O choro de Cedrico - part 2
– Cedrico – disse Luna ,se virando para ele.
– O que faz aqui?– disse ele passando as mãos nos olhos.
– Desculpa, eu vi o que eu não deveria ter visto, desculpa, desculpa – ela disse, com as mãos nos olhos.
Ele tirou as mão delicadamente dos olhos dela.
– Calma – ele disse.
Ela encarou os olhos dele.
– Porque chorava? – ela perguntou.
– Quer saber mesmo? – ele disse, soltando as mãos dela.
– Claro – ela respondeu, serena.
Ele respirou fundo.
– Estou fazendo uma coisa horrível – ele disse.
Ela escutou, não era o momento para falar.
– Eu não amo a Chang.Eu preciso colocar um ponto final nisso.
O coração de Luna se iluminou.
– Mas não é por isso que eu estava chorando – ele disse.
Ela se surpreendeu.
– Porque então?
Cedrico passou o cabelo de Luna para trás do ombro dela.
Ele colocou a mão no pescoço dela.
– Porque sou um covarde. E não sei dizer para a mulher que eu amo, que eu a quero.
Cedrico aproximou seu rosto do de Luna.
A mão dele passeou pelo pescoço dela.
Luna teve um leve arrepio.
Ela olhou para baixo.
Ele levantou o rosto dela.
– Eu te amo – ele disse.
Luna se sentiu bamba.
O que ela queria escutar em anos, ali, em seus ouvidos, agora.
Os olhos de Luna estavam encharcados de lágrimas.
Ela colocou as mãos no pescoço do amado.
Ele estava esperando aquele momento tanto quanto ela.
Luna encostou os lábios aos dele.
Os dois iniciaram um beijo doce e calmo.
A mão do garoto passeou pelas costas dela, até encontrar a cintura.
Luna chorou enquanto o beijou.
Ele sentiu o gosto das lágrimas de amor, ternura e espera dela.
Ela parou de beijar ele.
– Eu te amo Cedrico. Eu te amei a minha vida toda – ela o abraçou.
Ele sentiu o corpo delicado e pequeno da garota.
Ela parecia uma fada.
Ele a abraçou. Ficou ali, com ela, apenas a sentindo.
– Quando eu ganhar o torneio, eu vou dedicar para você a taça!
O coração dela, iluminado e cheio de amor, parecia ter se despedaçado.
Ela voltou a chorar.
O abraçou mais forte.
Ela não sabia o que iria fazer, ela tinha que ajudar ele.
Não podia perde-lo mais uma vez
Aquela era a chance que ela tinha de ajudar ele.
E ela não podia perdê-la.
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