capítulo um

Capítulo Um

Every Night is Another History

 

Lily Evans;

Acordei quase às 16h, com papai batendo à porta do meu quarto pra me dizer que “minhas meninas” já haviam chegado. Levantei segurando minha cabeça que parecia muito pesada para mim e fui para o banheiro, quando saí Lene e Dora estavam pulando na minha cama.

- Nossa, sua cabeça está pegando fogo! – Dora gritou fazendo piadinha sobre meu cabelo ruivo que estava todo em pé.

Dei um sorrisinho forçado e fui pra frente do espelho encarar a briga. Meu cabelo era muito seco e nada que eu fizesse mudaria isso, nasci assim, desculpa sociedade.

- Gente, eu acordei com um cara do meu lado hoje. – contou Lene.

- Grande novidade – Dora julgou cutucando o canto de uma unha.

Escondi o riso, realmente, não era nada novo saber que a Lene tinha dormido com alguém que nem se lembrava. Aposto também que ela não lembra o nome dele.

- E você sabe pelo menos o nome dele? – perguntei.

- Sim – ah, droga – Era alguma coisa parecida com Alan... ou Jack, ah, tá bom, não sei o nome dele. – admitiu.

Rimos. Ganhei minha aposta. Sabia que eu conhecia a Lene, hehe.

- Mas vocês precisavam ver, ele era muito gostoso e tinha um...

- OPA, MENORES DE 21 ANOS AQUI – Dora gritou.

- Eu ia falar do beijo, sua tosca. – completou Lene.

- E eu terminei com o Josh. – Dora jogou na roda.

Puxei o pente com tanta força que tenho certeza que algum dente ficou agarrado no meu cabelo.

- Como assim? Terminou terminou ou só aquelas briguinhas? – Lene parou de futucar meu guarda roupas pra encarar Dora.

- Terminamos mesmo, sem brigas, sem nada. – respondeu. – Acho que até somos amigos agora... Por isso estou aqui, fiquei muito tempo presa agora vou ser da noite como vocês.

Não tenho certeza se isso foi um elogio, mas deixei passar. [N/A: LIVIÃO, MULHER DA NOITE HASOIDUAOISUOAISDUF]

- E sua mãe descobriu que você chegou de madrugada? – Lene perguntou vindo pra trás de mim e tomando o pente da minha mão pra ela mesma pentear depois de meia hora do meu sofrimento.

- Ela estava esperando na sala – contei rindo. – Mas só me perguntou por que eu não era igual à Petúnia.

Elas riram. Minha irmã, Petúnia, era a mais, hm, não-popular que poderia existir e nós nos divertíamos muito disso, só porque nós três éramos líderes de torcida e todas queriam ser como nós – duvido se alguém visse meu cabelo quando acordo iria continuar querendo ser igual a mim. Era nosso papel ser vaca com todos.

Nesse momento Petúnia abriu a porta e enfiou sua cara ossuda pra dentro do quarto avisando que o chá estava pronto. As meninas sorriram pra ela com toda a falsidade do mundo estampada e logo depois caímos na risada.

Fomos tomar o chá que papai havia preparado o ouvindo contar meu passado embaraçoso e depois começamos a nos arrumar pra ir para a House Club, a boate mais tensa de Londres, que por acaso iríamos entrar de graça... coisa de nossos fãs.

Tínhamos que aproveitar nosso ultimo fim de semana das férias de inverno, porque o próximo semestre ia começar na segunda com professores nada amáveis ou queridos e tal, que desejavam mais que tudo sugar nosso cérebro. E também tinha aqueles ensaios da animação da torcida, que tomava mais tempo que tudo no mundo e sem nenhum motivo aparente. Escola é tipo inferno, mas até que eu gosto, seja lá o que isso queira dizer.

 

 

Lene McKinnon;

Depois de algum tempo na fila dos VIP’s, que era consideravelmente menor que a fila normal, conseguimos entrar na boate. A nossa fila dava pro andar de cima, que era tipo uma sacada bem espaçosa com alguns pufes e sofazinhos brancos e só quem tinha a pulseirinha que o tio da entrada deu, podia subir ali.

Lá do andar de cima podíamos ter uma boa visão de toda a boate: tinha um DJ em frente a enorme pista de dança que estava super iluminada com todos os tipos possíveis de luz e uma galera já bem animada ali. No canto, um pouco afastado da pista tinha o bar – minha parte preferida – era bem grande e redondo, com alguns banquinhos em volta e uns três caras serviam drinks. Foi pra lá que puxei as meninas antes de tudo.

- É o seguinte - eu disse virando uma tequila – não me deixem beber... muito.

Dora e Lily me olharam com cara de “te desprezo” e eu dei um sorriso de orelha a orelha.

Era a noite dos anos 1960/1970, só com as músicas mais animadas e tequila de graça, o povo perdeu o juízo: TEQUILA DE GRAÇA? Tô no céu, tchau. Quem estava adorando as músicas era a Dora, que mal conseguia ficar parada.

- Gente, porque eu nunca vim aqui antes? – Dora perguntou indignada olhando em volta.

- Porque você usava uma coleira muito chata e ciumenta. – Lily respondeu mostrando um sorrisinho cínico.

- Mais três tequilas aqui, moço. – falei pro bartender. – Agora você deve aproveitar Dora, vem que a gente te ensina.

Brindamos com a tequila e viramos de uma vez.

- Vem, chega de ficar parada. – Lily nos puxou após chuparmos o limão e fomos pra pista de dança que estava sinistramente perfeita.

House Club era uma boate de elite e por isso geralmente só aparecia a galera mais gata, mais bem arrumada e mais perfumada. Eu já sonhei que morava ali e dava todo dia pra um diferente, além do bartender que era um gato. Foi um sonho interessante, se quer saber minha opinião.

Então nós três estávamos lá dançando e cantando como se não houvesse amanhã Girls Just Wanna Have Fun da Cindy Lauper. Sair com a Lily sempre era bom, mas com a Dora ali parecia tudo muito completo. E aquela era praticamente a nossa música tema já que não fazíamos nada sem pensar em como nos divertir. Sempre nós três. Sempre.

Depois de mais umas músicas, Dora falou que ia ao banheiro e Lily ia pegar um drink, eu fui com a Lily, claro.

- Um Sex on the Beach. – pedi.

- Eu gosto. – brincou um cara gato do meu lado com um sorriso no mínimo malicioso.

- Eu também, mas não só na praia. – provoquei comendo o abacaxi da borda.

O sorriso dele se abriu mostrando dentes perfeitamente alinhados. Tomei um gole prolongado da minha bebida, então o calor que subiu quando o olhei por inteiro pode ser facilmente comparado ao álcool, ok?

 

 

 

Dora Tonks;

A mulherada já estava tudo vomitando quando cheguei ao banheiro, tomara que morram, ninguém mandou ficarem com fogo na bunda de encher a cara. Olhei-me no espelho e ajeitei rapidamente meu cabelo, louca pra sair dali.

Saí do banheiro e cadê essas meninas? Fui pro bar porque com certeza já tinha transpirado todo o álcool que eu havia bebido e eu precisava de mais uma dose de qualquer coisa.

Quando eu estava conseguindo chegar ao bar um cara para na minha frente:

- Eu adoro essa música, quer dançar comigo? – ele era bem gato, bem loiro, nossa, bem gato mesmo, socorro!

Estava tocando Burning Love do Elvis Presley, como eu também gostava muito daquela música eu sorri e ele me levou pela mão.

Dei um daqueles giros de dança maluca e vi a Lily dançando mais perto do que a dança aconselhava, com um carinha bonitinho e ri, o moço que estava comigo deve ter achado alguma coisa engraçada porque riu também.

O moço... Estou parecendo a Lene não perguntando o nome dos meus paqueras, mas se eu decidisse dar pra ele eu perguntaria o seu nome, sem dúvida.

Começou a tocar Twisted and Shout dos Beatles e parecia que ele também adorava essa música porque continuou a dançar comigo. E cantávamos juntos, foi engraçado. Eu estava achando tudo muito engraçado, sorria e ria o tempo todo, mas juro que não fumei maconha quando fui ao banheiro!

- Preciso beber alguma coisa, vem comigo? – ele perguntou já me puxando pela mão.

Achei a Lene dando uns amassos em um carinha no canto do lado do bar, e parecia estar meio quente ali, fiquei até assustada.

- Uma tequila – pedi.

- Duas – o cara que estava comigo corrigiu.

Viramos a bebida juntos, mas só eu chupei o limão, em seguida ele me beijou.

- Aqui está seu homem após a meia noite. – ele disse rindo, fazendo uma alusão à música do ABBA que estava tocando.

Puxei-o pela gola da camisa pra mais um beijo.

Fomos embora quando a boate já estava quase vazia às 5h da manhã. No táxi de volta pra casa mal conversamos porque queríamos contar o que tinha acontecido ao mesmo tempo e ninguém ouviu ninguém no fim. Aposto que o taxista cobrou mais por causa da nossa bagunça, abusado.

E apesar de muita coisa pra contarmos umas pras outras nos jogamos em cima da cama da Lil e dormimos de qualquer jeito mesmo, até nossos cérebros estavam dormente então tanto faz.

n/a: OI SEUS LINDOS, nem demorei muito, viu?

Ai, to amando os comentários de vocês, bandi gatos, mas acho que o próximo capítulo vai demorar porque eu vou viajar pra praia linda que eu estou desejando desde quando o carnaval terminou rere. Mas se eu levar o computador eu prometo escrever, palavra de escoteira - mesmo que eu nunca tenha sido uma, cês entendem né?!

Espero que vocês gostem desse humilde capítulo já que a próxima festa vai demorar um cadim :)

Quices s2 e comentem mais pra me deixar de bacon a vida.

E FELIZ ANO NOVO, pulem várias ondinhas e q NÃO FAÇAM COMO ESSAS GURIAS AÍ DE CIMA, POR FAVOR, SENÃO MINHA CONSCIÊNCIA VAI FICAR PESADA, brimks.

Então vamos pra vida.

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