Promete?
Capítulo 12 - Promete?
Acordei sem nenhum sinal de dor, olhei ao meu redor e enxerguei embaçado, mas puder notar que não havia ninguém. Virei-me para a cabeceira e vi meus óculos, percebi também que eu estava coberto. Hermione era atenciosa, provavelmente havia acordado e me coberto, tirado meus óculos e me deixado dormir, ah e com certeza havia me dado um beijo na testa, como as mães ou irmãs fazem. Ainda assim, não a queria como irmã muito menos como mãe. Estendi a mão e peguei os óculos pondo-os. Pude ouvir a porta se abrir e me deparei com um ruivo sonolento.
- Mamãe está te chamando para o café, bela adormecida. – Ele disse em ar de deboche.
- Chame a Hermione e diga que só desperto com um beijo de amor! – Motejei.
- Acho que estamos confundindo as histórias, a Hermione não é princesa, é bruxa. – Ele disse puxando meu cobertor. – Enfim, tenho que te parabenizar. – Não estava entendendo e pela minha expressão ele pode notar, pois explicou. - dormir com Hermione nos braços é uma jogada de mestre. – Eu sorri, mas não havia premeditado nada.
- Você nos viu? – Perguntei me levantando.
- Sim, ai ela acordou, tirou seus óculos, te cobriu e te deu um beijo na cabeça – Viu? Não disse? – e você continuou dormindo como uma pedra.
- Eu estava cansado! – Argumentei envergonhado.
- De que? Você não saiu dessa cama por duas semanas. – Comentou rindo quando Hermione nos flagrou com uma cara preocupada.
- Você não saiu da cama por duas semanas, Harry? – Perguntou aflita a um Harry e um Rony atônitos. – O que você teve? Você ficou doente?
- Doente de amor... – Disse Rony em forma de tosse me causando pânico.
- O que, Ron? – Ela perguntou sem entender, enquanto eu o fuzilava com os olhos.
- Nada, Mione! – Eu disse antes que ele soltasse mais alguma. – Eu só fiquei aqui porque queria descansar, mas estou bem, te juro.
- Sei... Você precisa se cuidar. – Ela não havia se convencido.
- Bem, vamos descer. Estou morto de fome! – Ron disse levando as mãos a barriga.
- Novidade! – Eu e Hermione dissemos em uníssono e sorrimos indo até a cozinha.
- Ronald Weasley e sua grande boca. – Eu murmurei a ele empurrando-o quando Hermione tomou nossa frente.
- Ah! Foi mal. – Disse num resmungo.
O resto do dia na Toca passou voando, dessa forma a noite logo chegou. Eu estava cada vez mais colado em Hermione. Se agora ela não era de mais ninguém, por que não poderia ser minha? Ela devia ser minha desde o começo, desde que eu a conheci e eu apenas queria aquilo que era meu por direito. A cada dia que se passava sem eu me declarar, eu me sentia mais irritado por não ter percebido que a amava antes que ela namorasse Rony e Brandon. Podia ter evitado tantas coisas. Ainda assim, algo me dizia que eu tinha de ser rápido, ou podia perdê-la novamente. Erradio em pensamentos mal pude notar as diversas vezes as quais Hermione me chamara.
- Harry? – Lá estávamos nós, eu deitado no sofá com a cabeça em seu colo e ela acariciando meus cabelos. Como eu pude estar tão imerso e olvidar sua presença?
- Desculpa, estava apenas pensando. – Eu disse fitando sua silhueta.
- Posso saber no que o senhor pensava? – Ela perguntou curiosa. De tal forma que parecia saber que eu pensava nela.
- Em algumas coisas que me preocupam. – Confessei.
- E durante quanto tempo você deseja esconder isso da sua melhor amiga? – Droga! Por que ela sempre me lembrava isso? Parecia que enfatizava de propósito, como se quisesse dizer “Sou só sua amiga, não tente nada”. Mas eu sabia que era uma mera sensação.
- Durante pouquíssimo tempo. – Eu não ia perdê-la de novo, apesar de nunca ter namorado-a. É como sentir falta de algo que nunca possuiu. Deveras estranho.
- Não gosto de te ver pensativo assim... – Ela confessou, me olhando de forma maternal. – Desde que a batalha final aconteceu, eu não te vejo assim...
- Não é nada demais. – Na verdade era. – São apenas pensamentos.
- Tudo bem. Jura que não é mais nenhum fardo nos ombros do escolhido? – Ela perguntou mais descontraída.
- Promessa de escoteiro... – Deixei por um momento a brincadeira de lado e a olhei mais sério. - Obrigado, Hermione. – Disse sorrindo e lhe acariciando o rosto num ímpeto.
- Pelo que, Harry? – Ela corou me fazendo imitá-la por tamanha petulância de minha parte.
- Por se preocupar. – Ela sorriu como se eu fosse um bobo.
- Você sabe que me preocupo com você sem nenhum esforço.
- É eu sei. – Sorri de volta me levantando do sofá com certo esforço. – Vai ficar sempre comigo? – Indaguei sem drama.
- Sempre. – Respondeu de imediato.
- Promete?
- Prometo.
N/a: Capítulo 12 e eu sempre sem criatividade com títulos, mas tudo bem. Beijos.
Acordei sem nenhum sinal de dor, olhei ao meu redor e enxerguei embaçado, mas puder notar que não havia ninguém. Virei-me para a cabeceira e vi meus óculos, percebi também que eu estava coberto. Hermione era atenciosa, provavelmente havia acordado e me coberto, tirado meus óculos e me deixado dormir, ah e com certeza havia me dado um beijo na testa, como as mães ou irmãs fazem. Ainda assim, não a queria como irmã muito menos como mãe. Estendi a mão e peguei os óculos pondo-os. Pude ouvir a porta se abrir e me deparei com um ruivo sonolento.
- Mamãe está te chamando para o café, bela adormecida. – Ele disse em ar de deboche.
- Chame a Hermione e diga que só desperto com um beijo de amor! – Motejei.
- Acho que estamos confundindo as histórias, a Hermione não é princesa, é bruxa. – Ele disse puxando meu cobertor. – Enfim, tenho que te parabenizar. – Não estava entendendo e pela minha expressão ele pode notar, pois explicou. - dormir com Hermione nos braços é uma jogada de mestre. – Eu sorri, mas não havia premeditado nada.
- Você nos viu? – Perguntei me levantando.
- Sim, ai ela acordou, tirou seus óculos, te cobriu e te deu um beijo na cabeça – Viu? Não disse? – e você continuou dormindo como uma pedra.
- Eu estava cansado! – Argumentei envergonhado.
- De que? Você não saiu dessa cama por duas semanas. – Comentou rindo quando Hermione nos flagrou com uma cara preocupada.
- Você não saiu da cama por duas semanas, Harry? – Perguntou aflita a um Harry e um Rony atônitos. – O que você teve? Você ficou doente?
- Doente de amor... – Disse Rony em forma de tosse me causando pânico.
- O que, Ron? – Ela perguntou sem entender, enquanto eu o fuzilava com os olhos.
- Nada, Mione! – Eu disse antes que ele soltasse mais alguma. – Eu só fiquei aqui porque queria descansar, mas estou bem, te juro.
- Sei... Você precisa se cuidar. – Ela não havia se convencido.
- Bem, vamos descer. Estou morto de fome! – Ron disse levando as mãos a barriga.
- Novidade! – Eu e Hermione dissemos em uníssono e sorrimos indo até a cozinha.
- Ronald Weasley e sua grande boca. – Eu murmurei a ele empurrando-o quando Hermione tomou nossa frente.
- Ah! Foi mal. – Disse num resmungo.
O resto do dia na Toca passou voando, dessa forma a noite logo chegou. Eu estava cada vez mais colado em Hermione. Se agora ela não era de mais ninguém, por que não poderia ser minha? Ela devia ser minha desde o começo, desde que eu a conheci e eu apenas queria aquilo que era meu por direito. A cada dia que se passava sem eu me declarar, eu me sentia mais irritado por não ter percebido que a amava antes que ela namorasse Rony e Brandon. Podia ter evitado tantas coisas. Ainda assim, algo me dizia que eu tinha de ser rápido, ou podia perdê-la novamente. Erradio em pensamentos mal pude notar as diversas vezes as quais Hermione me chamara.
- Harry? – Lá estávamos nós, eu deitado no sofá com a cabeça em seu colo e ela acariciando meus cabelos. Como eu pude estar tão imerso e olvidar sua presença?
- Desculpa, estava apenas pensando. – Eu disse fitando sua silhueta.
- Posso saber no que o senhor pensava? – Ela perguntou curiosa. De tal forma que parecia saber que eu pensava nela.
- Em algumas coisas que me preocupam. – Confessei.
- E durante quanto tempo você deseja esconder isso da sua melhor amiga? – Droga! Por que ela sempre me lembrava isso? Parecia que enfatizava de propósito, como se quisesse dizer “Sou só sua amiga, não tente nada”. Mas eu sabia que era uma mera sensação.
- Durante pouquíssimo tempo. – Eu não ia perdê-la de novo, apesar de nunca ter namorado-a. É como sentir falta de algo que nunca possuiu. Deveras estranho.
- Não gosto de te ver pensativo assim... – Ela confessou, me olhando de forma maternal. – Desde que a batalha final aconteceu, eu não te vejo assim...
- Não é nada demais. – Na verdade era. – São apenas pensamentos.
- Tudo bem. Jura que não é mais nenhum fardo nos ombros do escolhido? – Ela perguntou mais descontraída.
- Promessa de escoteiro... – Deixei por um momento a brincadeira de lado e a olhei mais sério. - Obrigado, Hermione. – Disse sorrindo e lhe acariciando o rosto num ímpeto.
- Pelo que, Harry? – Ela corou me fazendo imitá-la por tamanha petulância de minha parte.
- Por se preocupar. – Ela sorriu como se eu fosse um bobo.
- Você sabe que me preocupo com você sem nenhum esforço.
- É eu sei. – Sorri de volta me levantando do sofá com certo esforço. – Vai ficar sempre comigo? – Indaguei sem drama.
- Sempre. – Respondeu de imediato.
- Promete?
- Prometo.
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