um novo dia



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There's a thin line between the dark side and the light side baby tonight,But if I had you, that would be the only thing I'd ever need,Yeah if I had you, the money fame and fortune never could compete,If I had you, life would be a party it'd be ecstasy

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Raios de sol, raios de luz, luz. Era tudo o que eu precisava para enfrentar a escola este ano. Minha sala achou interessante se mudar pra Hartford, Connecticut, achando que lá iriam fugir dessa rotina estressante, só eu fiquei em NY. Resultado: hoje eu vou estar cercada de novatos, como se eu tivesse mudado de escola ou cidade. Palhaçada essa, não? E a única coisa que eu posso fazer é torcer para que de tudo certo.


 


Olhei para o meu material dentro da bolsa aberta, coçando a cabeça do meu gato, Pug (eu sei,é a raça de um cachorro. Mas e dai :/). Não, eu estava enganada, nada poderia dar certo hoje. Quem iria animar meu dia, como Megan fazia? De quem, eu iria rir, se o atrapalhado Dunk não estivesse lá? Como iria me lembrar de 5 em 5 minutos, o quanto eu era otária em gostar de quem não gosta de mim, se o James não estivesse lá?


 


Com certeza não seria o melhor ano da minha vida. Desliguei meu PC, peguei minha mochila e desci para a manhã de fevereiro. Paradoxalmente não estava nevando, como se esperava de uma manhã de fevereiro, fazia uns 20 graus, e eram apenas 7 da manhã. Andei despreocupadamente, não tinha nenhuma intenção de chegar antes do sinal. Para quê, não é? Só para fitar aquelas pessoas desconhecidas, com cara de ‘’Eu estou boiando aqui?’’ Não, obrigado.


 


Pessoas saiam de seus luxuosos apartamentos, vindo do Upper East Side, outras apenas andavam por ai, admirando a paisagem. Estava arrumando a gola da blusa quando olhei para cima instintivamente e avistei a casa da Meg. Ainda estava desocupada, desde o ano passado. Quantas lembranças eu tinha desse lugar, e agora me parece que tudo foi em vão.


 


Balancei a cabeça com veemência, dobrei a rua e encarei o colégio. Passei pelas pesadas portas douradas, olhei para os lados, alguns conhecidos de salas vizinhas a minha acenaram. Eu respondi com o melhor sorriso que consegui. O barulho estava irredutível, o saguão estava um verdadeiro burburinho, pessoas gritavam, outras corriam, algumas sorriam animadas contando das ferias. Veio-me a lembrança, Meg e eu juntas passeando por aqui, curiosas para conhecer os novatos, dando palpite sobre o novo ano e fofocando sobre os outros. Guardei alguns livros no armário, respirei fundo e encarei a porta, leve e azul, do 2º B.


 


Girei a pequena maçaneta e entrei rumo ao inferno que seria daqui por diante. Dei um encontrão logo de cara com alguém. Meus livros se espalharam pelo chão, minha cabeça latejou, meu raciocínio fugiu. Só conseguir murmurar um ‘‘onde você deixou os seus olhos?’’, sem ao menos olhar quem era. Não adiantaria de nada mesmo, eu não conhecia ninguém, era uma estranha em meu próprio território.


 


 


Alias pra que eu vim à escola hoje, mesmo? Por que não fiquei em casa no meu canto?


 


Arrastei-me até a carteira mais próxima e desabei nela, enfiei minha cabeça entre os braços largados na mesa, permanecendo assim por um bom tempo.


Senti dedos baterem de leve no meu braço, uns 10 minutos depois. Levantei um pouco a cabeça, deixando apenas um olho semi-aberto de fora. Era uma morena, olhos verdes, cabelos castanhos na altura dos ombros, pele branca como leite, lábios rosados, sentada ao meu lado. Não parecia muito enturmada, de modo que sua voz saiu como um hesitante murmúrio.


 


-Você poderia dizer onde é que eu pego meu horário? – sua expressão era calma, e ela me fitava com seus bonitos olhos verdes. Na verdade, parecidos com os meus, se não fossem mais escuros.


 


-Secretaria, segundo corredor à direita, perto da sala da diretora. – falei automaticamente, era o que os novatos perguntavam quase sempre.


 


Mas, qual era o meu problema? A garota lá perdida, e eu não dando à mínima. Socializá-la não seria realmente a solução, por enquanto, eu não conheço ninguém por aqui mesmo. Mas acho digno trata-la com mais atenção, era o mínimo que eu poderia fazer.


 


-Então... Qual é o seu nome? De onde você veio? – perguntei, enquanto tirava algo da bolsa.


 


Ela parou de folhear o livro de química, piscando duas vezes, surpresa.


 


-Clair Jones, Los Angeles, Califórnia.


 


-Ah, há quanto tempo se mudou pra cá? – ela se virou, ficando de frente pra mim.


 


-Faz umas três semanas. A vida daqui é muito... Louca na verdade. A caminho daqui, quase fui atropelada por um táxi. – eu me limitei ao riso.


 


-Demora um pouco, mas depois você se acostuma. – levantei a cabeça, me espreguicei e arrumei os cabelos.


 


-Já reparou no colírio da sala? – perguntou mais à-vontade.


 


Virei, olhando na direção que seus olhos encaravam. Ninguém precisava fazer esforço para escolher, dentre todos os garotos, o mais bonito. Ele era alto, sarado, tinha cabelos loiros despenteados e olhos azuis. Era um verdadeiro...


 


- Não é por nada não, mas... Como você pode dar um fora no menino mais gato da escola?


 


-Ah, isso err... Não tem importância. – menti. Meu Deus, eu fiz o que?


 


Eu não tinha a menor idéia, nem se quer sonhava que aquele era o dito cujo, ao qual eu esbarrei. Que bafão.


 


 


                                                                            XXX


 


O sinal da quinta aula bateu, indicando a hora do almoço. Eu planejava realmente lanchar com a garota nova, a Clair. Mas devido a certa informação constrangedora de ultima hora, eu mudei meus planos. Esperava encontrá-lo no refeitório, em alguma quadra ou no gramado, mas não foi isso que eu vi. É como se ele tivesse evaporado ou algo do tipo, porque as garotas que andavam atrás dele estavam igual a umas baratas tontas procurando-o.


 


-Ei ruivinha, onde esta o James?-perguntei a primeira garota que vi.


 


-Primeiro: meu nome é Betsy. Segundo: acha que se alguma de nos soubesse, estaríamos perdendo tempo aqui?-ela respondeu.


 


Grossa, não?


 


Aaaaah, eu desisto. Nem as desesperadas sabem quanto mais eu. Pediria desculpas quando ele voltasse para sala, e ponto final. Afinal, com todas aquelas garotas em cima, ele nem ia me escutar. Andei despreocupadamente pelo campus, voltando para o refeitório, ia comprar um picolé. Não havia fila quando cheguei lá, os garotos estavam ocupados demais conversando asneiras e as meninas tentando achar o James antes de tocar o sinal, de preferência.


 


Joguei o papelzinho no lixeiro mais próximo que encontrei e sai perambulando por ai. A escola não tinha mudado nada, tinha as mesmas arvores grandes e confortáveis, se procurássemos um lugar com boa sombra e espaçoso pra ler um bom livro. A grama continuava extremamente verde e impecável, mesmo considerando o fato de ninguém ligar em pisoteá-la de qualquer jeito ou simplesmente arranca-la quando estavam sem assunto e/ou extremamente entediados.


 


As únicas modificações eram as paredes, recém pintadas. Quando dei por mim, estava ao lado de uma escadinha que levava ao um pequeno jardim acima da salinha de balé. Era um lugar reservado que pouquíssimos alunos conheciam. A escada ficava atrás de uma enorme laranjeira quase colada com o prédio das atividades extracurriculares. Digamos que não era um prédio muito freqüentado, a maioria não queria acrescentar nada ao seu horário, por achar este muito conturbado.


 


Eu costumava vir aqui com Meg ano passado, toda vez que queríamos conversar sobre algo particular, ou simplesmente relaxar enquanto fofocávamos. Decidir subir, apenas pra lembrar como era boa àquela época em que eu não me preocupava em estar sozinha ou entrar numa sala cheia de desconhecidos, quando curtia a sensação boa do vento batendo no rosto, brincando com mechas do meu cabelo. Ta, uma hora eu ia ter que parar de lamentar tudo isso e enfrentar o que me aguarda. Fato.


 


Tomei um grande susto no momento seguinte, uma parte do picolé que eu estava mordendo, caiu. James Young, aquele que eu procurava, se encontrava encostado numa moita apinhada de amoras, lendo um livro. ’’Anjos e demônios’’, era o titulo. Seus olhos azuis mostraram preocupação,quando me viram (certamente por pensar que eu ia grudar feito chiclete, algo que as outras meninas fariam, mas eu não), mas em menos de um segundo voltaram a ficar calmos. Ele marcou a pagina com um pedaço de papel, colocou o livro ao seu lado e voltou sua atenção pra mim.


 


Gelei. Oras, se eu o estava procurando, e o achei, porque não falar logo?Bom, porque talvez eu não quisesse achar. Mas eu estou aqui não estou, foi por acaso, mas foi. Eu iria sair? Iria ficar lá? Diabos, eu não sei, não sei nem o que falar. Ta vendo como esse menino enlouquece qualquer uma estou começando a não falar coisa com coisa. Admito: nunca fui boa com essa coisa de conversar com garotos muito bonitos, eu sempre travo na hora. É infelizmente, uma mania chata que eu tenho.


 


-Oi. -ele deu um sorriso torto depois de um tempo. -Você vai ficar ai parada, ou o quê?


 


-Na verdade... -cara, o que eu ia falar? ’’oi, você é muito gostoso sabia?’’. Não, definitivamente não.


 


-Você não vai me babar e pedir o meu telefone vai?-eu ia responder que não, claro que não. Mas ele continuou. -É, acho que não. -ele se levantou.


 


-Não mesmo. -eu balancei a cabeça. -Deixo isso para as meninas lá de baixo. A propósito, elas estão pirando por não te encontrar.


 


-É por isso que estou aqui. -ele fez uma pausa. -Tive sorte em encontrar esse lugar, ou há essa hora estaria sendo engolido pela multidão de garotas que existem aqui. -bufou.


 


-Pensei que gostasse disso. -deixei escapar.


 


-É bom para quem não liga em ser acompanhado por um monte de baba ovo o dia inteiro ou que fiquem pedindo o seu telefone. E até pedidos de casamento. -ele riu.


 


Levei a mão na boca, tentando abafar o riso.


 


-Não parece ser uma rotina muito boa. -eu murmurei, ele inclinou a cabeça.


 


-Mas você não veio aqui só pra me escutar reclamar, e então?-James arqueou uma sobrancelha.


 


-Não sabia que você estava aqui, mas estava te procurando. -seus lábios se curvaram num quase sorriso, mas ele se controlou.


 


-E...?


 


-Queria pedir desculpas por hoje cedo, estava de mau humor e... Tratei você mal.-como era estranho falar isso.


 


-Ah, aquilo não foi nada, na verdade, foi o primeiro fora que eu levei na vida. -ele passou a mão nos cabelos, sorrindo.


 


-Hum, ta. -o sinal tocou, evitando um provável silencio constrangedor. -Eu acho que vou indo.


 


-De volta a rotina. -murmurou ele, resignado.


 


Eu comecei a descer as escadas, enquanto ele voltava para pegar o livro. Refiz o mesmo caminho, voltando ao prédio do 2º ano. Olhei pra trás, só tive dois segundos para observá-lo, antes que uma das garotas gritasse pra o resto do bando e ele fosse arrastado pelo grupo momentos depois. Essas garotas são realmente um pé no saco. Não me admira o fato de ele ter que se esconder para não ser perturbado, é pra enlouquecer qualquer um.


 


-Katy, espera!-gritou uma voz atrás de mim.


 


Virei-me pra encarar aquela voz conhecida.


 


-Caramba, procurei por você em todos os lugares possíveis, e não te achei. -falou Clair, ofegante.


 


-Hum, desculpa C. Eu fui err... Procurar o galã de cinema ali. -apontei para um pedaço de cabelo loiro não muito longe, que era a única parte dele que se podia ver no meio da multidão.


 


-Ah, bom não tem problema, eu tive que ir à secretaria também, e... -ela consultou seu horário. -Vem, vamos nos atrasar para Biologia.


 


Concordei, dei uma ultima olhada pra trás e segui em frente. Lembrei que tinha de passar no armário, checar a caixa de mensagens ou as prováveis chamadas perdidas, no meu celular esquecido com o resto dos livros. Disse a Clair que podia ir na frente se quisesse, tinha que fazer um coisa antes.’’tudo bem’’, foi a ultima coisa ela disse antes de eu segui para os armários.provavelmente ira encontrar umas 10 chamadas perdidas da meg, e mais uma mensagem tipo ‘’onde enfiou essa droga do celular que você não atende?’’.


 


Abri a porta e baguncei as coisas ate encontra-lo. Ahn... Nada? Como assim nada? Ela sempre me liga nos primeiros dias de aulas, ou... Pelo menos ligava. Também não havia mensagens. Bela amiga eu tenho. Deve estar se divertindo muito com o pessoal de Connecticut para sequer pensar em ligar pra mim. Eu tinha que esquecer esse povo estúpido o quanto antes e me concentrar no aqui e agora. A Clair parecia ser uma boa pessoa, ela podia muito bem substituir a Megan, após um tempo. Entrei na sala, joguei o celular dentro da bolsa e fui para o meu lugar. O James, mesmo com aquele atraso todo, ja havia chegado.


 


-Pra quem você ta olhando. -eu perguntei curiosa.


 


-Matt, ele é bonito, não acha?-ela respondeu.


 


-Quem?-ou a professora não tinha apresentado ou eu estava entediada demais pra prestar atenção.


 


-Aquele de cabelos pretos, ali. -ela apontou. -Matt Adams.


 


Ta, realmente não tinha com negar que o Matt era um pedaço de mau caminho. O James era o mais bonito, indiscutivelmente, mas, se fosse escolher o segundo lugar eu daria ao Matt. Os olhos dele pareciam uma piscina de tão azuis. Uma piscina que, provavelmente, Clair Jones iria querer mergulhar. Dava pra ver seus olhos esmeralda faiscando de tanto desejo. O estranho era que, as meninas que decidiam trocar de ponto, e tentar paparicar esse Adams, nem eram notadas pelo mesmo.


 


Tudo bem que o James também não fica de conversinha com elas, mas sorri toda hora e responde algumas perguntas. Ele nem sequer desviava sua atenção do quadro ou dos professores. Ou ele estava ‘’p’’ da vida por não conhecer ninguém, como eu ou era muito metido a alguma merda, ou simplesmente envergonhado demais. Mas se quer saber minha opinião, eu descarto a terceira opção. Ele é bonito demais, sem falar na atenção que recebe, para ser envergonhado.


 


-É, ele é uma delícia. -disse por fim.


 


Ela sorriu maroto pra mim. -Qual você acha que é o problema dele?


 


-Nenhuma delas é bonita o suficiente pra ele. -eu ri. E olha que eu nem tinha pensado nessa opção.


 


-Ou... Ahn, não sei, ele é misterioso, gosto disso.


 


As garotas cansaram de se oferecer pra ele e voltaram sua atenção ao James, que estava curtindo os poucos minutos de liberdade. Se bem que eu acho que toda essa puxação de saco não vai durar muito tempo, uma hora elas vão cansar e vão esperar ele ir atrás. Coisa que definitivamente ele não ia fazer, eu acho.


 


-Abram na pagina 37. -falou a professora, entrando na sala. -E vocês, tratem de voltar para os seus lugares. -ela apontou a horda de babadoras.


 


A sala estava simplesmente dividida da seguinte maneira: Eu, Clair e todos os outros garotos nesta metade, do lado da porta de entrada (incluindo Matt). James e todas as outras garotas na outra metade, que dava pro campus.


 


Assim que o sinal da ultima aula bateu, tratei de recolher todas as minhas coisas e rumar para fora dali o mais rápido possível. Clair me acompanhou se desvencilhando das pessoas para alcançar meu ritmo. Odiava sair na mesma hora que todo mundo, a escola ficava cheia e você não andava com rapidez. A coitada ainda tava perdida nesse mundo de escola maluca. Mas mesmo no meio de um terremoto, era possível ver apenas a ponta da cabeça de James, sempre rodeado das irritantes garotas que não têm o que fazer.


 


Só parei para respirar quando chegamos ao sinal, e meus pulmões agradeceram. Mas logo eles voltaram a trabalhar freneticamente quando percebi o passo a mais que clair tinha dado, ocasionando uma buzinada e um quase atropelamento por um taxi, se eu não tivesse a puxado a tempo. Ela ofegou assustada, assim que conseguiu ficar de pé ao meu lado. Caramba, essa garota ainda vai me matar de susto.


 


-Obrigada. -ela murmurou.


 


-Vamos pra minha casa, é mais perto. Você pode ficar lá o tempo que quiser. -sugeri.


 


Ela balançou a cabeça assentindo.


 


Refiz o mesmo caminho de ida, guiando-a para minha casa com cuidado, antes que fosse quase atropelada de novo. Estranho, não costumava confiar tanto numa pessoa logo no primeiro dia. Mas ela não parecia apresentar perigo. Chegamos uns minutos depois, a casa estava silenciosa.


 


-Bryan! -gritei.


 


Minha voz ecoou pela casa, mas não houve resposta. Meu irmão devia estar se pegando com algumazinha ai, meus pais certamente estariam no trabalho. Arrastei Clair pela cozinha, pegando um copo d’água, enquanto ela encostava-se ao balcão. Entreguei a ela e esperei enquanto ela bebia tudo. Ela não fez menção de falar,então eu comecei:


 


-Sente-se melhor?


 


-K, eu não fui atropelada, só quase. -nos rimos.


 


-Katy, está em casa? -era a voz da minha mãe. Ela não costumava chegar cedo, então estranhei. C e eu esticamos a cabeça para espiar pela porta da cozinha, mas nada vimos. Isso não estava me cheirando bem. 


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êêê, como eu sopu muito solidaria (?), fiz questão de dar esse presente de fim de ano a vocês, que é o cap 1. Feliz ano novo pra vocês!Que ele tenha muita paz, saude, e  que traga muita inspiração pra todos vocês continuarem a escrever suas fics perfeitas.

PS:ah, minha sugestão de fic hoje vai para: voltando atras.É uma fic que eu to acompanhando nesses ultimos dias, e to adooorando. Aqui segue o link:

http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=38665 .

i hope you realy enjoy...

bjocas ;*

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Comentários (1)

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