Na praia
Só avisando que eu não li os livros, então isso vai ficar meio baseado na situação do filme, tá? Essa fic começa na cena do 7, quando eles tão na praia, antes de enterrar o Dobby :' (
P.S. negrito = Rony
normal = Hermione
itálico = pensamentos
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- Harry, eu sinto muito. - Hermione olhava-o com aquele olhar maternal tão conhecido pelos garotos. Mas Harry não lhe deu ouvidos, seus olhos e mente estavam fixados em Dobby. De repente ele lembrou-se de seu segundo ano em Hogwarts, quando aquela pequena criatura tentara de tudo para mantê-lo em casa e longe do perigo. Harry agora sentia-se culpado por querer, naquela época, ficar o mais longe de Dobby possível. “Dobby, prometa-me uma coisa: você nunca mais vai tentar salvar minha vida.” Uma lágrima caiu de seus olhos. Se ao menos ele tivesse mantido a promessa. Se fosse assim, ele não estaria lá enterrando seu querido amigo. Se fosse assim, ele não estaria sentindo a frieza daquele pequeno corpo, naquela praia tão calma. “Que lugar bonito para se estar com os amigos.” Harry não conseguia mais conter o choro.
Hermione não aguentava ver seu amigo daquele jeito. Ela, que, tão parecida com sua mãe, queria sempre agradar a todos, ver sempre todos felizes. Ah, mãe. A angústia tomou conta de Hermione. Ela sabia que sua mãe, mesmo não entendendo o que estava acontecendo, a consolaria com um abraço. Sentia falta dos pais. Sentia falta daquele inverno no bosque que passara com eles. Sentia falta das aulas de costura que sua mãe insistia em dá-la, mas que ela nunca entendera. Aparentemente não era tão boa em costura quanto em Feitiços. Mas é claro que sua mãe nunca saberia disso, nem seu pai. Hermione sentia agora o peso de uma vida secreta, escondida de todos que conhecia. Esses pensamentos absorveram-na, e por isso quase não percebeu quando Ron se aproximou.
Ronald, se acalme. As palavras ecoavam em sua cabeça, obrigando-o a se aproximar. Não sabia se ela falaria com ele, nem mesmo se ela o deixaria explicar. Mas ele simplesmente não conseguiria esperar mais. Já havia segurado aquilo dentro de si por tempo demais. Deus, Rony! Quase 4 anos! Deu alguns passos em direção à menina de cabelos castanhos que, assim como ele, já não era mais a criança inocente que costumava ser. - Você devia falar com ela. - Luna falava com aquele seu ar leve e despreocupado, como se tudo fosse uma brincadeira, uma história de ninar. Luna estava sempre em seu mundo. Ron nunca conseguiu entender como alguém poderia viver tão desconectado do resto das pessoas, mas achava que talvez fosse isso que a tornava diferente, especial. Mas agora deveria se concentrar em outra coisa. - É, estou indo fazer isso. - disse, sem prestar muita atenção à garota, que já estava longe, caminhando à beira do mar frio naquele dia de inverno, e provavelmente não ouvira sua resposta. É agora ou nunca.
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N. da A.: Bom, gente, esse foi o primeiro capítulo da fic. Espero que vcs gostem do resto, como eu disse é bem curta, mas outras já estão a caminho. Preciso de incentivos, viu? Haha... Bom, continuem comentando, e se alguém tiver fics boas pra recomendar, podem fazê-lo. E também, se quiserem recomendar a minha para alguém... Hehe ;)
É isso. Obrigada pelo carinho !
Beijo, Lu
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