Epílogo
Nome do Autor: Dione Kurmaier
Título: Teu doce adeus
Ship: DG
Gênero: Romance/Angst
Classificação: M
Observação: Fanfic do Projeto Across The Universe
Universo: Vampiro
Itens: Dança, Piano, Surto Psicótico.
Epílogo
A tua espera estarei
As ruas de Londres nunca mais foram às mesmas sem ti. O estúdio de dança não tinha mais o teu encanto, o teu cheiro e a tua risada já deixara de ecoar por nosso ponto de encontro a tempos. O piano já não mais tocava, ficava totalmente isolado na sala de estar, como eu estou agora. Como estou desde que você se foi e me deixou só.
Agora me deixo estar pela praça em frente o estúdio onde nos conhecemos, aonde nos vimos pela primeira vez. Onde vi seus cabelos loiros balançarem, olhei em teus olhos grafite e descobri sensações em meu corpo que achei que nunca sentiria. Hoje permaneço na praça onde nos encontramos e nos despedimos.
- Não vás embora, por favor. - Ela disse, lhe puxando pelo braço e tocando seus lábios. Ele a empurrou com força para longe, mas sem machucá-la. Não poderia machucá-la nunca. E era por isso que ele ia embora.
- Eu preciso, Ginny. Compreendas. Eu preciso partir daqui.
Ele então saiu caminhando sem olhar para trás. Sem olhar para ela uma última vez
Neste momento o céu já está escuro, os lampiões já estão acesos e as luzes dentro das casas iluminam o que consigo ver. O estúdio fechou há horas atrás, mas não consegui sair daqui. Hoje fez dois anos que você partiu e me deixou isolada. Deixou-me sem ti. E então hoje chorei todas as lágrimas que prendi por outros 365 dias. Pois não me permito chorar em outro qualquer dia por tua causa.
Já havia perdido a noção, somente comecei a ouvir passos. Virei-me para onde vinham e não enxerguei ninguém, somente alguns arbustos e escuridão. Sim, já era hora de ir. Quando me viro para frente, vejo teu rosto perfeito, sem nenhuma mudança, como se nunca tivesses me deixado.
Entrego-lhe meu sorriso mais sincero e você o rebate, com seus dentes brancos e perfeitos. Suas mãos tocam as minhas e me puxam do banco em que estava sentada para teus braços. Teus braços fortes e que me confortavam. Somente os teus braços sabiam me confortar nos momentos difíceis. E como foi difícil ficar sem eles por todos estes anos!
Teu perfume também não mudou. Ainda é forte e doce, um entorpecente para mim. Você todo era a minha droga. Eu precisava de você mais do que precisava do ar que mal passava em meus pulmões quando tua mão direita tocou meu rosto e o acariciou com delicadeza. Com a delicadeza pertencente a você, somente a você.
E agora tu me beijas languidamente, e parece que nada mudou, que o tempo não passou. Nada em ti mudou, Draco. Ou será que tu escondes algo de mim?
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