Fratulentos
Título: Nossas Vidas
Autora: Annette Fowl
Classificação etária: T
Shipper: Harry/Hermione, Draco /Gina e etc
N.A.1: por onde começar... Gente eu adoraria não ter demorado a atualizar, mas é que eu fiz outras duas fics nesse meio tempo sabem? E pra não demorar mais ainda com Nossas Vidas eu resolvi só atualizar A Proposta depois que escrevesse esse capítulo. Escrevendo-o meu espírito de serial killer resolveu se aflorar e o número de mortes pré-estabelecidas pulou de duas pra quatro (vocês acham que sou má?). Mas as duas mortes que apareceram agora vocês só vão ver bem pra frente.Pra quem eu já contei quem vai morrer desde o início aviso que não mudou nada com relação a essa idéia. Outro fato que me atrasou na confecção da fic foi que simplesmente ela sumiu do meu pc. Imaginem só, eu liguei o pc e nada de fic... Procurei desesperadamente e nada. Aí, me lembrei que tenho a estranha mania de mandar a fic aos pedaços pro povo do meu msn e depois de muito chorar, não foi que ela apareceu quase do jeito que eu perdi? Bem eu sei que isso não é desculpa, mas vocês me entendem, não?
Espero que gostem do capítulo e que me deixem bastantes reviews, porque dia 02 de outubro é meu níver e estou publicando hoje de presente pra vocês e não deixem de ler a minha terceira nota da autora, onde eu proponho um acordo com vocês.
É isso... E boa leitura!
Capitulo V: Fratulentos
Rabicho andava pelos corredores da mansão sozinho. Seu mestre estava no escritório conversando com Belatriz fazia mais de uma hora. Não sabia o que eles tanto conversavam, mas deveria ser algo muito importante para não quererem ser interrompidos.
Voldemort marcara uma nova reunião para aquele dia. A última fora logo que o ano escolar começara. Os comensais já começavam a se preocupar com aquele silêncio quando receberam aquele chamado de última hora.
Chegaram no horário da manhã.
- meu plano para nosso próximo ataque é algo muito simples. Vamos simplesmente enfraquecer o nosso inimigo tocando em seus pontos fracos. Rabicho sabe quem é o ponto fraco dele, não sabe?
O homem saiu das sombras e tocou no ombro do serviçal.
- he... Durante o pequeno período em que estive próximo ao Potter percebi que os Wesleys eram muito chegados a ele. Principalmente o filho mais novo, que estuda com ele no mesmo ano. O Potter é muito ligado a ele.
Malfoy levantou a mão pedindo permissão para falar
- fale Lucio!
- eu pensei que a sangue-ruim era namorada dele, depois daquelas informações das férias dele e que portanto, faria mais falta do que o Wesley.
- não. O Wesley que gosta dela. E a filha mais nova deles sempre demonstrou um certo interesse pelo Potter, não sei hoje. Mas na época que eu convivia com eles era assim.
- quer dizer que devemos jogar todas as informações das férias dele no lixo?
Rabicho se encolheu na cadeira. Não queria confiar naquelas informações.
- só o que eu digo é que nos livremos dos Wesleys e depois da garota.
- você nos sugere atacar os Wesley então? – Belatriz se expressou – acho que eles vão viajar no próximo natal. Parece que agora eles podem se dar a esse luxo. Podemos atacá-los durante a viagem. Não saberão nem o que os atingiu! – rindo ela terminou a frase.
Voldemort escondeu um sorriso de contentamento limitando-se só a olhá-la. Todos na mesa pareceram felizes com a idéia de poderem fazer alguma coisa. Aquele ataque serviria para mostrar a todos que eles ainda estavam ali e que não deixariam ninguém escapar. O ataque aos Wesley era a prova de que por traírem seu sangue bruxo eles seriam punidos.
- acho que fora isso os outros assuntos estão em ordem. Dolohov está nos arranjando mais aliados, não Dolohov?
- sim mestre e...
A reunião continuou até a hora do almoço onde a maior parte deles se retiraram.
- porque essa expressão mestre? – Belatriz perguntou – parece irrequieto. Nosso aliado na escola não mandou noticias?
- não Bela... Mas acho que ele vai mandar ainda hoje e dependendo das notícias que ele tiver vou convocar uma nova reunião. - virou –se na direção da porta – Rabicho! Ponha mais um lugar a mesa. A Bela vai almoçar com a gente...
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- a partir de hoje eu ensinarei feitiços úteis a um auror.
Hermione se ajeitou na cadeira. Não queria perder nenhuma palavra do professor. Harry percebeu o seu interesse quando ouviu a palavra “feitiço” e “auror”. Sabia que ela não ia se dar por vencida tão facilmente. Começou a juntar suas coisas pronto pra se sentar ao lado dela quando viu outra pessoa fazer o mesmo. Encararam-se e levantaram ao mesmo tempo. Ele não ia deixar que aquele garoto sentasse perto de sua amiga. Conhecia o tipo. Tudo que ele queria era mais uma pra sua lista e ele, Harry Potter, não permitiria que sua melhor amiga, Hermione Granger, fizesse parte.
Embora Hermione estivesse entretida com as palavras do professor, outras pessoas não estavam e viam o que estava acontecendo. Por isso Draco tomou uma decisão. Seria muito bom ver Harry apanhando, mas ele não queria que Gina ficasse falando que não defendia seus amigos. Então pra evitar qualquer confusão, Draco se sentou ao lado de Hermione.
- olá Granger!
Ao ver quem se sentou Harry sentiu um grande alívio. Draco não oferecia nenhum perigo e se aprontasse receberia uma lição, mas ele estava se mostrando tão solícito ultimamente que até assustou Harry ao perceber isso. Na aula de poções quando deixou Snape revoltado por não rir com ele de Neville e na aula de transfiguração quando impediu que um de seus colegas lançasse um feitiço em Rony.
Havia algo de podre ali e Harry descobriria.
Hermione virou para saudar Draco e só então se deu conta de que Harry e Phillipe estavam em pé no meio da sala. Agradeceu pelo professor não perceber e fez um gesto para que o amigo sentasse. Harry sentou e Phillipe fez o mesmo.
- o que houve Malfoy? - ela começou a anotar alguns nomes que o professor pôs no quadro - quer marcar algum encontro?
Draco começou a anotar os nomes que o professor escrevia enquanto explicava. Hermione parecia muito interessada nos nomes. Sorriu. Aproveitaria para pedir um favor.
- eu gostaria de ver a Gina hoje. Teria como?
- acho que posso ver algo para amanhã.
- precisa ser hoje! - ele falou decidido
- e eu digo que só posso amanhã! - falou exasperada e percebeu que Harry os olhava. Sorriu para o amigo e voltou as suas anotações - é você que depende de mim Draco e não o contrário.
Ele ia falar alguma coisa, mas parou ao ver que Hermione anotava algo com novo ânimo e resolveu prestar atenção na aula.
- esse feitiço é muito usado em interrogatórios, mas hoje em dia os aurores não o usam. É muito perigoso e o seu contra-feitiço é um dos mais difíceis de serem feitos.
Neville levantou o braço
- sim, Lomgbotton!
- é que... Ele é mais difícil que as maldições imperdoáveis? - o professor assumiu um ar sério.
Olhou para a cara de cada aluno, avaliando o interesse da turma.Não tinha intenção de se aprofundar em nenhum feitiço. Ainda mais quando um dos seus alunos poderia ter recebido esse mesmo feitiço e pra contrariar a todas as expectativas ainda estava vivo, mesmo sem receber o contra-feitiço dentro do prazo estabelecido.
- somente o seu contra-feitiço... Acho que o contra feitiço é mais difícil de se lançar do que o avada kedavra
Rony levantou o dedo.
- poderia fazer uma demonstração, professor?
Todos olharam assustados para Thomas e depois para o colega que perguntou inocentemente
- que foi?
Murmúrios foram ouvidos pela sala até que o professor pediu silêncio. Se não demonstrasse o feitiço poderiam pensar que não sabia praticá-lo e foi isso que viu nos olhos de alguns alunos ao encará-los.
- pegue uma daquelas jaulas Weasley!
Rony levantou e pegou uma jaula de uma fila que se encontrava coberta. O objeto sacudiu em suas mãos mostrando que algo estava dentro. Neville se encolheu na cadeira e Hermione teve pena do que quer que estivesse ali. A gaiola foi deixada na mesa e a turma se concentrou em cada gesto do professor.
Descoberto o objeto revelou um gnomo que todos puderam ver que não era tão simples assim. Ele era diferente dos outros. Um pouco maior, ele chegava a parecer um elfo.
- alguém sabe que bicho é esse?
Hermione prontamente levantou a mão.
- sim senhorita Granger...
- é um Gnomo Ariano. Eles normalmente são usados como cobaias, por possuírem reações parecidas com as nossas, como nenhum outro ser mágico consegue. A grupos por toda a Europa que lutam pelo fim dos testes com esses seres porque se teme que eles logo entrem em extinção.
- muito bem... Um ponto para a Grifinória.
Os grifinórios se olharam assustados pela falta de generosidade do professor.
- mas vamos ao que interessa.
A porta da gaiola se abriu e o gnomo saiu de sua prisão olhando assustado pra turma. Parecia já prever o que estava por vir. Ninguém piscava. O professor fez um gesto horizontal e um risco de chamas roxas atingiu a criatura fazendo-a soltar um suspiro de surpresa.
- fratulentos!- Thomas falou enquanto executava o feitiço.
Lembranças voltaram à mente de Harry ao ouvir o lamento seco. A imagem de Hermione caindo no chão era forte demais pra esquecer. Reconheceria aquele feitiço em qualquer lugar e parecia não ser o único. Neville também se levantara só que com um objetivo.
O animal ficou inerte na mesa como a esperar algo e de alguma forma todos sabiam que era a morte. Neville se aproximou e apontando a varinha para o peito da criatura gritou.
-flippendo uno!- todos esperavam que ela voltasse ao normal, mas não foi isso que ocorreu.
Neville recuou alguns passos sem conseguir acreditar que agora via a criatura suar frio.
- outro detalhe que eu preciso explicar pra vocês. Quando se recebe o fratulentos qualquer feitiço usado para desfazê-lo que não seja seu contra-feitiço só piora o estado da vitima. Adiantando o processo do feitiço e... Bem, fazendo com que a morte chegue mais cedo.
Agora todos se levantaram para ver o gnomo de perto. Queriam saber o que acontecia durante esse tempo que a criatura não recebia o contra-feitiço. Ela definhava, murchava ou...
- não to vendo acontecer nada.- Rony murmurou para Harry que olhava pra criatura e depois pra Hermione e Neville.
- é porque você não pode ver, mas... Você vai se desfazendo. Primeiro desmaia, perdendo os sentidos e depois vai recebendo fraturas ao longo do corpo. Pequenas rachaduras nos seus órgãos até que se você não receber o contra feitiço na hora certa morre. Houve uma época em que esse feitiço foi muito usado e alguns trouxas chegaram a recebê-lo. Eles diziam que era uma peste e etc, vocês sabem como eles são. As pessoas eram enterradas logo assim que morriam porque senão não conseguiriam carregá-las. Estavam com tudo derretido dentro delas por assim dizer.
Phillipe se aproximou da criatura e segurou o pulso dela ficando assustado ao ver que ainda estava viva. Olhou pro professor que escondia um sorriso no rosto. Cada um por sua vez tocou no gnomo, menos Harry Neville e Hermione. Os dois primeiros porque ficavam imaginando o que poderia ter acontecido se acaso Dolohov tivesse gritado o nome do feitiço, a menina porque estava revoltada com a crueldade da cena.
Empunhando sua varinha Hermione apontou pra criatura e falou entre dentes.
- qual é o contra feitiço?
Thomas olhou para ela como se visse um fantasma. Os colegas que ouviram a pergunta a olharam admirados.
- porque senhorita Granger?
Harry percebeu que ela estava se controlando pra não gritar com o professor e resolveu segurar o braço da amiga murmurando em seu ouvido.
- se acalma Mione...
Ela se desvencilhou e respondeu ao professor.
- porque isso é um crime. Você o está matando... Desfaça esse feitiço, ou me diga como desfazê-lo!
Agora toda a turma olhava para Hermione que se viu sendo encarada por todos os lados.
- muito bem... Eu dou 1000 pontos pra grifinória se você conseguir executar esse feitiço.
Um “oh” correu pela sala. Neville virou para Hermione e lhe falou.
- não faça isso Hermione!
Ela olhou para o colega que parecia temer que algo muito ruim acontecesse.
- porque? Quer que eu o deixe morrer assim, sem mais nem menos?
Neville olhou para Harry como que pedindo ajuda e quando ele ia falar com a amiga o professor fez um movimento diferente.
Ele começou fazendo uma espiral por cima de um livro e uma luz fosforescente se desprendeu de sua varinha.
- panfratus! – após falar o feitiço a luz sumiu e apontando pro gnomo ele falou - pode fazer senhorita.
Hermione levantou a varinha. Tremia dos pés a cabeça, mas não deixaria que ninguém percebesse. Draco viu o olhar do professor e se aproximou dela.
- bora Mione... São mil pontos!- Rony incentivou
- eu se fosse você não faria isso Granger. – Draco disse a suas costas.
Ela o olhou e com novo ânimo se concentrou e repetiu os mesmo gestos do professor, só que agora sobre o peito do gnomo. Uma ponta ficou presa a sua varinha e a outra a criatura. Quando o gesto se completou ela falou.
- panfratus!
A criatura pulou na mesa. Seu corpo sacudia e todos o olhavam, boquiabertos. Harry tocou no ombro de Hermione e abriu a boca pra falar, mas percebeu que algo estava errado. Hermione sentiu que suas forças se esvaiam a partir do momento em que gritou o nome do feitiço. Um frio incondicional a dominou. Harry percebeu que ela estava gelada.
- Hermione? Você está...
Não terminou de falar. A menina caia e rapidamente ele a segurou. Sentiu a mesma agonia daquele dia no ministério.
- Hermione! – ele falou lhe dando leves tapas no rosto para que acordasse. Draco viu e levantou o olhar para chamar o professor vendo que ele assistia a tudo na maior impassividade.
- o único problema de se fazer o contra feitiço é que você fica quase sem magia após executá-lo ou fica muito fraco. No caso da amiga de vocês, por não ter a prática, simplesmente...
- vamos levá-la pra ala hospitalar.- Phillipe falou e Harry se viu concordando.
Percorreram os corredores do castelo quase correndo. Ao chegar na ala hospitalar madame Ponfrey levou um susto ao vê-los, mas não fez muitas perguntas. Explicaram a ela o que havia acontecido e ela soltou algumas exclamações de surpresa e pânico.
- como ele não a avisou? Ele deveria ter avisado... Vou contar ao diretor... Que absurdo!
Ela pegou um frasco na gaveta ao lado da cama e deu uma Poção Estimulante a Hermione. A sua temperatura voltou ao normal e só então Harry percebeu que estava com a respiração suspensa.
- vamos deixá-la descansar um pouco. Na hora do jantar já deve estar melhor.
Eles saíram deixando-a aos cuidados da enfermeira. Harry se lembrou de repente que havia esquecido seu material na sala de aula e voltou para pegá-lo enquanto Phillipe seguiu até a sua casa. A sala estava vazia a não ser pelos gnomos nas gaiolas. Olhou embaixo das mesas a procura de seus materiais, mas não os achou. Preferiu sair da sala, mas antes resolveu olhar um dos gnomos. Eles estavam tão quietos que era até assustador. Levantou a capa de uma das jaulas e levou um susto ao constatar que ela estava vazia. Levantou a de outra e se deparou com outra vazia.
- não ligue... – ouviu a voz de Thomas vindo do outro canto da sala – eles estão dormindo.
- mas... – ele desceu a escada se aproximando de Harry
- eles sumiram? Não se desespere Harry. Eles simplesmente ficam invisíveis enquanto dormem.
Como que para provar o que dizia ele abriu uma gaiola e pegou alguma coisa que se sacudiu e tornou-se visível
- podemos dizer que esse é o mecanismo de defesa deles. – pondo o animal de volta na jaula assumiu um tom despreocupado – e então como ficou sua namorada?
Harry piscou. Ele ouvira direito? O professor achava que Hermione era sua namorada? “A idéia até que não é tão ruim” pensou. Repentinamente se lembrou do que ocorrera na aula e do que madame Ponfrey falara, sentindo uma leve raiva do professor, por não ter avisado das conseqüências do feitiço. Se ele não fosse um professor e membro da ordem Harry o azararia. Fincou o pé no chão e levantou o rosto para encará-lo.
- Hermione é só uma amiga muito querida e eu vim aqui tão somente para pegar o meu material, mas parece que um dos meus colegas deve ter levado. Até a próxima aula professor. – virou-se e deixou Thomas sozinho olhando pras gaiolas e sorrindo.
Andava a esmo pelos corredores. Queria que o dia passasse logo e que pudesse falar com Hermione. Já fazia mais de um mês que eles haviam regressado a escola e ainda não tivera coragem o suficiente de se declarar à amiga. Sentia que chegar e dizer o que sentia não era o problema, mas sim o medo de não ser correspondido.
Virou em mais um corredor e esbarrou em alguém.
- hã... olá! – falou continuando andando com as mãos nos bolsos e olhando pro chão.
- hei! – uma exclamação revoltada foi ouvida e sentiu dedos em seu braço – será que só porque “ficamos” aquele dia você não vai mais falar comigo?
Conhecia aquela voz. Lembrava-se perfeitamente dela. Vivian estava quase todos os dias por onde ia e sempre dava um jeito de lhe roubar um beijo. Começava a achar que ela o estava seguindo ou que tinha ajuda de alguém. Todas as vezes em que estava com Hermione ela aparecia. “Só pode ser coisa do tal Phillipe” pensou.
- desculpa... É que estava distraído. Mas aconteceu alguma coisa? – falou ajeitando os óculos
- como assim: aconteceu alguma coisa, querido?- ela pôs os braços em volta do pescoço dele e ficou mexendo no cabelo da nuca – você não vai me dar um bolo, vai?
De repente se lembrou que ela sugerira e marcara algo praquela semana com ele sem que tivesse tempo de protestar. Pra se livrar logo dela ele se fez de ofendido.
- eu? Te dar um bolo? Que isso Vivian, impressão sua. Eu nunca faria uma coisa dessas.
- é bom mesmo... – ela falou encostando seus lábios nos dele.
Harry tentou curtir aquele beijo, mas algo o fez parar. Afastou-se, segurando as mãos dela e sorriu. A imagem de Hermione não lhe saia da cabeça e percebia que beijar Vivian não lhe trazia tanta alegria assim. Era como beijar... Um fantasma. Ele não sentia nada por ela e se incomodava pela falta de reações que tinha quando a beijava.
- eu tenho de ir Vivian. A gente se vê depois.
Com um aceno ele se despediu e foi para o salão comunal.Descobriu que Neville pegara seu material, pois Rony havia saído correndo para ver se haviam ganhado os mil pontos prometidos pelo professor. Ficou lá, sentado e desfolhando seu livro de feitiços avançados e nem viu a hora passar. Até que Rony apareceu e lhe chamou a atenção.
- eu passei na enfermaria e madame Ponfrey me falou o que aconteceu. Vamos descer pra jantar e na volta passar na enfermaria?
Lembrou-se de que Hermione deveria estar acordando naquele momento e levantou-se em um pulo.
- não eu vou buscar a Mione!
Sem dar chance para que o amigo falasse algo passou correndo pelo buraco do retrato, quase atropelando um Neville preocupado.
- espere Harry, preciso te contar uma coisa sobre a festa de...
- depois você me conta! - gritou se afastando já no fim do corredor.
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Hermione abriu os olhos. Não reconhecia o lugar onde estava. Pode ver a professora McGonagall a olhá-la preocupada. Abriu a boca pra perguntar onde estava quando madame Ponfrey se aproximou dela. Ao ver a enfermeira percebeu que estava na ala hospitalar, mas porque o lugar parecia diferente não sabia.
- senhorita Granger, eu fico feliz que tenha acordado. - a diretora da grifinória falou e Hermione percebeu que ela estava preocupada com algo.
- aconteceu alguma coisa professora?
Sentou e lembrou-se da aula de DCAT. Executara um feitiço e não se lembrava de mais nada após isso.
- senhorita Granger...
Quando a enfermeira ia falar a porta da enfermaria foi aberta e Harry entrou. Estava visível que ele havia corrido por que estava sem fôlego e respirava com dificuldade.
- desculpe... Mas eu vim buscar a Hermione!
Nessa hora a menina ficou sem fala. Seu amigo estava ali para cuidar dela, se preocupando e aquilo a deixou muito feliz. Desconhecia aquilo. Afinal ele já entrara ali outras vezes para conversar com ela e não sentira aquele frio no estômago. Seria porque ele estava cansado e se preocupava com ele? Ou porque sua blusa revelava que ele estava suando, mostrando parte do seu tórax? Ou porque a medida em que ele se aproximava ela podia ver um brilho diferente naqueles olhos verdes que a fez passar as mãos no cabelo como a ajeitá-los. Mesmo sabendo que não adiantaria de nada?
Piscou e os pensamentos voltaram ao normal. Nunca pensara aquelas coisas dele então porque agora de uma hora pra outra resolvera reparar no brilho de seu olhar e na blusa grudada no corpo? Estava ficando maluca ou aquilo era porque estava muito sensível após realizar o contra-feitiço.
-bem senhor Potter... Poderá levar a sua... Amiga -a professora parecia muito aliviada em vê-lo ali - mas antes eu quero fazer umas recomendações.
Os dois se olharam e perguntaram o que a professora poderia ter a lhes dizer de tão importante.
- o que foi professora?
Madame Ponfrey resolveu tomar a frente quando viu que a professora Minerva não era capaz de falar o que tinha pra ser dito.
- é que a senhorita não vai poder andar sozinha pelo castelo por algumas horas. Amanhã no máximo ao fim do dia a senhorita vai estar livre pra andar sozinha.
- como assim? Aconteceu o que com ela? - Harry perguntou segurando a mão da amiga enquanto ela começava a se virar pra sair da cama.
- nada demais Harry, mas é que quando a Hermione realizou o contra feitiço ela perdeu muita magia, então temporariamente não pode realizar feitiços e ver algumas coisas mágicas.
Nessa hora Hermione, que já estava de pé, se virou e olhou assustada pra professora.
- o que a senhora disse?
- escute Hermione, você não pode usar magia. Porque as suas reservas estão muito baixas. Por exemplo: você não poderá passar pelo retrato da mulher gorda sozinha. Por não ter magia você não pode se encontrar em determinados lugares do castelo e...O quadro só abre pra quem tem magia.
Harry passou uma mão pela cintura da amiga a aproximando de seu corpo. Ela estava sem reação. Parecia ainda assimilar o que a professora disse e surpreendeu Harry a só ter uma pergunta a fazer.
- o gnomo está vivo?
A expressão da professora se abrandou e ela riu.
- sim senhorita e ganhamos mil pontos. Meus parabéns!
Hermione sorriu. Com uma expressão de dever cumprido se virou para o amigo.
- vamos?
Eles saíram da enfermaria e foram em direção ao salão comunal. Harry não sabia o que dizer. Estava surpreso com a reação da amiga, que parecia estar alheia a situação em que vivia. Ela apenas andava segurando a sua mão na cintura dela. Preocupado a virou para ele.
- você está se sentindo bem Mione? - levantou-lhe o rosto e fitou seus olhos. Brilhavam e davam a impressão de que ela explodiria de felicidade.
- sim... É claro que estou... Apesar de tudo eu estou até feliz.
Ela sorriu e aquilo o tranqüilizou.
- que bom... Veja pelo lado bom: você não vai precisar ler aquele livro que a Tonks tava lendo...
- ai Harry, você não existe! - pulou no pescoço dele o abraçando - você é um grande amigo sabia? - beijou-o na bochecha - o que eu faria sem você?
Atordoado pelo beijo ele apenas sorriu pra ela e voltaram a andar abraçados.
- bem... Pra começar você não se envolveria em metade das confusões em que se mete e depois não teria um guia pra te acompanhar pela escola até se recuperar certo?
- vai ficar comigo até minha magia voltar?
- acha que te deixaria sozinha?
Mal acabara de falar isso e o Barão Sangrento passou por eles. Mais precisamente por Hermione que arregalou os olhos e se agarrou ao braço do amigo.
- o que passou pela gente?
- Barão Sangrento...
- Harry... - ele viu que ela começava a se preocupar.
-vem!- virou pra ela deixando que subisse em suas costas - eu te levo ok? - beijou sua mão enquanto ela encostava a cabeça em seu ombro - segure-se!
- não vou te machucar? - perguntou receosa.
- boa piada Hermione... Mas você é leve demais pra incomodar.
Rindo eles logo chegaram no salão comunal. Àquela hora estava vazio, pois todos se encontravam no salão principal jantando.
- você já jantou? - falou antes de descer de suas costas
- hã... Não.- ele se esticou - mas estou sem fome e você?
Sentou-se no sofá e olhou pro amigo.
- também não... Acho que vou dormir. É o melhor que posso fazer agora certo?
Dando um beijo na bochecha dele murmurou um boa noite e subiu em direção ao quarto. Jogando-se de costas na cama assoprou uma mecha que caiu em seu rosto. Não poderia praticar nenhum feitiço assim como não poderia fazer mais nada que exigisse magia.
Tomando um rápido banho frio ela pegou um livro qualquer pra ler, mas não conseguiu se concentrar por muito tempo. O seu quarto, antes tão aconchegante, agora lembrava uma prisão especial.
As luzes acima da estante de livros que se acendia todas as vezes que ela se aproximava ficavam apagadas, dificultanto a sua procura. Afinal tudo ali dentro fora feito pra funcionar com magia, portanto, se ela não possuía magia, nada funcionava.
O relógio marcava uma hora que a fez resolver dormir. Após passar o seu hidratante pelo corpo passou uma mão em bichento e foi para a cama.
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Harry entrou no dormitório e se arrumou para dormir. Ficou olhando pro alto da cama de dossel, com os braços cruzados embaixo do travesseiro. Não sabia o que fazer da sua vida. Agora percebia que amar de verdade não era algo muito simples.
Nessas horas sentia falta do pai para lhe aconselhar. Nunca precisara disso antes porque a amiga estava ali, do seu lado para ajudá-lo, mas dessa vez não podia contar com ela.
A porta do quarto foi aberta. Vozes animadas encheram o ambiente. Os rapazes trocavam de roupa, loucos para irem pras suas camas. Mesmo que no outro dia fosse sábado, muitos só queriam descansar enquanto um deles se preparava para sair novamente. Vendo isso Harry se levantou e ao passar pelo amigo falou decidido.
- eu quero conversar. Podemos fazer isso antes de você encontrar a Luna?
Sem entender aquele tom de urgência, Rony preferiu aceitar.
- ok. Só espera eu acabar de me arrumar que a gente desce.
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Todos dormiam. Hermione levantou de sua cama sentindo-se o pior dos seres. Não poderia fazer a sua ronda normal, por causa de sua impossibilidade de ver algumas coisas mágicas no castelo. Desceu as escadas em direção ao salão comunal e sentou em um canto, isolada.
Sentiu - se só.
Um frio incômodo tomou conta dela. Olhou para os lados.
- Tem alguém ai?
Silêncio. Ouvia apenas o crepitar do fogo na lareira. Imaginou que fosse Pirraça aprontando e se divertindo as suas custas, só porque não era capaz de vê-lo. Suspirou e deitou na poltrona. Ficou ali olhando pro teto. Entretida com o acabamento da janela até que ouviu vozes.
Harry descia com Rony. Precisava desabafar com o amigo antes que ele fugisse pra se encontrar com a namorada. Portanto resolveu ir direto ao assunto.
- Rony...Como eu faço pra dizer a uma garota que eu gosto dela, de verdade?
Sentaram em uma poltrona um pouco distante de Hermione e por isso não a viram. Ela pensou em sair dali e deixar que os amigos tivessem essa conversa tranqüilos, mas algo a impeliu a continuar deitada, em silêncio. Perguntava-se o porque do amigo não tê-la chamado pra essa conversa. Sempre o aconselhava quando o assunto era garotas. Rony ficava calado na dele, ouvindo-a falar, pra ver se na próxima vez em que tivesse de sair não cometesse muitos erros. O que será que estava acontecendo que Harry não a chamara? Será que não confiava mais nela? Ficaria a noite toda a se perguntar o motivo daquela mudança repentina se Rony não irrompesse em uma sonora gargalhada na cara de Harry.
- o que você disse? Você quer que eu te aconselhe? – Harry afirmou com um aceno – Harry, a Mione é melhor nisso do que eu... Adoraria te ajudar, mas... O que eu poderia fazer?
Harry ficou imaginado o tamanho da confusão em que se meteria se falasse pra ele o porque de não ter chamado Hermione. Rony na certa espalharia pra toda Hogwarts. Não por querer é claro, mas simplesmente porque o amigo não conseguiria ficar por muito tempo sem falar alguma coisa que o denunciasse. Antes que Rony resolvesse sair dali falou.
- bem... Poderia começar a me dizer o que você fez pra dizer pra Luna que gostava dela?
-eu... É que... – Rony ficou vermelho como um pimentão – foi ela que disse que gostava de mim primeiro e me beijou primeiro também... Eu meio que fui usado...
Dessa vez Harry se segurou para não rir da mesma forma que o amigo rira dele.
- você o que?
- não me olhe assim... Foi só no nosso primeiro beijo... Porque depois fui eu que tomei a iniciativa – seu tom era de puro contentamento - e aposto que até a Hermione poderia te ajudar em uma forma de chegar pra garota e falar que você está a fim de...
Harry o olhou assustado com a idéia. Não chegaria para pedir conselhos sexuais a Hermione. Nunca pensara em fazer isso. Nem mesmo em sua primeira vez. Não achava certo tocar naquele assunto com ela. Seus pensamentos ficaram expressos em seu semblante. Tanto que Rony não agüentou.
- a Harry, qual é? Você acha que a Mione, após passar uma semana com o Krum, em uma cabana no meio do nada, ainda é virgem? O cara tinha acho que uns quatro anos a mais que ela e não escondia de ninguém o que sentia...
Hermione se encolheu em seu canto. Só podia ser um pesadelo. Estavam chegando perto. Perto demais da verdade. Escondera aquilo por tanto tempo. Não tocava no assunto pra evitar curiosidade e agora estava ali, ouvindo seu amigo mais lerdo chegar perto demais da verdade. Ouviu som de passos apressados e distinguiu a sombra do Harry próxima de Rony.
- como você pode falar uma coisa dessas da Mione? - Rony pode ver o reflexo das chamas da lareira nos olhos do amigo e engoliu em seco – não torne a repetir isso nunca mais entendeu? Somos AMIGOS dela e mesmo que todos falem isso, nós nunca repetiremos. A menos que ela nos conte, entendeu Rony?
Com um aceno de cabeça o amigo anuiu indo embora do salão comunal. Harry deixou os braços caírem ao longo do corpo. A escada em direção ao dormitório das meninas insinuava-se a sua frente tentando-o a subi-la e ver como a amiga estava. Certificando-se de que ninguém o veria deu dois passos e parou com as mãos nos bolsos.
Sentira algo. Hermione se encolheu assustada. Sentira algo frio passando por ela um pouco antes do amigo parar. Harry pressentira a presença de alguém e não se conteve.
- tem alguém ai?
Para não ser descoberta a menina fingiu dormir quando percebeu que o amigo se aproximava de onde se encontrava. Não queria que pensasse que estivera espionando a conversa dele com Rony. Com passos rápidos Harry foi até a poltrona embaixo da escada, o lugar mais escuro do salão. Encontrou um corpo adormecido. Aproximou-se e pelo cabelo castanho claro e principalmente pelo corpo, constatou que sabia quem era.
- Hermione? – um sussurro. Foi isso que ela sentiu em seu ouvido. Junto também, com o que não deixou de reparar, ser o hálito morno de Harry – Hermione... Me escuta... – sentando-se ao lado dela tocou em seu ombro – você não pode ficar assim Mione... Precisa subir...Mione? – dessa vez falou próximo ao rosto dela e viu que dois olhos cor de mel se abriam e o miravam com um misto de admiração e contentamento.
Entreabrindo os lábios ela resolveu sentar e fingir.
- Harry... Eu dormi aqui? – com um sorriso terno e um leve toque no rosto dela ele fez que sim – não se preocupe. Só não consegui ficar naquele quarto.
- posso saber porque?
Olhando para a mão em seu rosto a pegou e ficou com ela entre as suas.
- acho que não estou acostumada a fazer nada...
Riram e ele se aproximou.
- então o que você acha deu te acompanhar em um passeio noturno?
Com um brilho no olhar ela assentiu. Feliz por poder ajudá-la ele ficou de pé oferecendo o braço. Aceitando Hermione se perguntava o porque dele agir daquela forma com ela. Depois de ouvir a conversa dele com Rony percebera que se fosse preciso ele a defenderia com unhas e dentes. Eram amigos, ela sabia, mas começava a perguntar se não havia alguma coisa diferente entre eles. A cada dia que passava ela sentia que estavam mais ligados do que nunca e que ele parecia...
- para onde você quer ir? – interrompeu os pensamentos dela e Hermione percebeu que estavam fora do salão comunal.
Piscou tentando por os pensamentos em ordem antes de falar.
- acho que poderíamos ir pra minha sala de monitoria. Poderíamos dar uma olhada em uma caixa que eu vi outro dia!
Aceitando eles começaram a andar pelos corredores escuros, parando hora ou outra para que o mapa do maroto fosse checado e para que ele a livrasse da passagem de algum fantasma.Chegando na sala dos monitores chefes Hermione logo entrou na sala contígua onde à caixa com os livros deveria estar. Harry, atrás, parou ao ver a quantidade de caixas empilhadas no local. Andou com Hermione e pararam em frente a uma pilha onde se lia o nome Sonserina. Olhando pros lados Hermione viu a escada e antes que pudesse pegá-la Harry se adiantou e trouxe-a até ela.
- obrigada... Eu tinha deixado essa caixa em fácil acesso, mas a coisa do Malfoy deve ter posto no lugar.- subindo na escada que ele segurava encontrou a caixa com facilidade. – pega pra mim? - Harry pegou a caixa estendida e a pôs no chão. Sentiu um certo movimento perto deles e a escada sacudiu. Hermione perdeu o equilíbrio e se Harry não corresse ela cairia no chão ao invés de nos braços dele.
Harry pode sentir o toque frio da seda do pijama de Hermione. A sensação era tão boa que lhe dava vontade de ver se a pele dela era tão fresca e suave quanto aquele tecido que a cobria. Levantou o olhar de suas mãos e percorreu o corpo dela até chegar em seus lábios. Era difícil se controlar estando tão próximo e com aquela confusão de pensamentos lhe povoando a mente e o coração. Seu olhar percorreu desde as pernas bem torneadas, passando pelo quadril curvilíneo e os seios escondidos pela blusa até chegar nos lábios dela. O ímpeto de beijá-la era muito grande. Estavam ali. Livres e desimpedidos. Ela o abraçando e inconscientemente o deixando louco ao tocar em sua nuca, brincando com uma mecha de seu cabelo. Hermione sentiu os lábios secos e passou a língua por eles. Pode ver os lábios dele abrirem e teve a impressão de que ele soltava um gemido. Mordeu o lábio inferior ao pensar que os lábios do amigo nunca pareceram tão atraentes. Os olhares se encontraram e como que puxados por cordas invisíveis resolveram aproximar seus lábios. Aquilo parecia tão certo que era impossível de se pensar em outra coisa. Já podiam imaginar o sabor dos seus lábios quando a escada caiu quebrando o encanto.
Hermione olhou assustada para a porta e saiu rapidamente do colo. Entendia o que estava acontecendo. Ajeitou sua roupa e evitou o olhar dele. Harry passou as mãos nos cabelos. Não sabia que o seu desejo era tão grande assim. Quase beijara sua amiga e não pensara nas conseqüências. Tentando esconder o que sentia hermione abriu a caixa e começou a olhar os livros que ela continha. Eram livros sobre feitiços, poções e outros tantos títulos que deveriam estar na seção proibida da biblioteca. Apenas um não pareceu tão perigoso aos olhos dela naquele momento. O retirou da caixa e levantou-se. Harry já havia se recomposto q sorriu ao ver a amiga de pé com um livro em mãos. Leu o titulo e sorriu.
- A lenda do cogumelo... É infantil? – pela capa Hermione não contestou
- com essa capa acho meio difícil de ser um livro de magia negra!
Riram juntos e a tenção sumiu do ambiente. Harry pegou a caixa e a pedido da amiga a pôs embaixo da mesa dela, para que pudesse ver depois. Saíram da sala sem se preocuparem com Filch. O mapa do maroto mostrava que ele estava na sala dele, no primeiro andar do castelo, como Harry pode ver. Para quebrar o silêncio ele começou uma conversa.
- amanhã será o primeiro passeio pra Hogsmead. Você vai querer ir?
Abraçando o livro ela refletiu antes de responder.
- não quero ser um estorvo...
- ah! Hermione, por acaso você se esqueceu que amanhã é seu aniversário e...
- você deve ter algum encontro com a Vivian e não quero atrapalhar!
Aquela informação fora dada pra lembrá-lo de que existia alguém afim dele e que ele deveria estar interessado por ela. Que tinha uma vida além da amizade entre eles. Ela prometera a Vivian de que iria ajudá-la com o amigo e agora quase o havia beijado. A lembrança do quase beijo a fez ruborizar e deu graças aos céus por estar escuro e ele não poder ver a sua expressão.
- você não vai atrapalhar Mione... Você é minha amiga e se tem uma coisa que as meninas com quem eu saio tem de entender é que eu nunca, mas ouça bem: nunca, vou deixar de ficar ao seu lado pra ficar com alguma delas. – pôs uma mão no ombro da amiga e entraram no salão comunal.
- obrigado Harry. – ela o abraçou – muito obrigado, mas eu volto a dizer que... – ele levou um dedo aos lábios dela
- não comente mais nada Hermione. Agora vá pra sua cama, que amanhã teremos um longo dia...
Rindo ela subiu se sentindo bem melhor para o seu quarto. Leu duas páginas do livro, mas o cansaço foi mais forte a fazendo adormecer quase que instantaneamente.
Harry ia subir a escada pro dormitório masculino, mas parou ao ver um número de grifinórios descendo a escada.
- e ai? Já conseguiu convencê-la a sair amanhã? – Lilá perguntou
- já... Mas espero que vocês não demorem muito a arrumar as coisas pra festa. Ela não é boba e talvez não queira ficar muito tempo por lá.
Todos concordaram prontamente. A festa estava combinada há quase uma semana e depois daquele feito da amiga de conseguir mil pontos todos os integrantes da casa resolveram colaborar. Sorrindo Harry foi para o dormitório e dormiu. Sonhando com um quase beijo que virava um beijo de verdade...
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Estavam todos reunidos ao redor da mesa. Os olhares concentrados em um único rosto que ria ao ler uma carta. Ansiosos, esperavam instruções acerca do próximo passo e do que a carta parecia ter de tão interessante para o mestre.
O pergaminho foi abaixado somente para revelar um par de olhos gélidos que percorreu todos ali presentes. Uma janela se abriu deixando que o vento entrasse e acabace com o silêncio.
- devem se perguntar o porque da reunião...
Aquela era uma frase sem sentido. Porque nenhum deles contestaria uma ordem do mestre.
O homem se levantou e começava a andar circundando a mesa.
- em nossa última reunião resolvemos muitos assuntos e fizemos muitos planos, mas eu gostaria de convocá-los para um ataque totalmente surpresa amanhã a Hogsmead.
- mas porque amanhã senhor? Porque não podemos deixar pra daqui a dois dias? Poderíamos nos organizar melhor e...
- silêncio Crabbe!- o homem se virou e com um aceno de varinha fez o outro se calar.
- atacaremos amanhã e não se discuti mais isso!
Uma mulher, com longos cabelos negros, pôs-se de pé e se aproximou dele.
- poderíamos ao menos saber o porque do dia de amanhã?
Voldemort por um momento desfez o seu olhar gélido ao se aproximar de Belatriz e tocando a sua face disse.
- porque amanhã é dia 19 de setembro e aproveitaremos pra participar de uma festinha...
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N/A.2: É... Acabou. Agora eu vou a aparte dos agradecimentos.
Gaby: bem Gaby... Embora você tenha me abandonado no msn e não cobrou atualização eu terminei. E sabe o que constatei? Que novamente levei dois meses contadinhos. Espero que esse capítulo lhe agrade. Gina saidinha? Que isso... Só impressão sua.
Mione Granger Potter: Mione! Eu também fiquei chocada ao perceber que tinha escrito aquela cena. Como a minha beta falou há alguns anos “o meu lado Sally aflorou e a cena saiu” (Annette rindo porque acha que a Sally nem se lembra disso, pra variar) atualização é uma coisa que se você parar pra perceber eu levo séculos pra fazer. Como você lê A Proposta aviso que deve chegar depois do meu níver (02 de outubro). Perfeito? Vou ser sincera: eu nunca acho que os capítulos ficam legais. Porque eu leio e releio e depois fico mandando pra quem ta on no msn e pergunto o que ta achando. Mais cenas HH: elas estão aí!(Annette se escondendo porque a Sally quer matá-la por causa do quase beijo). Lindas eu não sei se estão. Você é quem vai decidir.
Katrina: você é nova por aqui! Eu fico muito feliz com o seu Review. Ta ficando interessante? Obrigado. Você gosta do meu modo de escrever? Obrigado de novo. Eu conseguindo prender sua atenção? Isso quer dizer que eu to fazendo o dever de casa direitinho, viu? Você realmente acha a fic maravilhosa? Como você deixou review eu não vou contestar (hehehe)
Sailor Silver: picante acho que tão cedo ela volta a ficar. Divertida ela pode ficar em alguns capítulos. Sobre o legal eu não comento. Não morra! Se você morrer quem vai me passar as histórias da Sailor Moon e falar sobre o menino prodígio do crime comigo? (brincadeirinha) o capítulo ta aí. E espero que você não se suicide, ok?
Mione03:Mioneeeeeeeee! Você é demais. Nota 10! Eu agradeço por você me aturar no msn e ainda ter guardado o que te mandei do capítulo. Gente a Mione03 foi a primeira a me devolver no meio do desespero o que eu havia escrito. Kisses!
Karina Potter Brasil: vai demorar mesmo até que eles se entendam e esse é um detalhe que nem as minhas betas sabem: quando eles vão se ajeitar. Atualizar logo?(Annette assoviando e olhando pros lados a procura de algo para esconder) continue a sua fic sim e ignore esse fato que você disse que ta te incomodando. Daremos a volta por cima, você vai ver. Mostraremos quem são os melhores (HH forever and ever).
Di-Lua Black: não fique mais ansiosa. O capítulo está aqui. O próximo... Bem o próximo, só daqui a dois meses (brincadeirinha). Quando que eles vão se beijar? Espero que você não me mate por causa desse quase beijo. Pra que você se anime eu aviso que o capítulo do beijo já está quase pronto. Só falta encaixá-lo na fic (Annette dando mais uma vez prova de que não escreve na ordem correta).Eu espero que você me conte as suas idéias e também espero ansiosamente por sugestões. Porque como eu sempre digo críticas e sugestões sempre são bem vindas. Gosta do suspense? Então eu vou lançar um desafio a vocês.No final das notas eu falo qual é.
Pink Potter:olá. Obrigado pelos elogios.Você não gostou da Vivian? Porque será que tenho a impressão de que a Sally vai adorar essa notícia? Se é o Draco? A única coisa que eu te garanto é que temos o dedo do tio Voldy nessa história.
Wendy: acho que vou fundar um clube: “Eu odeio a Vivian!” A Sally vai ser presidente desse também (rsrsrsrsrs).Sobre o Phillipe eu não garanto nada.Rony com a Luna? Eu tenho pena dela de vez em quando (acho que ela merecia alguém melhor, rsrsrsrs).Você acha as cenas HH fofas? Então me diga o que você achou desse capítulo.Eles não são lerdos! Só demoram a perceber o que sentem. Porque se você não viu, o que acontece, é que eles são muito amigos. Então pra você perceber uma mudança de sentimentos fica difícil.
Grace: valeu pelo comentário! Como eu já disse na outra fic, acho que o pessoal do Floreios não gosta muito da minha fic não. Eles nunca deixam comentários sabe... Mas valeu. Eu fiquei muito feliz em vê-lo lá.
Lílian Granger Potter: ta ai as cenas HHs que você pediu. E ai? Já descobriu quem é o traidor?(hehehehe). Ta aprendendo como fazer um mistério né? (rsrsrs) valeu por me ajudar naquele fatídico dia em que eu perdi o capítulo. Thanks!
Mary: vou chorar. Você sumiu. Me abandonou... E depois ainda diz que quer ler cartinha de A Proposta... A carta ta pronta filha, só falta você aparecer!E acho que você também adoraria ler o que já ta pronto do capítulo.
Sally: má! Metida! Agora que você beta fics muito lidas deixa as minhas de lado. Eu me sinto traída, porque você é minha beta há mais de três anos. Eu relia suas redações também sua ingrata. Mas tudo bem... É assim que você me agradece após me fazer passar uma tarde vendo figura inclinada (mas o artista sem criatividade aquele tal de Henry Moore, hein?).
Pra você que sempre deixa reviews, mas dessa vez só falou que ia deixar, mas não deixou: bem só de pirraça não citarei seu nome porque sei que você ama quando eu faço isso, mas eu amo mais ainda quando abro minha caixa de e-mail e vejo que tem alerta de review! Espero que depois dessa você não me deixe sem reviews, ok?
Pra você que lê a fic e nunca deixa review (povo do FF): eu resolvi ensinar vocês, que nunca deixam review, como se faz pra deixar uma. Primeiro: você termina de ler e no final da página tem uma caixinha no canto esquerdo com o link “submite review” clique em “go” e uma janela irá se abrir. Como eu sou legal destravei os reviews anônimos quando publiquei o primeiro capítulo da fic. Logo você não precisa ser cadastrado no fanfiction pra deixar um review. Nessa janela tem um espaço pra você deixar e-mail e nome, depois tem um espaço maior onde você pode deixar o review e pronto. Se você tem cadastro é só clicar em “log in” por senha e e-mail e depois seu review. Sendo cadastrado no fanfiction aparecem umas opções abaixo do espaço pra você escrever. Onde você pode pedir pra receber alerta do autor ou da fic. Sendo assim toda vez que eu atualizar a fic você vai ficar sabendo em primeira mão. Antes mesmo que ela apareça na lista da página HH. Isso não é legal?
Pra você que lê a fic e nunca deixa comentários (povo do Floreios): eu também resolvi ensinar vocês que nunca deixam comentários como se faz pra deixar um. No floreios é muito mais fácil. Porque quando você entra no menu da fic tem a listagem dos capítulos. No final tem um campo destinado ao voto. Se você não estiver a fim de escrever ao menos clique em uma das bolinhas lá (de preferência na 5, é claro). Agora se você resolver ser mais caridoso ainda vá até o final da página e você vai ver um espaço para por nome, e-mail, nota (você tem de mudar porque senão a nota que entra é 1)e por último o seu comentário. Se você quiser que eu receba é só marcar um link onde diz pra mandar pro autor senão, não precisa. Viu como é simples?
N/A.3: Agora vem a idéia que eu tive. Eu lanço um desafio. Quem descobrir o nome do traidor e deixar um review ou me mandar por e-mail o nome eu mando a cena do beijo HH. Isso mesmo. Mas só pra quem acertar o nome. Detalhe: só eu sei. Por isso dona Náyra, nem adianta perguntar pra nossa beta em comum, porque ela sabe tanto quanto você.(hehehehe). Espero que vocês tenham gostado do capítulo e deixem bastantes reviews, ok?
É isso,
Kisses and bye!
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