Revelações
Capítulo 8
Revelações
- Olá, Hermione!
- Boa tarde, Veri! Tudo bem?
- Quem você procura está lá atrás conversando com um cliente, mas se quiser esperar a reunião entre eles deve estar acabando.
Hermione assentiu e foi em direção ao fundo da loja. Sabia que George e Fred recebiam alguns clientes em seus escritórios. Eram clientes que faziam grandes encomendas e sempre havia uma negociação de valores e prazos.
Ela sentou-se e pegou um livro. A porta da sala de Fred estava entreaberta. Sua atenção dirigiu-se para conversa ao ouvir o nome do seu chefe.
- Impossível, Alec!
- Vocês podem pelo menos me dar mais um mês de produtos grátis!
- Não, não. O combinado foram dois meses!
- Eu não achei que ela reagiria ao ponto de pedir demissão! E, por Merlin, já pensou se ela fala com Draco Malfoy?
- Não ligo para a doninha do Malfoy.
- Mas eu ligo! Ele é bem articulado lá dentro.
- Sei bem as articulações da família Malfoy – Fred falou em tom desdenhoso.
- O rapaz está limpo, querendo tirar a mancha que o pai deixou na família. Só que ele não deixa de ter influência. Se ele soubesse o que aprontamos com Hermione...
- Dois meses. Foi o trato. George também concorda que três meses é muito.
Após um silêncio que pareceu uma eternidade para Hermione, Alec começou a falar:
- Ela ficou bem magoada... E a garota gosta de você.
- Eu sei...
Tudo não havia passado de um plano. Um plano de vingança. Hermione respirou fundo e levantou-se. Ela também estava fazendo o mesmo, mas ela não arriscaria e nem brincaria com o emprego dele. Passou por Verity que a chamou. Ela sentiu que as palavras “Não diga para Fred que estive aqui” saíram de seus lábios, mas não sabia como as articulara. Será que o beijo entre eles também fazia parte do jogo? Se ele sabia o que ela sentia... Seus pés a levavam de volta a sua casa e teria andando alheia a tudo se alguém não a tivesse parado.
- Granger! – ela recebeu um chacoalhão delicado e saiu do seu torpor.
- Draco...
- Você está pálida. Está tudo bem?
A preocupação dele era real. Draco Malfoy. Tantas máscaras haviam caído quando eles se relacionaram... Os meses de loucura que houve entre os dois anos antes. Havia uma cumplicidade única.
- Hermione? – ele a balançou um pouco mais vigorosamente. As mãos segurando os seus braços como se a qualquer momento ela fosse desmaiar. E ela tinha a impressão que isso poderia realmente acontecer – Venha – ela deixou-se levar por ele. Sabia muito bem onde estavam indo. Era um pequeno pub escondido e pouco frequentado, mas muito aconchegante. O local foi conveniente quando começaram a se encontrar e queriam manter-se longe dos olhares curiosos.
O garçom logo reconheceu Draco e o levou para a mesa que sempre sentaram desde que eles tiveram o primeiro encontro tantos anos antes. Um encontro profissional que, aos poucos, transformou-se em encontros românticos. Se Hermione pudesse classificar os encontros “Draquísticos” como românticos. Ela tinha certeza que ele ainda levava outras garotas para lá. Aquele pensamento não a incomodava.
- Beba – ela tomou o café extremamente adoçado sem nem pensar. Detestava café e ele sabia disso.
- Argh! Detesto café! – Hermione fez uma careta e Draco sorriu. Ela afastou a xícara de si.
- Você estava parecendo um inferi. Ainda está pálida. Beba mais um pouco – o loiro empurrou a xícara, mas ela recusou.
- Quero um uísque. – Ela encarou Draco que havia recostado na cadeira e cruzado os braços. – E não venha me dizer que é cedo para beber – sem deixar de encarar Hermione, ele fez um gesto para o garçom que, segundos depois, chegou trazendo um copo para cada.
- O que houve?
- Não quero falar – eles brindaram e beberam.
- Está apaixonada – Draco falou após alguns minutos de silêncio entre os dois. Ela até pensou em negar, mas ele sempre soube o que ela pensava, sentia,... – Um Weasley?
- O pior deles... – ela disse virando todo o conteúdo do copo. Draco acenou a cabeça e o garçom chegou com mais dois copos cheios. Mais cheios que os anteriores.
- Não quero saber detalhes – ela riu irônica após dar mais um gole. Draco fechou a cara.
- Você nunca sentiu ciúmes, Draco. Não vai começar agora que não temos nada, não é? – ela encarou os olhos cinzas e viu como ele mexeu nervosamente os fios platinados.
- Sabe que isso não é verdade – ele falou. A voz rouca.
- Discutir nossa relação depois de todo esse tempo... Não tem sentido e não tenho cabeça. – ela falou deixando de encara-lo. Não era fácil encarar os olhos de Draco. Não quando eles deixavam de ser frios e olhavam para ela com... algum sentimento.
Ela percebeu que ele mexeu-se na cadeira. Draco fazia isso quando estava nervoso. Voltou a olhar para ele sem encarar os cinzas à sua frente. Ele bagunçou ainda mais o cabelo e Hermione precisou conter um sorriso. Ele ficava muito melhor com o cabelo de forma desleixada do que aquele cabelo engomado que ele usava desde sempre.
- Ainda está morando naquele cortiço que os Weasleys chamam de casa?
Hermione revirou os olhos diante da ofensa.
- Não, eu me mudei. Estou morando sozinha – ela respirou fundo – Quer dizer, com o irmão de uma amiga da Gina que precisava de um lugar para ficar.
- Uma vez grifinória, sempre grifinória. – ele tomou seu uísque e balançou o conteúdo dentro do copo – Se ainda estivesse comigo eu não permitiria isso. Você sabe.
- É, eu sei. Mas ele estaria morando na minha casa do mesmo jeito – Draco deu de ombros, concordando sem querer concordar.
Anos antes ele deu uma entrevista com o objetivo de mostrar que não seguiria os passos do pai e que lutaria para que os bruxos nascidos trouxas tivessem os mesmos direitos que os bruxos.
- Às vezes esqueço por que terminamos – Draco falou e ela notou a nostalgia em sua voz.
- Por que você é incapaz de se comprometer com alguém. E também pediu que eu fizesse uma escolha impossível.
Draco riu de forma irônica. Ela detestava esse lado dele. Motivo de tantas brigas.
- E como você acha que o caçula Weasley vai reagir quando souber que você quer se enfiar na cama de um dos irmãos dele?
Hermione revirou os olhos. O melhor a fazer era ignorar os comentários sarcásticos e maldosos de Draco.
- Você pediu que eu escolhesse entre você e meus amigos. Se gostasse realmente de mim jamais faria uma proposta dessas.
- Se você gostasse realmente de mim estaríamos juntos até hoje. Não precisamos de mais ninguém. Só de nós mesmos.
- Se continuar pensando assim, Draco – ela falou inclinando-se sobre a mesa – Vai terminar sozinho.
- Nunca temi a solidão – ela voltou a encara-lo e soube que ele mentia.
O garçom chegou com mais dois copos.
- Vai acabar ficando bêbada – ele falou em tom de censura. Hermione deu de ombros.
- Talvez seja o melhor. Esquecer a merda que acabei de ouvir e a merda em que me envolvi.
- Achei que fosse mais inteligente, Granger. – ela revirou os olhos e continuou bebendo. No entanto, engasgou-se quando ele tornou a falar – Sinto sua falta.
Ela o olhou, mas Draco tinha o olhar em sua bebida. Eles nunca chegaram a namorar e muitos achavam que o envolvimento deles não passava de um mito. Outros, como seus amigos, tinham certeza que o sonserino apenas a usava para “ficar de bem” com a sociedade bruxa.
Hermione nada disse. Sentia falta dele? No começo sim. Provavelmente nunca chegara a se apaixonar, mas tinha um carinho imenso pelo loiro. As mãos de ambos se encontraram.
- Qual dos cabeças de cenoura você quer eu azare? – ela riu da proposta. Até que não seria uma má ideia. A má ideia foi envolver-se com Fred, foi aceitar a proposta insana da Gina de “vingança”. Elas eram amadoras se comparadas com os gêmeos.
- Você não é apaixonado por mim, porque esse ciúme todo?
- Gosto de ter você na minha vida. Só isso – ele deu de ombros. Hermione terminou sua bebida e falou mais para si mesma:
- É melhor eu ir para casa.
- Antes que faça a “besteira” de beber mais do que deve e acordar na minha cama?
Ela riu gostosamente.
- Algo como isso – Hermione levantou-se e Draco a acompanhou. Jogou alguns galeões na mesa, impedindo que a morena pagasse pelas bebidas. Eles andavam em silêncio. – Vai me acompanhar?
- Claro – ele falou colocando as mãos nos bolsos da calça. Andaram em silêncio tendo apenas o vento zunindo entre eles. Pararam a um sinal de Hermione. Ele olhou a pequena casa e percebeu que era bem a cara dela mesmo. – Não sofra por um idiota. Ainda mais um idiota Weasley. – Hermione sorriu de forma triste e falou:
- Já chorei por um idiota Malfoy – Draco aproximou-se e, antes que ela pudesse impedir, puxou-a para um abraço. Ela retribuiu.
- Entre antes que eu faça uma besteira e leve você embora daqui agora mesmo. – Hermione riu contra o peito dele e se afastou.
- Obrigada, Draco.
- Sabe onde me encontrar quando precisar de mim... – Hermione entrou e não tinha forças para chorar. Ela se culpava. Também estava errada. Muito errada.
- Hermione? Você está bem?
Ela percebeu que estava parada, encostada na porta e que Eric a olhava de forma interrogativa. Eric. Onde estava com a cabeça ao aceitar o plano maluco de Gina? Hospedar um cara que ela mal conhecia apenas para fazer ciúme em Fred? Afinal, ele sentiria ciúme do que se tudo não passava de uma brincadeira para ele?
Hermione precisava agir racionalmente. Agir como Hermione e não como uma tola que faz joguinhos infantis.
- Hermione?
- Eu preciso pensar, Eric. Não estou para ninguém – ela falou seguindo em direção ao quarto.
- Isso tem a ver com o ruivo ou o loiro que estava te abraçando lá fora. – ela parou e respondeu sem se virar.
- Tem a ver comigo – entrou no quarto e bateu a porta com força.
Eric resolveu sair. Jamais uma mulher recusara suas investidas. Ele sabia que era um jogo, mas Hermione não. Pelo menos não tudo. Ela deve gostar realmente do tal Weasley.
***
Hermione não apareceu no trabalho no dia seguinte. Enviou uma coruja dizendo que não estava se sentindo bem. Não era totalmente uma mentira. Nem tampouco uma verdade. Saiu do quarto já arrumada e encontrou Eric lendo o jornal.
- Eric, você precisa ir embora – ela falou de uma vez.
- Como? – ele foi pego desprevenido.
- É loucura essa ideia de você morar aqui! E as coisas entre nós... eu não sou assim... E você... me atrai. Mas é só atração, entende?
- Hermione, mas estou realmente gostando de você e da sua companhia. Isso não fazia parte do combinado, mas... aconteceu... – ele falou estendendo a mão para segurar a dela. Hermione não conteve um suspiro.
- Estou muito confusa... Tem Fred...
- Ele não gosta de você! Eu gosto! – ele falou com um tom de súplica – Por favor, não me mande embora! Me dê uma chance...
Ela não esperava por aquilo. Não mesmo... No entanto, ter alguém como Eric em sua vida talvez fosse o remédio para esquecer Fred. O remédio errado, mas um remédio.
- Certo... – ela viu Eric aproximando-se para um beijo e usando todas as suas forças o impediu – Preciso me resolver com Fred.
- Não vai trabalhar hoje?
- Não... – ela falou. Não estava com fome. Queria apenas riscar um nome do seu coração. Foi até a loja que já recebia os primeiros clientes. Ela foi até Fred que atendia uma cliente. Ela não se importou. Cutucou seu ombro com força e falou – Precisamos conversar.
Ele estranhou a seriedade dela, mas abriu um sorriso que não durou segundos ao ver que ela estava muito séria. Os braços já estavam cruzados.
-Só terminar esse atendimento. Pode esperar no apartamento. Eu não demoro.
A senhora que perguntava sobre algum produto riu e falou:
- Vai lá, querido. Converse com sua namorada! Tenho certeza que outra pessoa pode me ajudar – Fred sorriu envergonhado e Verity chegou para ajudar. Ela e Hermione cumprimentaram-se, mas a bruxa loira estranhou a expressão séria da amiga. Será que tinha algo relacionado com a saída dela atônita da loja no dia anterior? Provavelmente.
Quando entraram na sala do pequeno flat, Fred deu um passo para aproximar-se de Hermione, mas ela afastou-se e sentou no sofá. Olhar para ele era dolorido de mais, por isso desviou os olhos para a lareira apagada.
- O que houve? – ele perguntou.
- Sabe, sou conhecida por agir racionalmente, mas perdi a cabeça e... e acabei me envolvendo numa ideia louca da sua irmã. – ele abriu a boca para falar, mas ela continuou – Fui eu e Gina que mandamos os sapos de chocolate. Sei que já sabe disso.
- É... não foi difícil descobrir... Só não entendi por que... – ele falou. Hermione respirou fundo. Tinha treinado tanto... Só falar que ela entreouviu a conversa meses antes... as palavras dele... tudo fazia sentido. Um simples jogo de conquista.
- E eu sei sobre o meu chefe. O plano de vocês – ela voltou a encarar Fred que estava vermelho – Não achei que ia tão longe na brincadeira. Envolver meus sentimentos, meu emprego... Sabe o quão é importante para mim, Fred!
- Eu não achei que ficaria tão nervosa! Saiu do controle! – ele disse exasperado, no entanto ela falou cortando a fala dele.
- E Harry falou que não brincaria com meus sentimentos... – Hermione levantou-se. Respirou fundo para impedir que as lágrimas saíssem.
- Eu nunca brinquei com seus sentimentos! – a morena levantou-se.
- Saiba que a ideia de Eric morar comigo foi da sua irmã. Eu acabei concordando com essa insanidade por estar desesperada para que você me notasse. Para que eu pudesse me vingar da forma como vinha me tratando!
Ele levantou-se num ímpeto.
- Quê? Eric era só...
- Ele sabia. Quer dizer... ele veio para morar comigo para te provocar, acontece que muitas coisas entre nós são tão fáceis... ele gosta de livros e nossas conversas não envolvem brigas ou provocações ou jogos babacas... Você nem ao menos gosta de mim, Fred. E eu... eu estou apaixonada por você há tanto tempo... Tanto tempo, Fred!
O ruivo ficou calado. Sem saber como proferir as palavras que dançavam em sua língua. E ela esperou por infindáveis minutos que ele a agarrasse e que dissesse: “também sou apaixonado por você”. A resposta dele, no entanto, foi o silêncio. Ela suspirou audivelmente.
- Chega de jogos. Vamos manter nosso relacionamento como sempre foi antes dessa loucura, ok? Continuarei sendo a amiga nerd dos seus irmãos caçulas.
E aparatou.
Fred ficou parado antes de deixar seu corpo cair no sofá e a cabeça pender para trás. Tudo aquilo o atingiu como um furacão e ele não soube como reagir. Só sabia uma coisa: ele precisava ter agido e impedido que Hermione saísse assim da sua vida.
***
Ela foi até a casa de Gina que ouviu toda a história calada. Harry olhava para a amiga com a expressão: finalmente tomou juízo.
- Só acho que você deveria ouvir o que Fred tem a dizer. Tenho certeza que a parte de beijar você não faz parte de jogo nenhum, Hermione. Ele realmente gosta de você – seu amigo falou segurando a mão dela entre as suas.
- Harry, eu não consigo acreditar. Ele teve a chance de esclarecer tudo... E ficou quieto...
- Talvez ele estivesse se sentindo culpado – Gina falou tentando ajudar seu irmão.
- Só se for culpa pelo plano não ter ocorrido como ele queria.
O casal entreolhou-se com o mesmo pensamento: às vezes Hermione parecia deixar sua inteligência de lado.
***
Fred tocava incessantemente a campainha da casa de Hermione. Depois de alguns minutos a porta foi aberta por Eric. O ruivo o olhou com raiva.
- Costuma andar assim pela casa? – ao ver que o espanhol estava enrolado em uma toalha.
- Apenas quando saio do banho – Eric respondeu de forma fria. Ainda remoendo os chocolates azarados que comeu e fez com que passasse mal.
- Quero falar com Hermione.
- Ela não está – o outro respondeu sem abrir totalmente a porta.
- Não acredito em você. Quero entrar.
- Ela saiu cedo e ainda não voltou. – Fred não pensou duas vezes ao pegar a varinha e abrir a porta violentamente, desequilibrando Eric. O ruivo andou pela casa chamando pela garota – Falei que ela não está! Ela saiu cedo. Aliás, tem certeza que não aprontou nada? Ela estava bem abalada ontem e chegou em casa na companhia de um loiro que eu não conheço.
- Um loiro? – Fred perguntou sentindo o ciúme dominar seu corpo.
- Sim, um loiro. Cabelos lisos, alto e magro – o outro falou passando a mãos pelos cabelos. Fred cerrou os dentes e aparatou diretamente na casa de sua irmã. Era raro ver um dos gêmeos irritado com algo, mas quando acontecia não era um bom sinal. Pela visita que ela teve anteriormente da sua amiga ela sabia muito bem o motivo da visita.
- Posso explicar, Fred...
- Minha vida e da Hermione não é um desses romances que você lê, Ginevra! – ele falou nervoso.
- Você também é culpado! Sempre a provocando e a insultando! – ela queria tanto jogar na cara dele a conversa que Hermione entreouviu. Mas não podia, havia prometido a Hermione.
- Isso não era problema seu!
- Tornou-se quando eu precisava ficar a consolando quando ela chorava por você! – Gina apontava o dedo para ele de forma acusadora e Fred sentiu o peito doer ao saber que Hermione já havia chorado por causa dele outras vezes. Outras tantas vezes.
- Onde ela está?
- Não sei. Ela saiu daqui cerca de meia hora atrás. Ela não está em casa?
- Não. Eu passei por lá antes de vir para cá – ele deixou seu corpo cair no sofá. Harry falou pela primeira vez desde a chegada do cunhado.
- Seria tão mais simples se você falasse logo o que sente, Fred...
- Não é tão simples... Hermione era como... algo inatingível! E agora além desse idiota do Eric, que você inventou de trazer – ele falou apontando para Gina – Malfoy parece estar de volta...
- Malfoy? – Gina perguntou incrédula.
- Hermione jamais voltaria para ele.
- Eric os viu junto ontem – após o olhar interrogativo do casal, ele continuou – Qual outro loiro ela conhece? Eric os viu chegando juntos em casa. Merda – ele massageou as têmporas com as mãos – Onde ela pode ter ido?
***
Comentários (10)
Sua Fic é maravilhosa !!!!Parabéns.
2013-06-21Posta logo, por favor! Sua fic é muito boa.
2011-07-27Ahhh! EU tava com saudade dessa fic!
2011-07-22amei de paixão divertida, sexy, inteligente e intrigante bjs
2011-07-20Perfeito! AMEI! TUDO! ADORO!
2011-07-19Reativei minha conta aqui (às moscas há um tempinho, diga-se de passagem) apenas para comentar nessa Fic. :) Sou apaixonada por Fremione há MUITO tempo. Nasci assim, sempre achei que Hermione estava com o irmão errado. E bem, é simplesmente muito difícil achar alguma Fanfic que descreva bem esses dois. Na verdade é difícil achar uma fanfic deles e ponto. Praticamente ninguém escreve sobre eles, e as poucas que tem, são de um, ou dois capítulos, não terminadas e etc. É uma merda quando isso acontece ¬¬. Aí quando eu acha uma que é atualizada com frequencia, bem escrita, divertida e com todas essas coisinhas Fremione (implicância, implicância, implicância...) eu gamo né! HUAHSUA GAMEI na sua fanfic \o/. Por isso reativei essa budega e vim aqui te pedir pra não parar de escrever essa história maravilhosa *-*. Você escreve muuuito bem e está fazendo um Fremione digno de prêmio. o/ Dá gosto de ver meu casal preferido tão bem representado :D. Parabéns Florrrr, beijinhos!
2011-07-19Amei o cap. sabia que o Fred ia se ferrar qndo a Mione descobrisse... Aliás, que vida dificil essa dela, hein, três homens gostosos correndo atrás... queria um sofrimento desses pra mim.. rsrs Espero que venha mais logo! Parabéns! Bjinhus!
2011-07-18elisa: palavrão simplesmente representa aquilo que nao cabe em uma palavra comum.... eles aparecem tanto na minha fala cotidiana, como nas minhas fics! Estou adorando todos seus elogios e comentários, mas nao vou abrir mão dos palavrões em algumas situações! Até pq eles nem aparecem com tanta frequencia! Muito obrigada por sua crítica! beijos
2011-07-16Sua fic é demais, só que eu acho que os palavrões empobrecem a fic, sério mesmo, acho-os desnecessários. Beijos e muita inspiração.
2011-07-16Simplismente ameiincrivel
2011-07-14