Objetos Mágicos Proíbidos



OBJETOS MÁGICOS PROÍBIDOS

Os alunos sentaram-se em suas respectivas mesas, e começaram a se degustar de seu cardápio de Halloween.
Kain estava agora seguro para comer sem medo, já que estava sem sono.
- Kain – disse Julia – não come muito.
- Porque? – perguntou.
- Piquenique – dissera Jack que estava ao lado de Julia.
- Piquenique? – perguntou Kain – por quê?
- Comemoração de Dia Das Bruxas – disse Julia – professor Auronel concedeu esta atividade á cada dia das bruxas realizado em Hogwarts.
Kain olhou para a comida, depois olhou para os dois, e puxou tudo que estava na mesa para colocar na mochila.
- Oh, calma aí – disse Jack – eles vão disponibilizar a comida.
Kain colocou tudo de volta na mesa novamente, a rosquinha, batatas fritas e tudo mais.
- Que horas vai ser isso? – Kain perguntou.
- Passa o folheto pra ele Jack – disse Julia – ele vai entender melhor.

Piquenique de Dia das bruxas em Hogwarts

Prezados Alunos de Hogwarts, o colégio vai conceder uma tarde de diversão nos campos de Hogwarts, disponibilizando as melhores guloseimas de toda a região (e outras também!), haverá jogos, cabanas de lojas de Hogsmeade como: Zonko’s, Dedosdemel entre outras.
Divirtam-se

Atenciosamente
Auronel Colones
Diretor de Hogwarts

P.S.: O evento dará inicio ao horário de almoço, no caso ás 13:00, e terá encerramento ás 18:00.


Kain olhara para o envelope e o descrevia como: Muito Feliz pro meu gosto!
- É muito estranho este evento – disse Julia – a comemoração nunca foi assim.
- Vai saber, pode ser algum plano... – então algo correu na cabeça de Kain – Julia, o que são Aurores?
- Aurores? – perguntou ela – são paladinos mágicos contratados pelo ministério. Por que?
- É isso – ele disse – foi muito em cima da hora essa comemoração, ouvi ontem, que chamariam Aurores para fazer uma vistoria no castelo.
Kain consultou seu relógio para ver que horas eram. Eram 9:36 ainda. Dava tempo para fazer a própria vistoria no castelo.
- Vou dar uma volta – disse Kain, terminando o seu café da manhã – querem vir?
Os dois responderam que estava bem, e eles saíram do grande salão e foram até as escadarias.
- O que você vai fazer Kain? – perguntou Jack.
- No meu colégio antigo – disse Kain – o zelador pegava coisas proibidas dos alunos, quando eles traziam pro colégio.
- Então vamos roubar o zelador? – perguntou Julia.
- Não – disse ele – ROUBAR não é a palavra certa, e sim, recuperar coisas alheias de direitos nossos.
- É... – disse Jack – e tu é o Mickey e eu sou o Pateta, tentando tirar uma com a tua cara!
Todos começaram rir da piada “sem graça” de Jack.
Eles andaram até o quarto andar, onde se localizava a sala do zelador.
- Bom – disse Jack – é aqui!
- Sorte que tu conheces esse colégio – disse Kain.
Eles abriram a porta, era uma sala escura, cheia de tralhas e objetos mágicos.
- Cara, que sujo – disse Jack – á quanto tempo essa sala não é limpa?
- Pelo jeito – disse Kain – nunca foi.
- Deve ser porque a madame Nora nunca deixou – disse Julia.
Kain parou na frente de uma escrivaninha com vários papéis e esquemas do castelo.
Havia muitos planos de fuga compostos por alunos, aqueles alunos não eram muito interessados no estudo das mágicas.
Mas havia um pergaminho estranho, ele era composto por várias tiragens, dobras e cortes, parecia até um mapa, um mapa sem nada.
- Ei... Vocês dois – disse Kain – olhem isso.
Eles se aproximaram de Kain, verificando o “mapa” que estava em suas mãos.
- Revelate – exclamou Julia.
O mapa pareceu dar sinal de alguma coisa:

Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas.
Gostariam de dizer á senhora Heathdagger para não
Meter o dedo onde não é chamada!

- Filho duma... – disse Julia.
- Calma! – disse Kain.
Kain pegou o mapa e o escondeu no bolso, e disse – podemos precisar dele!
Jack estava pesquisando coisas no arquivo de jornais antigos, quando encontrou algo.
- Ei galera – ele disse – olhem só.
Mostrara o jornal aos dois:

Jornal da comunidade de Hogwarts
Por Amanda Lucavi.

Entrevistamos os quatro alunos mais populares de Hogwarts (na verdade são três, mas tudo bem!).
Os Marotos...

- Marotos? – perguntou Kain – que droga é essa?
- Deixa eu ver mais á frente – disse Jack.

Os Marotos são:
James (Thiago no Brasil) Potter
- Líder do bando dos marotos, é chamado “carinhosamente” pelos amigos como “Pontas”.

- Pontas? – disse Kain – é o carinha que ta no papel!

Sirius Black
- Braço direito dos Marotos, é chamado por “Almofadinhas”.

Pedro Pettigrew
- Podemos dizer que é o fardo do grupo, ele é chamado como “Rabicho”.

Remus (Remo) Lupin
- O cabeça do bando, é muito tímido, foi uma batalha para fazer uma entrevista com ele, ele é o “Aluado”.

- Os Marotos fizeram o mapa! – disse Julia.
- Não me diga! – disse Jack – é mesmo? Eu nem percebi!
- Tem algo mais? – perguntara Kain á Jack.

Só tem o lema deles:

“Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom”

- Isso pode ser a chave para esse papel escroto! – disse Kain.
Kain puxou de seu bolso o pergaminho e disse:
- Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom

E o papel pareceu responder...

Os Senhores Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas.
Fornecedores de Recursos para Bruxos Malfeitores,
Tem o Orgulho de apresentar para o Senhor Kain Rellen
O MAPA DO MAROTO!

- Ta – Kain respondeu surpreso.

Era realmente um mapa, cada sala estava desenhada ali, havia vários pontos pelos corredores, cada um indicando um nome, era algo que realmente não se via em nenhum lugar, parecia um GPS, só que encantado!
- Demais – disse Kain.
- Como se faz pra “desligar”? – perguntara Jack.
- Fácil – disse Julia – “Malfeito Feito!”.
E os desenhos desapareceram, e o mapa se tornou um papel velho e desbotado.
- Como você sabia? – perguntou Kain.
Julia mostrou o jornal para Kain, no final de cada entrevista, cada um falava: Malfeito, Feito!
- Cara, que percepção! – disse Jack.
Mas ouviram um barulho estranho vindo do corredor.
- Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom! – disse Kain ao mapa.
Kain o verificou, era Argo Filch. Estava se dirigindo a sua sala.
- Putz! – disse Kain – é o Filch, se ele nos ver aqui, estamos ferrados!
- Então? Que estamos esperando? – perguntou Julia – vamos cair fora!
Não precisou discutir como, saíram ás pressas da sala e entraram em um corredor onde nunca foram em toda a sua vida.
- Ah... Devemos estar longe? Não é? – perguntou Jack.
- Vamos ver – disse Kain. E consultou o mapa mais uma vez.
Não havia ninguém por perto, porém havia uma sala lá, não havia ninguém como dito, mas havia uma sala onde não era presente no corredor, mas existia no mapa.
- Estranho – disse Kain a si mesmo.
- O que é estranho? – perguntou os dois.
- Deixa pra lá! – disse Kain – vamos voltar para o grande salão.
E deram meia volta e dirigiram-se ao salão.

Ficaram lá por um bom tempo, estudaram bastante o mapa, os lugares em Hogwarts, até que...
- O que é isso senhores? – perguntou uma voz arrastada e dura.
Era Reverus Alessar, seu professor de runas antigas.
- É, isso é um pergaminho! – disse Kain afastando para Jack.
Jack não perdeu tempo e sussurrou para o mapa “malfeito, feito!”.
- Mostre me – disse Reverus.
- Tome – dando o pergaminho a o seu professor.
- O que há de tão especial neste pergaminho? – perguntou Reverus.
- Mensagens Subliminares, talvez – disse Kain.
O professor fez cara de desaprovação de novo, já que nunca ouvira falar em Mensagens Subliminares. E deixou o papel na mesa.
- Espero que encontrem esta tal “mensagem” Senhor Rellen! – disse o professor.
E foi embora, deixando os garotos muito frustrados.
- Mas que chato, eu hein! – disse Julia.
De repente o pessoal começou a se mover para o portão e ir para os campos.
- Sim, vamos para o falso piquenique? – perguntou Jack.
- é né – disse Kain – fazer o quê?
E se dirigiram, aos campos.

Realmente havia várias barracas nos campos, muita gente, muitos alunos, muita comida e muita diversão.
- Pelo menos não foi propaganda enganosa – disse Jack.
- Pra um piquenique falso – disse Kain – ta muito verdadeiro!
Kain se encostou a uma árvore e ficou pegando sombra lá, enquanto os outros começaram a aproveitar o piquenique.
Kain ficou pensando em Londres, em sua mãe, como ela estava. Quando alguém se aproximou da árvore.
- Olá apanhador! – disse a voz calma como água, e suave como uma brisa do vento.
Kain olhou para a pessoa, era Camila Hooch.
- Oi – disse Kain – tudo bem?
- Sim, tudo, acho – disse ela – posso me sentar ao seu lado?
- Tudo bem – disse Kain.
Camila e Kain conversaram por muito tempo, perguntaram se seus gostos e tal (conversa de jovens).
Mas Kain olhou para o castelo, havia algo estranho lá, ficou prestando atenção, quando de repente viu algo ser acertado e arremessado á metros.
- Camila – disse Kain – você poderia me dar licença? Eu esqueci um negócio no castelo.
- Tudo bem – disse ela.
E Kain se dirigiu sozinho ao castelo para dar uma olhada no que estava em andamento.
Ele verificou o mapa e viu nomes que não eram dali do castelo.
- Devem ser os tal Aurores! – disse a si mesmo – mas eles nem se movem!
Quando ele passou pelo portão, os guardas do ministério estavam jogados ao chão.
Eles estavam vivos, mas pareciam estar sem alma, sem movimento, estavam vivos em corpo, mas em mente estavam mortos.
Kain consultou o mapa mais uma vez e ali estava alguém que se movia, o nome era Balandir Minun.

Kain correu muito rápido até o corredor onde ele estava, talvez ele podia ajudar, já que era o único que estava realmente vivo.
Quando ele ouviu Jack e Julia o chamarem.
- Kain, que ce ta fazendo aqui? – perguntou Julia.
- A festa é lá fora cara! – disse Jack – não aqui no castelo!
- É? – disse Kain – só que aqui esta rolando uma mais interessante!
Eles olharam em volta, tudo que era vivo, estava em estado de transe espiritual.
Nada escapava, nem insetos, apenas os três continuavam vivos.
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – perguntou Jack.
- Vocês não viram os corpos lá na entrada do castelo? – perguntou Kain.
- Vimos sim – disse Julia – estavam pendurados no teto, achamos que fosse decoração pro dia das bruxas.
Kain levou sua mão até sua cara, fazendo uma cara de “Deus, perdoai-vos, eles são apenas crianças”.
Mas de repente eles ouviram um barulho esquisito vindo do corredor adiante, parecia um rugido, e passos arrastados, parecendo metal.
- Que isso? – perguntou Jack.
- Preparem as suas varinhas – disse Kain – quando atravessarmos aquele corredor, quero que estejam preparados para tudo!
E eles foram andando devagar, tão lentamente que pareciam lesmas.
Algo pareceu pinicar na cabeça de Kain, algo como “aproximem-se, sejam as primeiras crianças a contemplarem meu poder!”.
- Ah – gritou Kain – que dor é essa?
- O que foi? – Jack e Julia perguntaram á Kain.
- Nada, nada – disse ele – estou bem.
E eles ouviram algo se aproximando.
- vamos encarar esta coisa – disse Jack – seja lá o que for...
Quando viraram o corredor, viram uma coisa enorme, devia ter uns dois metros, feita de metal, era uma armadura negra, parecia estar coberta de fumaça negra e enxofre.

- Querem voltar? – perguntou Jack.

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