Draco/Mione - My Panties
Draco estava sentado numa montanha, olhando o horizonte nublado à sua frente. Estava de férias e, mesmo se não estivesse, iria para qualquer montanha para fugir de sua realidade. Fugir de si próprio. As cobranças de seu pai quanto seus deveres como Comensal - título do qual não se orgulhava -, a pressão contínua de não poder decepcionar Voldemort, olhar diariamente para a cara de pessoas "politicamente" corretas e saber que a vida delas está por um fio. Tudo o confundia e o fazia entrar em estado de verdadeiro choque existencial. "Talvez se eu mesmo me matasse. São só duas palavrinhas e estarei livre. Será que minha própria varinha me mataria?", pensava. Mas logo desistia. "Um covarde. É isso que você é, Malfoy! Não consegue matar os outros nem a você mesmo! Palmas!"
I feel so lonely
Nobody gets me
I am so unhappy
Hermione puxava uma cadeira no Três Vassouras. Estava acompanhada de Gina e Harry. Os dois pareciam felizes agora que namoravam. Harry era o "menino-que-sobreviveu", "campeão do Torneio Tribruxo", "O Escolhido" e tantos outros nomes de importância. Gina era uma garota sortuda, tinha um namorado que lhe proporcionava milhões de aventuras. Claro, como era melhor amiga do garoto, ela participava de toda a história e luta, mas não era a garota dele, aquela para a qual ele sempre voltava. Sentia falta de ter alguém.
Why can't I find a cool, alternative boyfriend?
Who understands me?
A garota ria, mas sentia-se uma intrusa no passeio dos namorados. Inventou uma desculpa sobre estudos de férias e aparatou de Hogsmeade para perto da casa de Hagrid. Nem mesmo o amigo gigante estava ali. Quem sabe onde estava? Talvez namorando também. E ela ali. Lembrou do motivo de sua solidão. Sempre fora muito centrada nos estudos e nunca deu bola para assuntos do coração. Irônico. Hoje saberia responder à qualquer teste sem grandes dificuldades, mas não sabia chegar ao coração de ninguém. "Tudo por pura pressão psicológica que eu mesma me impus!" Olhou novamente para a casa do velho amigo. "Tire-me daqui". Aparatou.
Sentiu uma leve brisa em seu rosto e mantinha seus olhos fechados. Abriu para ver onde tinha parado ao aparatar. Exatamente um local como havia imaginado. Hermione estava numa montanha a poucos passos de cair no mar. O tempo não estava aberto, estava feio, na realidade. Mas era uma paisagem perfeita para seu humor que não estava nada bonito também.
Avistou um garoto, olhando decididamente para o mar, muito perto de cair. Sentia que tomava coragem para pular. Aquele loiro era inconfundível. "Draco?", perguntava-se. O garoto chutou uma pedra no mar, devagar. Definitivamente tomando coragem para pular.
- Vamos, IMBECIL! Não tem coragem de acabar com tudo isso de uma vez? Patético! Fraco! Não consegue matar ninguém! Não consegue se matar! Fraco! - Draco torturava-se com palavras. Hermione estava parada bem atrás dele a essa altura. Os olhos do loiro marejavam. Não parava de gritar consigo - Fraco! Você é um fraco, Draco Malfoy! O que mais você poderia ser?
- Humano, quem sabe... - Hermione colocava uma mão no ombro de Draco, fazendo certa força para trás para que o garoto não caísse.
- Granger? - Draco virava-se, enxugando o rosto. Não esperava encontrar ninguém naquele lugar. Ainda mais a garota com quem mais teve problema durante toda a vida escolar. A garota que já lhe dera um soco. - O que faz aqui?
- Eu que pergunto. Olha, as coisas podem estar ruins agora, mas... Não faça o que você está pensando em fazer...
- Ah, cala boca, sua sangue ruim! O que você sabe sobre coisas ruins? Filha de trouxas, deu a maior sorte de poder estudar com gente como... EU! Viveu ao lado dos "bonzinhos" todos esses anos! Era pra você sentir o que eu sinto, não o contrário. Eu. Sou. Um. NOBRE.
- Vai à merda, Malfoy! Você nunca vai mudar! Consegue ser arrogante até mesmo quando sabe que está por baixo! Só não te soco de novo pra não acabar com você. Pra não ter que te derrubar. Se quer cair, caia por sua conta! Eu desisto de ajudar gente como VOCÊ!
- Como ousa? - Draco gritava. - Pensa que pode me desacatar?
- Desacato quem eu bem entender! Você é nojento! - Virou-se e andava, enquanto ouvia Draco gritar.
- Quem você pensa que é? - Corria atrás de Hermione sem saber o real motivo. Talvez quisesse descontar na garota toda sua raiva.
- Me deixa, Malfoy! Você não tinha um encontro com o abismo? Vai lá fazer esse favor pra humanidade!
- Faço um favor pra humanidade, mas não esse! - Draco empurrou Hermione com força, derrubando-a deitada nas pedras. Sem pensar, pulou em cima da garota, empunhando sua varinha. Hermione respirava com dificuldade, tendo um Malfoy sentado em cima dela, com a varinha apontada em seu rosto.
- O que? Vai me matar agora, é? Vamos! Faça logo então!
- Não. Me. Provoque!
- Você acha que consegue, mas você é um fraco!
As palavras de Hermione ecoavam no cérebro de Draco. Fraco, fraco, fraco. Draco, fraco. Olhava para a garota, atônito. Hermione mantinha-se séria, sem demonstrar medo, apenas com a respiração descompassada. Draco intrigava-se.
- Vamos, Malfoy! Me mate de uma vez ao invés de ficar sentado acabando com meu ar!
Ele não se mexia.
- Vamos, Malfoy!
Draco jogava sua varinha longe, sem se mexer. Não olhava mais para a garota sob seu corpo.
- Sabia que você...
Hermione não pôde concluir sua frase. Draco, furioso, avançava-lhe o rosto, impondo um beijo. A garota pensou em empurrá-lo, mas não conseguiu lutar contra o próprio corpo, que aceitava o beijo do garoto e pedia mais. Pouco a pouco, fez uma coisa até então inédita em sua vida: desligou seu lado racional, amortecendo seus neurônios e deixando seu instinto agir. Ambos não sabiam o que estava acontecendo, mas sabiam que era MAIS do que bom. Toda aquela briga causara uma tensão sexual nunca antes sentida por eles. Draco alisava seu corpo, desabotoando sua blusa. Hermione não deixava barato e acariciava o membro de Draco, que enrijecera prontamente. Se alguém estivesse vendo, não diria que faziam amor, diria que eram predadores um do outro, que se mordiam, se atracavam. Hermione soltava gemidos de exitação. Draco mordia seus lábios, cheio de desejo. Livraram-se das roupas, exceto a calcinha de Hermione. O sangue vingativo de Malfoy vinha à tona e decidia castigá-la mais um pouco. Com os dedos, enlouquecia a garota, que gritava seu nome sem parar. Draco fazia movimentos circulares por cima da calcinha. Hermione não podia mais segurar-se. Puxava Draco para si, sem obter resultados satisfatórios.
- Draco... - dizia quase sem forças.
- Implore!
- Tira minha calcinha!
- Implore! Implore pra transar comigo!
- Eu... imploro... por favor.
Draco sorria, satisfeito. Abocanhava a coxa da garota, que pendeu a cabeça para trás. Com seus dentes, livrou-se da calcinha de Hermione, jogando-a precipício abaixo. Levantou a garota pela cintura, encaixando-a sentada em si. Envolvida pela cintura com as mãos de Draco, Hermione levantava e abaixava, não conseguindo abrir os olhos, tamanha sua excitação. Gritava o nome do loiro, mexia em seu próprio corpo e tentava chupar-lhe o pescoço. Draco era realmente bom. Ambos não fechavam a boca, gemendo e respirando ofegantemente. Hermione foi a primeira a atingir o clímax, continuando a transa. Draco sabia se aproveitar da situação, segurando seu tempo ao máximo. "Acho que não vou aguentar...", suspirava a garota. Minutos depois, Hermione atingia seu segundo orgasmo. Draco decidiu soltar-se, movimentando-se poucas vezes mais até atingir seu clímax. Abraçados, não conseguiam obter ar suficiente. Hermione olhava para o rosto perfeito de Draco. Apesar da melhor transa de toda sua vida, Hermione ainda sentia raiva. Arranjou forças e, num ímpeto, deu um tapa no rosto de Draco. O garoto ficou com a cabeça para o lado por um tempo, virando-se devagar e sorrindo.
- Obrigado, sei que sou ótimo. - Sorria debochado.
Hermione mordia os lábios ainda com vontade de espancá-lo.
- Nada melhor que um tapa depois de uma transa maravilhosa como essa. - Draco lambia os dedos de Hermione, enquanto a irritava. Terminou o assunto com um selinho. - Foi muito bem para uma sangue ruim.
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You like It, my panties.
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Hermione não tinha forças para discutir e admitia que gostava da situação. Não podia ter alguém como Harry, mas tinha Draco. Imaginou-se namorando o garoto. Rico, Comensal da Morte. Era excitante pensar que seria namorada de um bruxo assassino e melhor amiga de seu rival. Seria fácil se apaixonar por ele se pudesse ter aquele espetáculo sexual diariamente. Além do mais, Draco parecia um ser frágil quando Hermione o avistara querendo se matar. Não seria difícil conquistá-lo. Eram planos demais. Talvez pudesse dar certo, talvez não. O fato era que estavam com seus corpos colados, suando. A garota mordia os lábios. Olhava duvidosa para o membro de Draco, relaxado.
- Está duvidando que consigo fazer de novo, Hermione?
Ela nada disse, Draco a derrubou nas pedras de novo.
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