadro de Walburga Black dizendo que este só poderia ser feito fisicamente, ou como os outros disseram, por meios trouxas. Depois, se surpreenderam ao Hagrid disser que já sabia disso e viera previno, retirando de sua enorme bolça vários martelos de vários tamanhos, e alguns machados.
Depois os seis começaram o trabalho de quebrar a parede. Ainda ouvindo as ofensas da Sra. Black. Por varias horas ficaram martelando, batendo e batendo, muitos até ficaram com bolhas e calos nas mãos. E ao decorrer disso a Sra. Weasley apareceu trazendo com ela varias caixas, dizendo em seu normal tom severo e carinhoso, que se não houvesse alguém para fazer comida para eles como todos teriam energia para quebrar tudo aquilo? Depois apareceram também Fleur, com Victorie. Angelina que dizia estar ali para ajudar, mas muitos sabiam que era por causa de Jorge. Percy e Audrey que estavam namorando. Já o Sr. Weasley não pode aparecer por enquanto por causa do trabalho. Assim com muito trabalho por se fazer, Percy se juntou aos outros e seus irmãos, fazendo eles rirem do “que se dizia mauricinho” por ele querer pegar a mão na massa.
Já as garotas começaram a retirar todos os papeis de parede gastos, os quadros empoeirados, os tapetes poluídos. Enfim todo o restante do trabalho na casa elas tiveram que fazer. No entanto o que era ainda pior do que limpar e quebrar. Era ainda ter que ouvir o retrato da Sra. Black que parecia não estar gostando de ver os intrusos da sua casa quebrarem suas paredes, pois agora ela dava berros de horror e ofensas, gritando, gritando e gritando cada vez mais.
— Ah! Eu não aguento mais essa mulher! — gritou Rony junto com o retrato, tapando os ouvidos.
— Nem fale. Daqui apouco eu vou ficar surdo! — gritou Harry também tapando os ouvidos.
— Será que não existe alguma coisa que deixei isso menos insuportável! — berrou Percy, e de subido Jorge arregalou os olhos.
— Você me deu uma ideia meu caro irmão! — disse ele. E saiu correndo para o porão.
— Ótimo, agora o Jorge fugiu. Bem que agente poderia fazer isso também — disse Rony.
E eles voltaram a quebrar a parede, pois ainda havia muita coisa para ser feita. E alguns minutos depois Jorge apareceu, com uma enorme caixa preta com vários botões. Harry reconheceu ser um radio, pois lembrou-se que sua tia Petúnia tinha um deste na cozinha, só muito menor que este.
Eles observaram Jorge fazer alguns movimentos com a varinha e o radio ligar-se sozinho, depois ele disse somente “máximo” e uma musica desconhecida começou a tocar. Era agitada e barulhenta, e o volume do radio era muito alto também, abafando assim os berros da sra. Black. Todos ficaram gratos por Jorge ter tido essa ideia. E voltaram a quebrar as paredes, ouvido AC/DC.
Rock 'n' Roll Train | AC/DC
One hot angel
Um anjo mau
One cool devil
Um diabo legal
Your mind on the fantasy
Sua cabeça na fantasia
Livin on the ecstasy
Vivendo em extase
Give it all, give it,
Dê tudo, dê
Give it what you got
Dê o que você conseguiu
Come on give it all a lot
Vamos lá dar-lhe tudo o que tem
Pick it up move it
Buscá-lo movê-lo
Give it to the spot
Dê para o local
Your mind on fantasy
Sua cabeça na fantasia
Livin on the ecstasy
Vivendo em extase
(4) Runaway Train
Trem desgovernado
(Running right off the track)
(Correndo logo depois da pista)
...
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Até o próximo capítulo pessoal \o. E Por favor comentem! Bye Kiss.
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