A face cinza
- Olá menina – Samantha abriu os olhos e mais uma vez estava na pequena sala, sentada na velha poltrona – as coisas estão indo do jeito que planejei – a voz parecia estar perto, mais perto do que de costume – talvez seja a hora de vocês saberem quem sou eu. – Theo, que estava ao lado de sua irmã, estremeceu.
Com um pulo, a garota acordou suada e ofegante, ela havia visto! Não podia mesmo acreditar, os olhos vermelhos e hipnotizantes a encararam com tanta veracidade, ela tinha que contar isso à sua mãe, mas não agora, estava atrasada para a primeira aula de poções.
Samantha correu o mais rápido que podia e entrou na sala silenciosamente, o professor Malfoy, por sorte, ainda não havia chegado. Todos a encaravam com estranheza e até mesmo como se achassem graça. Seu cabelo estava mais bagunçado que o normal, sua roupa amaçada e tinha olheiras embaixo dos olhos verdes. O pior era que Theo estava na mesma situação; isso intrigou as pessoas que olhavam para eles, inclusive Draco, que acabara de entrar na sala.
Draco começou sua explicação sobre a poção que estavam trabalhando durante a semana, mas a falta de interesse dos Granger estava lhe incomodando. Eles estavam desenhando em um pedaço de pergaminho ao invés de prestar atenção em sua aula e ele odiava isso.
Com apenas um puxão, arrancou a folha dos jovens e empalideceu com o que viu, sua boca tremeu e sua voz sumiu. Uma onda de medo passou por ele, mas ele logo se recompôs e voltou sua atenção para os gêmeos, que tinham uma expressão de temor no rosto.
- Vocês dois, onde viram ele? – perguntou Draco se referindo ao desenho.
- Nós o vimos – começou Theo.
- Em um sonho, na noite passada. – completou Sam.
- Já para a sala do diretor Dumbledore! – ordenou Malfoy, mas os irmãos não se mexeram – Eu disse para irem, AGORA! – a sala levou um susto e, imediatamente os gêmeos correram para fora e fizeram seu caminho ao escritório.
Quando chegaram Dumbledore os esperava, como se já soubesse o que havia acontecido. Alguns minutos depois, professor por professor foi chegando, deixando Theodoro com um receio enorme.
- Mas o que vocês dois fizeram dessa vez!? – Hermione exclamou irritada ao entrar no recinto. Ron se encolheu ao ouvir o grito da amiga.
- Nada – os dois disseram juntos.
De repente, membros da Ordem da Fênix e alguns membros do Ministério chegaram, deixando-os mais apreensivos.
- Por que fomos chamados Dumbledore? – perguntou sem devaneios Arthur Weasley.
- Aqui está – Draco estendeu o pergaminho para Albus, que ajustou o óculos e respirou fundo – é o desenho que eles estavam fazendo em sala de aula.
- Nos chamou aqui por um causa de desenho de dois adolescentes? – indagou Remus.
- Olhe – disse Draco.
Remus pegou o desenho um pouco impaciente, mas ao olha-lo levou um susto. No desenho estava um rosto esbranquiçado, com grandes olhos vermelhos e fendas no lugar do nariz; aquele rosto era inesquecível para quem já lhe vira de perto.
- Onde o viram?
- No nosso sonho, a voz, ele mostrou o rosto. – Theo falou encolhendo os ombros.
- Esse é..., Voldemort! – Remus disse alto e todos da sala começaram a cochichar, em seguida, a foto foi passando de mão em mão até chegar em Harry.
- Vocês tem certeza de que é ele? – o moreno perguntou ajeitando o óculos redondo sobre a face.
- Sim – disseram em uníssono novamente. Todos olharam para Dumbledore em expectativa.
- Tenho que pensar, vocês podem se retirar, vou pesquisar um pouco e marcarei uma reunião quando tiver certeza sobre meus pensamentos.
A sala foi esvaziando até restar Hermione, Harry, Ron, Draco, Minerva, Dumbledore e os gêmeos.
Hermione passou a mão pelos cachos e fez sinal para que os seus filhos lhe acompanhassem. Harry continuou imóvel, nada lhe vinha a cabeça.
- Por que eles sonham com Você-sabe-quem? – Ron perguntou baixinho à Albus.
- O quebra-cabeça logo mais será desvendado senhor Weasley, enquanto isso mantenha um olho sobre eles.
Comentários (1)
eu acho que eles puxram isso do pai kkkkkkkkkk to adorado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
2012-02-11