Hogwarts Is Freaking Out
Meu nome é Claire. Claire Leeves. (Nome sem criatividade né? Sinto-me um Pedro da vida.) E eu tenho 15 anos, quase dezesseis (daqui a três meses) foi o meu pai que escolheu esse nome para mim; Mais o meais engraçado era que o meu pai nem sabia da minha existência.
Eu nasci e moro na Amazônia, lá no meio do mato. É serio. No meio do mato. (os carrapatos viraram os meus melhores amigos) Minha mãe, Elizabeth Leeves, morria de medo que o meu pai nos achasse. Diz ela que ele a ameaçou matá-la, e é por isso que vivemos isoladas da cidade. Eu nunca fui para um colégio, ou creche sei lá, o meu único amigo era Larry, a minha cascavel de estimação. Minha mãe tinha me deixado ficar com Larry porque ela dizia que eu precisava de amigos, o que realmente Larry é. Nós tínhamos uma espécie de conexão. Eu podia falar com ele e ele podia falar comigo.
A única pessoa que eu conhecia sem ser a minha mãe, é claro, era o meu tio de consideração, Severo Snape. Ele sempre vinha aqui em casa/cabana uma vez ao mês. Acredite ou não, eu sempre achei que ele tinha uma quedinha pela minha mãe. Era evidente! Por causa disso, o que eu fazia com ele era o que tinha de mais engraçado.
Sempre que ele ia sentar na cadeira, eu botava cola de saliva de lagarto na cadeira. Quando ele se levantava, a calça dele rasgava. O mais engraçado era saber que o Snape usava cueca preta com caveiras desenhadas. Eu fiquei um mês rindo disso. Ah, também quando eu pedia para que Larry se enrolasse nos pés dele, ele parecia que ia ter um pítí, achando que Larry ia mordê-lo. Mas falo sério, eu já tenho a minha cascavel desde os meus seis anos de idade e ela nunca mordeu ninguém. (bem, exceto a minha mãe, quando ela apertava a boca dele para extrair veneno para as poções). Mas, enfim, no fim do dia eu sempre acabava de castigo.
Há um mês trás eu tinha recebido a minha carta de admissão para Hogwarts. Minha mãe ficou apavorada pelo caso do Ministério da Magia nos rastrear. É por isso e por outros motivos que nós ramente executávamos feitiços.
Com a ausência de escola, minha mãe me ensinava as matérias em casa. Eu adorava ter ela como professora. Afinal, que professora ensinava inglês, alemão, francês e espanhol? E mais Magia. Como não podíamos usar magia constantemente, ela me ensinava nos livros.
Eu era morena (quem ia conseguir resistir ao sol e o calor escaldante da Amazônia?) e tinha cabelos castanhos-claros cacheados até o ombro. Eu tinha um nariz fino, infelizmente herdado pelo meu pai. Meus lábios eram cheios, e meus olhos negros.
Mas o “Big” problema era o meu corpo. Eu odiava. Era tudo muito... Exagerado. Meus seios eram grandes, mais proporcionais. Mais o grande e gigante problema era o meu traseiro. (amaldiçôo a minha mãe até hoje por ter herdado o traseiro dela) Só para você ter uma idéia, eu não podia sair para pescar em paz, (eu como peixe desde os meus dois anos. E cara, eu juro que eu posso sentir brânquias no meu pescoço) que os pescadores ficavam me secando. A minha vontade era de pegar o anzol e enfiar nos olhos deles, ou mandar Larry matá-los, sei lá, mais a minha mãe,infelizmente, não deixou.
Eu sou uma pessoa tão humorada, que faz as pessoas chorarem de rir. É, gente, olha o que o excesso de Marcelo Adnet faz.
Eu estava sentada na cama do meu Difuntério (como eu chamava o meu quarto) lendo um livro “Definição de poções” e Larry estava enrolado na minha cintura,dormindo. Minha mãe abriu aporta do meu quarto e suspirou.
- Nós amanhã. - levantei a mão, interrompendo. – Eu já sei mãe. Nós vamos pegar o pó de frufru e vamos ao beco vertical comprar o material para Hogwarts. - Revirei os olhos. Ela riu.
- Meu amor, é pó de Flu. E é Beco Diagonal. – Ela fechou a porta e sentou na minha cama e acariciou a minha perna. Ela olhou para mim.
- Tem certeza que quer ir para Hogwarts? – Ela falou e deu um sorriso. Eu mordi meu lábio.
- Mãe. - Falei pausadamente - É a minha chance. Eu nunca visitei uma escola antes. É o meu sonho. Pra você ver, eu só via crianças indo para escola nos filmes! E agora “EU” vou poder ir. Você não tem idéia do quanto eu estou derretendo de felicidade e ansiedade! – Eu olhei para ela, que estava com a cabeça baixa.
- Ok. Mais eu não sei como eu vou poder ficar longe de você. - Ela agora estava chorando. Eu sorri.
- Vem aqui. - Puxei para um abraço de urso. Larry ficou estressado.
- Cala a boca Larry. - murmurei para ele, que saiu da minha cama e foi para o chão.
Minha mãe se levantou e falou:
-Arrume sua roupa. Amanhã nós vamos sair. – Mas antes dela abrir a porta, eu senti Larry rastejando nos meus pés, pedindo alguma coisa.
- Mãe, posso dormir com Larry na cama? POR FAVOR! – Ela franziu as sobrancelhas.
- Ok, mas só hoje – E saiu do quarto
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ABSOLUTAMENTE NÃO. NAO. NÃO. E NÃO. NÓS VAMOS PARA O BECO DIAGONAL E NÃO PARA UM BORDEL. CLAIRE LEEVES! TRATE DE TIRAR ESSA MERDA DO SEU CORPO AGORA ! – Minha mãe gritava comigo na sala da cabana. Porque ela faz um escândalo por causa de um simples short?
-Tá, mas que roupa eu vou usar?- Eu olhei para cara dela que estava vermelha até as pontas.
- AS ROUPAS QUE ESTÃO ENCIMA DA CADEIRA DA ESCRIVANINHA. – Ela bufou. Eu olhei para ela, incrédula.
- Tu ta me tirando né? – Ela botou a mão na cintura e tirou os óculos. Ih, fudeu.
- Estou com cara que estou brincando? – Ela arregalou os olhos. Medo.
- Não, mãezinha, to indo botar as roupas – Eu corri para o meu quarto. Vai lá que aquela mulher vira um monstro? Sei não.
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-Pronto satisfeita?- Perguntei a minha mãe, ela sorriu. Eu estava usando umas roupas que parecia ser do Drácula Fashion Week. Eu nunca vesti tanto roxo e preto na minha vida! Com direito até capa preta. Ótimo. Virei o batman.
Minha mãe se abaixou e “abriu” o assoalho, tirando um frasco de vidro com uma foto colada. Rapidamente ela retirou a foto e fechou o assoalho. Levantou-se e me entregou o pote
- Pronto. Eu vou primeiro para te mostrar como se faz. - Eu acenti com a cabeça.
- Agora jogue o pó sobre a minha cabeça e quando eu for,leve o pó de Flu para voltarmos.- Eu olhei para ela, incrédula.
- Você quer que eu jogue o pó de frufru na sua cabeça? – Eu comecei a gargalhar. Minha mãe abaixou os óculos e olhou nos meus olhos.
- Claire, eu não estou brincando com você. Então jogue a droga do pó de Flu na minha cabeça. - Fiz o que ela pediu. Joguei na cabeça dela e ela gritou “BECO DIAGONAL” e desapareceu.
Eu comecei a gritar. Larry começou a mexer seu chocalho e, para impedir que o pó de flu caísse no chão, larry, se enrolou na minha mão, prendendo a minha circulação. Me acalmei.
- Sai Larry.- Falei, Mas ele não saiu. Suspirei e botei o pó de flu na mesa.
-Sai Larry. Eu já estou calma.- Ele se desenrolou e foi para o chão, que fez barulho por causa do assoalho recém aberto.
Uma onda de curiosidade me invadiu. Eu queria saber de quem era aquela foto. Porém, aminha mãe sempre me falou para nunca mecher nas coisas dela.
Mas quer saber? Foda-se.
Agachei-me, abri o assoalho e encontrei a foto.
Era um cara e a minha mãe abraçados. Com aquele cara eu podia ver a semelhança do nariz.
Eu sabia quem era aquele cara.
Meu pai.
Virei a foto e encontrei, escrito em uma letra bem antiga:
"Essa viajem ao Egito ( desculpe meu amor, é assim que se escreve? não estou muito familiarizado com o mundo dos trouxas) vai ficar em minha memória, para sempre. Eu te amo, Elizabeth. E sempre amarei.
Com todo o amor,
Tom Riddle.
Dez.1994."
Eu tinha nascido exatamente 9 meses despois dessa data.
Me levantei peguei o pó de frufru e gritei "BECO DIAGONAL"
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Estava com o frasco na minha mao e olhando para os lados. Aonde foi que eu parei?
Peguei o frasco e botei no bolso do meu casaco.Uma mão tocou o meu ombro e eu dei um grito e me virei. A cara de assustada da minha mãe estava hilária.
- Onde você estava esse tempo todo? Você sabe como eu fiquei preocupada? Você me deve explicações Claire.
Pensa Claire, pensa.
- Tive uma diarréia matinal - Minha mãe gargalhou e o bruxo (que, afinal, era muito gatinho) que estavam passando por mim, também gargalhou. Virei um tomate de tanto corar.
-Ok, - ela continuava gargalhando - Vamos comprar o seu material rápido. Afinal, voce é a única aluna que não vai começar no começo do ano.- E não parou de gargalhar. Eu mereço.
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