Oclumência
Finalmente, já era uma da tarde de domingo. Russell já havia tomado banho e um lanche leve. Para fazer um pouco de hora, alimentou Evolution, agradou-a e brincou com ela um pouco. Aí sim, pgou a varinha, limpou as mãos e saiu, dirigindo-se às masmorras, onde Snape a agardava. Abriu-a imediatamente ao ouvi-la bater.
-Boa tarde, Russell - cumprimentou - está melhor hoje?
-Estou sim, obrigada.
-Então, entre - ele chamou eela entrou. A porta foi fechada atrás de si e ambos se abraçaram firme. Qualquer momento, ela o passaria, era quase da mesma altura, a cabeça chegava à orelha do professor.
-A qualquer hora, você me passa, está quase de minha altura. Vamos à aula?
Ela assentiu e ele começou, explicando que ambos eram excepcionalmente capacitados em Legilimênciae Oclumência e que ela precisaria apenas reforçar esta última, que enfraquecera por algum motivo, talvez Loop. E o que era e como funcionava cada uma delas.
Apontando a varinha em riste, ele advertiu-a.
-Esvazie sua mente, abandone tudo. E prepare sua varinha. Vou penetrar sua mente e você vai tentar reistir.
Ela assentiu. Fechou os olhos e respirou fundo lentamente. Abriu-os em seguida e olhou para o homem à sua frente.
-Estou pronta, pode vir!
De varinha apontada em sua direção, ele murmurou.
-Legilimens!
E algumas lembranças passaram como a um filme em velocidade de montanha-russa. Poucos minutos depois, ele parou.
-Russell, você mentalizou alguma azaração para me expelir?
-Não - ela respondeu.
-A última lembrança que vi é recente? O cantor Russell Hitchcock viera vê-la?
-Sim, Dumbledore o convidou. Saí da residência dos Schwarzkopf na Alemanha semana retrasada e fui para Los Angeles, nos EUA, a fim de viver com ele.
-Fica mais longe agora - murmurou o professor.
-Confesso que sim, mas para tudo na vida sempre existe uma solução, certo?
-É verdade - assentiu o moço - mas não conseguirei suportar tê-la longe de mim.
{"HAVING YOU NEAR ME" - AIR SUPPLY}
"I want you
Having you near me
Holdig you near me
I want you to stay and never go away..."
Por isso, vamos continuar reforçando a Oclumência e fechando a mente, para impedir que Loop a penetre e te faça algum mal novamente, ok?
-Certo - assentiu - Sev, confio em você.
-Ótimo. Quando há confiança mútua, é mais fácil trabalhar. Prepare-se!
Ela novamente respirou fundo de olhos fechados, a fim de relxar e esvaziar a mente. E, olhando novamente para ele, disse:
-Pode vir, invade o caldeirão!
O moço riu deliciosamente por alguns minutos e logo voltou a ficar sério e concentrado. E com convicção e energia, murmurou:
-Legilimens! - permaneceu olhando para ela, que procurava resistir bravamente à invasão. E agora, eram outras cenas que passavam por sua cabeça, alguns pedaços do último sonho que tivera, envolvendo um treiler do parque em que ela encontrava-se presa, comLoop à sua frente, torturando-a e a chegada de alguns dementadores, por ele convocados para impedi-la de qualquer fuga ou salvação, enquanto ela gritava.E com a força da cena e o grito, ela tombou ao chão.
-RUSSY!! - chamou o moço, preocupado, parandona hora e tomando-a nos braços, colocou-a sobre o sofá negro de couro. Desacordada, ela tremia descotroladamente. Por sorte, só estavam os dois e o diretor no colégio, pois o resto do pessoal havia saído há poucopara Hogsmeade e demoraria para retornar. Apontando então a varinha para o peito da moça, ele pronunciou ENERVATE e ela, enfim, despertou lentamente e olhou para ele.
-Desculpe - murmurou ela, parecendo envergonhada.
-Não há o que desculpar - disse ele - só fiuei atordoado, não quero te perder. Por favor, nunca permita que isso volte a acontecer, está bem?
-Te peço o mesmo, Sev - voltou-se ela - eu também não quero perdê-lo.
-Epa - exclamou ele, consultando o relógio sobre a lareira - estamos aqui há horas e nem vimos o tempo passar. E o pessoal deve voltar em breve de Hogsmeade.
Então, uma batida à porta se fez ouvir. Russell se ajeitou, sentando-se e Snape a atendera. Era Draco Malfoy.
-Ué, Russell Black está aqui? - ele ficou supreso - olá, Russ!
-Ah, oi, Draco - ela devolveu o cumprimento.
-Professor, é uma emergência. Montague intalou-se no vaso anitário.
-Estou a caminho - respondeu, virando-se para ela - Russell, discipline e feche sua mente. Estarei logo de volta, certo?
Ela assentiu positivamente. Ele deixou um archote aceso na parede, permitindo-lhe um pouco de luz e saiu, fechando a porta atrás de si, seguindo Draco Malfoy. Russell continuou ali sentada, respirando fundo e tentando disciplinar suamente à tudo. A Penseira estava ali, mas ela não tinha a menor intenção de espiar as lembranças do professor. Lá em cima, Snape teve o vislumbre de dementadores passeando por ali e dirigindo-se àsmasmorras.Pediu que os outros cuidassem do garoto e saiu numa corrida desenfreada, lançando Patronos por todo lado.
-RUSSELL!! - chamou ele, desesperado, abrindo a porta com tanta violência que quase a arrancou do caixilho. Mas era tarde demais, pois eles a haviam atacado, e mesmo assim, correu para junto da aluna - Russy... "Droga, não quero perdê-la, não devia tê-la deixado aqui" - pensou ele com seus botões, apontando-lhe a varinha e murmurando.
-Enervate- e ela foi despertando lentamente.
-Fui tacada - murmurou - Oclumência funciona contra dementadores?
-Não, pois eles sugam nssas lembranças mesmo que fechamos a mente. O importante é você estar bem - murmurou ele suavemente, porém, sério.
-Loop deve estar controlando os dementadores, creio eu. Meu Deus, que vergonha, é a segunda vez que enfraqueço e caio durante uma aula - murmurou ela - desculpe.
-Não se preocupe com isso. É claro que precisa reorçar suas práticas. Russell Black, assim como Dumbledoree eu, você tambémé uma bruxa excepcionlmente capacitada em Legilimência e Oclumência. Porém, á forças maiores, como os dementadores, capazes de enfraquecer nossas defesas.
-O fogo disso tudo é que nem tive força e nem tempo de conjurar o Patrono. Bom, haverá momentos melhores, acredito eu.
-Bem... é claro que sim. Sente-se pronta para continuar?
-Ah, claro - ela assentiu - continua na Ordem?
-Continuo sim. Mas a luta agora é outra - disse ele.
-Loop assumiu de vez o posto de Voldemort, não? Oque você acha dele, é tão terrível quanto o antecessor?
-Loop assumiu há pouco tempo, então, creio que não tenha ainda ideia do poder que possa vir a ter. Está se fazendo aos puocosser reconhecido no mundo mágico. Voldemort era bem pior.
-Ah, sim. Lembro dele dominando a tudo e metendo o terror por aí.
-Exatamente. Agora, domine suas emoções, esvazie sua mente. E prepare a varinha.
-Invade o caldeirão!
-Legilimens!! - disse ele, e dessa vez, poucas cenas passaram como a um filme por ambas as mentes. Ele ficou mais tempo excursionando por ali e saiu, abaixando a varinha - hum, dessa vez, foi melhor. Apesar de ainda haver lembranças guardadas aí.
-De quando te conheci quando aqui cheguei e da quais jamais abrirei mão.
-Não é para se desfazer das lembranças, e sim, para fechar a mente.
-Você mesmo dise "esvazie sua mente" - lembrou-lhe ela.
-Nem tanto ao pé da letra, Russell. Vamos praticar mais uma vez e está liberada.
-Ok - assentiu, com a varinha em riste e um sorriso nos lábios fechados - Legilimens!
Dessa vez, ela foi mais rápida, penetrando a mente do moço e vendo as mesmas cenas que Harry vira há 4 anos atrás. E saiu rapidio dali, quase caindo para trás. Se ele nãoa sgurasse na hora...
-Foi mais rápida dessa vez.
-Pelas barbas de Merlin, tem cenas bem fortes aí, hein? Ufs, rapaz...
-Pois é - assentiu ele - mas émelhor equecer o que viu, certo?
-Claro, não se preocupe. É melhor você também esquecer. E lembre-se: nunca é tardepara ser feliz. Só, por favor, não vai se meter com o Loop, hein?
-Claro - ele respondeu - não aguento mais aturar outro lorde das trevas!
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