Capítulo I ~ Os Malfoy
~ Capítulo I ~ Os Malfoy ~
Os Malfoy sempre foram metidos, esnobes e arrogantes. Principalmente com pessoas que eles julgavam inferiores.
Eles tinham um enorme e bela casa... Com grandes aposentos bem decorados, tudo muito chique e arrumado.
A sala de jantar não fugia ao estilo da casa... Era grandiosa, com uma mesa de mogno brilhante ao centro, com muitas cadeiras à sua volta.
Era noite. Draco e Narcissa estavam reunidos em volta da mesa, jantando. Desde a prisão de Lúcio, a casa ganhou um ar tanto quanto tristonho.
- E então, filho... Que acha de irmos ao Beco Diagonal comprar seus materiais amanhã? – Disse Narcissa fraternalmente.
- Tanto faz. – Disse Draco indiferente.
- Tudo bem. – Respondeu Narcissa um pouco desanimada. – Agora, vá para o seu quarto e durma, Draco. Amanhã cedo quero te ver pronto.
- Tudo bem, mãe. – Disse Draco levantando-se.
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Draco foi para seu quarto, fez toda sua higiene e deitou-se. Não estava muito animado para ir ao Beco... Mas se essa era à vontade de sua mãe... Acabou por dormir mergulhado em seus pensamentos.
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Draco acordou, arrumou-se e desceu. Sua mãe estava terminando o café.
- Draco! Sente-se aqui e tome seu café. – Disse ela.
- Hum... Eu não estou com muita fome, não... – Disse ele fazendo uma careta.
- Coma pelo menos uma maçã! O carro já está para chegar.
- Ok, ok! – E pegou uma maçã. – Mãe, quando o Pai vai sair de Azkaban?
- Hum... É só uma questão de tempo, agora. – Disse ela se levantando, enquanto uma buzina soava. – Venha, coma no caminho.
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Eles chegaram no Beco Diagonal, que estava bem cheio. Mas não era para menos, faltavam apenas dois dias para o início das aulas em Hogwarts. Rapidamente localizou Crabbe e Goyle parados em frente à sorveteria.
- Mãe, se você quiser ir à Madame Malkin, ver roupas e meu uniforme, tudo bem... Eu posso comprar o resto sozinho. – Disse ele.
- Tudo bem, filho. – Respondeu ela saindo.
Era verdade que, depois da prisão de Lúcio, Draco havia mudado. Estava menos arrogante... Parecia que ganhara um coração. Provavelmente percebeu que as pessoas têm sentimentos quando começou a sentir saudade do pai, e ver a tristeza da mãe. E parecia que o mesmo acontecera com Crabbe e Goyle.
- E aí, Draco? – Disse Goyle desanimadamente.
- Por que o desânimo? – Disse Draco. – Não se preocupem... Vou me vingar do maldito Potter. Nem que seja a última coisa que eu faça!
- O que você está pensando em fazer, Draco? – Perguntou Crabbe.
- Eu vou fazer o que meu pai faria... – Respondeu Draco com os olhos brilhando.
- Fazes isso e ganhas uma passagem gratuita para a colônia de férias com seu Pai. – Disse uma voz feminina que Draco não conhecia.
Draco se virou para ver quem era... Era uma bela garota, tinha cabelos castanho-claros, olhos amendoados, voz suave, porém fria.
- Amanda! – Disse Draco.
- Draco... – Disse ela sorrindo misteriosamente.
- Desde quando está aqui? – Perguntou ele.
- Chegamos ontem à noite... – Disse ela em resposta. – Estamos num hotel qualquer...
- E por que não foram nos visitar ainda? – Disse ele.
- Por que chegamos tarde da noite. Como faltam apenas dois dias para o início do ano letivo... Vim às pressas comprar o material. Hogwarts tem uma lista estranha... – Disse Amanda divertida.
- Então confirmou! Já sabe qual a sua casa? – Disse ele entusiasmado.
- Ah, não é óbvio? – Disse ela, que até agora não perdera o sorriso do rosto. – Grifinória!
Draco engasgou.
- O... O quê?!
- Estou a brincar. Claro que estou na Sonserina. A propósito... Não me apresentou para seus amigos ainda.
- Ah! Desculpe-me! Crabbe, Goyle... Esta é Amanda, minha prima. Ela veio da Bulgária ontem. – Disse ele voltando-se para os rapazes.
- Oi... – Responderam eles.
Amanda apenas sorriu.
- Draco, minha mãe está a procurar a sua... – Disse ela olhando para uma mulher alta e magra na multidão.
- Ah, Tia! Ela está na Madame Malkin!
A mulher foi para lá.
- Bem, se vocês não se incomodam, vou acompanhá-la. Não gosto nada da capa comum de Hogwarts... Até logo.
E acompanhou a mãe.
- Linda prima, Draco. – Disse Crabbe.
- É um pouco demais para você, Crabbe. – Respondeu ele ríspido. – Vou comprar um caldeirão novo.
E os três entraram na loja de caldeirões.
- Quero este... – Disse Draco apontando para o mais caro.
Crabbe e Goyle pegaram uns caldeirões comuns. Não faziam nenhuma poção que prestasse, afinal. Draco pagou o caldeirão e saiu da loja.
Entrou na Floreios e Borrões e comprou todo o material. Atirou as sacolas pesadas de livros sobre Crabbe e Goyle e entrou na Madame Malkin.
Rapidamente encontrou sua mãe e sua tia.
- Filho, vá até a ala de provadores e veja o que vai querer mudar no uniforme. – Disse Narcissa entregando a todo o uniforme para Draco.
- Tudo bem... – Disse ele e saiu andando em direção a tal ala de provadores.
Todos os provadores estavam fechados... Ficava difícil ver qual estava disponível ou não. Achou melhor arriscar no último... Seria menos provável de encontrar alguém lá.
Abriu a porta tranqüilamente...
- DRACO!!! – Disse uma voz extremamente conhecida.
Pansy estava apenas de lingerie. Colocou a enorme capa na frente do corpo, na esperança de que Draco não tivesse visto nada.
- Pansy... Eu.. É.. Hum.. Me.. – Draco gaguejou. Não conseguia falar... Sempre viu Pansy como mais uma garota de seu fã clube. Nunca parou para reparar nela. Tinha a pele muito branca e suave... Queria tocá-la... Seus cabelos pretos entravam em perfeito contraste com a cor da pele, ela era simplesmente linda...
- Grrr... DRACO! FECHA ESSA PORTA! – Gritou Pansy ainda tentando cobrir-se com a capa enrolada.
- Me... Desculp... – Pansy atirou o sapato contra Draco.
- FECHA ESSA PORTA!
- Tá! Tá! – E fechou a porta. Mas não saiu da cabine.
- DRACO SAI DAQUI!!! – Berrou ela.
- Eu... – Então Draco se tocou que permanecera na cabine. – Foi mal!
E saiu da cabine.
Draco pode ouvi-la bufar de raiva na cabine.
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- Ficou ótima, mãe. – Disse Draco que não conseguia parar de pensar em Pansy, entregando a capa para a mãe. – Não precisa mudar nada.
- Tudo bem. – Disse Narcissa entregando o dinheiro para Madame Malkin. – Obrigada. Espero que esteja tudo pronto, Draco.
- Está, mãe.
Amanda apareceu do nada. Na verdade, Draco não viu-a aparecer pois estava mergulhado em pensamentos sobre Pansy.
- Vamos... – Disse Narcissa. – Venha! Draco!
[Nota da Autora]
Esse foi o primeiro capítulo... Eu sei que não está muito bom, mas prometo que vou melhorar! Quero ver a opinião de vocês, okey? Vou dar um tempo até postar o próximo capítulo...
Comentem e sejam sinceros!
Sly bless ya! ;*
[/Nota da Autora]
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