"Querido Cedrico..."
A guerra acabou.
A vida de todos estava bem.
Reencontros emocionantes.
Bruxos voltando a suas atividades normais.
Menos a doce Luna.
Naquele dia, ela estava em seu quarto, sentada no chão.
Lembrava-se das inúmeras vezes, em menos de dois anos, quantos amigos perdeu.
Ela segurava um pergaminho conta o peito.
Sua dor era visível.
Xenofílio, mal sabia. Mas Luna ficava confortável sozinha, sem ninguém para ver suas lágrimas.
O chão não parecia frio.
Luna teve vagas lembranças.
Fazia mais ou menos dois meses que as aulas acabaram.
Harry e Gina foram passar férias na antiga casa dos Dursley.
Agora que não tinha ninguém morando lá e Harry tinha a chave, pelo menos para as férias a casa tinha de servir.
Rony e Hermione estavam Na Toca.
Molly parecia aliviada com a volta de Rony, mas continuava triste pela perda de Fred.
Então os dois resolveram ficar por lá.
Mas e Luna?
A garota soluçava em seu quarto.
Sentia a dor cada vez mais perto.
Ao abrir o pergaminho, ela leu em voz alta:
“Querido Cedrico,
Sei que nunca soubesse de minha existência.
Eu era apenas uma garotinha do segundo ano.
Casas diferentes, interesses e vidas diferentes
– Luna soluçou outra vez –
Você parecia tão incrível, tão diferente.
Nunca fui uma tola, eu apenas te admirava.
Isso começou na metade do ano letivo.
Seu nome fazia meu coração pulsar mais rápido.
E sua presença me deixar desatenta.
Mas quanto você e Harry apareceram no final do torneio, e você...
Tão pálido, tão sem vida, tão sem forças...
Quero que saiba, que aonde esteja, eu o amo.
E que saiba, que eu visitei todos os dias letivos a sala de quadribol.
Apenas pra ver sua foto, e sentir sua presença.
Eu o amo.”
Luna resolveu dobrar o papel e colocar em seu bolso.
Passou a mão em seu rosto, secou as lágrimas e sentou-se na cama.
Ela teria que começar a arrumar o malão.
Mais toda vez que queria começar, lembranças de Hogwarts vinham.
E com elas, Cedrico Diggory.
Luna nunca tinha falado com o garoto, mas o amava.
Apenas pelo sorriso dele, e pelo seu olhar.
Ou talvez pelo seu carisma e sua doçura.
Ela colocou a mão no malão, mas foi interrompida por uma coruja que entrou em seu quarto, e pousou em seu malão.
No bico, ela trazia um pergaminho.
“ Minha doce Luna,
Suas cartas me deixam com o coração na mão.
Rony e eu estamos bem, obrigada por perguntar.
Mais me pergunto, e você?
Como você está?
Estou lhe enviando um presente.
Peço que o use com sabedoria e calma.
Creio que com dezoito ou dezenove voltar você conseguirá uma data boa.
Não mude o que não precise ser mudado, mas vidas podem ser salvas!
Eu escutei palavras parecidas de Dumbledore a anos atrás, e peço que as escute!
Beijos, e boa sorte. Hermione Granger”
Luna olhou o que a coruja carregava em seu pescoço.
Ela pegou o vira-tempo em sua pequena e delicada mão.
Ela suspirou.
Começou a contar as voltas.
– Um, dois, três... – e sua voz ficava fraca.
Ela chorava de emoção.
Tudo em sua volta começou a voltar.
Mas também começara a ficar escuro.
A luz voltou e consigo uma queda horrível.
Luna caiu com tudo e bateu com a cabeça.
Ao olhar para cima, foi obrigada a se jogar para o canto.
Seu malão viera consigo e uma coruja também.
Outra carta estava amarrada junto a sua pequena perna.
“ Não quis falar antes, mais enfeiticei o vira-tempo para lhe levar direto a escola.
Boa sorte, novamente. Hermione Granger”
Luna colocou a mão em sua cabeça.
A dor viera consigo.
Ao se dar conta que estava na escola ela se apavorou.
– O que eu fui fazer? – ela se apavorou.
– Quem está ai? – perguntou uma voz masculina.
Luna se virou e viu seu malão totalmente aberto.
Ela correu e começou a juntar suas vestes que estavam caídas.
– Eu perguntei, quem está ai? – a voz adolescente perguntou novamente.
Ela tentou andar, mas sua perna estava dolorida.
Ela se deu conta que sangrava ao se levantar.
– Merda – ela sussurou.
O vira-tempo caira antes dela no chão, ele se partiu e fez um rasgo na perna da garota.
Ela procurou em seus bolsos o pergaminho com a carta de Cedrico e colocou em cima do machucado.
O corredor era escuro e silencioso.
– Precisa de ajuda? – sussurou o garoto de trás dela.
A luz azul estava na ponta da varinha, era resultando de magia.
– Não precisa, eu me viro. – o papel estava começando a ficar encharcado de sangue.
– Eu lhe ajudo. Sou monitor, é meu dever lhe ajudar. A propósito, meu nome é Cedrico Diggory.
O coração de Luna pareceu parar.
Ela esqueceu da sua dor por um instante e se levantou.
Os olhos cor de ouro do garoto encontráramos dela.
Ela sorriu, e encontrou o abraço dele.
O garoto hesitou, parecia preocupado.
– O que houve? – ele perguntou
A garota estava meio jogada em cima dele, e respirava rápido.
– Me abraça, por favor! – ela suplicou.
Comentários (2)
Owwwn! que lindos! :DDD Vou acompanhar, com ctz! To escrevendo uma Cedrico/PO... adoro ele! :D beijinhoos
2011-11-01muito perfeito!!
2011-06-10