Cap. III ~ Intrigas..



~ Capítulo III ~ Intrigas na Estação



- Draco! Levante-se.. – Disse Narcissa, batendo na porta. – Hogwarts. Vamos logo..

- Tá, mãe.. – Respondeu ele rouco de sono. – Já vou!

Draco se levantou e fez sua higiene. Abriu a porta e ordenou para que um dos seus Elfos fizesse a mala.

O café foi um tanto agradável. Amanda estava consideravelmente empolgada.. Mal podia esperar para chegar em Hogwarts.

- Draco.. Como é a Sonserina? – Perguntou ela, sonhadora.

- Bem, fica atrás de uma porta.. Escondida nas masmorras. O Salão comunal é bem chique e aconchegante. Os Dormitórios também.. Tenho certeza que vai gostar. – Respondeu ele, interrompendo de vez enquando a frase com goles de chá.

- Assim espero. – Disse ela levantando-se. – Se me dão licença, vou checar minhas malas. Não confio em Elfos Domésticos.. – E saiu.

- Bem mãe.. Acho que devia chamar o carro logo. Já está quase na hora. – Disse Draco.

- Tem razão, Draco. – Narcissa acenou para um Elfo. – Ei, er.. Tilther? Bem.. Tanto faz. Chame o carro e pegue as malas de Draco.

O Elfo saiu apressado.

- Esse é o problema de ter vários Elfos em casa, Julieta. Mal se sabe com quem está falando! – Disse Narcissa limpando a boca educadamente num guardanapo.

Amanda entrou carregando com dificuldade duas enormes malas e um gato persa cinza de olhos amarelados numa gaiola consideravelmente grande.

- Amanda, querida! – Disse Narcissa acenando para outro Elfo. – Deixe isso aí! Rápido Leroy!

- Drogam! – Disse o Elfo com uma voz esganiçada, um tanto tímido.

- Não me corrija, Elfo mal criado! – Disse Narcissa indignada. – Agora sabe do que eu falava, Julieta?

- Sim, Narcissa! – Disse Julieta se levantando. – Esses Elfos estão cada vez piores. Devemos ir, não acha?

- Ah, sim.. – Disse Narcissa. – Draco!

- Já vai, mãe.. – Disse Draco descendo logo atrás do Elfo.

- Senhora, o carro está esperando.

- Pois bem. Vamos.



Eles chegaram na Plataforma com um considerável tempo sobrando. Despediram-se de Narcissa e Julieta e atravessaram o muro.

Lá estava o magnífico Expresso de Hogwarts, soltando uma densa fumaça. Draco e Amanda não demoraram a entrar.

Os vagões estavam, a grande maioria, vazios. Draco e Amanda andaram pelo corredor até mais ou menos o meio do trem. Amanda olhou para o fim do corredor.

- Estella! – Disse Amanda sorrindo. – Céus.. Há quanto tempo!

- Amanda! – Disse Estella, virando-se. Deu um abraço forte na amiga. – O que está fazendo aqui?

- Hogwarts.. Sétimo ano! – Respondeu Amanda sorrindo. – Não pude avisar-te antes, pois minha mãe confirmou apenas há alguns dias atrás..

- Tudo bem! – Disse ela olhando para Draco. – Estella Parkinson. – E estendeu a mão para Draco.

Estella era alta e magra. Tinha cabelos lisos, como os da irmã, porém bem compridos. Olhos também negros e pele muito branca. Seu sorriso lembrava muito o de Pansy..

Por que Draco estava pensando tanto em Pansy?! Ele não era assim.. Estella era tão linda. Assim como a irmã.

Pronto! Nunca havia achado Pansy bonita! Por que diabos estava tão.. Hipnotizado por Pansy?

- Draco Malfoy. – Respondeu ele apertando brevemente a mão de Estella.

- Ah! É você quem Pansy tanto fala?! – Disse ela sorrindo. – Prazer, Malfoy.

Então Pansy falava em Draco. Por que Draco ficou tão feliz em saber isso..?

Draco sorriu amarelo.

- É.. Prazer. Amanda.. Creio que você queira colocar o assunto em dia com Parkinson.

Ela afirmou com a cabeça.

- Pois bem... Vou deixar vocês a sós. Até!

Ele sorriu amarelo mais uma vez e voltou a andar pelo corredor.



Pansy não saía de seus pensamentos. Por que pensava tanto nela?

Draco se sentou em uma cabine qualquer. Mal percebeu onde estava. Ficou muito tempo em silêncio...

- Cala a boca Mione! – Disse Rony rindo. Viu Malfoy na cabine. – Malfoy! Dá o fora, essa cabine é nossa.

- Hum? – Malfoy, que estava absorto em pensamentos olhou para Rony. – Ah, Weasley.. Sinto muito te dizer, mas... – Ele olhou para os lados. – Não tem o nome de ninguém aqui!

- Ah não? – Disse Rony em tom desafiador.

- Vem, Rony.. Deixa disso.. A gente procura outra cabine. – Disse Hermione puxando a manga de Rony.

Draco tirou a varinha do bolso das vestes e apontou para a cara de Rony.

- O que vai fazer, Malfoy? – Disse Harry, que havia acabado de chegar.

- Potter! – Draco fez um enorme esforço para não lançar uma maldição em Harry. – Dá o fora. Ninguém te chamou aqui! – Draco continuava com a varinha em punho, apontando para Rony.

- Ah, não? Muito bem. Vamos! Lance uma Maldição Imperdoável em Rony. – Disse Harry com os olhos faiscando.

Draco ia realmente o fazer, quando as palavras da prima ecoaram em sua cabeça.

“ Fazes isso e ganhas uma passagem para Azkaban..”

Draco respirou fundo. Sabia que Amanda tinha razão. Balançou a cabeça e abaixou a varinha.

- Não perderei meu tempo com isso. – Disse Draco.

- Sim, sim. Você está com medo de ir para Azkaban com seu pai. – Disse Harry encarando Draco.

- Ah, Harry.. – Disse Hermione ainda puxando os dois pelas mangas.

- Já mandei um Malfoy para lá, logo mandarei o outro. – Continuou Harry. – Pode ter certeza, Malfoy. Sua família inteira em breve estará sem nenhuma honra.

- Quem és tu para falar em honra? – Disse Amanda, que passava pelo corredor. – Quando a coisa fica feia, és o primeiro a correr para Dumbledore! És um covarde, Potter. Os Malfoy vão para Azkaban com honra. Não correm para o colo de ninguém.

Harry, Rony e Hermione se viraram para olhar Amanda. Draco sorriu ao ver a prima, que retribuiu o sorriso.

A primeira impressão que Draco tivera foi que, tanto Harry quanto Rony, ficaram extremamente abismados com a beleza de Amanda. Amanda era realmente muito bonita. A segunda impressão foi que ambos os três tivessem sido esbofeteados.

Harry ia dizer alguma coisa, mas Hermione interrompeu-o.

- Olha quem fala! Você está ajudando Draco.

- Ninguém falou com a Sangue-Ruim. – Disse Amanda friamente. – Venha, Draco. Deixe as cabines para os inferiores.

- Não se preocupe, Draco. Agora você vai ter uma companhia em Azkaban. – Disse Harry.

- Não terás tempo de mandar-nos para Azkaban, Potter. O Lord das Trevas já os terá matado. Agora, é só uma questão de tempo. – Disse ela com um sorriso misterioso nos lábios.

- Posso saber quem é você? – Perguntou Hermione, furiosa.

- Não tenho o costume de dizer meu nome para Sangues-Ruins. Hoje farei uma exceção. Sou Amanda Van Peels Malfoy. – Ela acenou com a cabeça. – Até logo.

E saiu. Draco foi atrás dela.



- Obrigada Amanda. – Disse Draco. – Não tenho estado muito bem nesses últimos dias.

- Percebi, Draco. – Respondeu ela entrando em uma cabine. – Não te preocupes, tudo voltará ao normal logo.

Eles se sentaram. Já estava quase na hora do Trem partir.

Amanda lia um livro extremamente absorta, quando Estella chegou, acompanhada de Pansy. Draco se levantou num pulo. Seu coração batia freneticamente. Por que?! Merlin, Draco nunca se sentiu assim! Parecia que Pansy era a única garota da face da terra!

- Err.. Oi, Parkinson. – Disse ele, sorrindo amarelo. – Você está.. Hum.. Brava comigo?

- Oi. – Disse ela com um sorriso mais amarelo que o de Draco. – Não, Draco.. Nem se preocupe!

Mas Pansy não entendeu... Draco, que sempre foi tão esnobe! Por que se importaria com um simples fato? Ele decididamente estava estranho.

- Ah, ok. – Disse ele e voltou a se sentar.

Pansy se sentou ao lado da irmã. Estella e Amanda realmente eram grandes amigas, conversavam o tempo todo! Pansy estava um tanto quieta. Lia um livro de capa preta sem título.. Como era linda!

Os detalhes parecem banais. A forma que seus negros olhos rapidamente passavam pelo papel, a forma suave de cruzar as pernas, a forma que arrumava o cabelo atrás da orelha, a delicadeza que trocava de páginas...

Draco Malfoy? O garoto mais durão, que nunca precisou gostar de uma garota estava achando Pansy Parkinson linda?

Esse tipo de pensamento não parava de rondar a mente de Draco.



O Trem começou a andar rumo a Hogwarts. Draco percebeu que se Amanda e Estela estavam definitivamente ansiosas. Pansy mal percebera que o Trem saíra da estação. Draco sentiu uma enorme vontade de perguntar a Pansy o que estava lendo, mas isso lá era atitude de Draco Malfoy?

Crabbe e Goyle apareceram na porta da cabine.

- Hey, Draco! – Disse Goyle, fazendo Pansy pular. – Tá afim de azarar os novatos?

- Não. – Respondeu friamente. – Tenho coisas melhores para fazer.

Aquelas palavras não eram normais. Pansy não pode deixar de olhar para Draco.

- Como é? – Disse Goyle.

- Não ouviu? – Retrucou Draco. – Não tô afim!

Draco Malfoy recusando-se de azarar novatos.

- Tudo bem, então… - Disse Goyle saindo. – A gente se vê.

- Draco? – Disse Pansy num tom baixo, porém audível. – Por que não vai com eles?

- Ah. Estou com dor de cabeça. – Mentiu, rapidamente. O que mais poderia ter dito? “Ah, não. Ficar adimirando você enquanto lê é melhor”.

- Ah, entendo. – Disse ela e voltou-se para o livro.

- O que está lendo? – Perguntou Draco, num impulso.

- Hum… É só um romance. – Respondeu ela sem tirar os olhos do livro.

- Certo… - Disse Draco voltando-se para a janela.



[.Nota.Da.Autora.]

Oii! Bem, tá aí o cap. III! Comentem.. ;*~

[/.Nota.Da.Autora.]


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