Hogsmead



--Onde vamos primeiro? –Gina perguntou.


 


--Dedosdemel. –Respondeu o namorado.


 


Os quatro amigos andavam em Hogsmed bem juntos e cobertos de roupas pesadas para se protegerem do frio. Nevava muito, e a paisagem do povoado era magnífica. Eles entraram na loja de doces que estava apinhada de gente.


 


 


Depois de carregados de sacolas com sapos de chocolates, chicles de baba e bola, delícias gasosas e torrões de barata, eles foram tomar uma cerveja amanteigada no Três Vassouras.


 


 


--Quatro cervejas amanteigadas, por favor. –Pediu Harry à Madame Rosmerta.


 


--Gengibre na minha, por favor. –Hermione acrescentou.


 


As cervejas chegaram, bem quentes, e aqueceram os jovens. Eles não falavam muito e Hermione aproveitou a oportunidade:


 


--Eu tenho que comprar umas penas e pergaminhos. –ela se levantou. –Vem comigo, Harry?


 


Harry olhou confuso pra amiga, que fez uma careta pelas costas dos ruivos. Depois disso ele entendeu e também ficou em pé:


 


--Vamos sim. Eu preciso de uma pena também. Voltamos rapidinho...


 


Ele deu um beijo na namorada e seguiu a amiga, com olhares de desconfiança de um certo ruivinho.


 


--Pelo amor de Mérlim, Harry Potter! –exclamou Hermione quando saiam do pub. –Você é lento, hein?


 


 


Harry riu e Hermione abraçou o amigo.


 


--Amo você, meu irmãozinho...


 


--Também te amo, maninha, e por isso tenho que ficar de olho em você.


 


--Por quê? –Hermione perguntou confusa.


 


--O Boot ta dando encima de você, Mione. Sem contar o nosso querido amigo Ronald.


 


A jovem riu e comentou:


 


--E eu to ligando pro Boot? Harry, até parece que você não me conhece...


 


--Claro que eu te conheço, você é minha irmã. E eu tenho provas disso.


 


--Provas?


 


--Sim. Temos o mesmo gosto: fomos atraídos por pessoas de cabelos ruivos, temperamentais e da mesma família. –Harry ria brincalhão.


 


--É... Viu onde fomos nos meter?


 


--É...


 


Eles entraram em uma loja bem bonita. Era bem quente lá dentro, “graças à Merlim” pensou Hermione. As paredes eram cobertas por prateleiras cheias de jóias de modelos diversos. Harry estava maravilhado.


 


--Como vamos achar o certo? Tem tanta coisa...


 


--Vamos achar sim, Harry. Mas temos que ser rápidos. –Ela se dirigiu ao balcão, arrastando Harry, e disse para a atendente –Oi. Meu nome é Hermione Granger. Esse é Harry Potter. –ela indicou o amigo, e a mulher olhou assombrada. –Estamos procurando alianças. De noivado.


 


--Noivado? –a mulher perguntou meio abobada, mas se recuperou rapidamente –Por aqui.


 


Ela direcionou os dois para o lado direito da loja, onde se encontrava a maior variedade de anéis que Hermione já tinha visto. Harry observava tudo calado.


 


--Alguma preferência de modelo? –perguntou a atendente.


 


--Harry, o que você acha?


 


--Eu pensei que todas fossem iguais. Redondinhas e com pedrinhas em cima.


 


Hermione girou os olhos.


 


--Simples. Com pedrinha em cima. –disse pra mulher. –Que tipo de material? Do anel e da pedra?


 


--Não sei, Hermione. Eu não entendo dessas coisas...


 


--Pelo amor de Mérlim, Harry Potter! –Ela virou-se pra atendente –Pode nos mostrar alguns modelos?


 


A mulher assentiu e colocou alguns no balcão de vidro.


 


--O que acha dessa, Harry?


 


A morena apontava uma bem delicada, de prata e com uma pedrinha azul.


 


--Não.


 


--Essa? –a menina mostrou uma de ouro com duas pedrinhas roxas.


 


--Muito... esquisita, Mione. Olha aquela lá.


 


Harry apontava pra uma que estava na prateleira. A atendente pegou e deu na mão de Harry.


 


--É linda, Harry! –Hermione estava encantada.


 


Era uma aliança simples, mas imensamente bonita e delicada. Feita de ouro branco, com uma pedrinha bem delicada vermelha. Um rubi.


 


--O que acha, Mione?


 


--Perfeita.


 


--Os senhores vão querer gravar os nomes na aliança? –a mulher perguntou timidamente.


 


--Sim. –respondeu Harry.


 


--Que tal: “Hermione e Harry, eternamente”? –sugeriu a mulher.


 


--Não! –respondeu Hermione. –Não sou eu quem vai casar com ele. Eu apenas estou ajudando a escolher.


 


A mulher pareceu desconcertada e falou e voz baixa:


 


--Desculpe-me.


 


--Sem problemas. –respondeu Harry. –Grave aí: “H/G Eternamente”, e...


 


 


--Harry, que coisa simples. Que tal: “H/G [u]Te Amo[/u] Eternamente”?


 


--Perfeito, Mione! –ele deu um beijo na bochecha da amiga. –Não sei o que faria sem você.


 


A mulher fez um feitiço e as palavras “[i]H/G [u]Te Amo[/u] Eternamente[/i]” apareceram do lado de dentro da aliança. Harry, sorridente, pagou a mulher e guardou a pequena caixinha de veludo vermelha. Os dois saíram da loja e Harry foi em direção ao Três Vassouras, mas Hermione o barrou.


 


 


--Que foi, Mione? Aconteceu alguma coisa?


 


--As penas, Harry. Senão eles vão desconfiar...


 


--Certo.


 


Depois de comprarem algumas penas e pergaminhos, eles foram pro Pub, e encontraram dois ruivos de caras fechadas.


 


--Demoraram, hein?


 


--A loja estava cheia. –Respondeu Hermione naturalmente, e convenceu a amiga.


 


--Vamos onde agora? –perguntou Ron.


 


--Que tal nas Gemialidades? Talvez o Jorge esteja por lá...


 


 


Ron concordou com Harry e eles saíram do bar aquecido pra entrarem, literalmente, numa fria. Encontraram Jorge nas Gemealidades e deram boas risadas por lá.


 


O restante do dia transcorreu animado, e eles voltaram exaustos pro castelo.


 


 

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