Prólogo -
Prólogo - Quando a Vida Parecia ter Sentido
Um homem de 40 e poucos anos entrava em uma casa logo depois da meia-noite tentando fazer o mínimo barulho possível (sem muito sucesso). Quando estava tentando subir as escadas ele ouviu um pigarreio.
- Que feio Tio Charlie chegando exatamente ás – a garota olhou o relógio – 1 hora e 12 minutos da manhã! Isso é horário que se chegue em casa, em dia de semana?
“Tio Charlie” estava corado quando um garoto de olhos acinzentados o encarou.
- HaHaHa Tio Potter tá podendo! Como foi a noite, hein?
- Grrrr. Sirius para imagem mental ruim! – Ralhou a garota que tampava os olhos com uma mão.
- É Sirius paro, ele continua sendo o meu pai sabe é nojento – Disse um garoto de óculos com a aparência de quem acabou de acordar fingindo que estava vomitando com a fala do amigo.
Charles Potter era um advogado muito famoso e respeitado de Londres, onde vivia em subúrbio com o seu filho James Potter.
- Eu estava em um jantar em Londres está bem? E tive que deixar uma amiga perto do metrô, por isso eu demorei.
- Eu queria ter mais amigas que nem o tio Potter... – Disse Sirius.
A garota que estava vestida com um roupão começou a se dobrar de rir quando Charles interviu.
- E o que vocês estavam fazendo acordados tão tarde? Em dia de semana, não é Reed?
Os adolescentes se entreolharam. Nenhum deles queria dizer que tinham estado na festa na casa dos Prewett porque sabiam que por mais que o Tio Potter fosse relax com essas coisas de festa, bebida etc, poderia acontecer um “acidente” naquela casa envolvendo três adolescentes e um cara de meia idade raivoso.
- Falando com a Anne no celular! – Reed falou rápido
- E tentando ler um livro! – completou James
- NADA – gritou Sirius.
Parabéns James a resposta do ano tentando ler um livro, vai ganhar o Oscar desse jeito pensou a garota irritada.
- Isso mesmo de bobeira aqui em casa sem fazer absolutamente nada pai.
Charles os encarou por alguns instantes e ralhou.
- Ok vocês podem estar de férias, mas não é motivo de vocês dormirem tarde toda santa noite!
- Concordo plenamente, mas galerinha, o papo tá muito bom, muito bom, mas eu vou lá dormir. Adeusinho povo do meu coração... – Falou a garota fazendo uma “pequena” cena.
Quando a garota se dirigiu ao seu quarto os “homens” da casa começaram a rir.
- Sério essa garota tem muito problema, HAHAHAHA ela deveria se tratar, Tio P. você não conhece nenhum psiquiatra não?!
- É verdade lembra o showzinho que ela deu pra McGonagall sobre os direitos dos alunos de não fazer lição de casa quando acontece algum fato que marcaria a história.
- E qual era o fato que marcaria a história? – Perguntou o Sr.Potter confuso.
- Uma liquidação na Harrods ... – Suspirou James em um tom monótono
Os três homens subiram a escada em direção aos seus quartos.
Amwell, Hertfordshire
- Mãe você chegou! – Gritou uma garota ruiva sorridente quando avistou uma mulher de um longo cabelo loiro adentrar a casa.
-Claro que eu cheguei querida, eu prometi á você que voltava ainda hoje!- Disse a mulher com um largo sorriso no rosto – Onde está a Pet?
- Hum a Petúnia saiu com o Orca Assassina depois que você saiu.
- Não chame o namorado da sua irmã assim Lily, você sabe que o que importa é o que ela sente por ele e...
-... E que nós não podemos interferir na relação dela por mais absurda que possa parecer, eu sei mãe já até decorei o discurso – cortou a filha- mas me conte como foi o seu jantar em Londres?
- Foi fantástico querida! Você irá adorar Londres sabe...
-... Porque eu vou adorar Londres?
- Ah por nada não querida, eu só tenho uma ótima notícia, mas vamos esperar a Petúnia chegar primeiro assim só preciso repetir uma vez.
Lily correu para o seu quarto e fechou a porta. Faltavam 1 mês para as suas aulas começarem, ela iria começar a estudar no Amwell High um colégio público em sua cidade onde iria cursar o 1º ano do colegial. Imersa em seus pensamentos sobre o início das aulas ela adormeceu.
9:00 da manhã no quarto de Lily
- MONSTRA ACORDA LOGO! A LISA QUER FALAR CONOSCO – Gritou à adorável (lê-se maligna, maldita, má) irmã de Lily.
- EU ACORDEI DA PRIMEIRA VEZ QUE VOCÊ ME CHAMOU DE ESQUISITA- Gritou como resposta Lily.
Na verdade Lily já tinha acordado antes, mas resolveu ficar no quarto para não ser perturbada pela sua irmã, mas afinal o Diabo apareceu como sempre pensou a ruiva. Petúnia é a irmã mais velha de Lily, ela não age feito uma irmã normal, todas as suas frases que eram dirigidas a sua irmã mais nova terminavam com esquisita, estranha ou monstra. Ela faz faculdade de economia com o seu mais novo namorado Válter Dursley ou como Lily gostava de chamar Orca Assassina.
A ruiva colocou uma calça jeans com um moletom azul escuro e desceu para o café. Quando chegou á cozinha encontrou sua mãe fazendo ovos com bacon e Petúnia lendo o Financial Times.
Alguma coisa estava errada.
Sua mãe nunca fazia ovos com bacon. A última vez que Lily se lembra de sua mãe ter preparado esse tipo de café foi quando as duas irmãs tinham brigado feio, com direito a gritinhos histéricos e puxadas de cabelo e Lisa tinha tentado (inutilmente) melhorar o humor da casa.
- Meu amor que bom que você acordou! Assim poderemos ter um café em família – exclamou uma Lisa Evans sorridente usando um avental escrito 1#Mom.
Petúnia e sua irmã se entreolharam. E depois Petúnia balbuciou alguma coisa como “maluca”.
- Claro mãe, parece que você está muito animada hoje, não? – Disse Lily.
- Por que nas estaria feliz? – Perguntou a mãe fazendo cara de desentendida.
- Sei lá por estar chovendo lá fora e estar 44,6°F (N/A: equivale a 7ºC)- Petúnia falou com se fosse o fato mais óbvio do mundo, na verdade, era o fato mais óbvio do mundo.
Mas Lisa Evans era assim, sempre estava feliz nos piores momentos era isso o que Lily mais gostava em sua mãe e o que Petúnia por mais hilário que parecesse (ou não) mais odiava, o otimismo dela com a vida.
- Temos que ficar sempre felizes quando temos chance Pet! – Petúnia deu um sorriso de desgosto quando ouviu isso da mãe- Agora vamos a minha grande notícia. Nós vamos nos mudar para LONDRES!
- NÓS VAMOS FAZER O QUE?! – Berraram as duas irmãs em coro.
Londres
Cinco jovens estavam sentados em uma mesa de um pub em Londres conversando e rindo sobre besteiras da vida quando mais três jovens apareceram.
- Oi povo querido do meu fígado!- Cumprimentou uma garota loira que foi se sentando em uma das cadeiras livre enquanto um garoto de cabelos cor de mel girava os olhos.
- REED! Caramba por que você foi embora da festa tão rápido ontem, do nada você sumiu! – Exclamou uma garota com o cabelo loiro platinado caindo geometricamente na altura do ombro- Nós pensamos que você tinha achado alguém mais interessante e...
-... Oi pra você também Anne como você é gentil de perguntar se eu estou bem! Pois eu vou te responder que estou profundamente magoada com o seu ato- cortou Sirius que foi sentar entre o garoto de cabelo cor de mel e Anne.
- Como sempre cordial Sirius - Disse a garota com um sorriso irônico no rosto, vendo que a amiga estava conversando com Gideon, resolveu falar com James- Então voltando ao assunto, Jay onde vocês se meteram? Eu e o Fabian ficamos procurando vocês por meia hora!
- Meu pai tinha me ligado falando que estava chegando em casa aí nós corremos pro carro e fomos direto para casa, apesar do Sirius ter tido o desejo estranho de parar no Potatoes&England para comprar peixe com batatas fritas... – Continuou James que havia acabo de se servido de amendoins que ainda restavam na mesa.
Reed, Sirius, Gideon e Fabian tinham começado uma conversa animada sobre a próxima festa que iria ter. Com a cena, James e Anne reviraram os olhos.
- Essa gente nunca muda- Suspirou Remus que tomava um small bier.
- É verdade, por isso nós somos tão fodas, falamos do mesmo assunto e continuamos abalando- Completou Anne.
- Eo... conforfo coh focevs, noca esftas bacacas son fanphasficas – Declarou Peter que não havia dado o ar da graça até agora, com um monte de batatas na boca.
- O que ele disse?- Perguntou um James confuso.
- “Eu concordo com vocês, nossa essas batatas são fantásticas” – Sugeriu Remus – Convivendo há 7 anos com essa criatura eu tinha que aprender alguma coisa, né?
- Uh é verdade Peter essas batatas são maravilhosas! Eu queria aprender como elas são feitas, sabe elas não são muito fritas, mas não chegam a ser torradas... – Concordou Reed que surgiu do nada.
- Lá vai a Reed com o seu secreto amor pela culinária – Gozou Sirius.
- Pelo menos eu sei cozinhar alguma coisa e não tenho que viver de comida tailandesa, tá bom – Retrucou à loira.
- O que tem de errado com a comida tailandesa?- Indagou Sirius com uma cara de cachorrinho confuso.
- Você nem sabe como ela é feita e eles podem estar explorando os trabalhadores sabe, e você está pouco ligando pra isso...
- Vai começar de novo – Disseram Remus, Peter, Anne e James em uni som.
Depois de 2 horas naquele mesmo pub...
- Tchau gente, nós nos vemos por aí – Despediu-se Reed sorrindo- Anne não esquece de me ligar, gaste um pouquinho do seu tempo com Remus no celular comigo, ok?
- Eu não gasta tempo só com ele no celular tá? – Disse Anne corando – A culpa não é toda minha você passa tempo de mais com esses dois aí – Disse ela gesticulando para James e Sirius.
- Claro, Claro Anne – Disse James se dirigindo para o carro dele- Afinal você vai querer carona ou não?
- Relaxa Jay eu vou ir com o Remus e o Peter- Justificou a loira já entrando no Mazda (http://www.salaodecarros.com.br/images/Mazda/Mazda_6.jpg) de Remus.
- Ah Remus, Peter não se esqueçam que vai ter aquele almoço lá em casa no domingo para comemorar a “mudança da nova assessora do meu pai” – Falou James para os dois amigos que se direcionavam para o Mazda.
- Sim James nós vamos estar lá sem falta, tchau tchau– Insistiu Remus.
Remus entrou no carro e foi embora. Reed estava conversando com Gideon sobre a volta as aulas e como ia ser difícil aguentar o Professor Binns mais um ano quando James os interrompeu.
- Reed anda logo o Sirius tá impaciente lá no carro- Disse James com tédio.
- Tá bom to indo Jay, tchau Gideon – Despediu-se a loira com um beijo estalado na bochecha do garoto- Anda James, vai logo, que lerdeza, você demora muito para andar sabia disso?- Gozou a garota.
A loira entrou no banco traseiro do carro já que o do carona estava sendo ocupado pelo Sirius. James estava se dirigindo para casa de Sirius quando Reed falou.
- Ah James você pode me deixar em casa, sabe na outra casa?
- Quer dizer na casa que é do lado da minha e que você praticamente abandona?- Sugeriu James;
- Exactement mon chéri, me deixe na gloriosa casa dos Delamare onde meus queridos avós que voltaram de viagem estão, cheios de presentes de Milan para mim – Afirmou a garota.
Os três jovens seguiram cantando What it Takes do Aerosmith á pleno pulmões até chegarem a mui antiga e nobre Casa dos Black, a casa de Sirius.
-Tell me what it takes to let you go. Tell me how the pain's supposed to go. Tell me how it is that you can sleep in the night. Without thinking you lost everything that was good. In your life to the toss of the dice. Tell me what it takes to let you go!!!!!!!!! – Gritaram os três quando chegaram na calçada da casa de Sirius.
- Bom meus queridos amigos obrigada pelo delivery aqui pro hospício mas agora eu tenho que encontrar meus queridos parentes- Riu Sirius fechando a porta do carro.
Reed estava trocando sem parar a estação de rádio quando (finalmente) achou uma estação que ela gostasse, quis conversar com James.
-Ei Jay, você não acha estranho o seu pai dar uma festa para comemorar a mudança de uma colega de trabalho para Londres? Eu achava que ele nunca mais ia fazer isso depois daquela festa do Bob... Ele tinha ficado realmente furioso conosco...
Flash Back On
Três adolescentes de quatorze anos estavam abaixados atrás de uma cerca rindo muito. Quando a única garota do grupo falou.
-Então Padfoot onde você tinha encontrado aquele cachorro mesmo?
- Eu estava andando na rua pensando normalmente em que garota eu queria pegar quando encontrei aquele enorme Doberman na rua e pensei “Ei o Bob iria amar esse cachorro, tem a cara dele!”, aí eu peguei o pobre coitado e levei para casa, mas é claro que eu o fiz estraçalhar todo o jardim da minha mãe antes de ele ir para o meu quarto. Depois eu liguei pro Prongs aqui – disse apontando para um James que tinha um leve ataque de riso (comparado com os anteriores) – e contei a minha ideia e na mesma hora ele aceitou- Completou Sirius rindo.
- Espero que o Bob esteja bem sabe, não sei como você teve essa ideia Reed, de colocar carne crua na cadeira do cara e soltar o Doberman (N/A: Sim, eu assisti Cheaper by the Dozen 2- Doze é demais 2.- Perguntou James tentando manter o equilíbrio.
- HaHa eu acho que eu assisto muuuuuuita T.V., mas quem mandou o Bob dedurar a gente pro seus pais e pros meus avós, eu acho que eu vou ficar de castigo para sempre por ter ficado com uma simples detenção de três semanas com o Binns, só porque nós perguntamos se nós jogássemos lápis nele atravessava, e não é nossa culpa que todo mundo começou a jogar um monte de lápis no pobre coitado.
Depois disso os jovens continuaram a rir até serem achados pelo pai de James que estava furioso com a demissão de seu novo funcionário que estava deitado em uma das espreguiçadeiras com um saco de gelo nas partes baixas...
Flash Back Off
- É verdade eu achei estranho ele dar essa “festinha”, mas ele disse alguma coisa dessa mulher ter filhas e ele quer que nos apresentemos para elas porque pelo jeito elas não conhecem ninguém aqui – concordou James passando a mão no cabelo – mas provavelmente nós vamos ficar no meu quarto até o final da festa, geralmente as “filhinhas” dos amigos do meu pai são meio metro mais baixas que o Peter e usam laços no cabelo inteiro – acrescentou com uma cara de nojo.
- HaHaHa lembra aquela garotinha que falava que ia casar com o Sirius? HaHa ele tinha ficado muito assustado – Falou Reed olhando pela janela do carro – Valeu James pela carona, ah lembre de dizer pro seu pai que eu e os meus avós vamos estar na festa no domingo – Despediu-se com um beijo na bochecha do garoto.
- Eu aviso ele sim, Au Revoir Reed – Disse ele acenando para ela.
Ele seguiu mais 25 metros para frente e estacionou o seu carro na garagem.
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N/A: Iai gente o que vocês acharam??? Por favor comentem, nem que seja mesmo pra dizer o que tem de errado com a fic.
Um review sempre dá uma ajuda para escrever mais rápido (só se alguém quiser que eu continue postando aqui né?)
Beijos :3
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