"De Volta á Sala de Snape"
Ele voltou do banheiro, desceu as escadas e, abrindo a porta com a varinha, entrou e a fechou, chamando pela irmã.
-Russell? Russy, ainda está aí?
Olhou para todos os lados, procurando e chamando por ela. Pensou que alguém houvesse entrado ali e a pego, até que, por Legilimência, recebeu uma mensagem de onde ela estava e a imagem de uma mulher pegando e levando-a á força, estuporada.
Furioso, abriu a porta e correu escara acima, dirigindo-se á sala da megera e abrindo a porta com violência, quando a própria chegou ali.
-Professor Snape, que invasão é esta? Não pode ir entrando assim em minha sala.
-Nem você pode ir entrando na minha e raptando alunos - rebateu o homem, quando Imperator chegou rapidamente ao local da cena.
-oque está havendo aqui? Andou sequestrando alunos, Umbridge?
-Não exatamente, senhor, mas...
-Fui o que o jovem moço aqui disse - interveio ele - veremos se é ou não verdade. E não é preciso olhar para mim, posso ler a mente mesmo desviando o olhar. E você, moço, entre e salve-a, não admitirei que pessoas como esta mulher e aquele ministro toquem nela! Umbridge, é verdade, você a raptou! Vá imediatamente para sua sala.
Ele, ao ordenar, enviou-a para a sala dela e a trancou por fora. Então, entrou, junto ao professor para libertar a moça, que estava desacordada, atada e amordaçada.
Apontando a varinha, Severus murmurou: 'Enervate', e ela acordou lentamente.
-Russell Prince Black, é você? - indagou o moço ao lado do professor, ambos libertando-a, e ela pôde responder.
-Sim, sou, e você?
-Russell, sou Imperator - apresentou-se ele - o novo diretor deste colégio. Aquela mulher que a pegou pagará muito caro pela ousadia. Ela está presa em sua própria sala, não se preocupe. Snape, por favor, leve-a para sua sala e dê algum calmante.
-Perdoe-me, mas não estou nervosa - murmurou ela, sendo carregada pelos braços do irmão.
-Tudo bem - sussurrou ele - vamos, vou preparar um anti-choque.
-Ele é um ótimo preparador de poções - murmurou novamente ela.
O Evolution dirige-se agora á sala da bruxa, abre a porta e entra, trancando-a novamente. Pega uma cadeira e senta-se.
-Sente-se você também, por favor - pediu ele, gentil - precisamos ter uma conversa muito séria.
-Sobre aquela aluna impertinente? - rosnou ela.
-Não a chame assim! - retrucou o moço - aproveitou-se para ir até a sala do Prof. Snape e raptá-la, quando eu ordenei que voltasse ao Ministério cm seus colegas de trabalho? Tem algum dom de percepção, de adivinhação? Teve a premonição de que Snape havia se ausentado para ir ao banheiro e ela estava sozinha lá dentro? Para que fazer isso?
-Usei-a para dar uma lição em todos aqui nesta escola. Fudge precisou interferir, pois tudo aqui estava saindo do controle e a prática de magia não é ideal á crianças da idade destes alunos, que todos devem aprender de um modo mais seguro. Mas todos se rebelaram, me enfrentaram e ao Ministro. Então procurei dar-lhe uma lição.
-Lições como esta jamais lhes serão dadas, D. Umbridge - avisou ele - não tolerarei que pessoas como você, o Ministro e seus colegas toquem e façam qualquer mal á jovem Russell e a ninguém daqui.
-Mais especialmente á ela, não é? - caçoou a mulher - ah, já desconfiava!
-É mesmo? Que bom, desconfiou pelo tom do meu aviso, não é? É sim. Interfira e toque nela ou em mais alguém e pagará muito caro pela ousadia. E o Sr. Fudge também. Que fique muitíssimo bem claro. Ficará mais alguns minutos presa aqui em sua sala, de onde só sairá quando eu a enviar ao lugar em que pretendo.
Dizendo isso, tomou a varinha da bruxa, pediu liença e, abrindo a porta, saiu e fechou, trancando-a por fora apenas com o toque do dedo - não tente sair pela janela, vou buscar o ministro.
E lá se foi ele, cumpriu o prometido a si mesmo. Pegando o ministro, levou-o até a sala de Umbridge. Ordenou que juntasse á ela e, ao dizer "estão presos", pares de algemas os prenderam com mãos atrás do corpo e uma corda os enrolou. Amordaçados e vendados, foram enviados á prisão dos bruxos Azkaban.
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