Bom dia, Capitão Harry!



N/A: Bem, como vocês puderam perceber, alguma coisa na escola está acontecendo. Infelizmente a J.K. não me autorizou a revelar os mistérios que rondam Hogwarts antes do lançamento do livro... (Hahaha!!!) Mas já dá pra saber que a nova professora de DCAT parece ser legal. (É só o meu palpite...) Apenas o Prof. Snape me permitiu falar sobre as aulas dele, além da queridíssima prof. Sprout e outros mestres mais antigos, já alguns professores pediram que eu mantivesse total sigilo sobre os acontecimentos do sexto livro. (Hahaha!!! Como sou exagerada...) e os alunos, até mesmo o Harry, pediram que eu não falasse sobre os N.O.M.s... Menos a Hermione, é claro, que disse que eu poderia até mesmo mandar um berrador por ai com suas notas. Divirtam-se com o próximo capítulo e evitem fazer perguntas... o_Ô



Dumbledore e eu agradecemos desde já a vossa compreensão.



Té mais! =0)

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Capítulo V







Bom dia, Capitão Harry!
















“Com que roupa eu vou?” era o que se perguntava Gina enquanto se trocava. “Ai, que ridículo isso! Vou com a minha roupa mais confortável...” dizia ela por fim, pegando, do seu malão uma calça surrada e um suéter tricotado pela sua mãe. “É pra dar sorte...” pensou ao vesti-la. Logo Gina descia as escadas ao encontro de seu irmão, que estava jogado no sofá ainda sonolento.

– O café nem deve estar pronto ainda... –reclamou ele.

– Não seja por isso... a gente dá um pulo na cozinha e come alguma coisa rapidinho...

– Por que você está tão afobada? Harry foi dormir tarde, duvido que apareça no campo de Quadribol antes das dez!

– Ele foi dormir tarde? -perguntou ela curiosa.

– É... ele saiu em mais um daqueles passeios misteriosos pelo castelo. –resmungou o irmão.

– E ele nem te chamou? Que estranho...

– Eu sei... também acho tudo isso muito estranho...

– Você sabe o que ele anda investigando por ai?

– Sei... mais ou menos... Ele tava atrás da pessoa que anda por ai à noite pelos corredores do castelo. Agora ele vive pra cima e pra baixo com aquele mapa.

– Ah... é sobre aquela noite, né? –perguntou ela fingindo desinteresse.

– É isso ai! Harry disse que ia ficar de olho para saber mais, mas se você quer saber o meu palpite... Ei! Nada disso é da sua conta, garota!

– Por quê? Eu já tenho idade suficiente para entender essas coisas... O que eu realmente não entendo é por que vocês insistem em me manter de fora dos vossos assuntos. Isso não é justo, Rony!

– O que não é justo é você se aproveitar da minha sonolência para extrair de mim informações que não lhe dizem respeito... –disse ele carrancudo.

– Você ta falando muito difícil pra alguém que acabou de acordar! –rebateu Gina em tom divertido, sugerindo pelas olheiras de Rony que ele mal pregara os olhos esta noite...







“Nossa, eu adoro esses elfos domésticos! Não sei por que a Hermione insiste naquela história de F.A.L.E.” pensou Rony enquanto devorava uma grossa fatia de um bolo inglês com frutas cristalizadas.

– Vê se come mais devagar, Rony! Eu não estou com tanta pressa... – ponderou Gina.

– Você ta pior que a mamãe e a Mione! –disse ele parando para retomar o fôlego. –Aliás, você conseguiu falar com ela ontem?

– Com a mamãe?

– É claro que não! To falando da Mione!

– Ah... Bem, eu não consegui... Mione disse que estava muito cansada, e que nada nesse mundo a faria sair daquele quarto...

– Acho que ela ainda deve estar muito brava... Eu realmente não entendo vocês, viu? Ontem ela ficou feliz quando eu paguei a nossa conta na ‘Dedos de Mel’, mas ficou uma fera quando soube que eu andei fazendo negócios na vila...

– Você chama aquilo de “negócios”?!? Eu chamo de suicídio! – replicou sua irmã irônica.

– Do que você está rindo? Saiba que é muito difícil ter de fazer todas aquelas demonstrações...

– É por isso mesmo que a Mione fica brava! Ela vê que os gêmeos tiram proveito de você, Rony... E como você continua o mesmo bobo de sempre, nem percebe o perigo das coisas que anda fazendo!

– Mas se eu não fizer, como vou vender aquelas traquinagens? –perguntou ele depois de dar um grande gole no seu copo de chocolate quente.

– O problema é que você não percebe o quanto ela se importa... E Mione só conhece um jeito de demonstrar isso: é brigando!

– Eu ainda prefiro quando ela me beija... –disse Rony corando violentamente.

– Seu bobo! – completou Gina, rindo de seu irmão.

Depois de um café reforçado, os dois seguiram sob a forte chuva que caia lá fora. Não era nem oito horas da manhã quando eles começaram a fazer um aquecimento no campo de Quadribol. Em seguida foram pegar uma das goles que estavam entre as outras guardadas no vestiário.

– Você sabe pra que são essas argolas, Rony? –perguntou Gina intrigada.

– Eu faço uma idéia...

– Não é muito cedo para os dois jovens estarem no campo de Quadribol? O teste começa às dez horas, não sabiam? –disse uma voz altiva atrás deles.

– Professora Hook! –disse Gina quando se virou.

– Bom dia, professora... –disse Rony não mais sonolento.

– Sinto lhes informar, mas vocês não podem treinar no campo de Quadribol... Já está tudo preparado para os testes...

– Ah! Eu não acredito! Tanto esforço por nada!!! –disse Gina quase chorosa.

– A gente só queria treinar uns arremessos... –insistiu Rony.

– Então eu acho que não tem problema... Não vou desmerecer o vosso esforço!

– Certo! –disse Gina mais aliviada.

– Obrigado, Professora Hook... –agradeceu Rony já desperto pela chuva fria e intensa.









“Maldito seja o Potter! E maldita seja aquela Weasley-pobretona!” pensou Draco enquanto se vestia para subir e tomar seu café. “Só mesmo aquele idiota para inventar um teste desses num Domingo de manhã e ainda por cima debaixo de tempestade!” continuava ele enquanto subia as escadas que davam acesso ao salão de entrada. Draco seguia seu caminho absorto em seus pensamentos quando parou bem a tempo: um alvoroço lhe chamou a atenção, e quando espiou o Salão Principal, deu de cara com uma cena deveras assombrosa: toda a Grifinória acordara cedo para fazer os testes. Por sorte ele pode fazer meia volta sem ser percebido.

“Nunca vi tanta gente comparecer a um simples teste de seleção...” Draco ponderava à caminho da cozinha, mais uma vez, para tomar seu desjejum tranqüilamente. “É, meu pai, as coisas estão mudando por aqui... e só o senhor não percebe! Eu nem posso mais comer em paz...” pensava enquanto fazia o caminho de volta sorrateiro.

Ele pode ver a grande porta que dava para os jardins, estufas e campos se abrir e fechar com muito esforço por dois vultos de cabelos levemente avermelhados. Draco se lembrou instantaneamente do que ele deveria fazer... e teve uma brilhante idéia! “Já sei por onde começar! Nenhuma menina resiste a um cavaleiro de armadura reluzente!” E ele continuou a seguir para a cozinha, onde foi recebido por uma corja de elfos muito mal-humorados e preguiçosos. “Se fosse lá em casa, já teriam cortado-lhes a cabeça...” pensou.

– Eu vim em paz! Só quero tomar meu desjejum sem ser incomodado... –disse ele tentando ser o mais educado que um Malfoy pode ser, enquanto se sentava numa das mesas.

Logo ele foi servido por alguns elfos mais corajosos, e assim que terminou, seguiu solitário o caminho até o campo de Quadribol. “É, meu pai... Se o senhor soubesse o quanto me custa as coisas que me pede! Não faço isso por ti, mas sim pela minha mãe, que ainda te preza tanto...” concluía ele ao se aproximar do velho conhecido campo. Hoje ele estava diferente, algumas argolas suspensas no ar mostravam que algum evento aconteceria logo mais. Mas o que realmente lhe chamou a atenção foram os dois jovens de cabelos vermelhos que brincavam de arremessar e pegar goles...









Harry abriu o cortinado e nem precisou colocar seus óculos para perceber que o tempo lá fora era tempestivo e assombroso. Ele sorriu e pensou “Melhor assim! Quem sabe até o povo desiste de ir ao teste com essa chuvarada toda...”. Harry se lembrou da noite de ontem, que já fora demasiado estafante, e depois disso tudo ele ainda passou a noite inteira imaginando como seria o seu discurso na frente de dezenas de alunos de sua casa.

O menino-que-sobreviveu ia ter de fazer um discurso à altura de sua fama, ao menos era isso que ele achava, ou o que os outros esperavam. Ele desejou ter Sirius por perto, pois ele saberia exatamente o que fazer... Esse pensamento fez com que um nó se formasse em sua garganta, mas ele engoliu seco e respirou fundo. “Não é hora de pensar nisso... Agora é esperar para ver!”

Em meia hora Harry estava de pé e descia contente ao perceber que não havia ninguém no Salão Comunal. “Ótimo! É bom que aproveitem essa manhã fria e chuvosa para dormirem um pouco mais nas suas camas quentinhas... Quem me dera pudesse fazer o mesmo!” continuava ele absorto em seus pensamentos, quando, ao alcançar o buraco do retrato, foi contido por uma mão esguia e de dedos longos.

– Bom dia Harry! –disse uma voz familiar.

– Alô, Hermione! –replicou ele num tom bem humorado.

– Nossa! Você está muito bem hoje... Feliz com os testes, capitão?

– Bem, eu estou feliz mesmo é com o tempo... e com esse silêncio! É melhor irmos antes que acordemos alguém... –disse ele rindo e guiando a amiga para fora da torre da Grifinória, pé ante pé.

– Acordar alguém? –disse ela franzindo a testa. –Acordar quem Harry? Estão todos...

– Não é isso que eu queria falar com você, Mione... –disse ele interrompendo-a. –Eu queria falar sobre ontem à noite... Como foi com o Dobby?

– Bem, ele sabe de alguma coisa... mas não pode me contar! Entretanto pedi a ele para ficar de olhos bem abertos!

– Ele não falou se viu alguém? –perguntou intrigado.

– Não... Dumbledore pediu a ele que não revelasse nada... E justo quando Dobby ia me dizer com quem ele andava preocupado, o Malfoy entrou na cozinha!

– O Malfoy!?! O que ele fazia lá?

– Disse que estava com muita fome, e como você interrompeu o jantar dele com o seu discurso, ele foi às escondidas para a cozinha mais tarde...

– Muito suspeito... Será que ele falava a verdade?

– Ah sim! E como falava! Nunca vi alguém comer tanto como o Malfoy! Quer dizer, tirando o Rony... O que realmente foi estranho é que ele foi muito amistoso comigo! Eu percebi o imenso esforço que ele fez para segurar sua língua!

– Malfoy bonzinho? Muito mais suspeito...

Houve um tempo em que eles ficaram em silêncio, absortos em seus pensamentos, mas logo Hermione retomou a falação:

– Você viu o Rony? –perguntou ela, tentando parecer desinteressada.

– Ele me acordou bem cedinho, disse que ia treinar... –depois de uma breve pausa, Harry exclamou preocupado. –Ai! Eu nem acredito que esqueci de avisá-lo que o campo estaria fechado... Professora Hook tomou os devidos cuidados. Ela disse que ia selar magicamente os arcos até que os testes começassem...

– Que arcos? –indagou a amiga curiosa.

– É uma idéia que eu tive para os testes... Madame Hook ia preparar o campo à noite e depois selá-lo até às dez horas para que ninguém pudesse usá-los ou até mesmo alterá-los.

– Quer dizer que a própria professora de vôo está te ajudando?

– É... Professora McGonagall pediu pessoalmente a ela que me ajudasse...

– Ah! Capitão Harry está ficando importante... –riu a amiga.

Não seja boba, Mione... –disse ele meio encabulado, ao adentrar o Salão Principal.

Harry parou por um instante. Ela não podia acreditar em seus olhos... “Gárgulas Saltitantes! Isso não é real! Não é real!” pensou enquanto analisava a cena chocado: toda a Grifinória estava sentada à mesa, só esperando por ele. Todos sorriam e acenavam para ele com gosto, e Harry teve de ser carregado por Hermione até o seu lugar de costume para não ficar lá na frente com cara de bobo.

– Bom dia, Capitão Harry! –disseram em coro a maioria dos presentes no salão.

A mesa da Grifinória estava colorida por pontinhos amarelos e azuis perdidos entre o vermelho das capas de chuva dos alunos da sua casa. “Eu não acredito que estão todos de pé a essa hora da manhã com esse toró!” falou consigo mesmo enquanto caminhava pelo saguão.

– Você por um acaso não pensou que eles perderiam esse teste por causa de uma chuvinha à toa, pensou? –murmurou Hermione discretamente. –É melhor você dar um jeito nessa cara, senão vai até pegar mal pra você, Harry...

– Bom dia. –disse Harry tentando recuperar o tom educado. –É bom ver que todos estão de pé! –mentiu, enquanto tentava disfarçar um sorriso. –Hoje o pré-teste não será fácil, devido à tempestade, mas isso deve aumentar ainda mais o desafio. E quem não se deixar intimidar por essa chuvinha que cai lá fora, já pode se considerar um bom candidato às vagas no time da casa! É bom que vocês tomem um café bem forte para agüentarem esse aguaceiro que cai lá fora...

Os alunos agora comentavam o que seu capitão havia dito, se indagando como seria o teste, enquanto outros apenas devoravam o café da manhã, que parecia apetitoso. No prato de Harry apareceu uma refeição exclusiva: bacon e ovos fritos, preparados especialmente para ele e dispostos em forma de um rosto sorridente. Hermione riu e disse para Harry:

– Gostou do “prato especial”? Dobby mandou lembranças... disse que vai ficar torcendo por você!

– Você pediu pra ele ficar bem longe do campo, né? –retrucou o amigo um pouco preocupado.

– Pedir, eu pedi... mas você sabe como ele é... –respondeu a amiga em tom divertido.

– Só espero que ele não me arranje problemas! –disse Harry por fim, devorando o seu desjejum.









As gargalhadas dos irmãos Weasley poderiam ser ouvidas por qualquer um que se aproximasse do campo. Eles se divertiam muito, e Gina, mesmo esguia e pequena, tinha um braço forte e uma mira certeira. Virgínia pensou por um momento que tivesse visto alguém espiando, e logo teve sua confirmação.

Quando Rony ia devolver-lhe a Goles, para que ela arremessa-se novamente, Gina deixou a bola passar pelas suas mão de propósito... e lá se foi ela, rolando ao longe, direto para a arquibancada! E a menina aproveitou para ir correndo buscar a Goles, no entanto, disfarçou e surpreendeu um garoto loiro e muito alto, que tentava se esconder atrás de uma das estruturas da arquibancada.

– Perdeu alguma coisa, Malfoy?!?

O garoto se assustou e bateu a cabeça numa trave baixa da estrutura de madeira. Tentou se conter, apesar de soltar um gemido alto e um palavrão. Virou-se para a ruivinha que ria da cara dele enquanto massageava a cabeça. Ele parecia incrédulo e ao mesmo tempo envergonhado pelo golpe que a pequena bruxa lhe dera. Recuperando o tom costumeiro, ele disse mais para si que para a garota:

– Não mesmo... Acho até que encontrei o q procurava...

– O quê? –perguntou ela, pensando não ter ouvido direito o que ele falava.

– A Goles, sua... desajeitada!

Ele, mais do que depressa, agarrou a Goles, o braço da menina e foi em direção ao Rony perplexo, que não sabia se batia no sonserino ou perguntava de onde raios ele havia surgido. Malfoy parou a uma distância segura, olhou pra Gina e gritou em meio àquela chuva toda:

– Só vou te ensinar isso uma vez, Weasley! Você pega a Goles assim, coloca-se o ombro do arremesso mais alto e a perna contrária para trás, contraia tudo e arremesse assim! –concluiu ele, arremessando a bola direto na testa de Rony. –Entendeu?

Gina ficou parada, sem entender nada... “Como ele conseguia uma linha curva tão rápida e certeira?” pensou ela, enquanto esperava Rony se levantar... mas ele não se levantou! Gina correu instintivamente até seu irmão, estirado no campo sob forte chuva. Ela atendeu Rony, que parecia desorientado, mas logo ele se recuperou. Estava até mal-humorado e não pode conter as dezenas de xingamentos que vinham à sua mente quando pensava em Draco Malfoy.

– Ele me paga! –gritou Rony, massageando a testa, que parecia bem dolorida agora.

– Deixa que eu lhe cobre! –disse Gina agarrando a Goles e a arremessando com o mesmo golpe certeiro que Malfoy acabara de lhe ensinar.

A bola foi rápida, porém menos potente que a do menino loiro-prateado. Ainda sim, ele teve de ser ligeiro para desviar da bolada. Agarrando a Goles, ele gritou ao longe:

– Muito bem! Coloque mais força nesse braço e estenda mais a perna contrária quando arremessar!

Ele logo desapareceu na arquibancada, deixando Gina com cara de boba e um irmão machucado no meio de tanto aguaceiro.









Hermione seguia com Harry pelo castelo até alcançar a saída para os fundos, que dava acesso ao jardim. Ela viu alguns passos molhados pelo chão, tomou o cuidado de conjurar um feitiço para impermeabilizar suas vestes antes de seguir pela chuva intensa que caia lá fora. Ela percebeu dois vultos ao longe no campo, que ela julgou serem de Rony e de Gina.

Hermione sentiu que algo não estava certo, sugeriu então que eles fossem correndo para o campo para se molharem menos, e todos apoiaram a sua brilhante idéia. Assim que alcançaram o campo, avistaram a professora de vôo trazendo algumas vassouras para fora. Ela inspecionava cada uma com muito cuidado para ter certeza que nenhuma delas estava alterada. Hermione aproveitou para sair sem ser percebida.

– Bom dia, professora Hook. –cumprimentou Harry com educação. –A senhora deve ter madrugado hoje...

– Eu não fui a única... –disse ela meio dispersa, ainda inspecionando as vassouras.

– Quantos minutos ainda faltam?

– Dezoito... Mas você já pode começar a dar as instruções, se assim desejar.

– Certo...

Harry olhou para todos os alunos à sua volta e começou a sentir um friozinho na barriga. Mas agora já era tarde, não tinha escapatória... ele sabia que tinha de ser o “Capitão Harry”. Então ele simplesmente desarrumou o cabelo com as mãos, respirou fundo e disse:

– É muito bom ver a Grifinória em peso aqui para este teste, mesmo debaixo de tanta chuva. É isso que mostra a garra e a coragem dos grifinórios! Nós não nos deixamos abater, nem deixamos que nada entre no nosso caminho! Fazemos tudo pela casa e pelos nossos amigos! –disse ele olhando à sua volta e percebendo a ausência de três pessoas. –Alguém ai vou o... Rony! Onde você estava? –articulou espontaneamente Harry ao ver seu amigo se aproximando do aglomerado de alunos.

– É uma longa história, Harry... Depois eu te conto! –Rony olhou ainda abobado, enquanto se apoiava em Mione.

– Certo... Mas, onde está Gina? –perguntou ele, ao perceber que a irmã de seu amigo também estava atrasada.

– Aqui! –disse Gina alegre, logo atrás dos dois.

– Nossa! O que houve com a sua testa, Rony?!? –exclamou Harry curioso.

– Como eu disse antes, é uma longa história, Harry, uma longa história... –disse Rony por fim encerrando o assunto.

Harry olhou para os lados e se viu cercado dos seus inseparáveis amigos. Ele sorriu, pois agora se sentia mais seguro com Rony pendurado no seu ombro esquerdo, e Hermione a segurar-lhe sua mão direita. Ele olhou para os seus companheiros de casa e se pronunciou:

– Bom dia a todos os bravos alunos que tiveram a coragem de sair de suas camas hoje pela manhã e vieram até aqui para realizar esta pré-avaliação. –Harry arrancou sorrisos da platéia. –Prometo que os testes serão breves e que a lista com os nomes dos aprovados para os exames da semana que vem estará no quadro de avisos até o fim da tarde. Hoje é o meu primeiro dia como capitão, mas há muitos anos eu jogo pela nossa casa, e sei como a perseverança e a coragem são importantes requisitos para que nós tenhamos os melhores jogadores da escola. E é essa perseverança e essa coragem, aliados ao vosso talento, que eu quero ver hoje aqui, em campo. Eu quero que vocês dêem o melhor de si hoje, amanhã e depois... e depois... Sem descanso, sem trégua, buscando sempre a perfeição. –e depois de uma breve pausa, ele concluiu. –Acho que isso é tudo... um bom teste para todos...

Harry foi aplaudido por alguns alunos eufóricos, e isso era muito bom. Ele sorriu consigo mesmo, satisfeito com a aprovação de todos.

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