Intenso



Narcisa e Snape continuavam na sala, terminando de fazer os curativos de Draco.


Narcisa, apesar de exibir um sorriso triste banhado em lágrimas sentia um misto de alívio e preocupação.

Dias angustiantes estavam por vir, dias em que temeria pela vida de seu próprio filho e a do homem que amava, desde sua juventude, desde seus dias de estudante em Hogwarts.

Snape tentava sem muito sucesso, prender a atenção no aluno que agora dormia um sono agitado. Com certeza estava “sonhando com a Weasley”, pensou ele. Sabia que não poderia acordá-lo. Draco precisava voltar por si só.




__ Acho que não há mais nada a fazer- disse Narcisa levantando-se, estendendo os braços em direção ao filho.

__ Não. Deixe, eu faço isso- interropmpeu Snape vendo a tentativa de Narcisa em pegar seu filho no colo.- e sim, eu já estou bem o suficiente para carregar o garoto escada a cima.

Narcisa sorriu.

__ Certas coisas nunca mudam...- riu ela já se dirigindo a escada, seguida por Snape.- você e esse seu gênio...

__ A suja falando do mal lavado...- resmungou ele numa expressão aborrecida. Mesmo sem se virar para encará-lo, Narcisa sabia exatamente a expressão que ele exibia e por isso continuou a rir.

__ Aqui.- disse ela indicando a porta do quarto de Draco.


Entraram.

Snape, cuidadosamente, colocou Draco em sua cama. O garoto parecia ter sido vencido pelo cansaço, dormia agora com uma respiração ruidosa.

Sentiu braços envolvendo-o por trás, num tímido e inseguro abraço.




__ Vai ficar tudo bem- sussurrou Narcisa. Ela era a dona dos braços que envolviam Snape que em resposta segurou firmemente nas mãos frias dela.





Delicadamente, virou-se de frente para ela, permitindo que seus braços continuassem ao redor de si. Afastou uma mecha loira de seu cabelo, fitando cada milímetro daquele rosto tão belo quanto ele lembrava porém com marcas que o tempo fez questão de depositar ali. Depositou um demorado beijo na testa dela, sentindo-a estremecer.

Mal se afastar, foi pêgo de surpresa num beijo ancioso, quase desesperado, iniciado por Narcisa.





Correspondeu. Respondeu a cada movimento dela tão intensamente quanto ela, como se a vida dos dois dependesse daquele momento pelo qual esperaram durante longos e dolorosos anos.



Narcisa lembrava-se claramente das noites que passou com os olhos fechados, imaginando o toque das mãos dele sobre seu corpo, o sabor dos lábios possessivos dele sobre os seus...

Estremeceu, apertou com força os cabelos negros do moreno agora entre seus dedos.





“Devo estar sonhando...” pensou ele enquanto entreabria os lábios, permitindo a passagem para a língua quente e exigente dela, que começou a brincar com a sua, em movimentos sensuais.

Snape a apertou ainda mais, de encontro ao próprio corpo, permitindo que o calor do corpo dela, se misturasse com o seu. Fazendo ambos, parecerem um só único ser.





Num ato mais ousado, ele desceu a mão que estava no pescoço dela, passando pelo vale entre os seios, indo para debaixo do fino robe de cetim negro que ela usava para acariciar-lhe a pele macia e delicada da barriga.


Narcisa arrepiou-se, apertando ainda mais os lábios contra os dele, querendo senti-lo de todas as maneiras possíveis. Todas as maneiras de que um homem e uma mulher são capazes.

Sua língua brincava com a dele, se encontravam, mas se separavam, para logo se procurarem novamente, num ritmo mais rápido e mais faminto, freneticamente.

Um gemido rouco escapou de sua garganta, no momento em que sentiu a mão fria dele, contrastar com o calor de sua barriga. Mas esta logo se aqueceu, fazendo o toque ficar cada vez mais ousado.





Seus corpos chamavam um pelo outro, querendo sentirem-se cada vez mais perto, sentindo a necessidade de se fundirem num só, sendo então levados ao mais alto dos níveis do prazer daquela paixão. Do amor.





Um arrepio serpenteou suas costas, levando-a a sentir uma sensação maravilhosa no baixo ventre. Uma sensação que a muito não sentia.

Viu-se sendo correspondida ao sentir o corpo másculo de seu amado contrair-se, puxando-a ainda mais pra perto de si.




Um som de resmungo os trouxe a realidade. Abriram os olhos bruscamente e se encararam. Ambos ofegantes, suados e vermelhos, devido a chama da excitação que os consumia naquele momento.





__ Acho melhor eu...- começou Snape, a voz rouca num sussurro trêmulo, completamente ofegante.

__ É...- assentiu ela olhando-o num misto de ternura e desejo. Sorriu, e com uma das mãos, lhe acariciou a bochecha vermelha, e lá depositou um suave beijo.



Snape ficou ainda por alguns segundos, atônito, tentando recompor os próprios pensamentos na cabeça.


__ Dumbledore cuidará do retorno dele então.- completou ele, passando as mãos pelos cabelos.

__ Certo.- concordou ela.

__ Então...

__ Vá.- disse ela vendo que se continuassem naquela o mais provável seria que acabassem se amando ali mesmo, loucamente, ignorando o fato de que a poucos metros de distância estava Draco.




Snape então, com um último olhar para Narcisa e Draco, saiu deixando-os a sós.

Narcisa sentiu uma grnade necessidade de ir atrás dele, pedir-lhe que ficasse ao seu lado por aquela noite. “Ou talvez, por sua vida inteira”,pensou ao vê-lo fechar a porta.

Sorriu com esse últio pensamento. Pegou uma cadeira, e se sentou ao lado do filho que aparentava dormir tranqüilamente.

Pegou-lhe a mão, e a acariciou com o polegar.







Sua cabeça estava pesada. Muito pesada. A sensação era a de que estivera num treino de quadribol durante horas e horas, não se sentia capaz de mover um músculo sequer.



Ouviu vozes ao longe. Seria capaz de mover as pálpebras, abrir os olhos?

“Vamos Gina, chega de drama afinal, você tem que levantar desse corredor gelado...”, pensou ela.

Imagens difusas foram se formando em sua frente até que por fim identificou o teto, a luminosidade fraca de algum archote e o cheiro inconfudível de poção asséptca.




__ Eu tô na Ala...

__ Hospitalar- completou uma voz ao seu lado.

__ Harry?- estranhou ela, virando a cabeça para vê-lo, completamente zonza.

__ Descanse... não vou te encher de perguntas ou sermões agora- disse ele num sorriso de total alívio.- basta dizer para você nunca mais se atrever a fazer isso!




Ela sorriu ainda confusa e voltou a fechar os olhos.

Mal teve tempo para abrí-los de novo, a voz de madame Pomfrey expulsando Harry da enfermaria chegou aos seus ouvidos. Ouviu o amigo reclamar, pedindo para ficar com ela mas Madame Pomfrey negou. Gina viu de longe o moreno dar um último acendo, dizendo que se pudesse voltaria.




__ Vamos senhorita, você precisa tomar isso- disse Madame Pomfrey estendendo um copinho com uma porção azulada- isso... e mais isso.

__ Isso tudo?!- assustou-se Gina com a quantidade de poções.

__ A senhorita por acaso comeu algo hoje?- perguntou a enfermeira no seu tom severo de sempre, ignorando o olhar confuso da ruiva.

__ Não mas...

__ Ande logo com isso Srta Weasley, precisas dormir, não poderei te liberar essa noite- disse ela entregando um último copinho com o que Gina reconhecera ser uma poção do sono.




As portas da Ala hospitalar se abriram com uma certa violência, sobressaltando-as, e por ela entrou Snape, a cara de poucos amigos de sempre, a capa farfalhando as suas costas.




__ Madame Pomfrey!- chamou ele um tanto áspero.

__ Volto num segundo para ver se a Srta está dormindo- disse ela antes de seguir rapidamente em direção ao professor que agora a esperava numa salinha logo após a entrada da Ala Hospitalar.




Gina achou estranho a atitude do professor. Esticou-se ao máximo para ver alguma coisa.

Snape falava rapidamente, parecendo mais irritado que nunca enquanto Madame Pomfrey exibia um misto de horror e preocupação a cada palavra dita pelo professor.

Uma coisa porém chamou ainda mais a atenção de Gina, tinha a certeza de ter lido nos lábios do professor as palavras “Mansão” e “Malfoy”.

Sem dúvidas havia alguma coisa muito errada acontecendo.



Buscou rapidamente o vasinho de planta mais próximo e despejou toda a poção do sono na mesma para logo em seguida se enfiar nos lençóis de seu leito, fingindo estar num sono profundo.

Sentiu os passos de Madame Pomfrey ao seu lado e a mão quente dela em sua testa.



__ Não podemos mais esperar!- sussurrou Snape com urgência.

__ Certo certo, ela já adormeceu. Estou indo buscá-lo mas preciso que fique aqui caso apareça algum aluno ou...

__ Já entendi!- interrompeu ele esquecendo-se de sussurrar, recebendo um olhar de repreensão da enfermeira.- Mas vá logo, a essa altura não falta muito pro castelo inteiro estar acordado.



Madame Pomfrey assentiu e logo em seguida saiu apressadamente pelas portas da Ala hospitalar.




Snape começou uma incansável caminhada de um lado para o outro, entre os leitos. Uma hora ou outra Gina o ouvia praguejando, dando murros no ar, estourando pequenos insetos com a varinha até que por fim as portas da enfermaria se abriram novamente.

Por ela entraram Madame Pomfrey, Dumbledore e Hagrid carregando um corpo inerte com cabelos loiríssimos e inconfundíveis, seguidos por uma mulher igualmente loira em trages negros.


__ Coloque-o aqui Hagrid- pediu Dumbledore.- e muito obrigado pela a ajuda.

__ Sim diretor, se me permite eu....

__ Ah! Sim, sim Hagrid pode ir- assentiu o diretor vendo o meio gigante sair a passos lentos da Ala Hospitalar.

__ Como ele está?- perguntou Snape juntando-se ao grupo de recém chegados.

__ A febre aumentou depois que você partiu- respondeu uma voz feminina exasperada, que não era estranha a Gina.

__ Acalme-se Narcisa, - interveio Dumbledore- isso é apenas uma reação que não esperávamos mas totalmente compreensível.

__ Creio que não será possível a volta dele para as aulas amanhã.- disse Snape.

__ Sim, sim Severo. E seria totalmente sem cabimento exigir isso após essa noite.- afirmou o diretor.- O que podemos fazer agora é deixá-lo descansar... Enquanto isso por favor, me acompanhem até meu escritório e... Madame Pomfrey, deixe-o... em breve ele estará de volta.



A enfermeira deu um breve aceno de confirmação e voltou para seus aposentos enquanto os outro três seguiram para a diretoria.


A cabeça de Gina trabalhava furiosamente, buscando uma solução óbvia e aceitável para aquilo tudo mas, não encontrava. Passou todos os acontecimentos desde o dia anterior e não conseguia encaixar as peças.

As últimas palavras ditas por ele antes dela apagar ainda ecoavam em sua mente, agora com muito mais força, deixando-a completamente agoniada.




Tinha que vê-lo, chegar perto dele, ver que tudo aquilo era real. Talvez fosse apenas mais um sonho ruim, talvez acordasse e estivesse segura em sua cama, feliz, entre suas cobertas macias...”Sim Gina, você vai ver...daqui a pouco a Mione vem te chamar pro café...eh só isso, um sonho ruim e mais nada...” pensou ela forçando-se a fugir daquele turmilhão de acontecimentos.





__ Gina...- “E agora mais essa, estou ouvindo vozes”, pensou ela ao ouvir seu nome.- Gina?


“Não. Não estava ficando louca, ouvira seu nome”, pensou ela, os olhos arregalados olhando atentamente para qualquer sinal de movimento ou coisa do tipo.


__ GINA!!!


Gina saltou da cama assustada.

Era Draco, como ela suspeitara desde que ouvira o primeiro murmurio sofrido. O loiro agora gritara seu nome, num misto de terror e desespero. Não pensou duas vezes, correu para o leito onde ele estava.

Encontrou-o sentado, ofegante, os olhos ligeiramente arregalados, vermelhos, repleto de um sentimento que ela conhecia muito bem, como se temesse algo de muito ruim.

Draco virou-se ainda assustado e a viu ali, em sua frente. Não acreditou...


__ Shhh!- pediu ela, sem se dar conta de que seus olhos marejavam, aproximando-se dele.- está tudo bem...eu estou aqui.

__ Eu...eu...- Draco não conseguia articular as palavras, muito menos saber onde estava e o que estava acontecendo. Num minuto estava vendo a ruiva, agora em sua frente, sendo levada, o corpo banhado em sangue, o rosto triste e imóvel, morta. No outro estava ali, com ela em sua frente, a centímetros de distância os olhos apreensivos, confusos e piedosos.

__ Deite-se- pediu ela acariciando o seu rosto, temendo a reação que ele pudesse tomar. Ele lentamente foi cedendo, a expressão de dor marcada em cada milímetro de seu rosto.- Eu vou chamar a Madame Pomfrey...

__ Como eu vim pra cá?- perguntou ele confuso, finalmente lembrando-se de onde estivera.

__ O professor Snape e sua mãe...eu axo- respondeu ela insegura, afastando-se dele.

__ Fique.- pediu ele.Gina parou. Indecisa.O certo obviamente era chamar a enfermeira, voltar para o seu leito e deixar Draco de lado mas...por que simplesmente não conseguia?- Por favor...

__ Draco eu...- Gina não conseguiu se conter. Evitou ao máximo encará-lo. Mais uma vez não sabia se estava chorando de raiva ou tristeza, só tinha a certeza da necessidade insana de abraçá-lo, afundar no calor dos braços dele e esquecer de tudo, assim como aconteceu na primeira vez.- Você precisa dormir.

__ Eu não...

__ Shhh- interrompeu ela pousando o dedo indicador nos lábios dele, vendo-o fechar os olhos enquanto lágrimas teimosas lhe molhavam as faces. Sabia que não poderia sair dali, sabia que não poderia deixá-lo, pelo menos não naquele momento. Sabia também exatamente o que aqueles olhos lhe diziam no momento em que ele começou a falar antes de silenciá-lo...- A gente conversa depois, agora tente dormir, eu ficarei aqui com você.


Ele olhou oara ela, a culpa encrustada em seu rosto. A parte fácil de sua jornada já tinha terminado, agora viria a parte difícil mas... nada melhor que uma uma noite de sono para renovar as forças para uma nova batalha.










N/A: Final de capt xôxo neh? Tah, a fic tah toda xôxa neh? Eu num posso afirmar pq...V6 NAUM ME DIZEM!!! Digam digam digam!!! Por favooooorrrr u.u

Antes de responder aos coments (*momento merchan on*) WEEEEEEEEEEEEEE^^ MAIS DE 1000 PESSOAS LERAM A MINHA FIC^^(*dah pulinhus e pega u lencinhu para enxugar as lágrimas de emoção*)

E pra comemorar, jah estah no ar a minha fic R/H"4th pf July" (*uma song fic em 3 cpítulos pra falar a vdd, q jah tava pronta a séculos aki nu pc*)^^ passem lah (*e comentem eh claro*) afinal, eh um presentinhu meu pra v6^^’
(*momento merchan off*)

E agora us coments:

Miaka: hauihaiuhaihaihaiau^^ Enfim... há coisas certas e não nas suas suposições hihih^^ KI bom q tuh gostou du cpt5 e vem k? Vc gosta du Draco ou naum fia? Tadeenhu... “ele q se exploda” huiahiauhaiuhaiuah^^ Em choque por causa du cpt 6 0.ó?pq ele fez td pela mãe? Nhaaaaaa... “explêndida”, quase morri de tanto xilikis q dei por causa do uso dessa palavra para descrever u modo tosco q descrevi a luta do Draco com u primo^^’Bigadaum msmooooooo^^Bjus pra ti fofolina

Reanata: eu sou boa? La la la postei nu sábadooo^^ mas me diz, o q tuh ia fazer se eu num postasse hein?(*treme ao pensar o q ela faria*medoooo *_______*) E q cpt 6 ótimo??? Bjus pra ti fofa e non desista da tua fic d jeito nenhum viu! =P

ChunLi Weasley Malfoy: La la la a ChunLi me amaaaa^^(*dah pulinhus e sacode u pompom*) e sim sim eu sou Poderosa!!!! (*mintiiiiiira huhuhuh^^ nem sou naum *) Capt perfeito?Nuoh!!! C axou msm??? Weeeeeeeeee(* mais pulinhus*) Enfim...cpt 7 tah ae filha e brigadeenha pelo apoio^^ E muito muito muito obrigada pelo coment na fic “4th of july” q bom q c gostou, cpt 2 jah tah lah^^

...: Nuoh! (*eu abismada com um coment master du três pontinhus*) Karinha du matrix...haiuhaiuahiauhaiuhai Sabe q nem tinha pensado em se os desmaios eram sincronizados ou naum...0.ó Novela mexicana??? NAUM NAUM E NAUM!!! (*além do mais...naum dh pra botar nenhum personagem do tipo “João Carlos Godofredo Augusto” hihihih^^ *) nha, foi soh v6 elogiarem q eu atrasei ’ Espero q vc realmente goste dessa fic e supere a minha demora e venha ler e comente e talz ^^’ e sim sim fele, fale muitooooo^^ eh bom receber coments grandes e críticos^^

Amanda: Tah malz? Vixi, enton se prepare(*olha a autora falandu demais ae gnt!!!*) huhuhu^^num posso atender todos os seus pedidos naum, na vdd u único q te dou ctza d q vou atender eh o d continuar a fic(*momento bad da autora huhuhu^^ *) Brigadeenha pelo coment fofolina. Bjus pra ti


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